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Reanimação Neonatal

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Reanimação Neonatal
Profª. Virginia Spinola
Importância
❤ Sala de Parto - Brasil
✓3 milhões de nascimentos/ano
✓35000 óbitos em menores de 1 ano
✓53% ocorrem na primeira semana de vida
✓20% por asfixia neonatal
✓12 mortes evitáveis/dia sendo 5 RN a termo.
✓1 em cada 10 RN necessita de ventilação com PP
✓1-2 em cada 100 RN necessita de Intubação traqueal
✓1-3 em cada 1000 RN necessita de reanimação avançada: ventilação e massagem cardíaca e/ou medicações.
❤ Minuto de ouro
O minuto de ouro é fundamental para o bebê respirar bem ao nascer, e para que ele seja garantido deve-se:
✓Obter uma anamnese materna adequada
· Antecipar possíveis problemas, como os causados pela Pré-Eclâmpsia, Gemelaridade
✓Material adequado na sala de parto
✓Equipe treinada em reanimação neonatal antes do nascimento de qualquer RN.
Fatores de Risco
➺ Infecção materna: congênitas (HIV, Sífilis, Hepatite, Toxoplasmose, Rubéola) e adquiridas (streptococcus B, bolsa rota
Preparo da Sala de Parto
O material para ser utilizada para a reanimação deve ser preparado, testado e estar disponível em local de fácil acesso, antes do nascimento
➺ Berço com fonte de calor
➺ Sonda
➺ Cânulas
➺ Laringoscópio
➺Monitorização
➺ Máscara de oxigênio
Conduta na Sala de Parto
➺ Minuto de ouro: avaliar respiração e FC simultaneamente
· FC: é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação
· Ideal: monitor cardíaco ou ausculta com estetoscópio
· Podendo ser feita por palpação de cordão e sinal de pulso da oximetria
❤ Bebê a termo e com boa vitalidade
Bebê que nasce de mais de 34 semanas, com boa vitalidade e ausência de DPP, PP, prolapso ou nó verdadeiro de cordão
➺ Golden Hour: primeira hora pós parto, momento de conexão entre a mãe eo bebê, sendo recomendado o contato pele a pele e a amamentação nesse período. Tendo como benefício a liberação de ocitocina (contração uterina e antecipa descida do leite), fortalecimento do vínculo e propicia melhor imunidade.
➺ Aquecer
➺ Secar
➺ Contato pele a pele
➺ Realizar clampeamento tardio do cordão umbilical
· 1 a 3 minutos após o nascimento
· Mínimo de 60 segundas
· Prevenção de anemia
❤ Prematura e/ou baixa vitalidade
Se o bebê é menor de 34 semanas, não está respirando ou chorando e/ou não possui o tônus adequado
➺ Estímulo tátil no dorso, de modo delicado, para ajudar a iniciar a respiração, por no máximo 2 vezes. Caso não inicie, dar início ao protocolo de reanimação
➺ Clampeamento imediato do cordão umbilical
Reanimação
➺ Inicialmente, prover calor, cabeça em leve extensão, aspirar VAS, secar o RN e avaliar respiração e FC
❤ Ventilação
➺ Se o RN em apneia ou respiração irregular e/ou FC < 100: Iniciar a ventilação com pressão positiva (VPP)
• 30 segundos de VPP com balão e máscara
❤ Intubação orotraqueal
➺ Se o RN permanece em apnéia ou FC < 100: IOT
• Outras indicações de IOT: 
· Prematuridade extrema
· Bradicardia < 60 bpm
· Hérnia diafragmática
➺ Se FC < 60: massagem cardíaca
❤ Técnica de reanimação
❤ Extremos
Se não há melhora após intubação e reanimação, o RN apresenta hipoxemia, hipercapnia e acidose. Além de depressão miocárdica, com bradicardia e eventualmente parada cardíaca
➺ Adrenalina
· Concentração: 1/10.000
· Preparo: 1 ml de adrenalina + 9ml de soro fisiológico 0,9%
