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Questões de Concurso sobre Funções morfossintáticas da palavra SE em Português _ Qconcursos com - Página 54


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www.qconcursos.com
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A Telecomunicações
Perdoar e esquecer
Quando a vida se transforma num tango, é difícil não dançar ao ritmo do rancor
                                                                                                                                        Ivan Martins
Hoje tomei café da manhã num lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar seus parceiros musicais por volta de 1912.
É um bar simples, na esquina da rua Moreno com a avenida Entre Rios, chamado apropriadamente El Encuentro.
Nunca fui fã aplicado de tango, mas cresci ouvindo aqueles que a minha mãe cantava enquanto se movia pela casa. Os
versos incandescentes �utuam na memória e ainda me emocionam. Soprado pelo fantasma de Gardel, um deles me veio
aos lábios enquanto eu tomava café no El Encuentro: “Rechi�ado en mi tristeza, te evoco y veo que has sido...”
Vocês conhecem Mano a mano, não?
Essencialmente, é um homem falando com a mulher que ele ama e que parece tê-lo trocado por uma vida melhor. Lembra,
em espírito, o samba Quem te viu, quem te vê, do Chico Buarque, mas o poema de Gardel é mais ácido e rancoroso.
Paradoxalmente, mais sutil. Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia ou se em meio a tantas pragas ele tem algum
sentimento generoso em relação à ex-amante. Nisso reside o apelo eterno e universal de Mano a mano – não é assim,
partido por sentimentos contraditórios, que a gente se sente em relação a quem não nos quer mais?
Num dia em que estamos solitários, temos raiva e despeito de quem nos deixou. No outro dia, contentes e acompanhados,
quase torcemos para que seja feliz. O problema não parece residir no que sentimos pelo outro, mas como nos sentimos em
relação a nós mesmos. Por importante que tenha sido, por importante que ainda seja, a outra pessoa é só um espelho no
qual projetamos nossos sentimentos – e eles variam como os sete passos do tango. Às vezes avançam, em outras
retrocedem. Quando a gente acha que encontrou o equilíbrio, há um giro inesperado.
Por isso as ambiguidades de Mano a mano nos pegam pelas entranhas. É difícil deixar para trás o sentimento de abandono
e suas volúpias. É impossível não dançar ao ritmo do rancor. Há uma força enorme na generosidade, mas para muitos ela é
inalcançável. Apenas as pessoas que gostam muito de si mesmas são capazes de desejar o bem do outro em circunstâncias
difíceis. A maioria de nós precisa ser amada novamente antes de conceder a quem nos deixou o direito de ser feliz. Por isso
procuramos com tanto a�nco um novo amor. É um jeito de dar e de encontrar paz.
No último ano, tenho ouvido repetidamente uma frase que vocês já devem ter escutado: Não se procura um novo amor, a
gente simplesmente o encontra. O paradoxo é bonito, mas me parece discutível. Supõe que o amor é tão acidental quanto
um tropeção na calçada. Eu não acho que seja. Imagina que a vontade de achar destrói a possibilidade de encontrar. Isso
me parece superstição. Implica em dizer que se você �car parado ou parada as coisas virão bater na sua porta. Duvido. O
que está embutido na frase e me parece verdadeiro é que não adianta procurar se você não está pronto – mas como saber
sem procurar, achar e descobrir que não estava pronto?
É inevitável que a gente cometa equívocos quando a vida vira um tango. Nossa carência nos empurra na direção dos outros,
e não há nada de errado nisso. É assim que descobrimos gente que será ou não parte da nossa vida. Às vezes quebramos a
cara e magoamos os outros. O tango prossegue. O importante é sentir que gostam de nós, e que nós somos capazes de
gostar de novo. Isso nos solta das garras do rancor. Permite olhar para trás com generosidade e para o futuro com
esperança. Não signi�ca que já �zemos a curva, mas sugere que não estamos apenas resmungando contra a possibilidade
de que o outro esteja amando. Quando a gente está tentando ativamente ser feliz, não pensa muito no outro. Esse é o
primeiro passo para superar. Ou perdoar, como costuma ser o caso. Ou esquecer, como é ainda melhor.
