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Recurso Administrativo - Conjuge - 1 Aplicacao do Enunciado 2 e 5 do CRPS - CI que laborou para PJ sem recolhimento Lei 10 666 (1)

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ILUSTRÍSSIMOS SENHORES CONSELHEIROS DA JUNTA DE RECURSOS DO CONSELHO DE RECURSOS DO SEGURO SOCIAL
NB: ______________________ (Não esqueça de apagar: todo o benefício negado gera um “número de benefício”, confira o “NB” – Você pode conferir o número no CNIS ou no Processo Administrativo)
_________________________________________________________________(NOME), _____________________(NACIONALIDADE), _______________________________(ESTADO CIVIL), __________________(PROFISSÃO), nascida em ______________________, portador do RG n° _______________________ CPF n° _______________________________, e NIT _______________________, residente e domiciliado na______________________ _________________________________________________, vem, por meio de seus procuradores, interpor o presente
RECURSO ORDINÁRIO COM PEDIDO DE SUSTENTAÇÃO ORAL
com fulcro no art. 578 da IN 128/2022, em face da decisão que negou a concessão de pensão por morte, NB: ______________, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos:
PRELIMINARMENTE
DO PRAZO PARA CONTRARRAZÕES DO INSS. DO PRAZO PARA ENVIO DO PROCESSO AO CRPS.
Segundo o art. 580 da IN 128/2022 é de 30 dias o prazo do INSS para apresentar as contrarrazões no recurso ordinário.
Art. 580, da IN 128/2022. O prazo para interposição dos recursos ordinário e especial, bem como para o oferecimento de contrarrazões, é de 30 (trinta) dias a partir da data da intimação da decisão ou da ciência da interposição de recurso pela parte contrária, respectivamente.
Na forma do p.1° do mesmo artigo, a contagem do prazo das contrarrazões do INSS se inicia “a contar a partir da data da entrada do processo na unidade competente para apresentação das razões recursais”.
Caso a autarquia não cumpra o prazo para oferecimento das contrarrazões, os autos deverão ser encaminhados imediatamente para a junta de recursos e o motivo do indeferimento substituirá as contrarrazões do INSS.
Art. 580, § 2º, da IN 128/2022. Em se tratando de recurso ordinário, as razões do indeferimento e demais elementos que compõem o processo administrativo previdenciário substituirão as contrarrazões do INSS.
Dessa forma, requer o envio dos autos para a junta de recursos após 30 dias do protocolo do recurso, mesmo que desacompanhado das contrarrazões em respeito ao princípio constitucional da legalidade.
DA ANÁLISE DA TEMPESTIVIDADE DO PROCESSO
A parte recorrente foi notificada da decisão de indeferimento do benefício na data de _______________. Na forma do art. 580 da IN 128/2022 são de 30 dias o prazo para interposição de recurso ordinário, dessa forma, tempestivo.
Porém, destaca que não cabe a autarquia previdenciária analisar a tempestividade. O recurso, mesmo que intempestivo, deve ser encaminhado para a Junta de Recursos conforme previsão do art. 17, da Portaria 996, de 28/03/2022, vejamos:
Art. 17, § 1º, da Portaria 996, de 28/03/2022. A intempestividade constitui razão para não conhecimento do recurso pelo CRPS, mas não pode gerar recusa à sua protocolização ou andamento pelo INSS.
Ao Conselheiro relator das câmaras e juntas, caberá, caso intempestivo o recurso, propor à unidade julgadora relevar a intempestividade de recursos, quando fundamentadamente entender que, no mérito, restou demonstrada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte. Vejamos:
Art. 57, § 1º, da Portaria MTP Nº 4.061, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2022. O Conselheiro Julgador, após analisar o mérito do recurso e, demonstrada de forma inequívoca a liquidez e a certeza do direito da parte, deverá propor à Unidade Julgadora, relevar a intempestividade dos recursos a que se referem os incisos I e III do art. 1º, no corpo do próprio voto.
DOS FATOS
O recorrente em _______________ requereu a concessão de pensão por morte que tinha como instituidor o segurado ___________________________________, CPF _________________________, seu falecido cônjuge (certidão de casamento em anexo).
O benefício foi indeferido sob a alegação de que o Sr. ________________ não tinha qualidade de segurado no momento do óbito.
Razão não assiste a decisão da autarquia, senão, vejamos:
DO DIREITO
DA QUALIDADE DE SEGURADO. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL QUE PRESTAVA SERVIÇO PARA EMPRESA. APLICAÇÃO DOS ENUNCIADOS 2 E 5 DO CRPS – APLICAÇÃO VINCULANTE
O segurado exerceu atividade entre _________ até a data do óbito como contribuinte individual prestando serviço para pessoa jurídica ______________________ CNPJ__________________________ (em anexo notas de prestação de serviço). Na forma do art. 4° da Lei 10.666/2003 e do art. 30, I, “b” da Lei 8.212/91 é obrigação da empresa descontar e verter as contribuições previdenciárias do segurado contribuinte individual que lhe presta serviço. Dessa forma, mesmo não havendo recolhimento previdenciário, os dependentes não podem ser prejudicados por obrigação que não era do segurado. 
Assim, uma vez comprovada a prestação de serviço do contribuinte individual para a pessoa jurídica, o recolhimento do período deve ser presumido e a qualidade de segurado reconhecida. 
