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2019_Martins_Atividade antimicrobiana in vitro de extratos etanólicos de Romã

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Brazilian Journal of Development 
 
 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 22970-22980 nov. 2019 ISSN 2525-8761 
 
22970 
Atividade antimicrobiana in vitro de extratos etanólicos de Romã (Punica 
granatum,L.) sobre as bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus 
 
In vitro antimicrobial activity of ethanolic extracts of Pomegranate (Punica 
granatum, L.) on the bacteria Escherichia coli and Staphylococcus aureus 
 
DOI:10.34117/bjdv5n11-027 
 
Recebimento dos originais: 10/10/2019 
Aceitação para publicação: 04/11/2019 
 
Fabrício Wallace Pereira Martins 
Bacharel em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário UNA 
Instituição: Centro Universitário UNA 
Endereço: Rua dos Guajajaras, 175- Centro, Belo Horizonte 
E-mail: fawallacepereira@gmail.com 
 
Agnes Kiesling Casali 
Doutora em Biologia Celular e Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
Instituição: Centro Universitário UNA 
Endereço: Rua dos Guajajaras, 175- Centro, Belo Horizonte 
E-mail: agnescasali@prof.una.br 
 
 
RESUMO 
 
A utilização de plantas com finalidade terapêutica possui ampla aceitação popular e apoio da 
Organização Mundial de Saúde (OMS), motivando pesquisas científicas. Esse tipo de terapia 
alternativa vem sendo procurada para o controle de doenças devido o baixo custo, fácil acesso 
e por apresentar poucos efeitos colaterais. Dentre as plantas com propriedades fitoterápicas, 
está o romã (Punica granatum, L). Na literatura, estudos apontam várias ações terapêuticas 
desta planta, especialmente sua atividade antimicrobiana. O experimento utilizou extratos 
etanólicos da casca do fruto, casca do tronco e das folhas com a finalidade de confirmar quais 
extratos contém maior potencial de inibição nas diferentes quantidades de extrato a 5g/ml de 
10µL, 15µL e 20µL. As bactérias foram semeadas em àgar Muller Hinton. O extrato da casca 
do fruto apresentou melhor atividade antimicrobiana, apresentando halos de inibição em E. 
coli de 19,8mm na quantidade de extrato de 20µL e halos de inibição em S. aureus de 16,00mm 
na quantidade de extrato de 15µL. Os resultados corroboram a potencialidade do romã na 
inibição do crescimento bacteriano, que vem sendo amplamente apresentada na literatura 
sugerindo seu emprego como método alternativo e de baixo custo para o controle de micro-
organismos, principalmente de S. aureus. 
 
Palavras chave: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, P. granatum, Fitoterapia 
 
ABSTRACT 
 
The use of plants with therapeutic purpose has wide popular acceptance and support from the 
World Health Organization (WHO), motivating scientific research. This type of alternative 
mailto:Brasil-fawallacepereira@gmail.com
mailto:agnescasali@prof.una.br
Brazilian Journal of Development 
 
 Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 11, p. 22970-22980 nov. 2019 ISSN 2525-8761 
 
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therapy has been sought for the control of diseases due to the low cost, easy access and to 
present few side effects. The pomegrate(Punica granutum,L) is found among plants with 
phytotherapeutic properties. In the literature, studies indicate several therapeutic actions of this 
plant, especially its antimicrobial activity. The experiment utilized ethanolic extracts of the 
fruit peel, bark of the trunk and the leaves with the purpose of confirming which extracts 
contain greater potential of inhibition in the different amounts of extract to 5g/ml of 10μL, 
15μL and 20μL. The bacteria were seeded in Muller Hinton agar. The fruit peel extract 
presented better antimicrobial activity, presenting inhibition halos in E. coli of 19.8mm in the 
amount of extract of 20μL and inhibition halos in S. aureus of 16.00mm in the amount of 
extract of 15μL. These results corroborate the potential of pomegranate in the inhibition of 
bacterial growth, which has been widely presented in the literature suggesting its use as an 
alternative and low cost method for the control of microorganisms, mainly S. aureus. 
 
Keywords: Escherichia coli, Staphylococcus aureus, P. granatum, Phytotherapy. 
 