No primeiro verso de Mano a mano, Gardel lança sobre a antiga amante a maldição terrível de que ela nunca mais voltará a
amar. Mas, ao �nal da música, rendido a bons sentimentos, oferece ajuda e conselhos de amigo, quando chegar a ocasião.
Acho que isso é o melhor que podemos esperar de nós mesmos. Torcer mesquinhamente para jamais sermos substituídos -
mas estarmos prontos para aceitar e amparar quando isso �nalmente, inevitavelmente, dolorosamente, vier a acontecer.
(Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/01/perdoar-e-esquecer.html)
Em “Não se sabe se o sujeito está fazendo ironia”, os termos em destaque são classi�cados, pela regra gramatical,
respectivamente, como
A índice de indeterminação do sujeito e conjunção condicional.
B partícula apassivadora e conjunção integrante.
531 Q659978 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: AOCP - 2016 - Sercomtel S.A
Telecomunicações - Analista ...
https://www.qconcursos.com/
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/sercomtel-s-a-telecomunicacoes
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/af901208-49
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/aocp-2016-sercomtel-s-a-telecomunicacoes-analista
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/aocp-2016-sercomtel-s-a-telecomunicacoes-analista
C partícula apassivadora e conjunção condicional.
D pronome re�exivo e conjunção temporal.
E índice de indeterminação do sujeito e partícula de realce.
Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Natal - RN
Conheça Aris, que se divide entre socorrer e fotografar náufragos
 Pro�ssional da AFP diz que a experiência de documentar o sofrimento
                    dos refugiados deixou-o mais rígido com as próprias �lhas.
      O grego Aris Messinis é fotógrafo da agência AFP em Atenas. Cobriu guerras e os protestos da Primavera Árabe. Nos
últimos meses, tem se dedicado a registrar a onda de refugiados na Europa. Ele conta em um blog da AFP, ilustrado com
muitas fotos, como tem sido o trabalho na ilha de Lesbos, na Grécia, onde milhares de refugiados pisam pela primeira vez
em território europeu. Mais de 700.000 refugiados e imigrantes clandestinos já desembarcaram no litoral grego este ano. As
autoridades locais estão sendo acusadas de não dar apoio su�ciente aos que chegam pelo mar, e há até a ameaça de
suspender o país do Acordo Schengen, que permite a livre circulação de pessoas entre os Estados-membros.
      Messinis diz que o mais chocante do seu trabalho é retratar, em território pací�co, pessoas que trazem no rosto o
sofrimento da guerra. “Só de saber que você não está em uma zona de guerra torna isso ainda mais emocional. E muito
mais doloroso”, diz Messinis. Numa guerra, o fotógrafo também corre perigo, então, de certa forma, está em pé de
igualdade com as pessoas que protagonizam as cenas que ele documenta. Em Lesbos, não é assim. Ele está em absoluta
segurança. As pessoas que chegam estão lutando por suas vidas. Não são poucas as que morrem de hipotermia mesmo
depois de pisar em terra �rme, por falta de atendimento médico.
      Exatamente por causa dessa assimetria entre o fotojornalista e os protagonistas de suas fotos, muitas vezes Messinis
deixa a câmera de lado e põe-se a ajudá-los. Ele se impressiona e se preocupa muito com os bebês que chegam nos botes.
Obviamente, são os mais vulneráveis aos perigos da travessia. Messinis fotografou os cadáveres de alguns deles nas pedras
à beira-mar.
      O fotógrafo grego diz que a experiência de ver o sofrimento das crianças refugiadas deixou-o mais rígido com as
próprias �lhas. As maiores têm 9 e sete anos. A menor, 7 meses. Quando vê o que acontece com ascrianças que chegam
nos botes, Messinis pensa em como suas �lhas têm sorte de estarem vivas, de terem onde morar e de viverem num país
em paz. Elas não têm do que reclamar.
(Por: Diogo Schelp 04/12/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/a-boa-e-velha-reportagem/conheca-aris-que-
se-divide-entre-socorrer-e-fotografar-naufragos/.)
