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ROTEIRIZAÇÃO E PROGRAMAÇÃO DE TRANSPORTES AULA 6 Prof.ª Liziane Hobmeir 2 CONVERSA INICIAL Esta aula mostrará alguns métodos para aplicação de otimização de rotas por meio da programação de rotas. Esses métodos são facilitadores para o profissional, pois dessa forma ele poderá otimizar uma rota de forma mais precisa, gastando menos tempo para isso. Para isso é importante, nesse processo, sempre levar em consideração todas as variáveis e restrições que o problema apresenta. Otimizar uma rota, além de garantir menor custo no transporte, traz vantagens em relação à necessidade de uso de menos veículos, bem como garante uma entrega/coleta em menor tempo, o que agrada o cliente. Isso faz com que a empresa responsável pelo serviço mostre comprometimento e qualidade do serviço prestado. CONTEXTUALIZANDO Roteirizar transportes com variáveis e restrições nem sempre é uma tarefa fácil. Se o problema se restringir a uma variável e/ou uma restrição, a solução é simples e rápida, porém os problemas, na sua grande maioria, apresentam inúmeras variáveis e/ou restrições, dificultando assim ao profissional responsável por essa programação encontrar uma solução ideal. Nessas horas, a matemática e suas ferramentas são muito úteis para a solução desses problemas reais, auxiliando na compreensão de problemas complexos que exigem métodos quantitativos para que possam ser mensurados e analisados. A otimização pode trazer benefícios tanto para a empresa distribuidora quanto para quem recebe a mercadoria, já que encontrar o menor caminho para a distribuição, além de reduzir a distância a ser percorrida, diminuindo gastos com combustível, minimiza o tempo de viagem de entrega da mercadoria. Sendo assim, qualquer método que facilite a programação sempre será bem-vindo. Nesta aula, será possível entender um pouco melhor esses tipos de problema e como encontrar soluções. 3 TEMA 1 – MÉTODOS DE PROGRAMAÇÃO APLICADA ÀS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS O Planejamento Operacional para um sistema de transporte de cargas em longa distância é efetuado pelo pessoal de gerenciamento local, atuando em um ambiente altamente dinâmico no qual o fator tempo desempenha um importante papel. Nele, devem ser levados em conta os detalhes dos tipos de veículos, instalações e atividades. O planejamento pode ser definido como sendo uma ponte entre o conhecimento (dados, teoria) e a ação, ou tomada de decisão (Lima Filho; Gualda, 2008). Planejar a alocação de recursos é comum às várias operações de transporte, seja esse transporte de cargas ou de passageiros, independentemente do modal utilizado. Conforme afirmam Lima Filho e Gualda (2008), no caso do modal marítimo, contêineres vazios disponibilizados em uma determinada locação devem ser reposicionados para outras locações, tendo em vista atender às demandas existentes ou previstas. Vagões ferroviários de carga também precisam ser reposicionados após a conclusão de uma tarefa; além disso, os vagões, vazios ou carregados, devem ser alocados nas composições. O modal aéreo apresenta ainda a necessidade de alocação de tripulações nas aeronaves, obedecendo a regras de regime de trabalho. Para a alocação de veículos de carga no transporte rodoviário de longa distância, é necessário distinguir entre os serviços regulares, em que o planejamento tático é o mais importante, e os serviços não regulares, nos quais o planejamento operacional se destaca. Dessa forma, fica clara a necessidade de programação precisa em operações logísticas. TEMA 2 – CARREGAMENTO DE VEÍCULOS Segundo Rago (2002), a roteirização de carga baseia-se no processo de programar e distribuir as cargas em rota, realizando a interação com necessidades de transporte, cruzando dados como: carga, disponibilidade de motorista, volumetria, peso do material, utilização do veículo, janela de atendimento, prazo de entrega. Assim, pode-se organizar o atendimento utilizando rotas fixas, em que o sistema distribui as cargas a serem transportadas por uma rota pré-estipulada e baseada nos números do código de 4 endereçamento dos correios (CEP). Por meio de uma rota chamada de dinâmica, o sistema sugere a rota mais compatível com a necessidade em função dos dados cadastrados. Segundo Morales, Morabito e Widmer (1997), por conta da grande variedade de dispositivos de unitização de carga (DUCs) – como