1 INTRODUÇÃO 
A utilização de plantas medicinais para o tratamento de enfermidades é um hábito tão 
antigo quanto a existência do ser humano no planeta, e tem recebido o apoio da Organização 
Mundial da Saúde (OMS) no âmbito científico para a produção de novas drogas terapêuticas 
(DEGÁSPARI; DUTRA, 2011). 
Nos últimos anos, os efeitos de extratos vegetais têm sido o objetivo de inúmeras pesquisas no 
campo científico devido ao crescente interesse por parte dos consumidores em utilizar produtos 
e medicamentos de origem natural que não causem tantos efeitos colaterais. 
De grande uso popular no tratamento de vários sintomas e doenças como infecções de garganta, 
rouquidão e febre, está a Romã (Punica granatum,L.), planta conhecida popularmente como 
romãzeira ou romeira, pertence à família Punicaceae, é originária do Oriente Médio e pode 
ser amplamente encontrada por todo Brasil. 
 Sua árvore é comumente usada para ornamentar parques e jardins e também como planta 
frutífera, cresce geralmente em regiões áridas e produz frutos no período de setembro a janeiro. 
Seu fruto é do tipo baga, redondo e pode alcançar até 12 cm de diâmetro. 
A análise fotoquímica da romanzeira registra a presença de até 28% de taninos gálicos 
na casca do caule e dos frutos, e em menor quantidade, nas folhas.(LORENZE & 
MATOS,2008 apoud DEGÁSPARI,2011,p.38). 
Há também os flavonóides (apigenina e narigenina), antocianinas, alcalóides, ácido ascórbico, 
ácidos graxos conjugados, (ácido púnico) e o ácido ursólico, que possuem propriedades 
antiinflamatórias, antitumorais, antioxidantes e antimicrobianas.( TELES; COSTA, 2014). 
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A atividade antimicrobiana de romã sobre Escherichia coli, micro-organismo Gram 
negativo já descrita em vários trabalhos na literatura ciêntifica comprova que extratos de romã 
são potentes inibidores desta bactéria. A busca por produtos de fonte natural com ação 
antimicrobiana contribui no processo para a descoberta de novos antibióticos e fitoterápicos 
importantes, com a capacidade de atuar sobre bactérias resistentes aos medicamentos 
disponíveis no mercado, assim como, bacteremias provocadas por bacilos Gram negativos, que 
tem como principal agente etiológico a bactéria E.coli. Este microrganismo coloca em risco 
um grande número de indivíduos, elevando as taxas de morbidade e mortalidade, 
principalmente em ambientes hospitalares. 
 A eficácia do romã na inibição do Staphylococcus aureus é de grande importância, 
visto que este micro-organismo é um dos mais significantes agentes etiológicos de processos 
infecciosos adquiridos na comunidade e em área hospitalar, e é a espécie mais virulenta dos 
Staphylococcus spp. 
 As infecções causadas por S. aureus apresentam elevadas taxas de morbidade e mortalidade, 
sendo este, responsável por 20% das infecções bacterianas humanas (JARDINI, FILHO, 2007). 
Diante destes aspectos, e unindo os saberes populares às descrições da ação 
antimicrobiana do romã (Punica granatum,L.), relatadas na literatura cientifica, este trabalho 
tem como objetivo avaliar a ação antimicrobiana in vitro dos extratos etanólicos da casca do 
fruto de romã, assim como suas folhas e a casca do tronco sobre S. aureus e E.coli. 
 
2 METODOLOGIA 
2.1 COLETA E INDENTIFICAÇÃO DA PLANTA 
As amostras de Romã ( Punica granatum,L.), (casca do tronco, casca do fruto e folhas) 
utilizadas nesse experimento, foram coletadas no mês de maio de 2018 em uma residência na 
região noroeste da Capital do estado de Minas Gerais, Brasil (Latitude 19°37’04”S, Longitude 
44°02’34”O, Altitude 902m). 
Após a coleta, foi separada a casca da fruta de sua poupa, as folhas foram retiradas dos 
galhos. As partes vegetais foram lavadas comágua corrente para retirada de poeira e impurezas 
e em seguida colocadas em uma bandeja e levadas para secar ao sol durante duas horas, sendo 
que a cada 30 min as folhas foram reviradas na bandeja para garantir uma secagem por igual. 
 Após este processo as folhas e a casca do fruto foram armazenadas em vasilhames plásticos 
do tipo Tupperware e levadas para o Laboratório Nacional Agropecuário (LANAGRO-MG), 
onde no setor de Analise de Alimentos Animais (ALA) foram colocadas em uma bandeja 
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metálica e colocadas na estufa (FANEM, Mod.320-SE), onde ficaram por 10 horas em uma 
temperatura de 60°C para secagem e desidratação. 
 
