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Bioseguridade:
A bioseguridade refere-se a medidas de segurança e protocolos aplicados na produção animal, agrícola e em outros setores que envolvem a criação e cultivo de organismos vivos. 
O objetivo da bioseguridade é evitar a introdução e disseminação de doenças, pragas, patógenos e contaminações em populações de animais ou culturas.
Isso inclui práticas como a quarentena de animais importados, a higiene nas instalações de produção, a gestão de resíduos, o controle de acesso de pessoas e veículos em áreas agrícolas, medidas de manejo sanitário, entre outras estratégias
Quais são as principais doenças das aves?
1- Doenças respiratórias: onde destacam-se as micoplasmoses e enfermidades virais como: doença de Newcastle, bronquite infecciosa, varíola aviária, pneumovirose (síndrome da cabeça inchada).
2- Doenças bacterianas: explicadas com as salmoneloses e infecções por Escherichia coli.
3- Doenças tumorais: representadas pela doença de Marek, leucose linfóide e leucose mieloide.
4 – Doenças parasitárias: onde destaca-se a coccidiose.
5- Doenças imunodepressoras: que tem na Doença Infecciosa da Bursal, também conhecida como doença de Gumboro, na anemia infecciosa das aves e nas micotoxinas.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A PATOGENICIDADE 
Lentogênico: baixa patogenicidade ou apatogênico, causando infecção respiratória muito branda.
Mesogênico: moderadamente patogênico, causando queda na produção de ovos e sinais nervosos e respiratórios de baixa severidade e mortalidade.
Velogênico: alta patogenicidade e mortalidade, desencadeando sinais clínicos severos
Principais doenças: Causadas por bactérias
SALMONELOSES
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA!!!
PERDA DE MERCADO CONSUMIDOR
· Salmoneloses são infecções causadas por bactérias do gênero Salmonella, as quais são responsáveis por diversas doenças crônicas e agudas em aves.
· As aves infectadas são reservatórios de salmonelas, que podem ser transmitidas para humanos via alimentação, portanto, um problema de saúde pública.
Espécies: 
As 4 mais importantes na avicultura:
· Salmonella gallinarum – tifo aviário em aves
· Salmonella pullorum – pulorose em aves
· S. tiphymurium – paratifo
· S. enteretidis – paratifO
Sanidade na Avicultura:
Objetivo: Reduzir riscos à saúde das aves e dos consumidores.
Abordagem Preventiva: Investigação periódica das populações animais.
· Foco na prevenção de doenças, mais eficaz do que tratamentos curativos.
Destaque Internacional: O Brasil é reconhecido mundialmente pela produtividade e controle de qualidade na avicultura.
Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA):
· Regulamentar a produção avícola.
· Salvaguardar o plantel avícola nacional
· Envolve a cooperação entre instituições públicas e privadas.
· Certificação sanitária do plantel avícola nacional.
· Produção de produtos avícolas saudáveis para o mercado interno e externo.
· Concentra-se na vigilância epidemiológica e sanitária.
· Aborda doenças como Doença de Newcastle, Influenza aviária, Salmoneloses e Micoplasmoses.
· Marco Histórico: Em 1994, foi assinada a portaria que instituía o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA).
Marcou o início de uma avicultura mais moderna, tecnológica e sanitariamente controlada
· A Portaria nº193, que institui o PNSA, que engloba a Avicultura industrial, Avicultura de subsistência, Estrutiocultura (emas e avestruzes) e Aves Migratórias. 
· Medidas sanitárias que englobam a biosseguridade, garantindo qualidade e confiança aos compradores de carne de frango, ovos e derivado
O PNSA é comandado pelo MAPA, executado pelo sistema de defesa agropecuário (SDA), que é dividido em:
· Vigiagro (vigilância agropecuária internacional): cuida de aduanas 
· Dipoa (departamento de inspeção de produtos de origem animal): atuamdiretamente nos frigoríficos
· DSA (Divisão de defesa sanitária animal): atua na produção diretamente
· DFIP (departamento de inspeção de insumos pecuários)
· CGAL (coordenação geral de laboratórios agropecuários
Todos esses órgãos são vinculados à CSA (coordenação de sanidade avícola)
PNSA realiza a vigilância epidemiológica e sanitária das principais doenças aviárias
PNSA → PROGRAMA NACIONAL DE SANIDADE AVÍCOLA
· Doença de Newcastle
· Influenza aviária
· Salmonelose
· Micoplasmose
Atuação da PNSA: 
· Na assistência e erradicação dos focos das doenças de controle oficial.
· Na padronização de medidas de biosseguridade e desinfecção.
· Realização de inquérito epidemiológico local
· Vigilância sanitária feita pelo VIGIAGRO nos pontos de ingresso de material genético (portos, aeroportos, aduanas)
· Controle e fiscalização de trânsito 
· Suspensão da importação de aves e subprodutos avícolas procedentes dos países onde foram notificadas as ocorrências de influenza aviária.
· Capacitação de MV oficial, treinar o serviço oficial em detecção de doenças avícolas de controle oficial.
· Garante a produção de alimentos avícolas saudáveis e confiáveis, distribuídos no Brasil e no mundo
Biossegurança:
A biossegurança refere-se a um conjunto de medidas e procedimentos que visam prevenir, controlar e reduzir os riscos de exposição a agentes biológicos, químicos e físicos que podem representar ameaças à saúde humana, animal ou ao meio ambiente.
 É amplamente aplicada em laboratórios, instalações de pesquisa, hospitais, clínicas, indústrias químicas e biotecnológicas, entre outros.
Zoonoses 
Zoonose→ Salmonella Enteretidis; → S.Tiphymurium
· Salmonelas causam perdas zootécnicas e financeiras 
· Problema de saúde pública
· Notificação obrigatória!!!
· Perda de mercado consumidor
Etiologia
· Bacilos do gênero Salmonella
· Bacilos não esporulados e flagelados (exceto S. pullorum e S.gallinarum)
· Gram negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos+ de 2500 sorotipos, sendo 90 mais comuns em infecções de humanos e ANIMAIS 
Pulorose:
· Causada por Salmonella pullorum
· Conhecida como diarreia bacilar branca
· Distribuição mundial
· Ocorre em aves jovens, sendo comum ocorrer em aves quase adultas e adultas
· Reprodutoras pesadas e poedeiras de ovos de casca marrom são mais sensíveis Fêmeas mais sensíveis que machos
Tifo aviário
· Causada por : Salmonella gallinarum → Similar a febre tifóide humana
· Distribuição mundial
· Ocorrem em aves adultas, mas esporadicamente em aves jovens e pintos
· Reprodutoras pesadas e poedeiras de ovos de casca marrom possuem maior sensibilidade
· Muito semelhante a S.pullorum
· TRANSMISSÃO HORIZONTAl → Entre aves, canibalismo, vetores, roedores, água e ração contaminadas
Paratifo aviário
Zoonose!!!
