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Certificações ambientais na construção civil

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Certi�cações ambientais na construção civil
Prof.ª Bianca Quintella
Descrição
Principais certificações ambientais e suas aplicações na construção
civil.
Propósito
A aplicação de tecnologias e metodologias sustentáveis, por meio das
certificações ambientais, nas fases de projeto e obra são de grande
importância para a profissão de arquiteto, urbanista e engenheiro civil.
Objetivos
Módulo 1
Metodologias de certi�cação
Identificar as principais certificações ambientais aplicadas
mundialmente.
Módulo 2
Certi�cação LEED
Aplicar as diversas certificações LEED de acordo com a tipologia do
empreendimento.
Módulo 3
Certi�cação ambiental AQUA – alta qualidade
ambiental
Analisar os conceitos e as tecnologias necessárias para garantir a
aprovação pela certificação AQUA.
Módulo 4
Regulamento Técnico da Qualidade – RTQ-C e
RTQ-R
Empregar as diretrizes do selo PBE Edifica em projetos de arquitetura
e engenharia.
Em 1992, na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e Desenvolvimento, conhecida mundialmente como Rio-
92, foi reconhecida a importância da sustentabilidade em qualquer
atividade econômica.
A partir daquele momento, a construção civil passou a ter grande
importância na busca por práticas sustentáveis. Para isso era
necessária uma mudança de valores e o equilíbrio entre o
desenvolvimento econômico e ecológico.
Para uma empresa ter práticas que estejam de acordo como
desenvolvimento sustentável, é fundamental alcançar os três
pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental. Ações
Introdução
1 - Metodologias de certi�cação
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as principais certi�cações ambientais
aplicadas mundialmente.
Sustentabilidade e construção civil
Impactos da construção civil no meio ambiente
Os impactos que o setor da construção civil causa ao planeta são
imensos. Esse setor é de grande importância para a sociedade, pois
proporciona o desenvolvimento das cidades, construindo espaços de
moradia, lazer, trabalho, educação e saúde e implementando melhorias
na infraestrutura de base, como saneamento, redes de transporte,
iluminação pública, redes de água e energia.
como reciclar, reutilizar, reduzir, tratar e adotar novas tecnologias
ecologicamente corretas são de grande importância para o
equilíbrio entre as atividades econômicas, sociais e ambientais,
permitindo seus desenvolvimentos em harmonia.
Atualmente, uma das grandes prioridades dos governos tem sido o
desenvolvimento sustentável, o que significa atender às
necessidades econômicas e sociais sem comprometer a qualidade
do meio ambiente e a vida futura.
No entanto, o setor não é bem-visto pelos ambientalistas, já que ele é
responsável por grandes impactos no meio ambiente. A construção civil
transforma ambiente natural em ambiente construído, sendo grande
consumidora de recursos naturais, água e energia e causadora de
imensa quantidade de resíduos sólidos (FARR, 2013).
A cada dia que passa a sociedade brasileira exige uma postura mais
sustentável de todos os setores da economia. Por isso, é necessário que
a construção civil consiga conciliar o desenvolvimento econômico e a
preservação do meio ambiente.
Com a adoção de uma gestão ambiental, as empresas podem ter alguns
dos seguintes benefícios:
Reconhecimento no mercado
Aumento do portfólio com produtos sustentáveis
Possibilidade do uso do marketing ambiental para valorização da
empresa
Além disso, segundo a GBC Brasil (2021), a implementação de práticas
sustentáveis pelo setor da construção civil proporciona benefícios
ambientais e econômicos para as empresas. Veja no recurso a seguir
alguns desses benefícios:
Redução do consumo de recursos naturais com a diminuição do
uso de energia, água e produção de resíduos.
Benefícios ambientais 
Valorização de 10% a 20% no preço e na velocidade de venda do
empreendimento; 30% de redução no valor do condomínio pela
redução do consumo de energia, água e custo operacional do
edifício (manutenção e reformas); e diminuição média de 9% no
custo de operação durante toda a vida útil.
Surgimento das certi�cações
Histórico e objetivos das certi�cações
Antes do surgimento das certificações ambientais, os edifícios
ecologicamente saudáveis eram categorizados por arquitetos e
engenheiros que elaboravam as próprias interpretações sobre o que
seria um edifício eficiente. Não existia critério para avaliar e comparar
os projetos sustentáveis.
