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Questões de Concurso sobre Funções morfossintáticas da palavra SE em Português _ Qconcursos com - Página 47


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www.qconcursos.com
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PE
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue o próximo item.
No trecho “rendendo-se” (l.8), o pronome “se” indica que o sujeito dessa forma verbal é indeterminado.
Certo
Errado
Ano: 2017 Banca: NUCEPE Órgão: FMS
TEXTO 01
461 Q840674 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: CESPE - 2017 - TCE-PE - Conhecimentos Básicos - Cargo 5
...
462 Q835915 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: NUCEPE - 2017 - FMS - Assistente Social ...
https://www.qconcursos.com/
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tce-pe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/nucepe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/fms
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/eade707d-9e
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2017-tce-pe-conhecimentos-basicos-cargo-5
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/7bcc37b7-89
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/nucepe-2017-fms-assistente-social
A CULPA É DOS PAIS?
            Novos estudos mostram que o desleixo da família à mesa é uma
                    das causas de um mal crescente: a obesidade infantil.
         (...)
      A probabilidade de uma criança gorda ser um adulto igualmente roliço é altíssima. Um dos motivos: o número de células
adiposas, que retêm gordura, conhecidas como adipócitos, é geralmente de�nido até os 20 anos. Depois dessa idade, nada
é capaz de diminuir a quantidade de adipócitos, nem a mais radical das dietas. Quando uma pessoa emagrece, os
adipócitos apenas perdem volume, mas continuam lá. A quantidade dessas células adiposas acumulada nas primeiras duas
décadas de vida é determinada por dois fatores: genética e hábitos alimentares. A in�uência da dieta é enorme.
Imaginemos alguém programado geneticamente para ter 70 bilhões de células adiposas. Se, na infância e na adolescência,
essa pessoa foi acostumada a comer de forma saudável, ela pode driblar a genética e nunca atingir a quantidade de
adipócitos determinada pelos genes. “Mas, em geral, ocorre o contrário – come-se muito mal e desde cedo”, diz Claudia
Cozer Kalil, endocrinologista e coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Hospital Sírio-Libanês,
de São Paulo.
(...)
(Revista Veja - Editora ABRIL – edição 2509 – ano 49 – nº 51 – 21.12.2016 – pag.117-118. Por Carolina Melo e Thais Botelho)
Imaginemos alguém programado geneticamente para ter 70 bilhões de células adiposas. Se, na infância e na adolescência,
essa pessoa foi acostumada a comer de forma saudável, ela pode driblar a genética e nunca atingir a quantidade de
adipócitos determinada pelos genes.
O sentido da palavra Se, contextualmente, confere ao contexto uma relação de
A �nalidade.
B condição.
C explicação.
D contradição.
E dúvida.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP
Leia o texto para responder à questão.
      Con�rmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a maior parte do Nordeste brasileiro
enfrentará mais três meses de chuvas abaixo do normal, de abril a junho, prolongando uma seca que já dura cinco anos.
                                                                             (Folha de S.Paulo, 03.04.2017)
Na oração “Con�rmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”, a palavra “se” tem o mesmo
emprego que se veri�ca em:
A Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa de melhorias.
B Precisa-se de técnico em informática, com referências atualizadas.
C Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.
D Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.
E Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas.
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP
Leia o texto para responder à questão.
463 Q824089 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: VUNESP - 2017 - TJ-SP - Psicólogo Judiciário
464 Q823789 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: VUNESP - 2017 - TJ-SP - Assistente Social Judiciário
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-sp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/vunesp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/tj-sp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/c269b5d4-56
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2017-tj-sp-psicologo-judiciario
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/22ae7c9c-55
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/vunesp-2017-tj-sp-assistente-social-judiciario
Con�rmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, a maior parte do Nordeste brasileiro
enfrentará mais três meses de chuvas abaixo do normal, de abril a junho, prolongando uma seca que já dura cinco anos.
(Folha de S.Paulo, 03.04.2017)
Na oração “Con�rmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”, a palavra “se” tem o mesmo
emprego que se veri�ca em:
A Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa de melhorias.
B Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas.
C Precisa-se de técnico em informática, com referências atualizadas.
D Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.
E Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.
Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: JUCESC
Considere as frases: 1. As casas são alugadas no verão. 2. Os alunos fazem as tarefas. 3. Os funcionários falaram com
desenvoltura. 4. O Brasil necessita de bons administradores. 5. Os torcedores assistem a jogos de campeonato. Agora
suponha a necessidade de indeterminar o sujeito de cada uma delas, empregando os verbos na terceira pessoa + o
pronome “se”. Assinale a alternativa em que corretamente faz-se essa indeterminação, considerando-se a concordância
verbal.