Qualquer salmonella pode estar envolvida na doença, exceto S. pullorum,S. gallinarum e S. arizonae
· S. enteretidis são as mais frequentes
· S. enteretidis e S. typhimurium são mais prevalentes em galinhas
· Distribuição mundial
· Infectam diversas espécies
· Acometem principalmente aves jovens (até 2ª semana de vida), aves velhas tornam-se portadoras intestinais assintomáticas
PNSA sobre as salmoneloses
Aprova as normas técnicas para o controle e a certificação de núcleos estabelecimentos avícolas como livres da S. pullorum e S. gallinarum e livres ou controlados para S. enteretidis e S. typhymurium
Só é permitido vacinação contra : S. enteretidis com uso de vacinas inativadas e somente em matrizeiros
Vacinação proibida → em avoseiros, bisavoseiros e granjas de seleção genética de reprodutoras primárias (linhas puras)
Aves positivas para → S. pullorum, S. gallinarum, S. enteretidis e S.typhymurium → abate do núcleo e eliminação de todos os ovos incubados ou não, provenientes dos núcleos afetados
Matrizes positivas para → S. pullorum, S. gallinarum → abate do núcleo e eliminação de todos os ovos incubados ou não, provenientes dos núcleos afetados
Matrizes positivas para → S. enteretidis e S. typhymurium → cancelamento da certificação de livre e passará a ser considerado controlado, até ter 2 testes negativos no intervalo de 5 dias, após o tratamento.DOENÇA DE NEWCASTLE
VIROSE de difusão rápida, que afeta o trato respiratório, nervoso, digestivo e reprodutivo
Acometem todas as espécies de aves domésticas, pássaros e espécies de aves silvestres, além de répteis e mamíferos
É uma doença de grande impacto socioeconômico, com grande importância no comércio internacional de animais e seus subprodutos.
ZOONOSE → problema de saúde pública
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA!!!→ OMSA → Zoonose 
Sinônimos: 
· Pseudo-peste aviária. 
· Pneumoencefalite aviária. 
Etiologia: Paramyxoviridae
Gênero : Rubalus vírus 
Vírus : PARAMYXOVIRIDAE
Transmissão horizontal → membros da mesma espécie que estejam numa relação parental 
Cosmopolita → mundial 
Incubação Patogenicidade: variável de acordo com cepa média → 5 a 6 dias 
Diagnóstico : isolamento viral -. 
Sinais clínicos → patognomnicos (torcicolo) apesar de não ser considerado uma característica exclusiva da doença 
Sinais clínicos variáveis : de acordo com a cepa viral, podendo ser mais ou menos patogênica
NÃO HÁ TRATAMENTO DEVE-SE FAZER A ERRADICAÇÃO 
Características :
Sobrevivem por semanas no hospedeiro e por meses ou anos no ambiente à Temp. 8º a 20ºC
Inativado a 100º C por 1 min, a 37ºC por horas ou dias ou á 56ºC por 6 hrs
Em humanos podem causar : Conjuntivites 
EPIDEMIOLOGIA
Acometem todas as espécies de aves domésticas, muitos pássaros e numerosas espécies de aves silvestres.
Pode infectar várias espécies de répteis e mamíferos (homem tb).
Afetam qualquer idade
· Galinhas são mais susceptíveis
· Aves aquáticas são mais resistentes
· Psitacídeos são carreadores
Trasmissão Horizontal:
 Contato direto: secreções, fezes, aves mortas, comida compartilhada, água, utensílios e roupas 
· Roedores, insetos e aves silvestres
Vertical:
Poucos relatos, em cepas de baixa patogenicidade
No RS:
Últimos casos relatados em 2006 (Vale Real – frangos de subsistência) e em 2014 (Porto Alegre – pombas domésticas (PiAV-1)
Patotipos:
Assintomático: usualmente infecção entérica subclínica
Lentogênico: infecção respiratória branda ou subclínica → É utilizado na produção de vacinas
Mesogênico: sinais respiratórios brandos, ocasionalmente sinais nervosos com baixa mortalidade
Velogênico: Neurotrópico. →Alta mortalidade→Sinais neurológicos e respiratórios
Velogênico viscerotrópico: alta mortalidade→ Lesões intestinais e respiratórias e hemorrágicas
Patogenia 
O vírus infecta a ave→ pelo sistema respiratório e digestivo 
Tecidos alvo são: o Epitélio Traqueo-Bronquial, tecido linfoide intestinal e SNC.
Mortalidade→ ocorre por lesões no SNC, lesões respiratórias agudas e hemorragias digestivas associadas a diarreia e desidratação.
Sinais clínicos→ Variam de infecções subclínicas até infecções fatais com 100% de mortalidade.
· Incoordenação motora, 
· Opistótono (cabeça e membros inferiores curvados para trás) 
· Torcicolo (cabeça entre os pés)
· Diarreia profusa e dificuldade respiratória em diferentes graus.
Em relação a postura: queda importante na postura, ovos sem casca, com casca mole ou rugosa.
· Demorado retorno a produção normal de ovo 
· Aves que se recuperam apresentam sequelas nervosas (espasmos e tremores musculares)
· Lesões
· Alterações hemorrágicas e necrose na parede intestina
Sinal patognomônico: hemorragia no proventrículo e ao redor das glândulas (geralmente produzidas por cepas viscerotrópicas)
· Edema subcutâneo, úlceras fibrino-necróticas na faringe e esôfago
· Diferentes graus de hemorragias na traqueia
Principais alterações encontradas na necropsia
· Lesões microscópicas
· Depende da cepa envolvida
· Normalmente: inclusões intracelulares (corpúsculos de inclusão)(citoplasmáticas e nucleares)
· Na traqueia: hiperplasia da mucosa com corpúsculos celulares
· No cérebro: encefalomielite
PNSA em relação a influenza e doença de newcastle
Intrução normativa 17 – 14/04/2006
· Plano nacional de prevenção da influenza aviária e de controle e prevenção da doença de Newcastle 
· Deve ser notificado → qualquer caso de suspeita e enviado para laboratório oficial ou credenciado pelo MAPA.
· Material enviado → deve ser de lesão sugestiva, encontrada na fiscalização, abate ou necropsia
· Caso haja constatação da doença→ suspender abates até a conclusão dos trabalhos de limpeza e desinfecção recomendados pelo DIPOA e comunicar o serviço oficial.
· Confirmação de caso → abate e destruição imediata (cremação) de todas as aves, resíduos, carnes e ovos da propriedade atingida e em propriedades vizinhas num raio de 3km do foco. 
· Realizar limpeza e desinfecção → das instalações e realizar um vazio sanitário de, no mínimo, 21 dias.
· Em um raio de 10km (zona de vigilância)→ fica proibido o trânsito de animais, controle de todos os animais e possíveis materiais fontes de propagação; desinfecção de vias de entrada e saída das propriedades e fazer um inquérito epidemiológico em todas as propriedades.
· O abate das aves deve ser feito → com uma espuma com produtos químicos, uma vez que o abate em câmara de gás necessita deslocamento dos animais, aumentando os riscos de transmissão durante o transporte.