Edificações eficientes, sustentáveis ou de alto desempenho são aquelas
que consideram seu impacto sobre a saúde ambiental e humana,
buscando formas de diminuir os danos causados durante a obra e a
operação. Elas:
Consomem uma quantidade consideravelmente menor de energia
e água em relação a uma edificação convencional;
Têm menos impactos sobre o terreno;
Possuem níveis mais altos de qualidade do ar interno;
Têm atenção aos impactos do ciclo de vida dos materiais de
construção.
Para incentivar o mercado da sustentabilidade e poder padronizar e
identificar o grau dela em cada edifício, foram criadas as certificações
ambientais. Elas são um grande diferencial nos projetos de edifícios e
loteamentos urbanos, sendo cada vez mais importantes o
conhecimento e o estudo das certificações ambientais existentes e suas
aplicabilidades no Brasil.
Benefícios econômicos 
Veja no recurso a seguir uma linha do tempo com alguns dos principais
aspectos das certificações ambientais.
Apesar de inúmeras críticas aos sistemas de certificação ambiental,
principalmente por eles não serem adaptados à realidade de cada local
e por fazerem com que as preocupações com as questões ambientais
fiquem em segundo plano, tais certificações, quando comparadas com a
valorização do empreendimento e o possível marketing das empresas,
têm impulsionado o mercado no caminho da sustentabilidade (CORRÊA,
2013).
Dessa maneira, podemos compreender a importância
que as certificações ambientais possuem em
incentivar e promover as boas práticas de projeto em
incorporadoras e construtoras que procuram certificar
seus empreendimentos em busca de valorização e
reconhecimento no mercado imobiliário.
As certificações ambientais, como a LEED, foram criadas para fomentar
a demanda do mercado de certificações sustentáveis. Como uma forma
de evidenciar as qualidades sustentáveis do edifício, as certificadoras
 1989
Surge o primeiro sistema de avaliação ambiental de
edificios chamado Building Research
Establishment Environmental Assessment Method
(BREEAM). A certificação BREEAM foi criada pelo
Building Research Establishment (BRE), rganização
britânica de pesquisa sobre edificação.
 1998
A certificação ambiental mais reconhecida nos
Estados Unidos é desenvolvida pelo United States
Green Building Council (USGBC). A certificação
Leadership in Energy and Enviromental Design
(LEED), assim como outras certificações existentes
no mundo, se trata de uma forma de avaliar e
pontuar as medidas sustentáveis adotadas por
cada empreendimento.
emitem placas com o nível de sustentabilidade que o edifício atingiu de
acordo com seus parâmetros. Desse modo, há uma corrida pelo melhor
nível de sustentabilidade entre os incorporadores em busca de dois
fatores para seus empreendimentos: alta qualidade e ótimo
desempenho ambiental.
Classi�cação das certi�cações
Tipos de certi�cações
Existem atualmente diversas certificações ambientais, cada uma com
características diferentes de acordo com o seu país. Como vimos, as
primeiras certificações ambientais a serem lançadas foram a BREEAM e
a LEED - e ambas servem de base para outras certificações que surgem
no mundo.
As mais conhecidas são:
País
          Sistema de
certificação          
Reino Unido BREAM
Estados Unidos LEED e Green Globes
Japão CASBEE
Austrália, Nova Zelândia e
África do Sul
Green Star
China GBEL
Alemanha DGNB/BNB
Tabela: Certificações mais conhecidas no mundo.
Bianca Quintella
Além das principais certificações, estão surgindo vários outrossistemas
de aplicação regional.
Parte da LEED, lançado em 1998, é similar à BREEAM, implantada
em 1990.
O Green Star, lançado em 2003, possui pontos em comum com a
LEED e a BREEAM.
O Comprehensive Assessment System for Built Environment
Efficiency (CASBEE), lançado em 2001, só é aplicado no Japão,
tendo pouco em comum com a LEED.
O Deutsche Gesellschaft für Nachhaltiges Bauen /
Bewertungssystem Nachhaltiges Bauen (DGNB/BNB), de 2006, só
é aplicado na Alemanha.
O Green Building Evaluation Label (GBEL) é um sistema de
certificação nacional na China.