Por ter característica lenhosa as cascas do tronco não foram levadas para estufa por correr o 
risco de se queimarem, sendo assim foram somente secas ao sol. Em seguida, as partes foram 
colocadas separadamente em um almofariz para moagem. 
 
2.2 CONFECÇÃO DE EXSICATA 
 Um ramo da planta foi disposto em folha de jornal dobrada de maneira a evidenciar 
todas as caracteríticas importantes para a identificação, em seguida as folhas de jornal foram 
colocadas entre duas folhas de papelão, colocou-se em uma prensa de madeira e utilizando 
cordas amorrou-se de forma a fazer uma pequena pressão,ficando durante 4 dias ao sol. 
Passado esse período foram desamarradas as cordas e retirado o ramo já seco, que foi colado 
em cartolina no tamanho papel A4 e juntamente também foi colada uma ficha com informações 
sobre o coletor, local de coleta, características e taxonomia da planta. 
A exsicata foi depositada no Herbário da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG), onde 
recebeu o número de identificação 190268. 
 
 2.3 OBTENÇÃO DOS EXTRATOS ETANÓLICOS 
Os extratos foram obtidos no laboratório de Química do Centro Universitário UNA 
Campus Guajajaras. 
As partes foram uma a uma colocadas em um gral e moídas com pistiolo até obter-se 
pequenos fragmentos, que foram colocados em vidro de relógio e pesados em balança analítica 
sendo obtidas as seguintes pesagens: folhas moídas; 4,904g, casca do fruto moído; 11,67g e 
casca do tronco moído; 10,700g. 
 Em seguida colocou-se as partes, uma por vez, em Erlenmeyer e com auxílio de um 
proveta foi adicionado às partes 50ml de etanol 100%.Com a finalidade de dispersão das 
moléculas do princípio ativo de cada extrato o Erlenmeyer foi levado ao banho de ultrassom. 
As folhas e a casca do fruto ficaram no banho de ultrasom em uma frequência de 40KHz por 
10 minutos. A casca do tronco, por conter fragmentos maiores, ficou em uma frequência de 
40KHz por 15 minutos. 
Em seguida utilizando um funil com algodão e um Becker de 50ml, os extratos foram 
filtrados um a um (esse processo foi realizado três vezes com cada extrato). 
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O próximo passo foi utilizar frascos do tipo penicilina para estocar os extratos filtrados. 
Os fracos foram identificados e pesados vazios em balança analítica e depois pesados cheios 
com os extratos(Tabela1). Obteve-se as seguintes pesagens: 
 
Tabela 1:Comparação de peso 
Frasco 
Penicilina 
Extrato 
da folha 
Extrato 
da casca 
do fruto 
Extrato 
da casca 
do 
tronco 
Vazio 16,75g 16,07g 16,62g 
Cheio 19,65g 20,56g 19,07g 
. 
Comparação de peso dos frascos vazios e em seguida cheios, com o intuído de saber a 
quantidade extada de extratos obtidos. 
Os frascos foram colocados em manta térmica reguladora para evaporação do etanol, a 
temperatura era regulada conforme a necessidade. 
Dada a evaporação total do etanol foi obtido a parte sólida dos extratos. Os frascos de penicilina 
contendo os extratos foram envolvidos em papel alumínio e armazenados em freezer à - 6°C. 
 
2.4 TESTE DE SUCEPTIBILIDADE 
Para o desenvolvimento do experimento foram utilizadas as bactérias Escherichia coli 
ATCC11775 e Staphylococcus aureus ATCC12600, cedidas pelo laboratório de 
microbiologia do Centro Universitário UNA, campus Guajajaras, BeloHorizonte, MG, Brasil. 
 
2.5 PREPARO DO EXPERIMENTO 
As bactérias isoladas em Agar Muller Hinton foram suspensas em 5 ml de solução 
fisiológica a 0,9% obedecendo a escala MC Farland de diluição com o objetivo de se obter a 
turvação de 1,5 x 10⁸ unidades formadoras de colônia (UFC). 
 Placas de Petri contendo Ágar Mueller Hinton foram identificadas sendo: 10 placas para E. 
coli ( uma para controle negativo e três placas para cada extrato) e 10 para S. aureus ( uma 
para controle negativo e três placas para cada extrato). 
 As bactérias foram semeadas na superfície das placas com a utilização de Swab, logo 
após, foram adicionados em cada placa quatro discos de papel filtro sendo um disco contendo 
20 µL de etanol 100% e três discos para cada extrato nas seguintes quantidades: 10 µL, 15 µL 
e 20 µL. Foi adicionado no centro de cada placa um disco de antibiótico cloranfenicol 30µg. 
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 As placas foram colocadas na estufa a 37° para incubação e procedeu-se a leitura em 18 e 24 
hrs. 
 