DIAGNÓSTICO
Material para diagnóstico: Traqueia, encéfalo, pulmões, baço, 
pró-ventrículo, soro em gelo → aves mortas 
Material para diagnóstico: Soro sanguíneo , Swabs da traqueia e cloaca → aves vivas 
 
VACINAÇÃO PNSA :
 
· Facultativa para doença de Newcastle, mas observando a situação epidemiológica local. 
· NO RS É OBRIGATÓRIO!!!
· Para influenza aviária a vacinação não é permitida, somente sendo realizada quando autorizada pelo DDA/SDA após comprovação da ocorrência da doença.
· Casos não contemplados no PNSA devem ser analisados pelos comitês estaduais de sanidade avícola – COESA
Prevenção e controle
· Manter os lotes bem separados de outras aves e livres da presença de pássaros
· Evitar ao máximo visitantes
· Evitar movimento de outras aves e troca de equipamentos entre os lote
Gripe Aviária H5N1-1996: Características e Controle
Características:
Local de Origem: Em Hong Kong, inicialmente em aves (1996), e em humanos (1997).
· Disseminação: Acompanhou as rotas migratórias das aves, sendo estas as principais disseminadoras e transmissoras do vírus.
· Medida de Controle: Mais de 1,5 milhão de aves abatidas entre 2003 e 2016.
Sinais Clínicos:
· Iniciam 1 dia após a infecção e perduram até o 8º dia.
· Aves deprimidas, penas arrepiadas.
Sinais respiratórios: Tosse, espirro, corrimento nasal e ocular.
Em caso de infecção por vírus de alta patogenicidade:
· Emagrecimento, diminuição da produção de ovos.
· Cianose e edema subcutâneo da cabeça, crista e barbela.
· Incoordenação.
· Cianose nas patas.
· Avestruzes apresentam sinais respiratórios, asas caídas e diarreia sanguinolenta.
· Alta Morbidade e Mortalidade: Até 100%.
Lesões Necropsia Macro:
· Fígado congesto, intestino com hemorragia, congestão disseminada, necrose pancreática, ovários congestos e necróticos, tonsilas cecais com lesões hemorrágicas, esplenomegalia.
Diagnóstico:
· Swab de garganta ou aspirado do sistema respiratório inferior e sorosanguíneo.
Prevenção e Controle:
· Controle difícil devido às altas taxas de mutações.
· Brasil: considerado livre de influenza aviária → vacinação proibida por que não foi detectado Influenza aviária em planteis comerciais
· Não há tratamento em aves .
· Notificação obrigatória.
Controle: 
· Quarentena e abate sanitário maciço das aves num perímetro de 10KM,
· Desinfecção e vazio sanitário de 60 dias,
· Alerta permanente, Controle permanente, Biosseguridade com testes sorológicos em aves de quintal.
· Vacinação com eficácia questionável devido à alta mutabilidade do vírus.
· Vigilância ativa, treinamento técnico, diagnóstico diferencial, profissionalismo, comunicação imediata.
· Países asiáticos adotam vacinação contra H5N1.
· México e Itália realizam vacinação contra H5 e H7 (altamente patogênicos) devido à contaminação dos plantéiscomerciais.
Patogenicidade: Transmissão horizontal.
Cepas de alta patogenicidade (HPAI) e baixa patogenicidade (LPAI).
Porta de entrada: Trato Gastrointestinal (TGI) e Trato Respiratório (TR).
Vias de eliminação: TGI e TR, fezes a cada 2 dias a 37ºC.
Estados brasileiros em estado de emergência zoossanitária: SC, ES, MS, SE, TO, BH, PR e RS.
Vacinação Newcastle
Cada estado tem uma legislação própria
No RS:
· Aves de corte: obrigatória vacinação até os 14 dias
· Aves de postura: vacinação a cada 4meses 
Vias de vacinação mais usadas são →a ocular, nasal, oral (na água), aerossol ou spray, membrana da asa (cepasmesogênicas) e intramuscular ou subcutânea (para vacinas inativadas). 
As cepas mais utilizadas nas vacinas → lentogênicas são a LaSota e a HB1
É uma zoonose! 
DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO IMEDIATA
· Causa severa conjuntivite em humanos e sintomas de gripe, com melhora em até 3 dias.
Influenza aviária
Influenza: Características e Patogenia
Características Gerais:
Etiologia: Família Orthomyxoviridae.
Gêneros:
· Influenzavirus A: Aves → Humanos e Suínos.
· Influenzavirus B: Suínos e Humanos.
· Influenzavirus C: Humanos.
Genoma Viral:
· RNA de fita simples.
· Polaridade negativa.
· Segmentados (Influenza A e B possuem 8 segmentos; Influenza C possui 7).
Proteínas de Superfície:
· Hemaglutininas (H1 a H18) - Relatadas em aves.
· Neuraminidases (N1 a N11) - Relatadas em aves.
· Exemplo: Gripe do frango H5N1.
Variações do RNA:
· Tipo Drift: Variações restritas devido a erros na RNA polimerase viral.
· Tipo Shift: Variações mais extensas com substituições de segmentos.
· Patogenia:
Origem: Ancestral comum em aves aquáticas migratórias.
Replicação Viral: Ocorre em aproximadamente 7 dias, com pico no 3º e 4º dia.
Transmissão:
· Vertical: Matriz para ovo-… Não parece ocorrer, mas o vírus pode permanecer na casca por até 4 dias após a infecção na matriz.
· Transmissão para Humanos: Contato direto com animais ou ambientes infectados.
· Transmissão de Pessoa para Pessoa: Não parece ser eficiente.
Fatores de risco para humanos:
· Abates de animais infectados 
· Depenar
· Manejo aves infectadas 
· Manuseio para consumo 
Sintomas:
· Depressão e busca por locais mais quentes.
· Problemas respiratórios: edema e exsudato catarral, bronquite, congestão pulmonar, inflamação dos sacos aéreos (geralmente desaparecem entre 10 e 15 dias).
· Mortalidade: ocorre em infecções secundárias por Escherichia coli ou quando o vírus apresenta tropismo pelos tecidos renais.
· Ataque aos rins, resultando em lesões renais: nefrite, nefrose, urolitíase.
· Tropismo refere-se à propensão do vírus a infectar determinado tipo de célula ou tecido.
· Sinais clínicos em aves jovens: dispneia, descarga nasal, lacrimejamento, edema da barbela, sinusite, diarreia, desidratação, problemas renais.
Prevenção:
Envolve medidas de manejo e vacinação para evitar a transmissão para outros lotes e granjas.
Outras Manifestações:
· Além dos sintomas respiratórios e renais, a doença pode causar aumento renal, atrofia renal, depósitos de urato nos rins.
· Ovos de aves afetadas podem ter morfologia alterada, levando a problemas de reprodução.
· Resulta em morte embrionária e aerossaculite (inflamação dos sacos aéreos nas aves).