· Uso endovenoso (via umbilical) é recomendado (0,2 ml/kg/dose). Entretanto, pode-se aplicar via traqueal uma única vez (0,1 ml/kg/dose) enquanto a veia umbilical é cateterizada
Boletim de Apgar
Avalia a vitalidade do recém nascido, ao final do primeiro minuto e 5 minutos após
➺ Não é usado para guiar reanimação
➺ 1º minuto: relaciona-se com o pH do sangue do cordão e traduz asfixia intraparto
➺ 5º minuto: eventuais sequelas neurológicas
➺ Se < 7, realizar a cada 5 minutos até completar 20 min
❤ Avaliação
❤ Classificação: Apgar de 5 min
• 0 a 2: depressão neonatal grave
• 3 a 4: moderada
• 5 a 6: leve
• 7 a 10: boa vitalidade
RN Estável
❤ Cuidados
➺ Manter RN aquecido, incentivar aleitamento materno na 1a hora
➺ FR, ritmo, palidez, cianose, tremores, gemidos, hipo e hipertermia, malformações, tipo de choro, etc
➺ Vitamina K -1mg IM: prevenção da doença hemorrágica do RN
➺ Nitrato de Prata 1% ( 1 gota em cada olho): prevenção da conjuntivite gonocócica
➺ Avaliação detalhada (incluindo peso, estatura, PC)
➺ Classificação do RN*
❤ Exame Físico
O exame físico deve ser realizado na sala de parto, 6h, 12h e diariamente, até a alta
➺ Idade gestacional: Capurro
A idade gestacional é calculada pela data da ultima menstruação ou USG obstétrico do primeiro trimestre, entretanto, se não houver nenhum desses dados, pode-se usar o Método de Capurro.
• Avalia 5 caracteres físicos: formação de mamilo; textura da pele; forma da orelha; glândula mamária; sulcos plantares
• IG: soma-se os pontos + 204/7 = semanas]
➺ Peso para idade gestacional
• PIG (Pequeno para a Idade Gestacional): abaixo do percentil 10.
• AIG (Adequado para a Idade Gestacional): entre percentil 10-90.
• GIG (Grande para a Idade Gestacional): acima do percentil 90.
➺ Tempo de nascimento
• Nascimentos entre 37 semanas e 41 semanas e 6 dias são considerados RN de Termo.
• Os nascimentos que ocorrem antes de 37 semanas são considerados RN pré-termo.
• Os nascimentos ocorridos ≥ 42 semanas completas, serão RN Pós-termo.
➺ Peso ao nascimento
• Peso inferior a 2500 g são considerados RN de Baixo peso.
• Peso inferior a 1500g são considerados RN de Muito baixo peso.
• Peso inferior a 1000g são considerados RN de Extremo baixo peso.
• Peso superior a 4000g são considerados RN Macrossômicos.
Alojamento Conjunto
8. Recém-Nascido - Alojamento e Triagem
Local em que a mulher e o RN sadio, logo após o nascimento, permanecem, juntos, em tempo integral, até a alta.
❤ Indicações
➺ Mulheres clinicamente estáveis e sem contraindicações para a permanência junto ao seu bebê
➺ RN clinicamente estáveis, com boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico
· Peso ≥1800 a 2000 gramas
· IG ≥ a 34 semanas
➺ RN com acometimentos sem gravidade:
· Icterícia (fototerapia),
· MF menores,
· Investigação de infecções congênitas sem acometimento clínico, com ou sem microcefalia
· RN em complementação de antibioticoterapia para tratamento de sífilis ou sepse neonatal (estáveis)
Referências Bibliográficas
1. Reanimação do RN em sala de parto, diretrizes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), 2022.
2. Neonatologia. Coleção Pediatria do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas SP. 2a ed. Cap. 2 pg 15. (disponível em Minha Biblioteca)
3. Profilaxia da oftalmina neonatal por transmissão vertical. Departamento científico da SBP. Dez. 2020.

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