paletes, contêineres, lingas, entre outros – e seus métodos, dependendo da escolha deste, torna-se difícil distinguir se conduzirá efetivamente para um bom desempenho nas operações de movimentação, armazenagem e transporte. Cada método corresponde a um tipo específico de unidade de carga, e a utilização de um ou outro depende dos tipos de produtos a serem carregados e dos sistemas de movimentação, armazenagem e transporte adotados pela empresa. Os métodos apresentam características particulares, não somente no que diz respeito às vantagens e desvantagens, mas principalmente quanto aos equipamentos de movimentação empregados e às especificações de transporte. Dentre os métodos mais conhecidos e utilizados, destaca-se a carga paletizada. Figura 1 – Tipos de carga Crédito: Jefferson Schnaider. De acordo com Marques (2002), otimizar uma rota e um carregamento também implica lembrar que esse veículo precisa retornar ao ponto de partida. Segundo Vasco (2012), a alocação de veículos vazios devido às diferenças geográficas de demanda por serviços de transporte muitas vezes acumula veículos em uma região na qual eles não são necessários, ou gera um déficit de veículos em regiões em que há demanda. Dessa forma, os veículos devem mover-se vazios, ou cargas adicionais de retorno devem ser encontradas com o objetivo de reposicioná-los onde são necessários para atenderem a uma demanda conhecida ou prevista nos próximos períodos de planejamento em 5 nível operacional. A movimentação de veículos vazios não contribui diretamente para o lucro da empresa, mas, algumas vezes, é essencial para a continuidade das operações e manutenção do nível de serviço. O balanço de veículos vazios, ou melhor, a distribuição de veículos vazios para balancear a oferta e a demanda em períodos futuros, é um componente central do planejamento e controle das operações de empresas de transporte rodoviário de cargas, constituindo-se inclusive em um dos maiores desafios para o gerenciamento da frota. Dessa forma, fica claro que a programação da roteirização e do carregamento de veículos deve ser feita da melhor forma possível. Torna-se essencial que o problema seja resolvido para que o veículo retorne ao ponto inicial ou a um ponto o mais perto possível do início. Assim, se o veículo precisar se deslocar vazio, tem-se um custo mais baixo, uma vez que a distância percorrida dessa maneira será menor. TEMA 3 – USO DO SOLVER PARA PROGRAMAÇÃO DE CARREGAMENTO Uma das maneiras de resolver o problema com o Excel é utilizando uma matriz de variáveis e custos. Lachtermacher (2007) mostra como os dados devem ser inseridos no software para otimização de um problema de programação linear. Primeiramente, estes devem ser divididos em duas matrizes, uma para as distâncias (custos) e outras para as variáveis. Selong e Kripka (2009) trazem um exemplo com um problema de cinco nós, apresentado a seguir. A Figura 2 mostra a aplicação o início da aplicação do método via software para esse problema apresentado (nesse exemplo, encontramos uma matriz de distâncias simétrica). Figura 2 – Inserção da matriz: distâncias e variáveis 6 Fonte: Selong; Kripka, 2009. O próximo passo será inserir equações referentes às restrições de fluxo de entrada no nó, cujo somatório deverá ser 1, e de fluxo de saída do nó, cujo somatório também deverá ser 1, ou seja, o somatório dos fluxos de entrada e saída deverão ser iguaisa 1. Na Figura 3, é possível observar que as células de H13 a H17 contêm os somatórios das linhas referentes às colunas de C a G e as células C18, D18, E18, F18 e G18 contêm os somatórios das colunas referentes às linhas de 13 a 17. Figura 3 – Inserção de restrições de conservação de fluxo nos nós Fonte: Selong; Kripka, 2009. O valor da função objetivo foi inserido na célula B2 (Figura 4). Para chegar ao resultado correto da função objetivo, deve-se envolver as duas matrizes, as dos custos das variáveis e a das variáveis, usando a função do Excel SOMARPRODUTO. Em seguida, todos os dados, variáveis, função objetivo, restrições e parâmetros são inseridos no solver do Excel e é solicitado que seja realizada a otimização. Observamos que inicialmente não são inseridas as restrições, para evitar os subciclos. Figura 4 – Inserção da função objetivo Fonte: Selong; Kripka, 2009. 