Anotações:
FORMAS DE ELIMINAÇÃO DAS AVES 
· Indonesia – fogo 
· Canada -gás 
· Brasil –espuma branca (gás somente mediante autorização )
Sinais clínicos de acordo com patogenicidade 
· Baixa patogenicidade → Involução ovariana e hemorragias 
· Media patogenicidade → Peritonite por ruptura de ovários e inflamação renal com uratos 
· Alta patogenicidade → edema de face , depressão severa, penas arrepiadas ,barbela inchada cianótica ,lesões hemorrágicas nas canelas descarga nasal ,prostação , diarreia ,parelisia e morte 
Micoplasma aviário – Micoplasmose 
Mycoplasma gallisepticum:
· Características: Causa sinais respiratórios e aerosaculite grave em galinhas, sinusites em perus.
· Sinais Clínicos:
· Galinhas: Sinais respiratórios, redução de peso e postura, ocorrem principalmente entre 4 e 8 semanas de idade.
· Perus: Descarga nasal, edema dos seios paranasais, tosse, respiração difícil, torcicolo e opistótono (com encefalite).
Mycoplasma synoviae:
· Infecção subclínica que pode tornar-se sistêmica, causando sinovite.
· Distribuição mundial e ocorre em criações de múltipla idade.
Mycoplasma meleagridis:
· Características: Causa aerosaculite e/ou deformidade óssea em perus.
· Transmissão: Via transovariana.
· Importância Econômica: Perdas associadas à redução da eclosão e tratamento dos ovos para controle da enfermidade.
Controle no Brasil (PNSA):
· Normas técnicas para controle e certificação de núcleos e estabelecimentos avícolas como livres da micoplasmose aviária.
· Área Livre: Liberado o comércio de aves e ovos férteis de todos os núcleos.
· Áreas Positivas (M. synoviae): Núcleos ficam sob vigilância e acompanhamento, proibido o comércio internacional de aves e ovos.
Bronquite Infecciosa em Aves: Principais Informações
Etiologia:
· Agente Causador: Vírus do gênero Coronavirus (família Coronaviridae), conhecido como VBI (Vírus da Bronquite Infecciosa).
· Não é uma zoonose, ou seja, não é transmitida aos seres humanos.
Características Gerais:
· Doença viral, aguda e altamente infecciosa.
· Afeta aves de diversas idades, sexos e finalidades.
Propagação
· ocorre de forma horizontal, de ave para ave.
Doença de Marek em Aves: Principais Informações
Características Gerais:
· Doença neoplásica que afeta aves domésticas.
· Causada pelo vírus da Doença de Marek, um herpesvírus oncogênico associado às células.
· Importância econômica na avicultura industrial devido a altas taxas de mortalidade, baixo desempenho e imunossupressão.
Formas Clínicas:
Neural: Incoordenação motora, paralisias, opistótono, diarreia.
Cutânea: Lesões inflamatórias e linfomatosas.
Ocular: Cegueira, opacidade da córnea, íris irregular e descorada.
Visceral: Tumores em órgãos como fígado, baço, ovário, rins, bolsa de Fabricius, proventrículo.
Manifestações Clínicas:
· Paralisia assimétrica progressiva das patas ou asas.
· Asas caídas, incoordenação, dificuldade locomotora.
· Paralisia do nervo vago, resultando em paralisia e dilatação do papo.
· Encefalite em aves jovens, causando paralisia súbita das pernas e pescoço.
Transmissão:
· Via aerógena e altamente contagiosa.
· Período de incubação variável.
Prevenção:
· Limpeza e desinfecção das instalações avícolas.
· Controle da disseminação do vírus.
· Vacinação no incubatório (18º dia de incubação via ovo ou 1º dia via subcutânea).
Diagnóstico:
· Exame histopatológico: infiltração difusa de linfócitos, plasmócitos e células grandes (células de Marek).
· Material: bulbo da pena.
Tratamento:
Não há tratamento para a Doença de Marek.
Objetivos da Vacinação:
· Reduzir a ocorrência da doença clínica, prevenir imunossupressão permanente e reduzir condenações de aves no abatedouro.
Impacto Econômico:
· A vacinação é essencial para mitigar os impactos econômicos da Doença de Marek na avicultura.
Nota:
· Galinhas são os hospedeiros naturais mais importantes.
· Transmissão horizontal por contato direto e indireto entre aves, principalmente por via aerógena.
· Descamação de células epiteliais dos folículos durante a formação do empenamento é a principal fonte de contaminação.
	Afeta aves a partir da sexta semana de idade, sendo mais comum entre a 12a e 24a semana
	A utilização de vacinas como segunda intervenção na prevenção da DM é, na atualidade prática comum na avicultura comercial
)- 
Lesões no nervo ciático é indicativo de doença de Marek (um lado maior que o outro
BOUBA AVIÁRIA 
Características Gerais:
Também conhecida como Epitelioma Contagioso, Varíola das Aves, Difteria, "caroço," "pipoca," e "bexiga."
Causada pelo vírus do gênero Avipoxivirus.
· Maior ocorrência no verão com transmissão horizontal.
Afeta aves como galinhas, perus, pombos, codornas, papagaios e não afeta aves aquáticas.
Distribuição: Mundial.
· Aves suscetíveis de qualquer idade, sexo e linhagens.
Sintomas:
· Pode ocorrer na formacutânea, diftérica ou ambas.
· Forma cutânea é mais comum.
· Forma diftérica afeta o trato respiratório superior e/ou digestivo.
· Normalmente, a mortalidade é baixa, mas pode aumentar com infecções secundárias e má qualidade de manejo.
Patogenia:
· Hospedeiros incluem 60 espécies de aves.
· Transmissão por moscas, mosquitos, piolhos, aerossóis, descamações da pele, folículos das penas e inseminação artificial em perus.
· Morbidade é variável, e a mortalidade pode chegar a 50% em galinhas, pombos e perus.
· O curso da doença pode durar de 2 a 8 semanas.
Tratamento:
· Não há tratamento curativo.
· Aves doentes podem ser aliviadas com remoção de crostas e cauterização de feridas.
· Antibióticos são usados para prevenir e tratar infecções bacterianas secundárias.
· Suplementação de vitamina A pode ser útil.
Prevenção e Controle:
· A prevenção é realizada por meio da vacinação sistemática dos pintos a partir dos 10 dias.
· A vacina à base de vírus de galinha atenuado é comumente usada.
· A revacinação das frangas antes do início da produção é recomendada, dependendo da necessidade regional e da época do ano (estação chuva)
Anemia Infecciosa das Aves (Causada pelo Vírus da Anemia das Galinhas - CVA): Principais Informações
Características Gerais:
· Causada pelo vírus da anemia das galinhas (CVA), pertencente à família Circoviridae.
· Embora não seja altamente contagiosa, sua presença pode levar a infecções secundárias, resultando em baixo desempenho e impacto econômico na avicultura.
· Capaz de deprimir o sistema imunológico das aves, tornando-as mais suscetíveis a outras doenças.
Sintomas Principais:
· Carcaça pálida e anêmica.
· Alta mortalidade.
· Petéquias subcutâneas.
Sinais Clínicos:
· Doença Clínica: Pintinhos de 7 a 14 dias.
· Doença Subclínica: Aves de 15 a 21 dias.