A Faz-se as tarefas.
B Alugam-se casas no verão.
C Falam-se com desenvoltura.
D Assistem-se a jogos de campeonatos.
E Necessitam-se de bons administradores.
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: PC-AC
                                O Dia da Consciência Negra
      [...]
      O assunto é delicado; em questão de raça, deve-se tocar nela com dedos de veludo. Pode ser que eu esteja errada, mas
parece que no tema de raça, racismo, negritude, branquitude, nós caímos em preconceito igual ao dos racistas. O europeu
colonizador tem - ou tinha - uma lei: teve uma parte de sangue negro - é negro. Por pequena que seja a gota de sangue
negro no indivíduo, polui-se a nobre linfa ariana, e o portador da mistura é "declarado negro”. E os mestiços aceitam a
de�nição e - meiões, quarteirões, octorões - se dizem altivamente “negros", quando isso não é verdade. Ao se a�rmar
“negro” o mestiço faz bonito, pois assume no total a cor que o branco despreza. Mas ao mesmo tempo está assumindo
também o preconceito do branco contra o mestiço. Vira racista, porque, dizendo-se negro, renega a sua condição de
mulato, mestiço, half-breed, meia casta, marabá, desprezadospela branquidade. Aliás, é geral no mundo a noção
exacerbada de raça, que não afeta só os brancos, mas os amarelos, vermelhos, negros; todos desprezam o meia casta,
exemplo vivo da infração à lei tribal.
      Eu acho que um povo mestiço, como nós, deveria assumir tranquilamente essa sua condição de mestiço; em vez de se
dizer negro por bravata, por desa�o - o que é bonito, sinal de orgulho, mas sinal de preconceito também. Os campeões
nossos da negritude, todos eles, se dizem simplesmente negros. Acham feio, quem sabe até humilhante, se declararem
mestiços, ou meio brancos, como na verdade o são. “Black is beautiful” eu também acho. Mas mulato é lindo também, seja
qual for a dose da sua mistura de raça. Houve um tempo, antes de se desenvolver no mundo a reação antirracista, em que
até se fazia aqui no Rio o concurso “rainha das mulatas”. Mas a distinção só valia para a mulata jovem e bela. Preconceito
também e dos péssimos, pois a mulata só era valorizada como objeto sexual, capaz de satisfazer a consciência dos homens.
465 Q813129
>Português Funções morfossintáticas da palavra SE , Sintaxe ,
Concordância verbal, Concordância nominal
Provas: FEPESE - 2017 - JUCESC - Analista de Informática ...
466 Q812952 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: IBADE - 2017 - PC-AC - Escrivão de Polícia Civil
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/concordancia-verbal-concordancia-nominal
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fepese-2017-jucesc-analista-de-informatica
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-pc-ac-escrivao-de-policia-civil
     A gente não pode se deixar cair nessa armadilha dos brancos. A gente tem de assumir a nossa mulataria. Qual brasileiro
pode jurar que tem sangue “puro” nas veias, - branco, negro, árabe, japonês?
    Vejam a lição de Gilberto Freyre, tão bonita. Nós todos somos mestiços, mulatos, morenos, em dosagens várias. Os casos
de branco puro são exceção (como os de índios puros - tais os remanescentes de tribos que certos antropólogos querem
manter isolados, geneticamente puros - fósseis vivos - para eles estudarem...). Não vale indagar se a nossa avó chegou aqui
de caravela ou de navio negreiro, se nasceu em taba de índio ou na casa-grande. Todas elas somos nós, qualquer
procedência Tudo é brasileiro. Quando uma amiga minha, doutora, participante ilustre de um congresso médico, me
declarou orgulhosa “eu sou negra” - não resisti e perguntei: “Por que você tem vergonha de ser mulata?” Ela quase se
zangou. Mas quem tinha razão era eu. Na paixão da luta contra a estupidez dos brancos, os mestiços caem justamente na
posição que o branco prega: negro de um lado, branco do outro. Teve uma gota de sangue africano é negro - mas tendo
uma gota de sangue branco será declarado branco? Não é.
      Ah, meus irmãos, pensem bem. Mulata, mulato também são bonitos e quanto! E nós todos somos mesmo mestiços, com
muita honra, ou morenos, como o queria o grande Freyre. Raça morena, estamos apurando. Daqui a 500 anos será
reconhecida como “zootecnicamente pura" tal como se diz de bois e de cavalos. Se é assim que eles gostam!