A palavra “se” possui inúmeras classi�cações e funções. Acerca das ocorrências do termo “se” em “Exatamente por
causa dessa assimetria entre o fotojornalista e os protagonistas de suas fotos, muitas vezes Messinis deixa a câmera de
lado e põe-se a ajudá-los. Ele se impressiona e se preocupa muito com os bebês que chegam nos botes.” (3º§) pode-se
a�rmar que
A possuem o mesmo referente.
B ligam orações sintaticamente dependentes.
C apenas o primeiro “se” é pronome apassivador.
D apenas o último “se” é uma conjunção integrante.
Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: POLÍCIA CIENTÍFICA - PE
532 Q659093 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Natal - RN -
Administrador ...
533 Q649630 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: CESPE - 2016 - POLÍCIA CIENTÍFICA - PE -
Conhecimentos Gerais (Perito Papiloscopista e Auxiliar) ...
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2016-policia-cientifica-pe-conhecimentos-gerais-perito-papiloscopista-e-auxiliar
No texto CG1A01AAA, a partícula “se”, em “a grandeza que se mede em minutos, horas, dias, meses ou anos” (l. 30 e 31),
classi�ca-se como
A parte integrante de verbo.
B pronome re�exivo recíproco.
C pronome apassivador.
D palavra expletiva.
E índice de indeterminação do sujeito.
Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PE
No texto CG1A01BBB, a partícula “se” foi empregada para indeterminar o sujeito em
A “se pensa” (l.11).
B “se considera” (l.12).
C “associar-se” (l.15).
D “de�niu-se” (l.25).
E “se deve destacar” (l.11).
Ano: 2016 Banca: CONSULTEC Órgão: Prefeitura de Ilhéus - BA
534 Q646900 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: CESPE - 2016 - PC-PE - Conhecimentos Gerais ...
535 Q638036
>Português Morfologia , Interpretação de Textos ,
Signi�cação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos.
Funções morfossintáticas da palavra SE , Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe ,
Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas... ,
Morfologia - Verbos , Uso dos conectivos
Provas: CONSULTEC - 2016 - Prefeitura de Ilhéus - BA -
Procurador ...
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/pc-pe
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/consultec-2016-prefeitura-de-ilheus-ba-procurador
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/consultec-2016-prefeitura-de-ilheus-ba-procurador
Quanto aos elementos linguísticos formadores do texto e seus efeitos de sentido, é correto a�rmar:
A
A expressão “Pelo contrário” (l. 14), embora dê ideia de oposição, rea�rma a promessa de vida eterna expressa no
período anterior.
B O conector “Mas” (l. 37), em relação ao contexto a que se refere, possui valor aditivo.
C
As formas verbais “Vivemos” (l. 49) e “existimos” (l. 49) fazem referência ao mesmo agente e pertencem à mesma
conjugação.
D
As expressões em negrito, no fragmento, “não só no concernente à sexualidade, mas também na aquisição de bens
de consumo” (l. 68-70), estabelecem entre as mensagens ideia de oposição.
E
A palavra “se” em “Prazer, em se tratando da situação agradável de quando se ouve uma boa música ou se faz sexo.” (l.
81-82), nas três situações, funciona como uma partícula apassivadora.
Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de São Lourenço - MG
Janelas quebradas: uma teoria do crime que merece re�exão
Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA) realizou uma interessante experiência de psicologia social. Deixou dois
carros idênticos, da mesma marca, modelo e cor, abandonados na rua. Um no Bronx, zona pobre e con�ituosa de Nova
York e o outro em Palo Alto, zona rica e tranquila da Califórnia. Dois carros idênticos abandonados, dois bairros com
populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em
cada local.
Resultado: o carro abandonado no Bronx começou a ser vandalizado em poucas horas. As rodas foram roubadas, depois o
motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.
Contrariamente, o carro abandonado em Palo Alto manteve-se intacto.