7 Ao ser solicitada a otimização, o software gerou uma solução ótima, com custo zero, que indica que todo xii, para i = 1,...,5, ou seja, que todo fluxo fosse do nó para ele mesmo. Essa solução, apesar de ser possível, não é a solução do problema, pois não apresenta um caminho único que inicie e termine no mesmo nó, visitando todos os nós da rede, com custo mínimo. Nesse caso, a solução indica que existem subciclos que sevem ser evitados. Assim, conforme o software indica os subciclos hamiltonianos, são inseridas restrições de modo que os subciclos obtidos nas otimizações sejam evitados. Após as inserções das restrições, para evitar os subciclos encontrados, novamente é solicitado ao software que faça a otimização do problema. Para se encontrar a solução ótima do problema, foi preciso inserir apenas quatro restrições para que os ciclos hamiltonianos fossem evitados, entre dois e três nós apenas, conforme apresenta a Figura 5. Figura 5 – Células para inserção de restrições para evitar subciclos hamiltonianos Fonte: Selong; Kripka, 2009. Dessa forma, após inserir todas as restrições necessárias, evitamos subciclos identificados. Na Figura 6, é possível visualizar a planilha completa que resultou da otimização do problema apresentado pelos autores. Figura 6 – Resultado da otimização pelo Solver do Excel 8 Fonte: Selong; Kripka, 2009. Então, foi possível encontrar o caminho ótimo, sendo mostrado que o menor caminho é o 124531. Como esse caminho ótimo foi encontrado na tabela resultante? Repare na tabela de variáveis resultante (Figura 7) o retângulo destacado em azul. As setas adaptadas na imagem mostram o caminho que é ótimo, ou seja, se partimos do ponto intitulado 1,0, devemos ir para o ponto 2,0 (na imagem representado pela seta na cor preta), pois é o que a solução computacional apresentou como valor diferente de 0,0. Estando então no ponto 2,0, esse é o novo ponto de partida. Com um raciocínio análogo ao anterior, deve-se seguir para o ponto 4,0 (seta azul). Analogamente, agora o ponto 4,0 é o novo ponto de partida, nos levando para o ponto 5,0 (seta amarela). Sempre com esse mesmo raciocínio, percebe-se que, tendo o ponto 5,0 como origem, a próxima parada é o ponto 3,0 (seta verde). Por último, o ponto 3,0 como origem leva ao ponto 1,0 como destino (seta vermelha). Dessa forma, fechamos o ciclo ótimo para essa rota. 9 Figura 7 – Interpretação da solução ótima para uma rota Fonte: Adaptado de Selong; Kripka, 2009. Isso mostra o quanto um software pode ajudar na definição de rotas com menor custo e tempo. Nesse exemplo, utilizamos rotas terrestres, mas o Solver pode ser aplicado em qualquer tipo de otimização de rota. TEMA 4 – OPERAÇÕES MARÍTIMAS O transporte marítimo desempenha um importante papel para a movimentação de grandes volumes de carga entre grandes distâncias. Em 2012, aproximadamente 8,7 bilhões de toneladas de produtos foram transportados pelos oceanos do mundo, o que faz com que o transporte marítimo seja responsável por cerca de 80% do volume e 70% do valor de mercadorias comercializadas mundialmente (Unctad, 2012; Diz, 2012). A frota de navios é bem heterogênea, com custos de operação, velocidades médias e capacidades diferentes. Além disso, os navios apresentam outras duas características que definem a sua possibilidade de atracação em determinados portos e plataformas, que são o calado e o comprimento ou LOA. O calado é a distância vertical, tirada sobre um plano transversal, entre a parte extrema inferior da embarcação e a linha determinada pela intersecção da 10 superfície da água com a superfície externa do casco. Já o LOA, também conhecido como “comprimento de roda a roda”, refere-se à distância entre os pontos mais salientes das partes frontal e traseira da embarcação, ou seja, o seu comprimento total (Sobena, 2013). Essas definições são facilmente visualizadas na Figura 8. Figura 8 – Ilustração de um navio petroleiro com as respectivas marcações de LOA e calado Crédito: Jefferson Schnaider. Na costa brasileira, existem cerca de 10 terminais próprios, com aproximadamente 20 berços no total, distribuídos de forma heterogênea pelos 10 terminais. Os berços são locais específicos nos terminais marítimos, nos quais os navios atracam para poder realizar o embarque e desembarque de cargas. Cada um dos berços apresenta restrições físicas de calado e LOA, que devem ser respeitados para que os navios sejam autorizados a atracar (cada navio ocupa um único berço). No entanto, na prática, a restrição de calado pode ser relaxada em alguns casos, e isso é feito