Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FAPAL FACULDADE DE PALMAS LAIS BARBOSA ALMEIDA RONIEL DA SILVA MELO NAYARA COSTA PEREIRA MYLENA RODRIGUES DE SOUSA HUGO MENDES DE MELO RAYLLA KETELY BEVENUTO DA SILVA Estudo fitoquímico da espécie Cinnamomum verum Palmas 2019 LAIS BARBOSA ALMEIDA RONIEL DA SILVA MELO NAYARA COSTA PEREIRA MYLENA RODRIGUES DE SOUSA HUGO MENDES DE MELO RAYLLA KETELY BEVENUTO DA SILVA Estudo fitoquímico da espécie Cinnamomum verum Trabalho apresentado para aquisição de conhecimentos e avaliação parcial de nota da disciplina de Farmacognosia Aplicada do curso de Farmácia da Faculdade de Palmas, ministrada pela Profa. MSc. Danniela Faleiro. Palmas 2019 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4 2. OBJETIVOS ..................................................................................................... 6 3. MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................. 7 3.1 Material ............................................................................................................ 7 3.1.1 Vidrarias .............................................................................................................. 7 3.1.2 Acessórios .......................................................................................................... 7 3.1.3 Equipamentos ..................................................................................................... 7 3.1.4 Solventes e Reagentes ....................................................................................... 7 3.2 Métodos ........................................................................................................... 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ....................................................................... 9 5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 12 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 13 4 1. INTRODUÇÃO Cinnamomum verum, conhecido pelo nome comum de caneleira- verdadeira e frequentemente designada pelo seu sinônimo taxonômico Cinnamomum zeylanicum, é uma espécie de pequenas árvores perenifólias da família Lauraceae, nativa do Sri Lanka, sendo uma das espécies de cuja casca se produz a canela. (MATHEW, SINDHU; ABRAHAM, EMILIA, março de 2006). As saponinas fazem parte de uma cadeia química a qual a uma ação bioquímica de ervas. Algumas plantas tem um teor de saponinas menores e outras maiores quando mais tóxica maior em saponinas. Cada planta que contém saponinas não significa que aumente a testosterona pois as saponinas tem ações separadas. As saponinas por exemplo do tribulus terrestres são voltadas especialmente ao aumento da testosterona. Já as saponinas encontradas em outros alimentos pode ter um efeito mais voltado a metabolismo ou antioxidante. Elas consistem em agliconas policíclicas ligadas a uma ou mais laterais chamada de sapogenina. Sua principal é estimular o organismo em determinadas áreas no caso do tribulus na área hormonal. (NOGUEIRA, THAIS, 2013) Flavonóides são compostos de origem natural do grupo dos metabólitos secundários abundantes no Reino Vegetal. Participam na fase que depende da luz durante a fotossíntese, e geralmente são encontrados na parte aérea da planta, estando ausentes apenas em organismos de origem marinha. Os flavonoides podem ser considerados pigmentos naturais, desempenham um papel fundamental na proteção do vegetal atuando na proteção contra agentes oxidantes (raios ultravioletas, substancias químicas presentes nos alimentos, poluição. (NOGUEIRA, THAIS, 2013) Taninos são substâncias complexas presentes em inúmeros vegetais, os quais têm a propriedade de se combinar e precipitar proteínas de pele de animal, evitando sua putrefação e, consequentemente, transformando-a em couro. São substâncias detectadas qualitativamente por testes químicos ou quantitativamente pela sua capacidade de se ligarem ao pó de pele. Essa definição exclui substâncias fenólicas simples, de baixo peso molecular, frequentemente presentes com os taninos, como os ácidos clorogênico, gálico e outros que, por também