536 Q634457 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: FUNDEP (Gestão de
Concursos) - 2016 - Prefeitura de São Lourenço - MG - Advogado
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/fundep-gestao-de-concursos
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-sao-lourenco-mg
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/a9bfbaf7-13
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-sehttps://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fundep-gestao-de-concursos-2016-prefeitura-de-sao-lourenco-mg-advogado
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fundep-gestao-de-concursos-2016-prefeitura-de-sao-lourenco-mg-advogado
A experiência não terminou aí. Quando o carro abandonado no Bronx já estava desfeito e o de Palo Alto estava há uma
semana impecável, os pesquisadores quebraram um vidro do automóvel de Palo Alto. Resultado: logo a seguir foi
desencadeado o mesmo processo ocorrido no Bronx. Roubo, violência e vandalismo reduziram o veículo à mesma situação
daquele deixado no bairro pobre. Por que o vidro quebrado na viatura abandonada num bairro supostamente seguro foi
capaz de desencadear todo um processo delituoso? Evidentemente, não foi devido à pobreza. Trata-se de algo que tem a
ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro quebrado numa viatura abandonada transmite uma ideia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação.
Faz quebrar os códigos de convivência, faz supor que a lei encontra-se ausente, que naquele lugar não existem normas ou
regras. Um vidro quebrado induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque depredador rea�rma e multiplica essa ideia, até que a
escalada de atos cada vez piores torna-se incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Baseada nessa experiência e em outras análogas, foi desenvolvida a “Teoria das Janelas Quebradas”. Sua conclusão é que o
delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se por alguma razão racha o
vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão quebrados todos os demais. Se uma
comunidade exibe sinais de deterioração, e esse fato parece não importar a ninguém, isso fatalmente será fator de geração
de delitos.
Origem da teoria
Essa teoria na verdade começou a ser desenvolvida em 1982, quando o cientista político James Q. Wilson e o psicólogo
criminologista George Kelling, americanos, publicaram um estudo na revista Atlantic Monthly, estabelecendo, pela primeira
vez, uma relação de causalidade entre desordem e criminalidade. Nesse estudo, utilizaram os autores da imagem das
janelas quebradas para explicar como a desordem e a criminalidade poderiam, aos poucos, in�ltrar-se na comunidade,
causando a sua decadência e a consequente queda da qualidade de vida. O estudo realizado por esses criminologistas teve
por base a experiência dos carros abandonados no Bronx e em Palo Alto.
Em suas conclusões, esses especialistas acreditam que, ampliando a análise situacional, se por exemplo uma janela de uma
fábrica ou escritório fosse quebrada e não fosse, incontinenti, consertada, quem por ali passasse e se deparasse com a cena
logo iria concluir que ninguém se importava com a situação e que naquela localidade não havia autoridade responsável pela
manutenção da ordem.
Logo em seguida, as pessoas de bem deixariam aquela comunidade, relegando o bairro à mercê de gatunos e desordeiros,
pois apenas pessoas desocupadas ou imprudentes se sentiriam à vontade para residir em uma rua cuja decadência se
torna evidente. Pequenas desordens, portanto, levariam a grandes desordens e, posteriormente, ao crime.
Da mesma forma, concluem os defensores da teoria, quando são cometidas “pequenas faltas” (estacionar em lugar
proibido, exceder o limite de velocidade, passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, logo começam as
faltas maiores e os delitos cada vez mais graves. Se admitirmos atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento
das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando essas crianças se tornarem adultas.
A Teoria das Janelas Quebradas de�niu um novo marco no estudo da criminalidade ao apontar que a relação de
causalidade entre a criminalidade e outros fatores sociais, tais como a pobreza ou a “segregação racial” é menos importante
do que a relação entre a desordem e a criminalidade. Não seriam somente fatores ambientais (mesológicos) ou pessoais
(biológicos) que teriam in�uência na formação da personalidade criminosa, contrariando os estudos da criminologia
clássica.
No metrô de Nova York
Há três décadas, a criminalidade em várias áreas e cidades dos EUA – com Nova York no topo da lista – atingia níveis
alarmantes, preocupando a população e as autoridades americanas, principalmente os responsáveis pela segurança
pública. Nesse diapasão, foi implementada uma Política Criminal de Tolerância Zero, que seguia os fundamentos da “Teoria
das Janelas Quebradas”.