Vamos conhecer um pouco mais sobre as principais certificações? Veja
o próximo recurso.
BREEAM
Este sistema foi elaborado para classificar o desempenho
ambiental de um edifício. Criado em 1989 no Reino Unido, ele é
considerado o primeiro sistema de avaliação de edificações. Em
2020, existiam mais de 200 mil prédios com certificação
BREEAM, número 20 vezes maior que o de prédios da LEED. A
certificação BREEAM pode ser aplicada em diversas tipologias de
edifícios e possui variações aplicáveis em outros países, como
Noruega, Países Baixos, Suécia e Espanha. Ela possui algumas
categorias de avaliação, como energia, água e materiais; de
acordo com cada critério atendido, o edifício ganha pontos.
Logotipo da certificação BREEAM.
LEED
Criada pelo U.S. Green Building Council (USGBC), a LEED teve seu
primeiro empreendimento certificado em 1999. A partir daí, o
número de empreendimentos certificados e em busca de
certificação cresceu exponencialmente nos Estados Unidos. A
certificação LEED possui algumas categorias para a classificação
e a avaliação dos empreendimentos sustentáveis de acordo com
a tipologia do edifício. No Brasil, a certificação LEED é aplicada
pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil), órgão que
representa o USGBC no país. Aprofundaremos nossos
conhecimentos sobre a LEED no próximo módulo.
Selos da certificação LEED.
CASBEE
É o sistema japonês de certificação de edificações desenvolvido
pelo Japan Sustainable Building Consortium. O principal conceito
do CASBEE é a eficiência ambiental da edificação que trata da
eficiência ecológica e da ecoeficiência do ambiente construído.
Selo da certificação CASBEE.
Green Star
Trata-se do principal sistema de certificação ambiental na
Austrália. Desenvolvida em 2002 pelo Green Building Council of
Australia, essa certificação também foi adotada por Nova
Zelândia e África do Sul.
Logotipo da certificação GreenStar.
DGNB/BNB
Em 2007, surge o Conselho da Edificação Sustentável Alemã, que
é responsável pela criação da certificação DGNB/BNB. A
Alemanha é um país que possui muitos edifícios sustentáveis,
sendo um destaque na criação de prédios de alto desempenho.
No entanto, eles não possuíam uma certificação ambiental
própria. Houve a criação de dois sistemas de avaliação: o DGNB
(para prédios comerciais e residenciais) e o BNB (para prédios
governamentais).
Logo tipo da certificação DGNB.
Podemos perceber que cada país ao redor do mundo possui uma
certificação ambiental própria. No Brasil, há as seguintes certificações e
selos vigentes:
LEED – GBC Brasil
AQUA
Procel Edifica
Selo Caixa Azul (referencial vinculado à obtenção de
financiamentos para a construção)
Certi�cações ambientais – histórico e
aplicações
Descreveremos neste vídeo um histórico da situação atual no mundo
sobre as certificações ambientais, mostrando a sua importância para a
construção civil e as opções de certificações existentes no mundo.
Vamos lá!

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Considerando a importância das certificações ambientais para o
setor da construção civil, podemos destacar como benefícios da
implementação das tecnologias sustentáveis em projetos e obras
as seguintes opções:
I. Benefícios sociais: diminuição das despesas e aumento do
portfólio de edifícios sustentáveis no país.
II. Benefícios ambientais: redução do consumo de recursos naturais
com a diminuição do uso de energia, água e produção de resíduos.
III. Benefícios econômicos: redução dos custos de operação dos
empreendimentos, valorização do imóvel e redução do consumo de
água e energia.
Após analisar as afirmativas, quais delas estão corretas?
Parabéns! A alternativa E está correta.
A sociedade não tem suas despesas reduzidas em decorrência das
certificações. As demais opções indicam alguns dos benefícios
adquiridos com a implementação das certificações ambientais. Ao
reduzir o consumo de recursos naturais, diminui-se a despesa com
água e energia; além disso, os edifícios que compõem o portfólio de
edifícios sustentáveis são valorizados.
Questão 2
Atualmente, verifica-se um grande crescimento de certificações
ambientais no mundo. Cada certificação possui características
específicas do país no qual foi criada, como normas técnicas, leis e
características do microclima. A partir dos nomes das certificações
indicadas a seguir, aponte em qual país ela foi criada.