precipitarem gelatina, são conhecidos como pseudotaninos. (MELLO; SANTOS, 2001). https://pt.wikipedia.org/wiki/Sin%C3%B3nimo_taxon%C3%B3mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Lauraceae https://pt.wikipedia.org/wiki/Sri_Lanka https://pt.wikipedia.org/wiki/Canela https://www.infoescola.com/biologia/fotossintese/ https://www.infoescola.com/quimica/substancia-quimica/ 5 As antraquinonas são quimicamente definidas como substâncias fenólicas derivadas da dicetona do antraceno. Os derivados antraquinônicos são frequentemente compostos alaranjados, algumas vezes observados in situ, como nos raios parenquimáticos do ruibarbo e cáscara-sagrada. São geralmente solúveis em água quente ou álcool diluído. Podem estar presentes nos fármacos na forma livre ou na forma de glicosídeo, isto é, na qual uma molécula de açúcar está ligada nas formas de O- e C-glicosídeo, em várias posições. O teste de Bornträger é frequentemente usado para detecção de antraquinonas livres, onde coloração rósea, vermelha ou violeta é desenvolvida em meio básico. A microssublimação também é empregada para sua caracterização, uma vez que as antraquinonas passam diretamente do estado sólido para o gasoso, cristalizando-se sob a forma de agulhas amarelas. (SOUSA, O.V.; OLIVEIRA, M.S.; CUNHA, R.O.; COSTA, B.L.S.; ZANCANELLA, C.R.; LEITE, M.N. 2003) A tintura é uma forma de preparação em que se extrai os princípios ativos das plantas medicinais, utilizando-se álcool. De preferência, deve ser usado o álcool de cereais no preparo. A tintura pode ser preparada com plantas frescas ou secas, previamente picadas ou trituradas. O procedimento para o preparo de tintura é o mesmo para qualquer parte da planta: raízes, caules, flores ou folhas. (FONTANA, DIANA RAQUEL, 2017) 6 2. OBJETIVOS Avaliação semi-quantitativa de glicosídeos saponínicos em drogas de origem vegetal. Identificar a presença de heterosídeos de flavonoides em drogas de origem vegetal. Identificar a presença de taninos em drogas de origem vegetal. Detecção de antraquinonas em drogas de origem vegetal. Obtenção de tintura a partir de droga vegetal pelo método de maceração. 7 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1 Material 3.1.1 Vidrarias Béquer, funil de vidro, proveta, tubo de ensaio, Erlenmeyer 3.1.2 Acessórios Pipeta, algodão 3.1.3 Equipamentos Chapa aquecedora, agitador magnético 3.1.4 Solventes e Reagentes Água destilada , álcool 70 3.2 Métodos IDENTIFICAR PRESENÇA DE SAPONINA 1- Pesar 1 g da droga vegetal e colocar no béquer de 100 mL; 2- Adicionar 50 mL de água destilada e levar à fervura em chapa aquecedora por 5 minutos; 3- Esperar esfriar e filtrar em funil de vidro com algodão, recolhendo o extrato em outro béquer; 4- Adicionar 5 mL do extrato aquoso em um tubo de ensaio com o auxílo da pipeta graduada; 5- Tampar a boca do tubo de ensaio e agitar vigorosamente por 15 segundos; 6- Deixar em repouso por 15 min e observar se houve a permanência da camada de espuma. IDENTIFICAR PRESENÇA DE FLAVONOIDES 1. Pesar cerca de 1 g da droga em pó ou rasurada em um béquer; 2. medir 50 mL de Etanol 70% na proveta e adicionar no béquer contendo a droga pesada; 3. colocar na chapa aquecedora; 4. após ebulição, deixar por 5 min a extração; 8 5. esperar esfriar e filtrar em funil de vidro com algodão, recolhendo o extrato em outro béquer. IDENTIFICARPRESENÇA DE TANINOS 1. Pesar cerca de 1 g da droga em pó ou rasurada em um béquer; 2. adicionar 50 mL de água destilada e levar à fervura em chapa aquecedora; 3. após ebulição, deixar por 10 min a extração; 4. retirar a solução de cima da chapa, deixar esfriar na bancada e filtrar em funil de vidro com algodão, recolhendo o extrato em outro béquer; 5. adicionar 2 mL do extrato aquoso em cada tubo de ensaio com o auxílo da pipeta graduada; 6. executar as reações de identificação; IDENTIFICAR ANTRAQUINA 1. Pesar cerca de 1 g da droga em pó ou rasurada em um béquer; 2. rasurar as folhas; 3. adicionar 5 mL de éter etílico; 4. deixar em maceração por 10 min; 5. transferir o extrato para um tubo de ensaio. EXTRAÇÃO DE TINTURA 1. Pesar cerca de 10 g da droga