As autoridades entendiam que, por exemplo, se os parques e outros espaços públicos deteriorados forem
progressivamente abandonados pela administração pública e pela maioria dos moradores, esses mesmos espaços serão
progressivamente ocupados por delinquentes.
A Teoria das Janelas Quebradas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, que
havia se convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado
no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento da passagem, pequenos roubos e desordens. Os
resultados positivos foram rápidos e evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Quebradas e na
experiência do metrô, deu impulso a uma política mais abrangente de “tolerância zero”. A estratégia consistiu em criar
comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à lei e às normas de civilidade e convivência urbana. O
resultado na prática foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão “tolerância zero” soa, a priori, como uma espécie de solução autoritária e repressiva. Se for aplicada de modo
unilateral, pode facilmente ser usada como instrumento opressor pela autoridade fascista de plantão, tal como um ditador
ou uma força policial dura. Mas seus defensores a�rmam que o seu conceito principal é muito mais a prevenção e a
promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinquente, mas sim de impedir a eclosão de
processos criminais incontroláveis. O método preconiza claramente que aos abusos de autoridade da polícia e dos
governantes também deve-se aplicar a tolerância zero. Ela não pode, em absoluto, restringir-se à massa popular. Não se
trata, é preciso frisar, de tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao
próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência
social humana.
A tolerância zero e sua base �losó�ca, a Teoria das Janelas Quebradas, colocou Nova York na lista das metrópoles mundiais
mais seguras. Talvez elas possam, também, não apenas explicar o que acontece aqui no Brasil em matéria de corrupção,
impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc., mas tornarem-se instrumento para a criação de uma sociedade
melhor e mais segura para todos.
PELLEGRINI, Luis. Janelas quebradas: uma teoria do crime que merece re�exão. Disponível em:  <http://zip.net/bjrmgN>  .
Acesso em: 13 out. 2015 (adaptação).
A ocorrência da partícula “se” no trecho “Contrariamente, o carro abandonado em Palo Alto manteve-se intacto.” possui a
mesma função do trecho:
A “Começou-se por combater as pequenas transgressões [...]”.
B
“As autoridades entendiam que, por exemplo, se os parques e outros espaços públicos deteriorados forem
progressivamente abandonados [...]”.
C “Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.”
D “[...]o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando essas crianças se tornarem adultas.”
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
TEXTO 1 – O futuro da medicina
      O avanço da tecnologia afetou as bases de boa parte das pro�ssões. As vítimas se contam às dezenas e incluem
músicos, jornalistas, carteiros etc. Um ofício relativamente poupado até aqui é o de médico. Atéaqui. A crer no médico e
"geek" Eric Topol, autor de "The Patient Will See You Now" (o paciente vai vê-lo agora), está no forno uma revolução da qual
os médicos não escaparão, mas que terá impactos positivos para os pacientes.
       Para Topol, o futuro está nos smartphones. O autor nos coloca a par de incríveis tecnologias, já disponíveis ou muito
próximas disso, que terão grande impacto sobre a medicina. Já é possível, por exemplo, fotografar pintas suspeitas e enviar
as imagens a um algoritmo que as analisa e diz com mais precisão do que um dermatologista se a mancha é inofensiva ou
se pode ser um câncer, o que exige medidas adicionais.
      Está para chegar ao mercado um apetrecho que transforma o celular num verdadeiro laboratório de análises clínicas,
realizando mais de 50 exames a uma fração do custo atual. Também é possível, adquirindo lentes que custam centavos,
transformar o smartphone num supermicroscópio que permite fazer diagnósticos ainda mais so�sticados.
      Tudo isso aliado à democratização do conhecimento, diz Topol, fará com que as pessoas administrem mais sua própria
saúde, recorrendo ao médico em menor número de ocasiões e de preferência por via eletrônica. É o momento, assegura o
autor, de ampliar a autonomia do paciente e abandonar o paternalismo que desde Hipócrates assombra a medicina.
