Buscar

segunda chance av2 PENAL APLICADO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

PROCESSO PENAL APLICADO - NOVA CHANCE - TERÇA MANHÃ
Pontos:-/10
2.Leia a notícia abaixo e indique a opção correta que esteja em acordo com as disposições da teoria da prova no processo penal. "Por quatro votos a zero, os ministros da segunda turma acataram o pedido de habeas corpus da defesa de Dantas, e invalidaram provas obtidas por meio da apreensão de um disco rígido (HD) em outubro de 2004, na sede do Opportunity. A defesa alegou que o material foi coletado em endereço diferente daquele que constava no mandado judicial que autorizava a
busca e apreensão e que, portanto, as provas eram ilegais. Na ocasião, os policiais federais apreenderam o HD no 3º andar de um prédio localizado em São Paulo, onde está localizada a sede do Opportunity. Contudo, o mandado expedido por um juiz da 5ª vara da Justiça Federal de São Paulo, autorizava busca e apreensão no 28º andar. O juiz responsável pela autorização soube da divergência dos endereços, mas mesmo assim autorizou a obtenção de provas. Diante disso, os ministros do Supremo viram a divergência dos endereços como uma "violação do direito constitucional de inviolabilidade domiciliar". Ao proferir o seu voto, o ministro Celso de Mello constatou que a obtenção de provas "realizou-se à margem do sistema jurídico constitucional e legal brasileiro". "Ninguém pode ser investigado, processado e muito menos condenado com base
em provas ilícitas", concluiu."
A notícia informa que não possível aceitar as provas colhidas como legais pois ocorreu violação de norma de direito material quando a polícia federal ingressa, sem autorização judicial, na sala presente no 3º Andar do prédio informado na questão. Umas vezes declaradas ilícitas as provas, deve a autoridade jurisdicional providenciar o informado na questão. Umas vezes declaradas ilícitas as provas, deve a autoridade jurisdicional providenciar o desentranhamento da prova dos autos e estas provas serão completamente esquecidas.
As provas ilícitas reconhecidas pelo STF não podem mais ser usadas no processo penal que era alvo do recurso espelhado na notícia. Apesar destas serem imprestáveis para este processo especificamente, a Polícia Federal poderá reutilizá-las em outras investigações que se relacionem ou não com a fato criminoso.
Uma vez expedido o mandado de busca e apreensão nenhuma ilegalidade haverá durante a execução do mandado de busca e apreensão. Ilegalidade somente haveria se o ingresso na sala comercial se desse somente sem mandado.
As provas colhidas em ambas salas do prédio são na verdade lícitas, embora o STF as tenha considerado ilícitas. A expedição do mandado de busca e apreensão é suficiente para execução da medida já que o que importa é a ordem judicial legal e não eventuais delimitações expressas no conteúdo do mandado de busca e apreensão.
3. Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2014 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XIV - Primeira Fase - ADAPTADA
Eduardo foi denunciado pelo crime de estupro de vulnerável. Durante a instrução, negou a autoria do crime, afirmando estar, na época dos fatos, no município "C", distante dois quilômetros do local dos fatos. Como a afirmativa não foi corroborada por outros elementos de convicção, o Juiz entendeu que a palavra da vítima deveria ser considerada, condenando Eduardo. A defesa recorreu, mas, após longo debate nos Tribunais Superiores, a decisão transitou em julgado desfavoravelmente ao réu. Eduardo dirigiu-se, então, ao município "C", em busca de provas que pudessem apontar a sua inocência, e, depois de muito procurar, conseguiu as filmagens de um estabelecimento comercial, que estavam esquecidas em um galpão velho. Nas filmagens, Eduardo aparece comprando lanche em uma padaria. Com a prova em mãos, procura seu advogado. Assinale a opção que apresenta a providência a ser adotada pelo advogado de Eduardo.
O advogado deve ingressar com revisão criminal, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a sua inocência de forma inconteste.
O advogado deve ingressar com mandado de segurança, porque vulnerado o direito líquido e certo de Eduardo ao estado de inocência.
O advogado deve ingressar com ação de habeas corpus, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a sua inocência de forma inconteste.
O advogado deve ingressar com agravo em execução, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a sua inocência de forma inconteste.
O advogado deve ingressar com reclamação constitucional, pois Eduardo descobriu uma prova que atesta a sua inocência de forma inconteste.