O dependente junta em anexo todas as provas capazes que comprovar os fatos narrados, dentre eles: notas de prestação de serviço, imposto de renda onde o segurado indica os rendimentos provenientes da prestação de serviço, contrato de prestação de serviços e declaração emitida pelos responsáveis da PJ para onde o segurado prestava serviços.
A contagem do período acima indicado (_________ até a data do óbito) para fins de carência, tempo de contribuição e por óbvio para manutenção da qualidade de segurado, possui respaldo não apenas na mencionada legislação, mas também nos Enunciados 2 e 5 do CRPS. Vejamos:
ENUNCIADO 2
Não se indefere benefício sob fundamento de falta de recolhimento de contribuição previdenciária quando a responsabilidade tributária não competir ao segurado.
I - Considera-se presumido o recolhimento das contribuições do segurado empregado, inclusive o doméstico, do trabalhador avulso e, a partir da competência abril de 2003, do contribuinte individual prestador de serviço.
(.....)
ENUNCIADO 5
O contribuinte individual comprovará a interrupção ou o encerramento da sua atividade, sob pena de ser considerado em débito no período sem contribuição.
I - A concessão de prestações ao contribuinte individual inscrito em débito ou aos seus dependentes é condicionada ao recolhimento prévio pelo segurado das contribuições em atraso necessárias à reaquisição da qualidade de segurado ou da carência, conforme o caso, salvo em relação ao prestador de serviço, a partir da competência abril de 2003.
Como é sabido, os Enunciados do Conselho Pleno apresentam efeito vinculante em relação a todos os conselheiros. Dessa forma, requer desde já a aplicação dos Enunciados 2 e 5 do CRPS e a consequente concessão do benefício de pensão por morte.
DOS DEPENDENTES
A recorrente era cônjuge do segurado como comprovado pela certidão de casamento em anexo. Conforme o art. 16 da Lei 8.213/91, são dependentes para fins previdenciários:
Art. 16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;        
Como dependente de primeira classe, o cônjuge possui dependência econômica presumida na forma do § 4º do art. 16 da Lei 8.213/91.
DA DURAÇÃO DO BENEFÍCIO
Com relação a duração do benefício do dependente cônjuge, conforme a certidão de casamento em anexo destaca que a união perdurou por mais de 2 anos e conforme CNIS do segurado, o mesmo possui mais de 18 contribuições (Não esqueça de apagar: importante entender se o segurado preenche esses dois requisitos. Preenchendo, no caso do cônjuge ou companheiro, a duração do benefício será de acordo com a idade do dependente). Dessa forma, tendo o óbito ocorrido após a vigência da Lei 13.135/2015, aplicável a tabela do art. 77, V, c, da Lei 8.213/91 para identificação do prazo de duração dobenefício. Vejamos:
c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;          (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;          (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.           (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)
VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei.    (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019)
A previsão acima é válida para óbitos até 31/12/2020 para óbitos ocorridos a partir de 01 de janeiro de 2021, aplicável a redação da Portaria ME n° 424, de 29 de dezembro de 2020 que prevê a seguinte duração para a pensão nesses casos:
I - três anos, com menos de vinte e dois anos de idade;
II - seis anos, entre vinte e dois e vinte e sete anos de idade;
III - dez anos, entre vinte e oito e trinta anos de idade;
IV - quinze anos, entre trinta e um e quarenta e um anos de idade;
V - vinte anos, entre quarenta e dois e quarenta e quatro anos de idade;
VI - vitalícia, com quarenta e cinco ou mais anos de idade.
O segurado veio à óbito em _______________ e a dependente cônjuge na data do óbito do segurado tinha _________ anos de idade, dessa forma, conforme previsão acima, o benefício deverá ser concedido no prazo de _______ anos.
DA DATA DE INÍCIO DO PAGAMENTO
Com relação a data de início de pagamento, a dependente faz jus ao benefício desde a data do óbito do instituidor, visto a data de entrada do requerimento ocorreu em período inferior a 90 dias, devendo ser aplicada a inteligência do art. 74, I da Lei 8.213/91.
DA REGRA DE ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS PREVISTA NO ART. 24 DA EC 103/19
A dependente cônjuge, em atenção ao disposto no art. 24 da EC 103/19, declara que não recebe benefício previdenciário de pensão por morte ou aposentadoria do RGPS ou de outro regime de previdência social.
DO PEDIDO
Isso posto, requer:
a) O recebimento e provimento do presente recurso;
b) A produção de todos os meios de prova admitidos em direito, em especial a prova documental e testemunhal;
c) A concessão de pensão por morte, uma vez reconhecida a qualidade de segurado do instituidor falecido por, à época do óbito, ser contribuinte individual prestando serviço para empresa;
d) Caso não seja possível o reconhecimento da condição de contribuinte individual prestando serviço para empresa pelos documentos juntados, requer desde que que seja oportunizado a realização de Justificação Administrativa;
Aplicação dos Enunciados 2 e 5 do CRPS;
e) O reconhecimento dos valores indicados nos contratos de prestação de serviço assim como as notas de prestação de serviço para fins de salário de contribuição
f) Requer a realização de defesa oral por videoconferência (contato no e-mail do advogado: ____________________e/ou telefone ________________________)
Nestes Termos,
Pede Deferimento
Local e data.
_____________________________
Adv
OAB

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