      Concordando com as linhas gerais do pensamento de Topol, mas acho que, como todo entusiasta da tecnologia, ele
provavelmente exagera. Acho improvável, por exemplo, que os hospitais caminhem para uma rápida extinção. Dando
algum desconto para as previsões, "The Patient..." é uma excelente leitura para os interessados nas transformações da
medicina.
                    Folha de São Paulo online – Coluna Hélio Schwartsman – 17/01/2016. 
“As vítimas se contam às dezenas e incluem músicos, jornalistas, carteiros etc”.
Nesse segmento do texto 1, o vocábulo SE apresenta a função de partícula apassivadora; a frase abaixo em que as duas
ocorrências desse vocábulo exercem essa mesma função é:
A
“Para o homem só há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não se sente nascer, sofre morrendo e se
esquece de viver” (La Bruyère);
B “O açúcar seria caro demais se não se �zesse cultivar a planta que o produz por escravos” (Montesquieu);
C
“E se Adão não tivesse resistido àquela operação nas costelas a que tão prematuramente se submeteu?” (Eno T.
Wanke);
D “O amor é uma arte que nunca se aprende e sempre se sabe” (Galdós);
537 Q633806 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: FGV - 2016 - MPE-RJ - Técnico do Ministério Público - Administrativa
...
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E “Não ensines a teu aluno toda a tua ciência. Quem sabe se ele amanhã não se tornará o teu inimigo”? (Saadi).
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: MPE-RJ
Texto 2 – Violência e favelas
      O crescimento dos índices de violência e a dramática transformação do crime manifestados nas grandes metrópoles são
alarmantes, sobretudo, na cidade do Rio de Janeiro, sendo as favelas as mais afetadas nesse processo.
      “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça, cor, dinheiro, com
dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se eu não te conheço. Me irritou na
rua eu te dou um tiro. É assim mesmo que está, e é irritante, o ser humano está em um estado de nervos que ele não está
mais se controlando, aí junta a falta de dinheiro, junta falta de tudo, e quem tem mais tá querendo mais, e quem tem
menos tá querendo alguma coisa e vai descontar em cima de quem tem mais, e tá uma rivalidade, uma violência que não
tem mais tamanho, tá uma coisa insuportável.” (moradora da Rocinha)
      A recente escalada da violência no país está relacionada ao processo de globalização que se veri�ca, inclusive, ao nível
das redes de criminalidade. A comunicação entre as redes internacionais ligadas ao crime organizado são realizadas para
negociar armas e drogas. Por outro lado, veri�ca-se hoje, com as CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) instaladas,
ligações entre atores presentes em instituições estatais e redes do narcotrá�co.
      Nesse contexto, as camadas populares e seus bairros/favelas são crescentemente objeto de estigmatização, percebidos
como causa da desordem social o que contribui para aprofundar a segregação nesses espaços. No outro polo, veri�ca-se
um crescimento da autossegregação, especialmente por parte das elites que se encastelam nos enclaves forti�cados na
tentativa de se proteger da violência.
        (Maria de Fátima Cabral Marques Gomes, Scripta Nova)
“No outro polo, veri�ca-se um crescimento da autossegregação...”; a função do pronome SE, nesse segmento do texto 2, se
repete na seguinte frase:
A “Os abusos, como os dentes, nunca se arrancam sem dores” (Marquês de Maricá);
B “O aborto é perigoso, porque, se fracassa, pode produzir uma criança” (Sofocleto);
C
“Meu desejo sincero seria que nossa Academia Brasileira não se esquecesse tanto de que é também de... letras”
(Afonso Arinos);
D
“Envergonhar-nos-íamos frequentemente de nossas ações mais belas se o mundo visse os motivos que as produzem”
(La Rochefoucauld);
E “Ao lermos os grandes autores, temos a impressão de que todos se conheceram uns aos outros” (Elias Canetti).