QUEIROZ, Rachel. O Dia da Consciência Negra. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 23nov. 2002. Brasil, caderno 2, p. D16,
Vocabulário:
half-bread: mestiço,
marabá: mameluco.
meião, quarteirão e octorão: pessoas que têm, respectivamente, metade, um quarto e um oitavo de sangue negro.
“Black is beautiful”: “O negro é bonito
Sobre o elemento destacado em “Não vale indagar SE a nossa avó chegou aqui de caravela ou de navio negreiro” é correto
a�rmar que:
A é uma conjunção condicional que enuncia uma dúvida.
B inicia uma oração cuja função sintática é objeto direto.
C introduz uma oração que é complemento nominal da primeira oração.
D é uma conjunção adverbial que introduz um adjunto adverbial.
E atribuí ideia re�exiva à oração a que pertence.
Ano: 2017 Banca: IBEG Órgão: IPREV
Quanto ao uso da palavra “se” é comum observarem-se equívocos em sua concordância junto ao verbo. Essa a�rmação
pode ser constatada em:
A Precisamos de paz que se traduza em ausências de con�itos.
B Vendem-se toneis de felicidade nos vinhos de paris.
C Há necessidade de se educar as crianças para um futuro de paz e progresso.
D Você deve proteger-se dos ventos gelados do norte.
E Nunca se valha de atos violentos e brigas inconsequentes.
Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH
SOLIDÃO INTERATIVA
     Ronaldo Coelho Teixeira
467 Q803349 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: IBEG - 2017 - IPREV - Assistente Administrativo
468 Q787126 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Assistente
Administrativo (HRL - UFS)
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibeg
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/iprev
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/instituto-aocp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/ebserh
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/660380ac-24
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibeg-2017-iprev-assistente-administrativo
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/ac9cc919-05
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2017-ebserh-assistente-administrativo-hrl-ufs
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/instituto-aocp-2017-ebserh-assistente-administrativo-hrl-ufs
      A primeira vez que vi esse termo foi por meio de um jeca superjóia: Juraildes da Cruz. Tocantino de Aurora, radicado
em Goiânia, Goiás e um dos maiores compositores contemporâneos brasileiros. Não seria pra menos! A�nal, foi ele
quem criou o hit que Genésio Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do Domingão do Faustão, na TV Globo, em 1999.
“Nóis é jeca, mas é joia”, aquele da farinhada, feita da mandioca, da macaxeira ou do aipim, a depender da região
brasileira. Sacada de mestre, de quem está sempre antenado ao mundo e aos seus. Juraíldes da Cruz em sua letra,
visionária – como tudo o que os gênios, as antenas da raça fazem – já arrepiava: “Tiro o bicho de pé com canivete, mas
já tô na internet”. E isso quando a www ainda engatinhava.
      Mas com esse achado que agora evoco aqui, o artista quer mesmo é alertar para o mau uso das tecnologias, sobre
coisas que o homem cria, mas que geralmente acaba escravo delas. Solidão interativa foi cunhado pelo sociólogo
francês Dominique Wolton. Em sua tese, o autor alerta quanto ao cuidado para com o uso da internet, principalmente
das redes sociais, chamando a atenção para um detalhe vital no avanço das tecnologias de comunicação: não importam
formas e meios de expressão, a comunicação humananão foi, não é e nunca será algo tão simples, sempre vai conter
grandeza e di�culdade. Wolton justi�ca-se dizendo que a internet é incrível para a comunicação entre pessoas e grupos
que tenham os mesmos interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de comunicação de coesão entre pessoas e
grupos diferentes. E que por isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de comunicação comunitário. Ele prova
isso a�rmando que podemos passar horas, dias na internet e sermos incapazes de ter uma verdadeira relação humana
com quer que seja.
      A solidão interativa grassa nas redes sociais, especialmente no facebook. São fotos e fotos postadas – a maioria –
forjando uma felicidade quando, na verdade, é tudo fake. As mais usuais são aquelas em que o autor se autofotografa –
as famosas sel�es – e sai espalhando-as de um dia para o outro, quando não, de uma hora para outra.
      Tem as gastronômicas. Aquelas em que o autor antes de comer um prato ou uma iguaria especial, fotografa e já a
lança na rede como a dizer que está podendo. Mas aquela comidinha do dia a dia, a da vida real, ele jamais vai postar.