· Sem Sinais Clínicos: Após 22 dias.
Tratamento e Prevenção:
· Não há tratamento específico.
· Uso de antibióticos para reduzir infecções bacterianas secundárias.
· Desinfecção do aviário para reduzir a carga infectiva.
· Vacinação em matrizes antes do início da postura para transferir anticorpos para os pintinhos via ovo. 
· A vacina é atenuada, aplicada em 1 ou mais doses entre 16 e 20 semanas. A última dose deve ser administrada 4 semanas antes da postura.
Micotoxicose na Avicultura:
Definição:
· Micotoxinas são metabólitos tóxicos produzidos por fungos e representam uma preocupação significativa na avicultura.
· As aflatoxinas, um tipo de micotoxina encontrada em amendoins, podem inibir a síntese proteica, reduzir a absorção de nutrientes e impactar negativamente a saúde das aves.
Impactos das Aflatoxinas:
· Rapidamente absorvidas e eliminadas lentamente do organismo das aves.
· Afetam vários sistemas orgânicos, levando a icterícia, distúrbios hepáticos, hemorragias, desidratação, entre outros sintomas.
Coccidiose Aviária:
Causa:
· Causada por protozoários do gênero Eimeria.
· Afeta as células intestinais, resultando em diarreia e diminuição da absorção de nutrientes.
Tratamento e Prevenção:
· Tratamento com anticoccidianos.
· Vacinação para prevenir a coccidiose.
Controle de Micotoxicose e Coccidiose:
· Medidas como manejo adequado, desinfecção e limpeza do ambiente.
· Uso de anticoccidianos nas rações e vacinação são fundamentais.
· Implementar práticas de manejo e prevenção é essencial para evitar a disseminação de doenças imunodepressoras na avicultura.
Impactos das Micotoxinas:
· Baixas Concentrações: Diminuição na eficácia vacinal, aumento de enfermidades, necessidade de mais antibióticos.
· Qualidade Intestinal: Menos secreção de enzimas digestivas, problemas de barreira/imunidade, presença de patógenos na luz intestinal, distúrbios e problemas de absorção de nutrientes levando à diarreia.
· Postura de Ovos: Menor quantidade e peso, baixa qualidade da casca, morte embrionária e menor peso.
· Altas Concentrações: Todos os fatores acima + crescimento desuniforme e baixo desempenho.
Parte superior do formulário
Doença de Gumboro (Doença Infecciosa da Bursa - IBD): Principais Informações
Características Gerais:
· Também conhecida como Doença Infecciosa da Bursa (IBD).
· Altamente contagiosa e afeta aves jovens.
· Ataca o tecido linfoide da Bursa de Fabricius, órgão vital para o desenvolvimento do sistema imunológico.
Impacto Econômico:
· Presente praticamente em todas as áreas de produção de aves.
· Causa perdas econômicas substanciais na avicultura industrial.
Principais impactos:
Mortalidade: Pode atingir até 40%.
Suscetibilidade a Infecções Secundárias: Devido à imunossupressão.
Efeitos no Sistema Imunológico:
Afeta fundamentalmente o sistema imunológico das aves.
Resulta em altas taxas de mortalidade e maior vulnerabilidade a outras infecções.
Causa e Transmissão:
· Causada por um vírus da família Circoviridae.
· Transmitida principalmente por meio de transmissão vertical e horizontal.
· Disseminação por equipamentos contaminados, insetos, matéria orgânica e pode ser transportada por aves silvestres e seres humanos.
Persistência do Vírus:
· Influenciada por fatores como infecção de outras espécies, mutação genética, vacinação desuniforme, reutilização de cama e densidade de aves por metro quadrado.
Principais Sintomas:
· Carcaça pálida e anêmica.
· Alta mortalidade.
· Petéquias subcutâneas.
Sorotipos:
I = patogênico.
II = não patogênico.
Patogenia:
· Vírus entra pelo organismo pela via oro-nasal.
· Incubação de 2-3 dias.
· Disseminação linfática e/ou hematogênica.
· Multiplicação intensa no tecido linfóide, especialmente na Bursa de Fabricius.
· Causa imunossupressão e predisposição a infecções secundárias.
Faixa Etária e Sinais:
· Menos de 3 semanas = imunossupressão grave.
· 3-6 semanas = forma clínica e imunossupressão moderada.
· 15-16 semanas = imunossupressão leve.
Prevenção e Controle:
· Medidas de biossegurança.
· Imunidade materna (boas matrizes).
Vacinação:
Pintainhas: 1ª dose (1º dia de vida), 2ª dose (11 dias de vida).
Poedeiras: Necessárias 3ª e 4ª dose.
1. Características Únicas do Sistema Imunológico das Aves:
· Ausência de linfonodos.
· Presença de órgãos linfoides específicos (Bursa de Fabricius, glândula de Harder).
2. Divisão do Sistema Imunológico das Aves:
· Resposta imune inata 
· Resposta imune adaptativa
3. Componentes da Resposta Imune Inata das Aves:
· Células fagocíticas.
· Granulócitos.
· Células Natural Killer.
· Trombócitos.
4. Componentes da Resposta Imune Adaptativa das Aves:
· Linfócitos B e T.
· Células apresentadoras de antígenos.
· Anticorpos específicos.
1. Tipo de Glândula: Glãndula Harder 
· Túbulo acinosa ou túbulo-alveolar.
· Agregação intersticial de componente linfóide.
2. Localização:
· Na cavidade orbitária.
3. Distribuição em Vertebrados Terrestres:
· Presente em anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
· Ausente em morcegos, vacas, cavalos, carnívoros terrestres e primatas superiores.
4. Função Imunológica:
· Um dos principais locais de apresentação de antígeno para os anticorpos.
5. Associação com a Glândula Lacrimal:
· Em alguns animais, atua como um acessório para a glândula lacrimal.
· Secreção facilita os movimentos da terceira pálpebra.Parte superior do formulário
1. Tipos de Glândulas:
· Tipo 1:
· Com composição túbulo-acinosa.
· Presente em grupos como falconiformes, columbiformes e psitaciformes.
· Tipo 2:
· De composição tubular.
· Ocorre em pinguins, pelicanos, patos, garças e cegonhas.
· grupo. Tipo 3:
· Mistura dos tipos 1 e 2.
· Amplamente distribuída em diferentes espécies.
· Esses diferentes tipos de glândulas de Harder nas aves sugerem adaptações específicas relacionadas às necessidades e ambientes de vida de cada
APENAS VACINAÇÃO GARANTE A SAÚDE DE UM LOTE DE AVES (CORTE OU POSTURA)?
A abordagem holística, envolvendo vacinação, manejo adequado, nutrição e monitoramento constante, é essencial para garantir a saúde e o bem-estar das aves em lotes de corte ou postura.
Vacinação e Biosseguridade em Avicultura:
A integração efetiva dessas duas abordagens contribui para a promoção de uma produção avícola mais saudável e sustentável.
Parte superior do formulário· A vacinação e a biosseguridade devem ser abordadas de maneira complementar.