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: IBGE
TEXTO 5 - Diploma superior é privilégio de apenas 13%
Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos, mais de metade da população (57,5%)
tem no máximo o ensino médio completo, sendo que 32% não completaram o ensino fundamental. Uma graduação
universitária é privilégio de apenas 13,1% das pessoas (contra 12,6% em 2013).
Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas, que são
frequentadas por 76,9% dos alunos brasileiros (contra 75,7% em 2013). Mas a frequência escolar como um todo vêm
aumentando, e tem seu maior patamar entre crianças de 6 a 14 anos: 98,5% nesta faixa etária estão na escola.
Quando se contempla a população como um todo, o número médio de anos de estudo escolar é de 7,7. Aqui também há
disparidades regionais: o Sudeste apresenta a maior média, de 8,4 anos, enquanto Norte e Nordeste registraram o menor
tempo médio na escola, 7,2 e 6,6 anos, respectivamente.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab  
538 Q633728 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: FGV - 2016 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público - Processual
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539 Q630160 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: FGV - 2016 - IBGE - Técnico em Informações Geográ�cas e
Estatísticas
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TEXTO 6 - Aumento brusco de 'desocupados'
O aumento dos índices de desemprego se re�etiu nos resultados da PNAD já em 2014. O número de pessoas desocupadas
aumentou 9,3% de 2013 para 2014, afetando um total de 7,3 milhões de brasileiros (o aumento equivale a 617 mil pessoas a
mais nesta condição).
Isso ocorreu no país todo, e em especial no Sudeste, onde o aumento foi de 15,8%. O IBGE classi�ca como "desocupadas"
pessoas que não estão empregadas, mas estão buscando trabalho.
A pesquisa indica di�culdades especialmente para jovens de 18 a 24 anos e pessoas que estão buscando o primeiro
emprego, respectivamente 34,3% e 28,3% dos desocupados.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab  
TEXTO 8 - Computadores em casa têm primeira queda
Depois de anos de aumento vertiginoso, o número de residências com computador teve a primeira leve queda em 2014, de
49,5% para 49,2%.
O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001 – quando 12,6% dos domicílios tinham
computadores.
Mas a interrupção na tendência de crescimento é vista como um re�exo do aumento de uso da internet no celular. A posse
de aparelhos de telefonia móvel segue em franca ascensão: hoje, 136,6 milhões de brasileiros (ou 77,9% das pessoas acima
de 10 anos) têm telefone celular, um crescimento de 4,9% em relação a 2013.
Outro re�exo dessa expansão é a redução de telefones �xos em casa. Entre 2001 e 2014, a proporção de domicílios com
linha �xa caiu 25,5 pontos percentuais.
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/11/151113_resultados_pnad_jc_ab 
O segmento abaixo em que a função do pronome SE difere das demais é: 
A “O índice ainda é impressionante quando se considera o patamar de 2001” (Texto 8);
B “O aumento dos índices de desemprego se re�etiu nos resultados da PNAD já em 2014” (Texto 6);
C “Quando se avalia o nível de instrução da totalidade de brasileiros acima de 25 anos” (Texto 5);
D “Os números também chamam atenção para a necessidade de se aprimorar o ensino nas escolas públicas” (Texto 5);
E “Quando se contempla a população como um todo” (Texto 5).
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: Prefeitura de Barbacena - MG
Texto 1
                             A “facebookização” do jornalismo
                                                                                                            Cleyton Carlos Torres
      [1º§] A crise que embala o jornalismo não é de hoje. Críticas a aspectos conceituais, morais, editoriais e até �nanceiros já
rondam esse importante pilar da democracia há um bom tempo. O digital, então, acabou surgindo para dar um
empurrãozinho – tanto para o bem como para o mal – nas redações mundo afora. Prédios esvaziados, startups
revolucionárias, crise existencial e um suposto adversário invisível: o próprio leitor.
      [2º§] O leitor – e suas mídias sociais digitais conectadas em rede – passou a ser visto como um inimigo a ser combatido,
um mal necessário para que o jornalismo conseguisse sobreviver. Não mais se fazia jornalismo para a sociedade, mas se
fazia um suposto jornalismo dinâmico e frenético para que os grandes nomes da imprensa sobressaíssem diante dos
“jornalistas cidadãos”. Esse era um dos primeiros e mais graves erros – dentro de uma sucessão – que seriam seguidos.