1) LEED
a) Japão
A I, apenas.
B II, apenas.
C II, apenas.
D I e II, apenas.
E II e III, apenas.
2) BREEAM
b) EUA
3) AQUA
c) Alemanha
4) CASBEE
d) Brasil
5) DGNB/BNB
e) Inglaterra
Marque agora a opção correta.
Parabéns! A alternativa A está correta.
A sequência correta é: LEED – EUA; BREEAM – Inglaterra; AQUA –
Brasil; CASBEE – Japão; DGNB/BNB – Alemanha.
A 1b, 2e, 3d, 4a, 5c
B 1a, 2b, 3c, 4d, 5e
C 1c, 2a, 3d, 4b, 5e
D 1e, 2d, 3b, 4a, 5c
E 1b, 2e, 3a, 4c, 5d
2 - Certi�cação LEED
Ao �nal deste módulo, você será capaz de aplicar as diversas certi�cações LEED de acordo
com a tipologia do empreendimento.
LEED
Certi�cação LEED
A certificação ambiental LEED é a ferramenta mais reconhecida
mundialmente no que se refere à classificação de construção em
relação ao grau de sustentabilidade e eficiência.
Logo GBC Brasil.
Certificação LEED.
Essa certificação é utilizada em 167 países. Veja o ranking (com dados
de 2018):
RANKING PAÍS/REGIÃO NÚMERO DE PROJETOS M
1 China 1,494 6
2 Canadá 3,254 4
3 Índia 899 2
4 Brasil 531 1
5 Coreia do Sul 143 1
6 Turquia 337 1
7 Alemanha 327 8
8 México 370 8
9 Taiwan 144 7
10 Espanha 299 5
Estados
Unidos
33,632 4
Tabela: Ranking dos 10 países no mundo com mais projetos certificados.
gbcbrasil.org.br
Os Estados Unidos, onde a LEED foi criada, não está nesse ranking, mas
se mantém como o maior mercado para a LEED no mundo. O USGBC
teve como objetivo inicial certificar 5% do mercado norte-americano de
construções novas como edificações sustentáveis.
Com a decisão da Administração de Serviços Gerais dos Estados
Unidos em adotar as normas da LEED como exigência para todas as
edificações executadas pelo governo, a certificação passou a ter um
mercado cada vez mais crescente, produzindo enorme quantidade de
metros quadrados de projetos certificados.
Para facilitar a aplicação da LEED pelo mundo, o USGBC reuniu o
Internacional Roundtable, comitê formado por 30 países (com a
participação do Brasil) para a internacionalização da ferramenta
conforme suas peculiaridades regionais.
Tipologias
A certificação LEED possui diversas modalidades nas quais os projetos
são enquadrados de acordo com as suas características. No Brasil, as
seguintes tipologias de LEED são aplicadas:
 LEED Building Design and Construction
A LEED para Novas Construções e Grandes
Reformas fornece parâmetros para a construção ou
a grande reforma de um edifício sustentável,
avaliando o projeto e a obra para enfrentar desafios
ambientais. Ela pode ser aplicada em quase todos
os tipos de projeto, como, por exemplo, envoltórias
e núcleo central, data center, unidades de saúde
(hospitais), hospedagens (hotéis e pousadas),
varejo (bancos, restaurantes, lojas de
departamento), escolas e universidades, galpões e
centros de distribuição.
 LEED Interior Design and Construction
A LEED para Interiores Comerciais permite que as
equipes de projeto desenvolvam espaços internos
melhores para o planetae seus usuários. Pode ser
usada em espaços de varejo e hospedagens (hotéis
d ) lé d
e pousadas), além de espaços comerciais e
corporativos.
 LEED Building Operations and Maintenance
A LEED para Operação e Manutenção oferece aos
edifícios existentes uma possibilidade de melhorar
as suas operações. Ela pode ser empregada em
edifícios de varejo, escolas, hospedagens, data
centers, armazéns e centros de distribuição e
outras tipologias de edifícios, sendo todos eles já
existentes.