· A biosseguridade inclui práticas que previnem a entrada e disseminação de agentes patogênicos.
Vacinação como Ferramenta:
· A vacinação é uma estratégia disponível no mercado.
· Tem o objetivo de promover a imunização das aves contra doenças específicas.
Definição de Biosseguridade: “Conjunto de normas e procedimentos quedevem ser seguidos com o único objetivo de prevenir a introdução e propagação de doenças infecciosas no plantel da propriedade.”Parte superior do formulário
EVITAR PERDAS!!!!!
Anotações:
BIOSSEGURIDADE
 Isolamento dos lotes
 Sistema de criação tudo dentro tudo fora
 Limpeza e desinfecção
 Vazio sanitário
 Controle de trafego
 Higienização
 Vacinação
 Monitoria de doenças
 Medicação
 Quarentena
 Monitoramento dos resultados parâmetros zootécnicos
 Atualização técnica
DEFINIÇÃO
• Vacinas são substâncias sintetizadas a partir do agente infeccioso
(antígeno) ou fragmento desse, contra o qual se quer induzir
proteção. Esse agente estimula as defesas imunológicas corporais
produzindo uma resposta imune específica (anticorpos).
.
ESCOLHA DA VACINA
· Ser licenciada pelo MAPA,
· Proteger o plantel respondendo com eficácia aos desafios à saúde das aves.
· Vulnerabilidade da granja.
· O tipo de produção
· Resultados sorológicos do plantel.
· Refletir as condições locais.
· Considerar a prevalência da doença.
· A gravidade dos desafios.
· Atender às normas vigentes.
· Deve atender às recomendações estabelecidas pelo Serviço Oficial de Sanidade Animal.
· Ser administrada de forma compatível com as condições de manejo da granja.
VACINAS VIVAS
· Podem ser administradas por vias individuais e massais.
· Produzem boa resposta imune mas, representam riscos de virulência ou contaminação residuais.
· São usadas como primovacinação para doenças endêmicas.
· Usadas no período de cria e recria em pintos com altos títulos
desuniformes de anticorpos maternos.
· Usadas em progênies com baixos títulos e sem uniformidade de anticorpos maternais.
AS VACINAS VIVAS SÃO SENSÍVEIS:
• Calor
• Umidade
• Raios solares
• pH extremos (ideal 6,8 - 7,5).
• Desinfetantes
• Detergentes
• Metais pesados
VACINAS INATIVADAS
· Exigem a aplicação individual
· Geralmente são mais seguras
· Maior uniformidade da imunização
· Menores riscos de difusão do microorganismo no ambiente de criação.
· Menor risco de reações pós-vacinais.
· Usadas geralmente durante o período produtivo das aves.
· Como reforço da imunidade previamente induzida por vacinas vivas.
MÉTODOS DE APLICAÇÃO
· Existem vários métodos de aplicação das vacinas, os quais demandam cuidados específicos de acordo com as diferentes vias de aplicação, a especificidade e a abrangência da vacina administrada.
VIAS DE VACINAÇÃO
Em incubatórios:
• Vacinação “in ovo”
• Vacinação subcutânea
• Vacinação por spray
Em galpões:
• Vacinação via água de bebida
• Vacinação via ocular
• Vacinação por spray
• Vacinação intramuscular (avós e matrizes)
• Vacinação na membrana da asa (avós e matrizes)
Independente da via de vacinação algumas recomendações devem ser seguidas:
•Testes sorológicos: grau de imunização do lote (anticorpos maternos)
• Adequado manejo de estocagem e administração da vacina e diluentes vacinais
•Consumir toda vacina no prazo máximo de 2 horas 
Certificar-se de que o maior número de aves possível foi vacinado
• Utilizar mão de obra treinada
VACINAÇÃO DOS LOTES EM GALPÕES
· (vacinação massal)
VACINAÇÃO VIA ÁGUA DE BEBIDA
• Método prático
· A água usada na vacinação não deverá conter desinfetantes,
· Corte do uso de medicamentos ou desinfetantes na água, 24 horas antes e depois da vacinação.
· Use água não clorada;
· Lavar bebedouros somente com água;
· Use bebedouros suficientes para que, pelo menos 2/3 das aves possam beber ao mesmo tempo;
VACINAÇÃO VIA ÁGUA DE BEBIDA
· Faça um jejum hídrico de 1 a 2 horas, dependendo da temperatura ambiente;
· Adicione leite em pó desnatado (2g/L), antes da diluição da vacina (inativa desinfetante);
· Verifique o pH da água, que deve estar entre 5,5 e 7,5;
· Temperatura da água com cerca 20o C.
· Vacinação contra :Gumboro, NewCastle, Bronquite e Encefalomielite
Volume de água para Diluir 1.000 litros de vacinas de acordo com as respectivas necessidades da aves em um ambiente á temperatura média 25ºC
Idade das aves / semanas 
Litros de água / 1000 aves
1 - 2
10 – 15
3 - 4
15- 20
5 -8
20 – 30
Mais de 8 semanas
30- 40
O JEJUM HÍDRICO
• Corte no fornecimento de água para as aves antes da aplicação da vacina.
• É um artifício de manejo cujo objetivo é estimular a sede nas aves fazendo com que ingiram mais rapidamente a vacina.
• Clima quente -> 1 hora.
• Temperatura amena -> 2 horas.
• Estimular o consumo de alimento.
Fatores que afetam a vacinação via água
Resposta da ave: *capacidade de apresentar uma resposta imunitária
(produção de anticorpos
• Imunocompetência *
• Consumo de água
• Níveis de anticorpos maternos
• Ordem social
• Doenças intercorrentes 
Fatores que afetam a vacinação via água
Vacina:
• Estabilidade do vírus na água
• Disseminação do vírus vacinal
• Imunogenicidade* da vacina
• Tempo de vacinação
• Concentração do vírus na solução vacinal
*Capacidade de uma substância estranha, como um antígeno, de provocar uma resposta imune no corpo de um ser humano ou de outro animal. Pode ser desejado ou indesejado
Fatores que afetam a vacinação via água
Administração:
• Disponibilidade da solução vacinal
• Tempo de jejum hídrico
• Qualidade da água
• Espaço e tipo de bebedouro
• Método de distribuição
Soluções para Problemas de Vacinação via Água:
Tempo Prolongado até Disponibilização da Vacina:
Problema: A estabilidade da vacina residual do sistema é colocada em risco.
Consequência: Parte das aves pode saciar a sede com água sem vacina.
Solução: Drenar a água até que a solução vacinal seja disponibilizada para todas as aves.
Implementação: Preencher as tubulações com água sob pressão
Excesso de Água Residual na Tubulação:
Problema: Atraso na distribuição da vacina.
Consequência: A vacinação com solução vacinal é comprometida.
Solução: Carregar o sistema com solução vacinal, enquanto se drena a água residual.