2.6.ANÁLISE DE DADOS 
Após 18 hrs as placas foram retiradas da estufa e analisadas visualmente para 
averiguação de halos de inibição e foram colocadas novamente em estufa até completar o 
tempo de 24 hrs de incubação onde foram novamente retiradas para averiguação e medição de 
halos de inibição de crescimento com utilização de paquímetro. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Os dados obtidos nesse experimento constataram eficácia dos extratos da casca do fruto 
quanto da casca do tronco de P. granatum L. nas bactérias E.coli e S. aureus(Tabela2). 
Comparando com os resultados obtidos por Moreira et al.(2014), onde ele descreve que em 
seus experimentos alcançou halos de crescimento de até 36mm esse experimento corrobora 
para a eficácia do extrato da casca do fruto de P. granatum,L. 
Oliveira(2016), considera “sensível aos extratos” zonas de crescimento formadas a partir da 
borda do disco que apresentem halos de diâmetro de 10mm ou mais, o que comprova a 
validade do presente experimento. 
Dentro do conhecimento não encontrou-se artigos utilizando a casca do tronco e a 
comprovação nesse experimento de sua eficácia sobre a bactéria Gram- positiva 
Staphylococcus aureus também corrobora para novos estudos dessa parte da planta. 
O extrato das folhas não apresentou atividade de inibição em nenhuma das bactérias, 
porém, Frias et al,(2009) evidencia em seu trabalho a atividade antifúngica de extrato de folha 
de P. granatum,L., e usou 300g de folhas para fabricação do extrato, 60x mais do que a 
quantidade usada nesse experimento, o que leva a crer que uma quantidade maior das folhas 
deveria ter sido usada sabendo-se que nas folhas concentram-se quantidades significativas de 
ácido elático e fenóis totais( expressos em ácido gálico),conforme afirmações de 
Oliveira(2016), o que leva a crer a necessidade de um novo experimento para comprovação de 
aficácia do extrato das folhas de P. granatum,L. 
 
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Tabela 2: Diâmetros dos halos de Crescimento 
 Concentração 
dos extratos 
E.coli S.aureus 
 
Extrato da casca 
do fruto 
10µL 17,55mm 13,09mm 
15µL 15,34mm 16,00mm 
20µL 19,80mm 13,10mm 
 
Extrato da casca 
do tronco 
10µL - 16,00mm 
15µL - 14,60mm 
20µL - 15,14mm 
 
 Extrato das 
folhas 
 10µL - - 
15µL - - 
20µL - - 
Antibiótico 
Cloranfenicol 
30µg 
 
Ext. casca do 
fruto 
 
 
28,13mm 
 
22,90mm 
Extr. casca do 
tronco 
- 14,23mm 
 
Diâmetros dos halos de crescimento conformeas respectivas 
concentrações dos extratos.Diâmetro dos halos de crescimento do antibiótico 
cloranfenicol 30µg 
nas placas de cada 
bactéria. 
Notou-se nesses resultados que algumas concentrações menores de extrato tiveram 
maiores halos de inibição em relação a concentrações maiores, o que evidencia a importância 
de uma dosagem na quantidade correta para o combate de bactérias. Segundo Silva (2008), a 
ótima indicação de dosagem proporciona o alcance de sucesso clínico com mínima toxicidade 
e reduz o impacto sobre a resistência microbiana. 
 
4 CONCLUSÃO 
A literatura indica a P. granatum como uma planta com grande potencialidade para 
combater doenças e permite concluir que esta possui destaque devido sua propriedade 
antimicrobiana. A metodologia utilizada confirmou este potencial, visto que os extratos 
utilizados produziram ação antimicrobiana sobre linhagens de E. coli e S. aureus, enfatizando 
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a possibilidade de sua utilização fitoterápica no combate de infecções que apresentem 
resistência bacteriana às medicações usuais. 
REFERÊNCIAS 
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<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/mo
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CALDERARO, F. F. Resistência antimicrobiana de amostras de Escherichia coli isoladas 
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