limitando a carga a bordo a um valor menor do que a capacidade máxima do navio. Tanto as plataformas quanto os terminais são chamados de “pontos operacionais”. Os pares de coleta e entrega são pré-estabelecidos pelo planejamento tático, porém a roteirização e programação dos navios não está determinada e se configura como uma decisão a ser apoiada pelo modelo (Rodrigues et al., 2017). Essa abordagem pode ser denominada origem-destino, uma vez que cada uma das origens (plataformas) é pré-definida com seu respectivo destino (terminal). TEMA 5 – PROGRAMAÇÃO DE RECURSOS (PESSOAS, TEMPO E CUSTO) Quando se trata de variáveis e restrições em um problema de roteirização, é comum de início somente se pensar em restrições/variáveis impostas por 11 trânsito, horários para entrega/coleta, entre outras. Porém, essas não são as únicas que podem existir. Os recursos, por exemplo, pessoas, tempo e custos, também devem ser considerados durante todo o processo de roteirização. Só assim é possível se encontrar a chamada solução ótima, ideal. Lembrando que ser a melhor solução não significa ser a solução perfeita. Gerenciamento de recursos humanos, ou seja, de pessoas inclui o conjunto de processos orientados ao planejamento, contratação, mobilização, desenvolvimento e gestão da equipe de trabalho. A equipe é o conjunto de profissionais da empresa diretamente relacionados ao processo como um todo. Estes possuem funções e responsabilidades atribuídas para a execução de toda a programação (Sousa, 2009). Sousa (2009) ainda explica que o gerenciamento de tempo do projeto reúne processos que possibilitam a entrega do projeto no prazo acordado. Entre os processos, encontram-se a determinação da sequência em que as atividades serão desenvolvidas, a estimativa dos recursos necessários à execução de cada uma destas, bem como o tempo e a elaboração do cronograma. Lembrando que, em projetos menores, tais processos são considerados um único, já que o controle do cronograma também está incluído entre os processos de gerenciamento de tempo. Um cronograma provê a linha de base da programação da roteirização, ou seja, as datas e/ou horários pré-estabelecidos para cada trajeto entre pontos que serão utilizadas para o controle do progresso. O gerenciamento de custos está associado aos processosde planejamento, estimativa, orçamentação e controle de custos. O principal objetivo da programação e do gerenciamento de custos é evitar que o projeto ultrapasse o orçamento aprovado pelas partes envolvidas, ou, ao menos, é reduzir a diferença entre os custos reais da programados para a roteirização e os custos planejados. A orçamentação tem por objetivo estabelecer uma linha de base dos custos do projeto. Em projetos de menor escopo, a estimativa de custos e a orçamentação podem ser consideradas um único processo. O controle de custos do projeto relaciona-se às variações de custos e às alterações do orçamento inicial (Sousa, 2009). Ainda, conforme Sousa (2009), não se pode esquecer do gerenciamento de aquisições, que é a área do conhecimento que trata dos processos relacionados às compras ou contratação de serviços externos à equipe 12 necessários para a conclusão. Esse gerenciamento abrange o planejamento das compras e aquisições, planejamento das contratações, solicitação de respostas de fornecedores, seleção de fornecedores e administração de contrato. O encerramento do contrato também é um processo do gerenciamento das aquisições. Cumpre ressaltar que documentos como as ordens de fornecimento ou pedidos de compras são considerados contratos simplificados. TROCANDO IDEIAS Existem inúmeras ferramentas otimizadoras para roteirização de cargas, não somente o software Excel por meio da função Solver. O Excel apresenta a vantagem de ser um software conhecido por muitas pessoas, mas outros tipos de roteirizados podem ser utilizados com a mesma facilidade. Leitura complementar No link a seguir é possível ler um trabalho que explica e compara o uso de alguns roteirizados encontrados no mercado, apontando algumas vantagens e desvantagens de cada um. Disponível em: <https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/398/1/MarcosRohr.pdf>. Aproveite e veja qual dessas ferramentas chama mais a sua atenção e qual você acredita ter mais facilidade para utilizar. NA PRÁTICA Rodrigues et al. (2017) propõem uma abordagem de otimização para um problema de roteirização e programação