Farmacognosia pura relatorio

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Aluno: XXXXXXXXX
Matricula: XXXXXXX
Curso: Farmácia
Relatórios de aulas práticas – Farmacognosia Pura I
NATAL/RN
					TEMA DE AULA: PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE ALCALÓIDES LAB-PAP-1289
Os alcaloides são substancias que reagem com os ácidos formando sais, podemos verificar realizando a identificação qualitativa desses compostos, onde é feito a partir de teste de coloração e de precipitação dos extratos obtidos. Nesse caso, o teste é confirmado quando ocorre a formação de um precipitado flosculoso. Visto seu potencial fitoterápico, seus principais atributos é seu efeito analgésico, dentre eles: A morfina, atropina, cafeína e quinina. 
Durante muitos anos, extratos alcaloídicos vêm sendo utilizados pela população para o tratamento de febres, picadas de cobras, entre outros. Já na medicina moderna, os alcaloides apresentam uma vasta aplicação farmacológica devido aos seus efeitos variados, de analgésicos a anticâncer.
 Cocaína
Nosso objetivo em aula pratica foi identificar a presença e ausência de alcaloides na matéria-prima vegetal através da reação de formação de precipitados e testes colorimétricos. Em seguida utilizamos a MPV (matéria-prima) que foi o boldo, pesamos 2g e colocamos em um béquer com 50ml de água destilada, e adicionamos 20 ml do (H2SO4) 10% ácido sulfúrico, que tem como objetivo quebrar as cadeias ou sair quebrando as moléculas, em seguida foi levado para aquecer por cerda de 4 minutos de fervura. Vale ressaltar que o bismutato de íodo vai fazer um efeito chamado complexar ao nitrogênio do flavonoide. Dado o tempo, esfriamos e utilizamos o funil de vidro com algodão para realizarmos a filtração e adicionamos o liquido extraído em 3 tubos de ensaio com a adição de 4 gotas do reagente para identificarmos a formação de preciptado e deu positivo para alcaloide, um ficou com a cor marrom e a segundo teste amarelo alaranjado.
					TEMA DE AULA: PESQUISA E CARACTERIZAÇÃO DAS CUMARINAS: LAB-PAP-1290
No geral as cumarinas puras não são fluorescentes, entretanto em meio alcalino elas desenvolvem o ácido cis-o-hidroxicinâmico, esse ácido quando colocado sobre radiação ultra violeta ele desenvolve o seu isômero que é o ácido trans-o-hidroxicinâmico, esse ácido trans é fluorescente desenvolve uma coloração azul ou verde. 
Nossa droga vegetal foi o Cumaru, e utilizamos os seguintes materiais: etanol, manta aquecedora, béquer, tubo de ensaio e funil de separação, para finalizar usamos também o hidróxido de potássio 10% e o leitor de ultra violeta.
Figura 1.
Pesamos dentro de um béquer 1g da droga vegetal que foi o cumaru, em seguida adicionamos 10ml de etanol a 30% e homogeneizamos com o auxilio do bastão de vidro, logo após colocamos na manta e deixamos aquecer por 2 minutos. Em seguida esfriamos em temperatura ambiente e filtramos no funil de separação. Depois de filtrado, adiciona o extrato, aproximadamente cerca de 5 gotas de solução alcoólica de Koh a 10%.
Realizado tudo isso, obtivemos o resultado ao observar sob a luz UV, a reação positiva, onde foi notado a presença de uma fluorescência verde azulado no extrato.
					TEMA DE AULA: PESQUISA DE FLAVONOIDES: LAB-PAP-1291
Os flavonoides podem ser identificados por meio da reação de Shinoda, materiais utilizados: Camomila MPV (matéria prima vegetal), etanol 70%, álcool 70%, manta aquecedora, funil de vidro, algodão, béquer, tubo de ensaio, capsula de porcelana, banho maria, clorofórmio, HCI concentrado.
Para este experimento utilizamos as inflorescências de camomila (comercializadas em forma de chá) colocamos 3g em um béquer para pesar, em seguida adicionamos 40ml de etanol 70%, após homogeneizar com o bastão de vidro, levamos ao aquecimento por cerca de 7 minutos, em seguida esperamos esfriar e filtramos com o funil de vidro e algodão, coletamos 2ml com a pipeta e transferimos para a capsula de porcelana. posteriormente, levamos o solvente para secar em banho maria a 50°C com muito cuidado para que não ocorresse a carbonização.
Em relação as clorofilas, flavonoides e betalaínas são compostos sensíveis a mudanças de PH das soluções. Na clorofila a cor em meio ácido aproxima a verde oliva, já em meio alcalino a verde brilhante.
As antocianinas apresentam-se frequentemente associadas a açúcares, ligados ao grupo hidroxila OHˉ. Para os indicadores esta mudança de coloração em função da variação do PH da solução contendo antocianinas está associada alterações estruturais desses compostos, material suplementar, quando o PH for entre 1 e 2 unidades, a solução indicadora apresentará coloração geralmente vermelha, devido à elevada concentração da forma estrutural. A identificação das antocianinas foi realizada inicialmente com o auxílio dos espectros de massas correspondentes à varredura dos fragmentos das agliconas isoladas. Concluímos que das plantas analisadas varias possuem indicadores em potencial, sobretudo, uma alternativa de uso para alguns dos indicadores convencionais tradicionalmente utilizados, dentre as demais plantas, apenas uma apresentou antocianinas rara, tricetinina, e mostrou uma mudança de coloração em função do PH.
					TEMA DE AULA: PESQUISA DE SAPONINAS: LAB-PAP-1293
Nessa pesquisa utilizamos a carqueja, onde o objetivo foi conhecer a maior diluição do extrato aquoso, mantendo anel de espuma persistente com pelo menos 1 cm. Iniciamos pesando o prato, e adicionamos 5g da amostra vegetal carqueja, logo após foi adicionado 100ml de água destilada, deixamos ferver por 5 minutos, em seguida filtramos com o auxilio do funil de vidro e algodão, aguardamos um pouco para esfriar, e colocamos em 5 tubos de ensaio volumes crescentes da solução extrativa começando com 1ml e completando com 10ml com a água destilada, assim sucessivamente. Fazendo isto, agitamos por 15 segundos. 
Figura 2.
Todas as amostras apresentaram presença de espuma persistente, onde a reação foi positiva devido a presença de espuma. O método que usamos para a extração, foi a decocção, que nada mais é, que, a preparação que se baseia na ebulição da planta em água destilada por tempo determinado, método indicado para plantas rígidas. 
					TEMA DE AULA: PESQUISA DE HETEROSÍDEOS CARDIOATIVOS: LAB-PAP-1294
As drogas cardioativas possuem em sua composição glicosídeos cardiotônicos, que são compostos que atuam diretamente no miocárdio, sendo utilizados principalmente no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. 
A estrutura química dos heterrosídeos apresentam-se as oses ligadas a genina de natureza esteroidal da hidroxila B em C-3, os resíduos de hexoses podem variar de um a quatro, unidos por ligações B 1-4, quando a glicose está presente, encontra-se sempre na porção terminal da estrutura.
Os heterosídeos são esteroides caracterizado pela sua alta especificidade e poderosa ação sobre o musculo cardíaco. Os esteroides ocorrem como glicosídeos esteroidais e devido a sua ação sobre o musculo cardíaco são denominados glicosídeos cardioativos.