Implementação: Utilizar o Hi-light para garantir uma distribuição eficiente da solução vacina
Existem produtos utilizados para colorir a água, possibilitando uma
estimativa de eficiência de vacinação
Administração da Vacina via Ingestão da Ração:
Processo de Pulverização:
· A vacina é pulverizada sobre toda a ração destinada ao consumo das aves em 24 horas, iniciando no primeiro dia de vida.
· A reconstituição da vacina é feita em água sem medicamentos ou desinfetantes.
· Método de Aplicação:
· Uso pulverizador costal sobre a ração 
· Imediatamente antes da chegada das aves.
· Uniformidade , todas as aves tenham acesso a um número igual de oocistos.
· Tempo de Introdução de Desinfetantes na Água de Bebida:
· Somente 24 horas após a vacinação.
· Evitar qualquer interferência na eficácia da vacinação.
Nebulização (Aspersão) - Aspectos Gerais:
Método Rápido de Vacinação:
· Utilizado para controle de doenças respiratórias, estimulando a imunidade local nas vias nasal, oral e conjuntiva ocular.
Condições Ideais de Vacinação:
· Cortinas devem estar levantadas e a ventilação desligada no momento da vacinação.
· Evitar a presença de vento até 30 minutos após a vacinação.
· Proteção do vacinador com óculos ou máscaras especiais.
· Treinamento essencial para o manuseio adequado do pulverizador.
Indicação Específica:
· Principalmente utilizado na vacinação contra Bronquite Aviária e Encefalomielite Aviária.
· Procedimentos Técnicos:
Diluição Prévia da Vacina:
· Realizada com o diluente apropriado e água destilada.
Equipamento Específico:
· Nebulização feita com aspersores exclusivos para esse fim, devidamente calibrados.
Tamanho da Gota Vacinal:
· Utilização da 'gota grossa' com 80 a 120 mícrons de tamanho.
· Horários e Localização da Vacinação:
· Realizada nas horas mais frescasdo dia, próximo aos comedouros.
· Pulverização acima da cabeça das aves, com movimentos suaves para garantir distribuição uniforme da vacina.
Equipamentos de Nebulização:
Atomizadores:
· Leves e populares, utilizados para gerar aerossóis.
· A solução vacinal é conduzida por gravidade através do atomizador, posicionado à frente de um ventilador.
Pulverizadores Manuais:
· Utilizados na vacinação de pintinhos e perus de um dia em caixas.
· O bocal é uma extensão de uma lança de pulverização curta.
Pulverizadores Costais ("Mochila"):
· Empregados na vacinação de aves adultas.
· Reservatórios de tamanhos variados são carregados nas costas do operador.
Esses equipamentos são essenciais para a aplicação eficiente da vacina por nebulização, sendo escolhidos com base nas características das aves a serem vacinadas e nas condições específicas do ambiente.
Vacinação por Spray (Bronquite Infecciosa, Coccidiose):
1. Procedimento:
· Realizada ao final das atividades da sala de pintos.
· Necessidade de separar o lote a ser vacinado dos outros na sala, evitando contaminação de lotes não vacinados.
· A vacina é aspergida sobre cada caixa de transporte.
2. Vantagens da Vacinação por Spray:
· Maior cobertura vacinal no lote.
· Facilidade na aplicação, associada à eficácia em estimular o sistema imunológico das aves.
· Pode ser utilizada para a aplicação simultânea de diversos antígenos, sendo eficaz na administração de vírus vivos com tropismo respiratório, como Newcastle e Bronquite.
3. Desvantagens:
· Gotas muito pequenas podem penetrar profundamente no trato respiratório, levando a reações pós-vacinais excessivas, geralmente ocorrendo 24 horas após a vacinação.
· Gotas muito grandes ou com tamanho variável podem resultar em subdosagem, com exposição insuficiente à vacina.
Vias de Administração Individual:
Vacinação Via Ocular (NewCastle, Gumboro, Bronquite):
· Método eficiente.
· Consiste em pingar gotas de vacina diretamente nos olhos das aves.
· Exige treinamento para evitar danos às aves.
· Pouco utilizado para frangos de corte devido ao tempo e mão de obra.
· Mais comum em avós e matrizes.
Membrana da Asa: Bouba, Encefalomielite, Anemia
Perfuração da membrana da asa com estilete específico.
Requer habilidade do vacinador ou duas pessoas para contenção.
Formação de pústula em 5 a 10 dias.
Injetável:
Utilizada para vacinas vivas e inativadas.
Aplicação após atingir a temperatura ambiente.
Requer cuidados específicos de preparoParte superior do formulário
Aplicação intramuscular (peito, coxa, asa) ou subcutânea no pescoço.
Via Intramuscular:
Inoculação de vacinas inativadas.
Recomendada para aves em produção ou reforço da imunidade.
Período de carência antes do abate (30 dias )
Administrada em regiões musculares como peito e coxa.
Vacinação Subcutânea (Marek, Bouba Aviária, Gumboro, Encefalomielite Aviária):
Método mais utilizado.
Consiste em vacinar os pintos individualmente na região do pescoço.
Pode haver falha de vacinação de até 3% do lote.
Diluidor de vacina geralmente possui pigmentante.
Vacina viva liofilizada retirada do nitrogênio líquido e descongelada antes do uso.
Seringas e agulhas limpas e esterilizadas.
Durante a administração, manter a vacina reidratada entre 21 e 27°C.
VACINAÇÃO “IN OVO”:
Contribuição para Biosseguridade na Avicultura:
· Reduz a janela de susceptibilidade entre imunização e exposição precoce a agentes infecciosos.
· Facilita o manejo das doses no incubatório.
Eficácia da Vacinação In Ovo:
· Observação da fase embrionária é crucial para garantir eficácia.
· Últimos dias no incubatório envolvem mudanças significativas no posicionamento e metabolismo do embrião.
Pontos-Chave para Eficiência:
· Durante os últimos dias, a cabeça da ave em formação está sob a asa direita.
· Mudança na proporção dos compartimentos dos ovos.
· A inserção do imunizante precisa ser no líquido amniótico ou no corpo do embrião.
Procedimentos Importantes:
· Embrião deve estar com a cabeça sob a asa direita no momento da injeção.
· Vacinação in ovo no 18º dia de incubação.
· Após o 19º dia, pode causar lesões no embrião, resultando em mortalidade.
· Antes do 18º dia, aumenta o risco de contaminação, comprometendo a qualidade das aves no nascimento.
Processo de Vacinação In Ovo:
· Realizada no momento da transferência.
· Vacinação de toda a bandeja de incubação simultaneamente.
· Método eficiente, garantindo 100% de vacinação.
· Transferência e vacinação realizadas na mesma ocasião.
· Alto custo de instalação.