4.A Lei 12.016/09 é responsável por dispor sobre o mandado de segurança. Segundo ela, da sentença concessiva da
segurança cabe:
apelação
recurso ordinário constitucional ao STJ.
recurso especial perante o STJ.
novo mandado de segurança.
recurso ordinário constitucional perante o STF.
5. Um padre recebeu a confissão de um fiel de que este havia roubado umas pedras preciosas. Sabedor da situação o Ministério Público arrolou o padre como testemunha na ação penal. Ao saber que uma das testemunhas era padre o MM Juiz perguntou ao acusado se ele permitia que o padre revelasse a confissão para o Judiciário e obteve resposta positiva. Diante da aceitação do acusado, determinou o Juiz a oitiva desta testemunha, porém, o padre recusou-se a depor. Diante da recusa determinou o MM Juiz que o padre fosse encaminhado à Delegacia de Polícia para que fosse apurada prática de delito de falso testemunho, pois o padre calou a verdade e ele não poderia recusar-se a depor, pois não possuía nenhum vínculo de
parentesco com o acusado. Sobre este pequeno estudo de caso, indique a opção correta
:
Poderia o Juiz agir como agiu, pois somente exige-se a anuência da parte que contou o segredo, sendo o padre obrigado a depor, pois não possuía nenhum vínculo de parentesco com o acusado, portanto, não poderia oferecer recusa em depor.
O padre, arrolado como testemunha, somente poderia estar nesta condição caso aceitasse figurar como testemunha no processo. Assim, antes do Ministério Público pensar em arrolar o Padre como testemunha, deveria intimar o Padre com o propósito de averiguar se ele aceita ou não figurar como testemunha num ação penal.
Em nenhuma hipótese poderia o Padre recursar-se a depor, pois toda pessoa pode ser testemunha e está obrigada a depor. A recusa caracteriza ilícito de falso testemunho
.
Não poderia ter o Juiz encaminhado o padre a delegacia, pois, além da desobrigação da parte que lhe contou o segredo, é necessária também a anuência do padre em querer depor, pois a legislação penal pune a quebra de segredo daquele que tem o dever de guardar o segredo. Quanto ao delito de falso testemunho, a conduta do padre é atípica.
Não agiu o Juiz corretamente, pois para que exista delito de falso testemunho é necessário que o padre fizesse afirmação falsa, como ele não chegou a depor sua conduta é atípica.
6. O mandado de segurança é uma ação constitucional impugnativa autônoma, de conteúdo mandamental, dando ensejo a uma sentença autoexecutável à semelhança do habeas corpus. Da decisão do relator 
que indefere, liminarmente, o mandado de segurança encaminhado ao TJ cabe:
agravo ao colegiado por ele integrado.
correição parcial.
apelação.
recurso ordinário constitucional ao STJ.
novo mandado de segurança.
7. No dia 16 de abril ocorreu o Julgamento pelo o Júri de Afrânio, conhecido delinquente residente no bairro do Guamá. Para se
preparar perfeitamente para a sessão de julgamento, a Defesa patrocinada pelo Dr. Astrogildo descobriu, dois meses antes
do julgamento, documentos novos que serviriam para sustentar uma tese defensiva. Empolgado com o documento, resolveu
juntá-lo ao processo no dia 14 de abril e assim, durante a sessão de julgamento, exibiu aos jurados o referido documento e 
o acusado ao final foi absolvido (considere que as datas são dias úteis). Diante da situação em concreto, indique a opção
adequada.
Não há neste caso qualquer irregularidade. Na verdade, por se tratar de prova nova e, principalmente de prova documental, este documento poderá,segundo dispõe o CPP, ser juntado a qualquer tempo, até mesmo após sentença
Embora haja uma irregularidade, esta é sanável já que, segundo dispõe o CPP, o documento poderá ser juntado a qualquer tempo no processo desde que antes de proferida a sentença.
Há uma irregularidade por infração a uma norma processual. Na verdade, este julgamento é nulo e a prova será considera ilícita por ilegalidade.
Não há neste caso qualquer irregularidade. Na verdade, por se tratar de prova nova e, principalmente de prova documental, este documento poderá, segundo dispõe o CPP, ser juntado a qualquer tempo desde de que antes da sentença
Há uma irregularidade por infração a uma norma processual. Na verdade, este julgamento é nulo e a prova será considera ilícita por ilegitimidade.
