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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS Instituto de Biociências – IBIO Departamento de Ciências Naturais – DCN Disciplina: Geoprocessamento Ambiental Professora: Maria Lucia Lorini Aluno: Daniela Vilela Cunha Matricula: 20162114021 Curso: Ciências Ambientais PRÁTICA 4: INICIANDO O USO DO ArcGIS - SIMBOLIZAÇÃO DE DADOS VETORIAIS (FEIÇÕES) E MATRICIAIS (RASTERS) Rio de Janeiro, 06 de abril de 2017 A prática 04, realizada no dia 01 de abril de 2017, consistiu na análise dos processos de classificação em dados qualitativos e quantitativos. Seguindo o roteiro de aula foi possível alterar as simbologias e os métodos de classificação de modo a compara-los e analisar os resultados diretamente no mapa do município de São Paulo. Questões: 1. Identificar as principais áreas urbanas do estado de São Paulo. De acordo com a análise do mapa (Figura 1), observa-se que as principais áreas urbanas do estado de São Paulo são: Sorocaba, Grande São Paulo, São José dos Campos, Santos, São José do Rio Preto, Aracatuba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Araraquara, Ribeirão Preto, Franca, Rio Claro, Limeira, Piracicaba, Americana, Campinas e Jundiaí. Figura 1. Áreas Urbanas de São Paulo 2. Analisar os municípios de São Paulo quanto à população, avaliando em que classe se encontra a maior parte dos municípios do estado e como os diferentes métodos de simbolização modificam a visualização deste atributo. A maior parte dos municípios do estado é da Classe 1 (menor densidade populacional). Utilizando o método de Intervalos Idênticos, onde o intervalo de todos os seus valores de dados é dividido em subintervalos de tamanhos iguais é possível observar de acordo com a Figura 2, que somente a cidade mais populosa está destacada das demais. Essa classificação é apropriada nos casos em que os dados apresentam uma distribuição uniforme em todos os intervalos. Figura 2. Intervalo Idêntico O segundo método utilizado foi o de Quebras Naturais. Nele, as classes são baseadas em agrupamentos naturais dos dados, tornando-se apropriado para os casos que apresentam valores que não possuem distribuição uniforme. Este método identifica pontos de quebra entre os valores com maior similaridade nos grupos de variáveis para, em seguida, maximizar a diferença entre as classes. É o método mais adequado no mapeamento de densidades populacionais. Na Figura 3 é possível observar a diferença de tonalidade dos municípios, onde quanto mais escura for a cor, maior é densidade populacional. Figura 3. Quebras Naturais O próximo método utilizado foi o Quantil, onde cada classe contém o mesmo número de feições. É indicado para dados com distribuição linear e útil quando se quer enfatizar a posição relativa de uma feição entre outras feições. Esse método reduz o intervalo em relação ao método de Quebras Naturais e, portanto a visualização que se obtém no mapa é de áreas com maior densidade populacional. Ou seja, O mapa encontrado pode ser, por vezes, enganoso e para minimizar sua distorção deve-se aumentar o número de classes. Figura 4. Quantil Por último, no método de Quebras Manuais, adicionaram-se manualmente as quebras de classe (100000, 500000, 1000000, 5000000, 11000000) configurando grandes intervalos de classe garantindo que apenas as áreas com maior densidade populacional ficariam destacadas das demais no mapa em questão. Figura 5. Quebras Manuais 3. Analisar os remanescentes florestais da região do Pontal do Paranapanema (no oeste do estado de São Paulo) em termos de área e de isolamento dos fragmentos, avaliando como se distribuem os fragmentos florestais nas diferentes classes de tamanho e de isolamento e como os diferentes métodos de simbolização modificam a visualização destes atributos. Na tabela de atributos há informações referentes a métricas de paisagem que representam características estruturais diferentes de cada fragmento e de seu entorno, tais como tamanho e grau de isolamento. Na classificação dos fragmentos por área foi possível observar que existem pequenas áreas espalhadas de remanescentes florestais na região do Pontal do Parapanema, com destaque para a maior área simbolizada pela cor azul, conforme Figura 6, abaixo. Foi utilizado o método das Quebras Naturais, e seus valores foram pré-definidos pelo ArcGis. Figura 6. Área de Fragmentos por Quebras Naturais No mapa em que foi utilizado o método de Quebras Manuais, foram inseridos manualmente os seguintes valores para os intervalos: 100, 200, 300, 500, 35000. O resultado foi uma alteração na simbologia (cores) dos fragmentos, uma vez que a área representada foi modificada. Figura 7. Área de Fragmentos por Quebras Manuais Além disso, foi repetida a simbolização da imagem explorando o grau de proximidade (Prox), que indica o grau de isolamento dos fragmentos. O resultado encontra-se na Figura 8. Figura 7. Proximidade de Fragmentos por Quebras Naturais
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