de navios para cabotagem de petróleo, motivados pelo problema prático de uma empresa petrolífera e baseados em um modelo matemático. O problema é do tipo coleta e entrega com janelas de tempo, frota heterogênea, múltiplos depósitos (localizações iniciais de cada navio), múltiplos produtos, múltiplas visitas em cada plataforma e terminal, ao longo do horizonte de planejamento, com restrições adicionais que contemplam especificidades da operação do caso em estudo, como restrições associadas a calados flexíveis dos navios e terminais e dispositivos de posicionamento dinâmico dos navios e plataformas. Ou seja, o problema apresentado por eles apresentava inúmeras restrições e/ou variáveis, causando dificuldade para que a programação fosse feita pelo operador logístico. https://www.univates.br/bdu/bitstream/10737/398/1/MarcosRohr.pdf 13 O modelo proposto por eles captura importantes características específicas do problema no contexto de cabotagem de petróleo e o representa de forma apropriada. Em particular, utiliza janelas de tempo pré-determinadas para aliviar os estoques das plataformas e para atender às demandas dos terminais, além das regras de atracação de navios para diferentes tipos de plataformas e terminais, e considerações do consumo de combustível dos navios. O modelo obteve soluções ótimas para problemas realistas de tamanhos moderados, o que é um resultado interessante. Porém, o modelo não conseguiu obter soluções factíveis para problemas maiores. FINALIZANDO Nesta aula, foi possível entender a importância de se programar o processo de roteirização e transporte sem esquecer todas as restrições e variáveis que podem ser encontradas. Uma vez que cada modal apresenta dificuldades diferentes, a solução encontrada para um nem sempre pode ser utilizada em outra situação. Algumas ferramentas, como softwares, podem ser utilizadas para facilitar a solução do problema de roteirização. Não se pode esquecer que, quando se tenta solucionar um problema de roteirização de transportes, as restrições e/ou variáveis podem estar além somente da rota em si. Fatores estes não podem ser esquecidos para que se possa definir qual é a melhor solução para aquele problema específico. 14 REFERÊNCIAS DIZ, G. S. S. Proposta de um sistema de suporte à decisão para programação de navios baseado em otimização: um caso prático. 92 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Departamento de Engenharia Industrial, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012. LACHTERMACHER, G. Pesquisa Operacional na tomada de decisões: modelagem em Excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. LIMA FILHO, A. M.; GUALDA, N. D. F. Programação dinâmica aplicada à alocação de recursos no transporte de cargas. Transportes, v. 16, n. 2, p. 41-47, dez. 2008. MARQUES, V. Utilizando o Transportation Management System para uma gestão eficaz de transportes. Revista Tecnologística, ano 6, n. 77, 2002. MORALES, S. R.; MORABITO, R.; WIDMER, J. A. Otimização do carregamento de produtos paletizados em caminhões. Gestão & Produção, v. 4, n. 2, p. 234- 252, ago. 1997. RAGO, S. F. T. Estratégias para distribuição e transportes (II). Revista Log&Mam – Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, ano 23, n. 146, 2002. RODRIGUES, V. P. et al. Abordagens de otimização para um problema de roteirização e programação de navios petroleiros. Gest. Prod., v. 24, n. 4, p.790- 805, out. 2017. SELONG, L. M.; KRIPKA, R. M. L. Otimização de roteiros: estudo de caso de uma distribuidora de ferro de Passo Fundo/RS para a região. Revista CIATEC –UPF, v.1, n. 1, p.14-31, 2009. SOBENA – SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENGENHARIA NAVAL. Principais medidas, dimensões e características do navio. 2013. SOUSA, A. M. de. Gerenciamento de tempo, custos, recursos humanos e aquisições na construção civil: estudo de caso. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 29., 2009, Salvador. Anais… Salvador, 2009. UNCTAD – UNITED NATIONS CONFERENCE ON TRADE AND DEVELOPMENT. Review of maritime transport 2012. New York: United Nations, 2012. 15 VASCO, R. A. Otimização na alocação dinâmica de veículos no transporte rodoviário de cargas completas entre terminais. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Departamento de Engenharia de Produção, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.
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