8. A revisão criminal é uma via impugnativa exclusiva do acusado, isto é, a acusação não possui legitimidade para propô-la. Considerados os legitimados para a revisão criminal:
o companheiro homoafetivo do condenado morto possui legitimidade para formalizar a revisão criminal.
o apenado somente possui legitimidade para ajuizar a revisão criminal enquanto não extinta a pena.
a propositura da revisão criminal depende da intervenção do advogado ou defensor público.
o cônjuge possui legitimidade concorrente com o apenado.
o irmão do apenado só possui legitimidade para a revisão criminal caso o cônjuge, ascendentes ou descendentes do condenado autorizem.
9. Ano: 2013 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2013 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XI - Primeira Fase - ADAPTADA
Frida foi condenada pela prática de determinado crime. Como nenhuma das partes interpôs recurso da sentença condenatória, tal decisão transitou em julgado, definitivamente, dentro de pouco tempo. Pablo, esposo de Frida, sempre soube da inocência de sua consorte, mas somente após a condenação definitiva é que conseguiu reunir as provas necessárias para inocentá-la. Ocorre que Frida não deseja vivenciar novamente a angústia de estar perante o Judiciário, preferindo encarar sua condenação injusta como um meio de tornar-se uma pessoa melhor. Nesse sentido, tomando-se por base o caso apresentado e a medida cabível à espécie, assinale a afirmativa correta.
Caso Frida tivesse sido absolvida com base em falta de provas, seria possível ingressar com revisão criminal para pedir a mudança do fundamento da absolvição.
Cabe HC substitutivo da revisão criminal.
Caso a sentença dada à Frida, no caso concreto, a tivesse condenado mas, ao mesmo tempo, reconhecido a prescrição da pretensão executória, seria incabível revisão criminal.
Pablo pode ingressar com revisão criminal em favor de Frida, ainda que sem a concordância desta.
Da decisão que julga a revisão criminal são cabíveis, por exemplo, embargos de declaração, mas não cabe apelação.
10.Tício está preso na Penitenciária de Presidente Venceslau, cumprindo pena por crimes de homicídio e sequestro, e responde a outro processo por crime de latrocínio na comarca de São Paulo, Capital. Há prova, nos autos, de que o agente integra uma facção criminosa e notícia de uma tentativa de resgate do detento durante o seu deslocamento até a cidade de São Paulo para participar de um determinado ato processual. Designada audiência de instrução, interrogatório, debates e julgamento, o Juiz que preside o processo que tramita contra Tício pelo delito de latrocínio, em decisão fundamentada,
deverá necessariamente realizar o interrogatório de Tício por meio de videoconferência, intimando-se as partes com cinco dias de antecedência, assegurando ao preso a entrevista prévia e reservada com seu defensor, sendo dispensável o acompanhamento pelo preso de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento, pela presença física de seu defensor no ato processual
deverá necessariamente realizar o interrogatório de Tício por meio de videoconferência, intimando-se as partes com dez dias de antecedência, assegurando ao preso o acompanhamento de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento, bem como entrevista prévia e reservada com seu defensor
poderá, em caráter excepcional, realizar o interrogatório de Tício por meio de videoconferência, intimando-se as partes com cinco dias de antecedência, assegurando ao preso a entrevista prévia e reservada com seu defensor, sendo dispensável o acompanhamento pelo preso de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento, pela presença física de seu defensor no ato processual
poderá, em caráter excepcional, realizar o interrogatório de Tício por meio de videoconferência, intimando-se as partes com dez dias de antecedência, assegurando ao preso o acompanhamento de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento, bem como entrevista prévia e reservada com seu defensor
deverá necessariamente realizar o interrogatório de Tício por meio de videoconferência, intimando-se as partes com cinco dias de antecedência, assegurando ao preso o acompanhamento de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento, bem como entrevista prévia e reservada com seu defensor
11. A revisão criminal é uma via impugnativa exclusiva do acusado, isto é, a acusação não possui legitimidade para propô-la. Considerados os legitimados para a revisão criminal:
o cônjuge possui legitimidade concorrente com o apenado.
o companheiro homoafetivo do condenado morto possui legitimidade para formalizar a revisão criminal.
o irmão do apenado só possui legitimidade para a revisão criminal caso o cônjuge, ascendentes ou descendentes do condenado autorizem.
a propositura da revisão criminal depende da intervenção do advogado ou defensor público.
o apenado somente possui legitimidade para ajuizar a revisão criminal enquanto não extinta a pena.

Continue navegando