 LEED Neighborhood Development
O LEED para Desenvolvimento de Bairros foi criado
para orientar e incentivar projetos de bairros
sustentáveis e bem conectados. Essa tipologia de
LEED trabalha com o espaço urbano, sendo uma
escala diferente das anteriores, que trabalham com
a escala do edifício. Essa certificação pode ser
aplicada em projetos de bairros que estejam em
fase de planejamento ou até 75% construído, ou
bairros que foram concluídos nos últimos três anos.
Modalidades
As modalidades são avaliadas em nove categorias:
Regional priority credits (prioridade
regional)
Incentiva os créditos definidos como prioridade regional para
cada país de acordo com as diferenças ambientais, sociais e
econômicas existentes em cada local.
Location and transportation (localização
e transporte)
Incentiva a construção de cidades em locais densos, com
diversidade de usos na vizinhança, acesso a uma variedade de
transportes e locais com restrições de desenvolvimento.
Sustainable sites (terrenos sustentáveis)
Encoraja estratégias que minimizam o impacto no ecossistema
durante a implantação da edificação e aborda questões
fundamentais de grandes centros urbanos, como redução do uso
do carro e das ilhas de calor.
Water e�ciency (e�ciência hídrica)
Promove inovações para o uso racional da água, com foco na
redução do consumo de água potável e nas alternativas de
tratamento e reuso dos recursos.
Energy & atmosphere (energia e
atmosfera)
Promove eficiência energética nas edificações por meio de
estratégias simples e inovadoras, como simulações energéticas,
medições, comissionamento de sistemas e utilização de
equipamentos e sistemas eficientes.
Materials & resources (materiais e
recursos)
Encoraja o uso de materiais de baixo impacto ambiental
(reciclados, regionais, recicláveis, de reuso etc.) e reduz a geração
de resíduos, além de promover o descarte consciente, desviando
o volume de resíduos gerados dos aterros sanitários.
Indoor environmental quality (qualidade
do ambiente interno)
Promove a qualidade ambiental interna do ar, essencial para
ambientes com alta permanência de pessoas, com foco na
escolha de materiais com baixa emissão de compostos
orgânicos, no conforto térmico e na priorização de espaços com
vista externa e luz natural.
Innovation in design or innovation in
operations (inovação e processos)
Incentiva a busca de conhecimento sobre green buildings, assim
como a criação de medidas projetuais não descritas nas
categorias da LEED. Pontos de desempenho exemplar estão
habilitados para essa categoria.
Integrative process (processo integrado)
Tem por objetivo promover a integração de membros de diversas
disciplinas ainda na fase de pré-projeto.
Para a LEED ND, ainda existem três créditos adicionais:
 Smartlocation & linkage
(localização inteligente)
Promover bairros caminháveis com transporte
eficiente e espaços abertos.
 Neighborhood pattern & design
( )
A norma LEED combina prerrequisitos com créditos opcionais que
geram pontos e resultam em um ranking de pontuação. Além de um
mínimo de 40 pontos para que o projeto atinja a certificação, os itens
obrigatórios devem ser atendidos.
O não cumprimento de um dos diversos prerrequisitos mínimos a serem
cumpridos pelo projeto por sistema impossibilita o empreendimento de
receber a certificação. À medida que o nível de desempenho do projeto
aumenta, a pontuação também se eleva.
De acordo com o número de pontos, a certificação poderá ser:
Certified (40-49 pontos)
Silver (50-59 pontos)
Gold (60-79 pontos)
Platinum (80 pontos ou mais)
Segundo o GBC Brasil, os empreendimentos que aplicam as orientações
indicadas nas certificações LEED e são certificados conseguem uma
redução de:
40% de consumo de água;
30% de consumo de energia;
35% de emissão de CO2;
65% de geração de resíduos.
(padrão e desenho do bairro)
Projetar bairros compactos e caminháveis com
diversos usos e boa conexão com as comunidades
vizinhas.
 Green infrastructure & buildings
(infraestrutura e edifícios verdes)
Reduzir os impactos ambientais causados pela
construção e pela operação de edifícios e
infraestruturas.
Além dessas melhorias, observe, no recurso a seguir, alguns dos
benefícios obtidos após a aplicação do LEED.