      [3º§] As redações continuaram a ser esvaziadas, a crise existencial tornou-se mais aguda e o suposto adversário invisível
cada vez se tornava mais forte. Havia um clima de que os “especialistas de Facebook” superariam a imprensa. Não era mais
necessário investir em jornalismo, já que as mídias sociais supririam toda a nossa fome por conhecimento e informação. O
mito – surgido nas próprias redes sociais – parecia ter sido absorvido de tal maneira que a imprensa não mais reagia.
Mesmo com o crescente número de startups sobre jornalismo, o canibalismo jornalístico parecia mais importante.
      [4º§] Agora, outros erros tão graves quanto os citados estão sendo cometidos pela imprensa. O comportamento
infantilizado de muitos veículos através das mídias sociais, por exemplo, demonstra imaturidade e desestruturação de
pensamento. A aposta em modismos – e não mais em jornalismo – tem causado um efeito em cadeia que faz com que tanto
540 Q629129 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: FCM - 2016 - Prefeitura de Barbacena - MG -
Agente Administrativo
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canais grandes como pequenos se comportem de maneira duvidosa – pelo menos perante os conceitos do que se entendia
como jornalismo.
      [5º§] O abuso de listas, o uso de “especialistas de Facebook” como fonte, pautas sendo construídas com base em
timelines alheias ou o frenesi encantador de likes e shares têm feito com que uma das maiores armadilhas das redes sociais
abocanhe o jornalismo. O jornalismo, como instituição e pilar da democracia, agora se comporta como um usuário de
internet, jovem, antenado, mas que não tem como privilégio o foco ou a profundidade. A armadilha se revela justamente no
momento em que “ser um usuário” passa a valer como entendimento de “dialogar com o usuário”.
      [6º§] As mídias sociais digitais conectadas em rede trouxeram a “midiatização da mídia”, ou a “facebookização do
jornalismo”. Quando se falava em jornalismo cidadão e em participação do usuário, muitos pensavam em um jornalismo
global-local, com o dinamismo e velocidade que a internet exige. Porém o que temos  visto não vai ao encontro desse
pensamento, já que o espaço do cidadão no jornalismo é medido apenas pelo seu humor, a participação do usuário é
medida em curtidas e o jornalismo, muitas vezes, não é jornalismo, é apenas uma mera isca para likes e shares.
Fonte: Observatório da Imprensa, edição 886 - 19/01/2016. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-
de-debates/a-facebookizacao-do-jornalismo> . Acesso em 20 jan. 2016. Fragmento de texto adaptado.
VOCABULÁRIO DE APOIO:
1- Startup: iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.
2- Facebook: é um site e serviço de rede social, lançado em 2004, operado pela Facebook Inc.
3- Facebookização: neologismo (nova palavra) criado a partir de facebook.
4- Timeline: (linha do tempo): espaço para compartilhamento de dados, imagens e ideias nas redes sociais.
5- Like (curtir) e share (compartilhar): opções de interação e compartilhamento disponíveis nas redes sociais
A palavra SE foi utilizada como índice de indeterminação do sujeito em:
A
“As redações continuaram a ser esvaziadas, a crise existencial tornou-se mais aguda e o suposto adversário invisível
cada vez se tornava mais forte.”
B
“Quando se falava em jornalismo cidadão e em participação do usuário, muitos pensavam em um jornalismo global-
local, com o dinamismo e velocidade que a internet exige.”
C
“O jornalismo, como instituição e pilar da democracia, agora se comporta como um usuário de internet, jovem,
antenado, mas que não tem como privilégio o foco ou a profundidade.”
D
“Não mais se fazia jornalismo para a sociedade, mas se fazia um suposto jornalismo dinâmico e frenético para que os
grandes nomes da imprensa sobressaíssem diante dos ‘jornalistas cidadãos’.”
Respostas
531: B 532:A 533: C 534: A 535: B 536: D 537: D 538: A 539: B 540: B
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