Programa de vacinação sugerido para Frangos de Corte
Idade (dias)
Doenças 
Administração
0 (18,5 dias de
incubação)
Marek
Gumboro (1a dose)
Bouba
In Ovo
1 dia
Gumboro
Bouba
Bronquite
Injeção
Subcutânea
7-10 dias 
Newcastle
Bouba
Gumboro (2a dose)
Spray
Água de bebida
12 dias 
Bronquite
Spray
18-20 dias 
Gumboro (3a dose)
Água de bebida
Programa de vacinação sugerido para Matrizes Pesadas
Idade (dias)
Tipo de vacina
Administração
0
Marek, Bouba
Coccidiose
Subcutânea
Spray
14 dias 
Gumboro, Bronquite, New
Castle
Ocular
6 semanas
Gumboro, Bronquite
New Castle
Ocular
6 semanas 
Reovírus, Bouba,
Anemia, Encefalomielite
Membrana da asa
10 semanas
Gumboro, Bronquite
New Castle
Oral
11 semanas
Rinotraqueíte
Spray
12 semanas
E. Coli
Subcutânea
15 semanas 
Gumboro, Bronquite
New Castle
Oral
19 semanas
E. Coli
Subcutânea
29 semanas 
Gumb., Bronq., N.Castle,
Reovírus, Rinotraqueíte
Intra-muscular
Programa de vacinação sugerido para perus
Idade
Doença
Via de aplicação
1 dia
Bouba
Pneumovírus/Rinotraqueíte
Subcutânea
Spray
15 dias
Enterite hemorrágica 
por adenovírus
Água de bebida
Dentre as vacinas conjugadas podem ser adquiridas vacinas contra :
• Bronquite + Newcastle;
• doença de Marek + varíola aviária;
• Bronquite Infecciosa + doença de Gumboro + Newcastle.
Principais Causas de Falhas na Vacinação em Aves:
· Fatores Ambientais e de Manejo:
· Mau estado nutricional das aves.
· Alto desafio ambiental.
· Má qualidade do manejo adotado no sistema de produção.
Manipulação Incorreta da Vacina:
· Administração inadequada da vacina.
Validade Vencida:
· Uso de vacinas com validade expirada.
Administração de Doses Erradas:
· Erro na dosagem das vacinas.
Excesso de Estresse nas Aves:
· Condições que geram estresse nas aves, prejudicando a resposta imunológica.
Vaciação de Aves Debilitadas:
· Aplicação de vacinas em aves já debilitadas.
Manejo Inadequado:
· Práticas inadequadas no manejo das aves durante o processo de vacinação.
Recomendações para um Programa de Vacinação Bem-Sucedido:
Planejamento Antecipado:
· Planejar a vacinação com antecedência.
Seguir o Cronograma de Vacinação:
· Adotar o cronograma de vacinação recomendado.
Observar a Validade das Vacinas:
· Utilizar vacinas dentro do prazo de validade.
Manejo Correto das Vacinas:
· Manipular corretamente quanto à diluição, via de aplicação e conservação.
Condições Adequadas de Conservação:
· Conservar as vacinas ao abrigo de luz e calor, seguindo as orientações do fabricante.
Vacinação de Aves Saudáveis:
· Vacinar apenas aves saudáveis e evitar estressá-las excessivamente.
Mais Recomendações:
· Preparar as vacinas exclusivamente no momento de uso.
· Administrar as vacinas até duas horas após reconstituídas.
· Não armazenar vacinas após a abertura do frasco.
· Destruir e incinerar frascos e conteúdos não utilizados.
· Em caso de quebra do frasco, desinfetar imediatamente o local.
· Observar o período de carência antes do abate.
· Manter medicamentos, incluindo vacinas, fora do alcance de crianças e animais domésticos.
· Registrar informações sobre vacinações em uma ficha de acompanhamento técnico do lote.
 
9. Doença Infecciosa da Bursal (Doença de Gumboro):
· Agente Etiológico: Vírus da Doença Infecciosa da Bursal (IBDV).
· Protocolo de Vacinação: Utilização de vacinas vivas, aplicadas via água de bebida ou in ovo.
Frango de corte → 0 (18º dia incubação) in ovo
· 1 dias → injeção subcutânea 
· 7 aos 10 dias → spray ou agua bebida 
· 18 a 20 dias → agua bebida 
10.Anemia Infecciosa das Aves:
· Agente Etiológico: Vírus da Anemia Infecciosa das Aves (CAV).
Protocolo de Vacinação: Vacinas inativadas ou recombinantes, administradas por via subcutânea ou intramuscular
11. Micotoxinas:
Agente Etiológico: Substâncias tóxicas produzidas por fungos presentes em alimentos contaminados.
Protocolo de Vacinação: Não há vacina específica.
 Controle por meio de boas práticas de manejo e monitoramento rigoroso dos alimentos fornecidos.
Doença de Newcastle:
· Agente Etiológico: Vírus da Doença de Newcastle (NDV).
· Protocolo de Vacinação: Utilização de vacinas vivas ou inativadas. 
· Estratégias incluem vacinação em massa, vacinação em ovos, ou vacinação in ovo.
· Frango de corte →7 aos 10 dias→ Spray ou Água de bebida 
2. Bronquite Infecciosa:
· Agente Etiológico: Vírus família Coronaviridae gênero coronavírus 
· Protocolo de Vacinação: Vacinas vivas, inativadas ou combinadas. 
· A vacinação pode ser feita por via ocular, nasal ou spray, dependendo da formulação.
· Frango corte →1 dia → Injeção ou Subcutânea
· 12 dias → spray
 3. Varíola Aviária: Bouba 
· Agente Etiológico: Vírus da Varíola Aviária (Fowlpox).
· Protocolo de Vacinação: Vacinação com vírus vivo atenuado por via cutânea, com foco na prevenção da forma cutânea da doença.
Frango de corte → 0 (18º dia incubação ) in ovo
· 1 dias → injeção subcutânea
· 7 a 10 dias _ agua bebiba ou spray
· 18 a 20 dias → agua bebiba 
4. Pneumovirose (Síndrome da Cabeça Inchada):
· Agente Etiológico: Vírus da Pneumovirose Aviária (APV).
· Protocolo de Vacinação: Uso de vacinas inativadas liofilizada
· Frango de corte →1 dias → óculo nasal 
5. Salmoneloses:
· Agente Etiológico: Bactérias do gênero Salmonella (diversos sorotipos).
· Protocolo de Vacinação: Estratégias variam para diferentes sorotipos.
· Vacinação permitida contra S. enteretidis em matrizeiros, com protocolos específicos para aves positivas para diferentes salmonelas.
6. Doença de Marek:
· Agente Etiológico: Herpesvírus da Galinha (MDV).
· Protocolo de Vacinação: Utilização de vacinas vivas, aplicadas geralmente via in ovo ou nas aves de um dia de idade.
· 0 (18,5 dias de incubação) in ovo 
· 1 dia (subcutânea )
7. Leucose Linfóide e Leucose Mieloide:
· Agente Etiológico: Vírus da Leucose Aviária (ALV).
· Protocolo de Vacinação: Não há vacina específica. 
· Controle se dá por meio de testes sorológicos e eliminação de aves positivas.
8. Coccidiose:
· Agente Etiológico: Diversas espécies de protozoários do gênero Eimeria.
· Protocolo de Vacinação: Vacinas vivas atenuadas, administradas por via oral na ração ou água, para estimular a imunidade 
· Matrizes → 0 dias →Subcutânea , Spray

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