Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UFES – CCE - DMAT Universidade Federal do Espírito Santo 2ª Prova de Cálculo IIIA - GABARITO - Prof. Antonio Luiz Rosa (Justifique sempre tuas respostas) 1. (2,0 pontos) (a) Mostre que a equação diferencial não é exata; (b) Encontre um fator integrante para a equação; (c) Resolva a equação. Solução: (a) Temos aqui e . Então, e . Vemos aqui que e com isso, a equação diferencial dada não é exata. (b) Temos: Observe que não depende de uma única variável ou . Então, calculemos : Como depende apenas de , então existe um fator integrante que depende, também só de . Assim, temos que a função, fator integrante, satisfaz a equação diferencial Assim, (c) Resolvendo a equação: Esta última equação, agora, é exata, com 2 Daí, e a equação diferencial torna-se Temos, Assim, Daí, Logo as soluções da equação diferencial são dadas implicitamente por 2. (2,0 pontos) Resolva o PVI: , , e mostre que a solução encontrada não assume máximos para valores de . Solução: Aqui usaremos o Método do Fator Integrante: Reescrevendo a equação da forma Temos assim que e . Temos que é contínua em e consequentemente, o P.V.I tem uma solução em . Cálculo do fator integrante: Daí, multiplicando na equação, obtemos: e portanto, Segue que é a solução geral da equação diferencial, onde é uma constante arbitrária. Agora, aplicando a condição inicial , temos: Logo, Logo, é a solução do P.V.I. dado. 3 Agora, vamos mostrar que a solução encontrada não assume máximos para valores de . Do Cálculo 1, sabemos que a função assume um máximo em se tivermos: e . Derivando , temos Daí, Então, Assim, vemos que a função solução do P.V.I. só poderá assumir máximos se . 3. (2,0 pontos) Encontre a solução geral , onde é uma solução particular e é um conjunto fundamental de soluções de , da equação diferencial : a) Usando o método dos Coeficientes Indeterminados; b) Usando o Método de Variação dos Parâmetros. Solução: Considerando a equação homogênea , a equação característica associada é que possui duas raízes reais e iguais, . Assim, e formam um conjunto fundamental de soluções. Desta forma, a solução geral da equação não homogênea é dada por onde é uma solução particular da equação não homogênea . Desta forma, resta-nos encontrar uma função tal que . a) Usando o Método dos Coeficientes Indeterminados: Inicialmente, procuramos uma função tal que . Visto que , vamos supor então que . Calculemos: Substituindo na equação não homogênea , obtemos: Como , não existe escolha de que satisfaça a equação. Outra escolha para a função , é . Então: Substituindo na equação não homogênea , obtemos: 4 Como , não existe escolha de tal que possa satisfaça a equação. Para este tipo de problema reincidente, outra escolha para a função , é . Então: Substituindo na equação não homogênea , obtemos: Portanto, a solução particular é e consequentemente, a solução geral é dada por b) Usando o Método de Variação dos Parâmetros: Inicialmente, reescrevemos a equação diferencial na forma: calculemos , o wronskiano das funções e . Daí, pelo método de variação dos parâmetros, segue que a solução particular é dada por , onde Portanto, a solução particular é e consequentemente, a solução geral é dada por 4. (2,0 pontos) Encontre a solução do PVI em forma explícita e o intervalo no qual a solução está definida. Solução: Escreva a equação dada na forma 5 Condição inicial dada, ; daí Qualquer função diferencial que satisfaz a equação é uma solução da equação diferencial dada. A forma explícita da solução do P.V.I. é dada por 5. (2,0 pontos) Conhecendo como uma solução da equação diferencial , para , use o método de redução de ordem para encontrar uma segunda solução linearmente independente . Solução: Vamos fazer . Então Substituindo na Equação Diferencial resulta: A equação é linear na variável . Assim,Deste modo, . Tomando e , obtemos . Portanto, as funções e , formam um conjunto fundamental de soluções para a equação diferencial , para . ____________________________________________ Ponto Extra _____________________________________________ 6. (1,0 ponto) Mostre que se é diferenciável e , então o wronskiano de duas soluções de é , onde é uma constante. Solução: Temos: onde e . Pelo Teorema de Abel temos que
Compartilhar