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O início do movimento ambientalista no Brasil.
No Brasil o movimento ambientalista teve início na década de 1950 com ações de
grupos preservacionistas e fundação de grupos conservacionistas, como a União Protetora
do Ambiente Natural (UPAN) e a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza
(FBCN).
A União Protetora do Ambiente Natural (UPAN) considerada a primeira associação
ambientalista do brasil, foi fundada em 1955 pelo naturalista Henrique Roessler no Rio
Grande do Sul, e a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN) é criada
em 1958 no Rio de Janeiro concentrando atuações na preservação da fauna e da flora
ameaçados de extinção.
Na década de 1970 começam a entrar em vigor no Brasil entidades sem fins
lucrativos, denominadas organizações não governamentais (ONGs) como a WWF que na
data de sua criação era uma sigla que significava World Wildlife Fund, que em português se
traduz como Fundo Mundial para a Natureza, mas atualmente devido ao simbolismo
causado pela sigla WWF ao redor do mundo e pelo conhecimento das ações iniciadas em
favor da natureza, a entidade é conhecida simplesmente por WWF, não sendo mais
traduzida com nenhum significado literal.
A primeira ação da entidade no Brasil aconteceu no Rio de Janeiro em 1971 com o
projeto ‘Programa de Conservação do Mico-Leão-Dourado’, que é um dos projetos do
gênero mais bem sucedidos do mundo. E a partir da década de 1980 vêm auxiliando
projetos como o ‘Projeto Tamar’ e outros pelo Brasil.
Nascimento do GreenPeace.
Em 1971 um grupo de ambientalistas e jornalistas saiu do porto de Vancouver no
Canadá, para protestar contra os testes nucleares realizados pelos Estados Unidos. Nascia
então o Greenpeace uma organização global e independente que atua para defender o
meio ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e
comportamentos.
O Greenpeace é uma organização sem fins lucrativos que não aceita doações de
governos ou partidos políticos. E a atitude de seus membros é pautada na não violência,
utilizando-se de métodos criativos de confronto pacíficos para chamar a atenção do público
para os problemas ambientais.
GreenPeace no Brasil.
No início da década de 1990 o Greenpeace inicia uma série de ações no Brasil, no
sentido de proteger o meio ambiente, dentre elas podemos destacar as campanhas contra a
entrada de lixo radioativo no país, provenientes de usinas nucleares de países
desenvolvidos; a investigação sobre a exploração ilegal e predatória de madeira na
Amazônia; o “Greenfreeze” que foi a campanha para a troca na utilização dos gases CFC
(cloro-flúor-carbono) por outros que não causam danos na camada de ozônio; e a
campanha dos transgênicos, exigindo a prova de que os organismos geneticamente
modificados não causam danos à saúde humana e nem ao meio ambiente.
Ainda em 1966 a Campanha pela Defesa e Desenvolvimento da Amazônia (CNNDA)
é iniciada e em 1971 é criada a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural
(AGAPAN). Nesse ínterim começam a acontecer as conferências e encontros
ambientalistas ao redor do mundo e a necessidade de normas e leis para assegurar o
respeito à natureza e ao meio ambiente começam a se tornar visivelmente necessárias para
evitar problemas ambientais.
Coincidindo com os planos nacionais de desenvolvimento e instalação de indústrias
poluentes e energético-minerais no Brasil, em 1973 foi criada a Secretaria Especial do Meio
Ambiente (SEMA) com a função de gerir normas para a conservação do meio ambiente e o
aproveitamento sustentável dos recursos naturais. Com esta ação também são criadas
agências ambientais para controle de poluição, como a Fundação de Engenharia do Meio
Ambiente (FEEMA) no Rio de Janeiro e a Companhia de Tecnologia e Saneamento
Ambiental (CETESB) no estado de São Paulo.
Principais marcos do movimento ambientalista no Brasil
● 1955: Fundação da União Protetora do Ambiente Natural (UPAN)
● 1958: Fundação da Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN)
● 1972: Conferência de Estocolmo
● 1973: Fundação do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBAMA)
● 1981: Fundação do Greenpeace Brasil
● 1992: Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(Rio-92)
● 2009: Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP15)
● 2022: Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27)
Ativistas Ambientais do Brasil.
Chico Mendes: Foi um ativista ambiental brasileiro, seringueiro e sindicalista. Defendeu a
preservação da Amazônia, do meio ambiente e dos seringais amazônicos.
Conhecido mundialmente foi agraciado com o prêmio “Global 500”, oferecido pela ONU
(Organização das Nações Unidas) pela sua luta em defesa do meio ambiente e da
Amazônia. Foi assassinado a tiros no ano de 1988 por fazendeiros que eram contra as
ações ambientais deste que é um símbolo brasileiro na luta pela preservação da floresta
amazônica.
Raoni Metuktire: Líder indígena brasileiro da etnia caiapó. É conhecido internacionalmente
por sua luta pela preservação da Amazônia e dos povos indígenas.
Maria do Socorro Silva: A quilombola lutava contra a degradação ambiental causada pela
maior refinaria de alumínio da Amazônia, no Pará.
Ailton Krenak: É um líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta, escritor brasileiro da etnia
indígena krenaque, organizou a Aliança dos Povos da Floresta. Um dos mais destacados
líderes do movimento dos povos indígenas no Brasil.
Artemisa xakriabá: Uma das mais promissoras lideranças indígenas do país. Em 2019,
participou da Cúpula do Clima da ONU. ela representa os dois grupos mais ameaçados pela
destruição do meio ambiente: as tribos indígenas e os jovens.
Sônia Guajajara: É uma líder indígena brasileira e política filiada ao Partido Socialismo e
Liberdade, é conhecida por sua luta pelo reconhecimento dos direitos dos povos
indígenas,foi escolhida pelo presidente diplomado para assumir a pasta do Ministério dos
Povos Indígenas. Guajajara é a primeira indígena a ocupar um ministério.
Brasil o país mais letal para ambientalistas no mundo.
A cada dez mortes de ativistas ambientais no mundo, duas acontecem no Brasil. O
assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, em junho de
2022, está longe de ser o primeiro ou o último atentado contra ambientalistas no Brasil.
Desde que a Global Witness começou a produzir seus relatórios, o Brasil é o país
mais letal para ativistas ambientais. Na última década, 342 ambientalistas foram mortos em
território brasileiro. Cerca de um terço era indígena ou afrodescendente, e mais de 85% dos
homicídios aconteceram na região amazônica.
“Com as democracias cada vez mais sob ataque global e agravando as crises climáticas e
de biodiversidade, este relatório destaca o papel crítico dos defensores na solução desses
problemas e faz um apelo urgente aos esforços globais para proteger e reduzir os ataques
contra eles”, destacou a organização.
A organização classificou o assassinato de Bruno e Dom no Vale do Javari como indicativo
do ataque aos povos indígenas e àqueles que tentam protegê-los.
Bibliografia:
A História dos Movimentos Ambientalistas no Brasil em décadas. Disponível em:
<https://123ecos.com.br/docs/movimento-ambientalista-no-brasil/>. Acesso em: 5 out. 2023.
Histórico do movimento ambientalista. Disponível em:
<https://blog.portaleducacao.com.br/historico-do-movimento-ambientalista/>. Acesso em: 5
out. 2023.
PONTES, N. Brasil é líder em mortes de ambientalistas na última década. Disponível em:
<https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2022/09/29/brasil-e-lider-em-mortes-de-ambien
talistas-na-ultima-decada.ghtml>. Acesso em: 5 out. 2023.

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