Ovo frito? Nem pensar! E aquelas dos momentos felizes? Sim, tem gente que acha que os seus instantes de lazer e
diversão têm que, obrigatoriamente, ser vistos por todos. E lá vai um post ao lado do namorado ou namorada, dos
amigos, geralmente com ares de forçação de barra. Porque a gaiola do tempo, forjada por nós mesmos, só pode ser
aberta pela chave da felicidade plena.
      E tem aquela que é emblemática: a mensagem em que o internauta revela o status do seu sentimento. Mas o ápice
da solidão interativa está naquela �gura que posta alguma coisa e ela mesma vai lá e a curte. De dar dó, não? Temos
milhares de ‘amigos’ nessa cornucópia virtual. Nessa Caixa de Pandora do Século XXI, eis-nos diante de uma incoerente
quimera: o autoengano. [...]
      O autoengano é peça-chave para a nossa sobrevivência. Mentimos – a partir dos dois meses de idade – não só para
os outros, mas, principalmente, para nós mesmos. Mesmo protegidos na redoma da interatividade, continuamos sós,
ali, onde apenas a solidão nos alcança. Enquanto teclamos a torto e a direito, sugerindo que estamos sempre ON, a vida
verdadeira continua OFF. E nunca nos damos conta de que, no �m, toda a solidão que nos rodeia, essa sim, é real.
Porque bytes, bits e pixels não transmitem calor. E o verbo sem o hálito quente é apenas palavra morta.
Adaptado de:< http://lounge.obviousmag.org/espantalho_lirico/2016/08/solidao-interativa.html >.
Assinale a alternativa correta, em relação à palavra destacada a seguir: “Wolton justi�ca-se dizendo que a internet é
incrível para a comunicação entre pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses [...]”.
A “se”, nesse contexto, é um pronome re�exivo e está em posição mesoclítica.
B “se”, nesse contexto, é um pronome possessivo e está em posição enclítica.
C “se”, nesse contexto, é um pronome demonstrativo e está em posição proclítica.
D “se”, nesse contexto, é um pronome re�exivo e está em posição enclítica.
E “se”, nesse contexto, é um pronome inde�nido e está em posição enclítica.
Ano: 2017 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC
Texto para responder à questão.
Preto é cor, negro é raça
  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão
do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classi�cação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega,
mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
   Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo
tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua de�nição de negro,
Lamartine contribui mais para o debate sobre classi�cação racial do que muitos doutores.
469 Q777543 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Prova: IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC -
Professor de Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano) Zona Urbana
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-rio-branco-ac
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/ca0ecc69-f2
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/disciplinas/letras-portugues/funcoes-morfossintaticas-da-palavra-se
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-prefeitura-de-rio-branco-ac-professor-de-ensino-fundamental-1-ao-5-ano-zona-urbana
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2017-prefeitura-de-rio-branco-ac-professor-de-ensino-fundamental-1-ao-5-ano-zona-urbana
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer
nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das
coisas como elas estão.
   Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito cientí�co inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça
adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é
relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; en�m, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em
sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classi�cação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado cientí�co e
mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro,
independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos
indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema
funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classi�cação racial
de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassi�cação, visto que ao escrivão de
polícia  compete classi�car, o que é criticado pela demogra�a, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e
metodológico, a autoclassi�cação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassi�cação: o Cadastro Nacional de Identi�cação
Civil, feito com base na �cha de identi�cação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase
de uma �cha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das
Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas
portadoras de RG possuem em suas �chas de identi�cação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas
próprias.
    Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identi�cação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto
problema da classi�cação racial: qualquer indivíduo cuja �cha de identi�cação civil, dele próprio ou de seus ascendentes
(mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da
igualdade racial e estará habilitado para registrar seu �lho ou �lha como preto/negro.
    Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classi�cação racial, que durante cinco séculos
funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrí�co dilema, insolúvel, poderoso o bastante
para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passadonunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.
Em “'Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti'” o SE é:
A índice de indeterminação do sujeito.
B conjunção integrante.
C pronome re�exivo.
D conjunção subordinativa condicional.
E partícula apassivadora.
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDF
Texto CB1A1AAA
470 Q767798 >Português Funções morfossintáticas da palavra SE
Provas: CESPE - 2017 - SEDF - Conhecimentos Básicos - Cargos 27 a
35 ...
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Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto CB1A1AAA, julgue o seguinte item.
Nos segmentos “A pedagogia nova se constitui como oposição” (l. 16 e 17) e “A pedagogia nova se opõe” (l.19), o pronome
“se” desempenha a mesma função sintática.
Certo
Errado
Respostas
461: E 462: B 463: C 464: D 465: E 466: B 467: A 468: D 469: E 470: C
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