vegetal em um béquer; 2. rasurar as folhas; 3. transferir a droga pesada para um Erlenmeyer com tampa; 4. medir 50 mL de álcool 70% na proveta; 5. adicionar o líquido extrator aos poucos e agitar bem com o bastão de vidro, até que toda a droga esteja bem umedecida; 6. agitar por cerca de 10 min no agitador magnético; 7. etiquetar o frasco e guardar em local escuro e seco, durante 7 dias. Na próxima aula: 8. filtrar com algodão para uma proveta de 50 mL; 9. completar o volume, se necessário, fazendo passar o líquido extrator pelo resíduo do funil, até completar o volume final (50 mL); 10. acondicionar em vidro âmbar e etiquetar devidamente. 9 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na avaliação de presença de glicosídeos saponínicos pesquisa positiva pois houve uma formação de forte espuma persistente por mais de 15 min. Fonte: arquivo pessoal fonte: CENTRO ESPECIALIZADO EM PLANTAS AROMATICAS, MEDICINAIS E TÓXICAS Na avaliação de presença de identificação genérica de flavonoide com a solução de hidroacoólica e com a reação com cloreto férrico devido a coloração verde- escuro contém a presença de flavononas. Com a solução de hidroacoólica e com a reação com hidróxido de sódio devido a coloração amarela encontrada na avaliação indica que a presença de flavonoides com hidroxilas fenólicas livres. 10 FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: AQRUIVO PESSOAL Na avaliação de identificação química de taninos, onde foi colocado no tudo 1 Reação com gelatina onde o resultado negativo pois não ocorreu formação de precipitado ou turvação. No tubo 2 reações com acetado de chumbo (Pb(C2H3O2)2) positivo para presença de taninos hidrolisáveis pois houve a formação de precipitado esbranquiçado. No tubo 3 reações com cloreto férrico há presença de taninos pois apresentou a cor verde. FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL 11 Na avaliação de detecção de antraquinonas livres resultado negativo pois não houve uma coloração rósea ou vermelha na camada aquosa. FONTE: ARQUIVO PESSOAL Na preparação de tintura, a extração depois de 15 dias, ficou um pouco escura o total filtrado foi de 64ml, porém, completou-se até 100 ml. FONTE: ARQUIVO PESSOAL FONTE: ARQUIVO PESSOAL 12 5. CONCLUSÃO Conclui-se, com o auxílio da professora Danniela Faleiro, as técnicas utilizadas para a detecção e identificação de saponina, flavonoide, tanino, antraquinona e tintura, demonstraram-se eficaz e de forma clara e de bom entendimento para o aprendizado dos acadêmicos envolvidos, com resultados satisfatórios para todas as técnicas. De maneira correta e segura esse estudo se fez necessário para a compreensão e a identificação da presença ou ausência de saponina, flavonoide, tanino, antraquinona na matéria-prima vegetal. 13 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • MELLO, J. P.C.;SANTOS, S, C. Em Farmacognosia: da planta ao medicamento; Simões, C.M.O.: Schenckel, E.P. • MARTINEZ, F. L. ‘’Taninos Vegetais e suas aplicações’’. Universidade de Havana/Cuba. Universide do Estado do Rio de Janeiro. Out.de 1996. • AV (AMÉRICA VITAMINAS), 2018. SAPONINAS – Disponível em: <https://www.americavitaminas.com/blog/artigo/saponinas-tribulus-terrestris> Acesso em: 08 Novembro 2019. • INFO ESCOLA, 2019. BIOQUIMICA, FLAVONOIDES – Disponivel em: <https://www.infoescola.com/bioquimica/flavonoides/> Acesso em:08 Novembro 2019. • SBF (SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMACOGNOSIA), 2019. TANINOS – Disponivel em: <http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/taninos.html> Acesso em: 08 Novembro 2019. • CEPLAMT - Plantas Medicinais na Escola, Saponinas – Disponível em : <http://www.ceplamt.org.br/plantas-medicinais-na-escola/saponina/> Acesso em 13 novembro 2019. https://www.americavitaminas.com/blog/artigo/saponinas-tribulus-terrestris https://www.infoescola.com/bioquimica/flavonoides/ http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/taninos.html http://www.ceplamt.org.br/ http://www.ceplamt.org.br/plantas-medicinais-na-escola/ http://www.ceplamt.org.br/plantas-medicinais-na-escola/saponina/
Compartilhar