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hemorragia

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Gabriella R. de Oliveira
Circulacao: 2 componentes na avaliação da circulação: hemorragia e quantidade de perda de sangue, e perfusão com sangue oxigenado – corpo total e regional
Os dados acumulados durante a avaliação do sistema circulatório ajudam a fazer uma determinação inicial rápida do volume sanguíneo total do doente e da condição de perfusão e secundariamente oferecem uma avaliação similiar de regiões especificas do corpo. É importante verificar os achados posteriores do sistema circulatório e da perfusão em mais de uma parte do corpo e lembrar que a avaliação da condição de todo o corpo não deve ser baseada numa única parte
Hemorragias 
A avaliação da circulação inicia com uma rápida varredura em busca de uma hemorragia externa significativa. O doente poderá estar deitado sobre a principal fonte de hemorragia ou esta poderá estar oculta pelas roupas do mesmo. Os esforços na restauração da perfusão serão muito menos eficazes ou completamente ineficientes face a uma hemorragia continua. O doente pode perder um volume significativo de sangue de lacerações no couro cabeludo devido à alta concentração de vasos sanguíneos ou de ferimentos que danificam os principais vasos sanguíneos *subclávio, axilar, braquial, radial, ulnar, carotídeo, femoral ou poplíteo. Examine todo o corpo para identificar fontes externas de hemorragia. Uma perda de sangue significa uma perda de hemácias e isso é uma perda da capacidade de transporte de oxigênio, portanto, embora um doente que esteja sangrando possa ter uma saturação de O2 normal, pois o sangue dele está totalmente saturado com oxigênio, na verdade ele apresenta uma redução do oxigênio total, pois não há sangue suficiente para transportar o volume de O2 necessario para suprir todas as células do corpo
Controle da hemorragia: o controle de uma hemorragia externa obvia é realizado imediatamente após a proteção das vias aéreas e o inicio de uma terapia de oxigenação e suporte ventilatório, ou é realizado simultaneamente com essas etapas se houver uma assistência suficiente. Se for evidente que a hemorragia coloca a vida do doente em risco e uma avaliação primaria rápida revelar que o doente está respirando, então os esforços para controlar a hemorragia deverão ser prioridade. O reconhecimento precoce e o controle de um sangramento externo no doente traumatizado ajudam a preservar o volume sanguíneo do mesmo e as hemácias e a garantir uma perfusão continua dos tecidos. Mesmo uma pequena gota de sangue pode somar para uma substancial perda sanguínea se for ignorada por um período longo. Assim, no doente traumatizado multissistemico, nenhum sangramento é pequeno e cada hemácia faz diferença no esforço para garantir a continuidade da perfusão dos tecidos corpóreos. O controle da hemorragia externa deveria proceder de forma gradual, escalonando caso as medidas inicias não sejam suficientes para controlar o sangramento. As etapas de controle de uma hemorragia externa em campo são:
Pressao direta usando as mãos: a pressão manual direta ou um curativo compressivo aplicado diretamente sobre o local do sangramento, é a técnica inicial para controlar a hemorragia externa. É baseada no principio de Bernoulli e envolve:
Pressao transmural é a diferença entre a pressão dentro do vaso sanguíneo e a pressão fora do vaso sanguíneo. A pressão exercida contra a parte interna das paredes dos vasos sanguíneos pelos fluidos intravasculares e pelo ciclo de pressão arterial é a pressão intramural ou intraluminal. A forca externa exercida contra a parede do vaso sanguíneo como pela mao ou pelo curativo é a pressão extramural ou extraluminal. 
Quanto mais alta for a pressão dentro do vaso, mais rápido esse sangue sera forcado pelo orifício. Quanto mais pressão o socorrista aplicar, mais lento sera o vazamento de sangue. Uma pressão direta no ferimento aumenta a pressão extramural, diminuindo o vazamento de sangue. A capacidade do corpo responder e controlar o sangramento decorrente de um vaso sanguíneo lacerado é uma função: do tamanho do vaso sanguíneo, da pressão dentro do vaso, da presença de fatores coagulantes, da capacidade do vaso sanguíneo lesado entrar em espasmo e reduzir o tamanho do orifício e o fluxo de sangue no local da lesão, e da pressão do tecido circundante ao vaso sanguíneo no local da lesão e qualquer pressão adicional externa oferecida pelo socorrista 
Curativos compressivos
Aplicacao de curativo nas feridas
Bandagem elástica
Torniquete – extremidades
Agente hemostático – tronco

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