Diminuição dos custos operacionais
Diminuição dos riscos regulatórios
Valorização do imóvel para revenda ou arrendamento
Aumento na velocidade de ocupação
Aumento da retenção
Modernização e menor obsolescência da edificação
Uso racional e redução da extração dos recursos naturais
Redução do consumo de água e energia
Implantação consciente e ordenada
Mitigação dos efeitos das mudanças climáticas
Uso de materiais e tecnologias de baixo impacto ambiental
Redução, tratamento e reuso dos resíduos da construção e
operação
Melhora na segurança e priorização da saúde dos
trabalhadores e dos ocupantes
Inclusão social e aumento do senso de comunidade
Capacitação profissional
Conscientização de trabalhadores e usuários
Aumento da produtividade do funcionário;
Melhora na recuperação de pacientes (em hospitais)
Melhora no desempenho de alunos (em escolas)
Aumento no ímpeto de compra de consumidores (em
comércios)
Incentivo a fornecedores com mais responsabilidades
socioambientais
Aumento da satisfação e bem-estar dos usuários
Benefícios econômicos 
Benefícios ambientais 
Benefícios sociais 
Estímulo a políticas públicas de fomento à construção
sustentável
Para certificar um empreendimento, os responsáveis pelo projeto
precisam respeitar estas etapas: escolha da tipologia; registro do
projeto no USGBC; coleta de informações pelo time de projetos, que
deve documentar todas as informações sobre o projeto e a obra,
garantindo que os prerrequisitos e os créditos estão sendo cumpridos;
submissão da documentação para análise; auditoria documental do
projeto; auditoria documental da obra; e, por fim, certificação.
O processo de certificação e auditorias acontece em paralelo às etapas
de projeto e obra. A certificação final e o recebimento do selo ocorrem,
em média, de quatro a seis meses após a conclusão da obra.
Etapas para certificar seu projeto.
Todos os profissionais das áreas de Arquitetura, Engenharia e Design
podem se tornar profissionais credenciados LEED. As credenciais
identificam o nível de conhecimento e a experiência que o profissional
possui em determinada tipologia da LEED.
Classi�cação dos pro�ssionais
Os profissionais podem ser classificados em:
Identifica o profissional com conhecimento básico sobre
edifícios verdes e certificação LEED. Tornar-se um profissional
LEED GA é prerrequisito para a próxima creditação (LEED AP).
Reconhece os profissionais com conhecimento avançado em
determinada certificação LEED. Esse profissional LEED AP pode
prestar consultoria sobre a certificação. Os projetos com
profissionais LEED AP ganham um ponto extra na categoria de
inovação.
LEED Green Associate (LEED GA) 
LEED Accredited Professional (LEED AP) 
Reconhece o profissional com grande conhecimento e muitos
anos de experiência no mercado de construção sustentável e
certificação LEED.
Para se tornar LEED GA e LEED AP, o profissional deve fazer uma prova
no USGBC.
GBC Casa e Condomínio, GBC Zero
Energy e GBC Lyfe
BC Casa e Condomínio
A certificação GBC Brasil Casa foi criada pelo Green Building Council
Brasil com o intuito de fornecer a base necessária para projetos e obras
residenciais com alto desempenho e sustentabilidade.
Em 2011, um comitê técnicoformado por profissionais com elevado
conhecimento técnico criou, baseado em certificações e selos
consolidados no mercado, as categorias atualmente usadas no GBC
Brasil Casa. Essas categorias são: implantação, uso racional da água,
eficiência energética, materiais, qualidade do ambiente interno e
responsabilidade social.
Na primeira versão da certificação, foram selecionados nove projetos-
piloto. Esses projetos estão localizados em diferentes regiões do Brasil
e com técnicas construtivas distintas (light steel frame, wood frame,
estrutura mista, EPS, bloco cerâmico e alvenaria estrutural).
Os critérios da certificação foram aplicados e testados nos diferentes
projetos. Em seguida, os ajustes necessários foram feitos.
Em 2017, é lançada a segunda versão da certificação, apresentando a
versão GBC Brasil Casa para as residências unifamiliares e GBC Brasil
Condomínio para as multifamiliares. A certificação GBC Brasil
Condomínio foi projetada para avaliar condomínios levando em
consideração as unidades habitacionais e seu contexto em relação ao
entorno imediato.
LEED Fellow 
Segundo o guia rápido do GBC (2021a), os objetivos da certificação GBC
Brasil Casa e Condomínio são:
Mitigação dos impactos da mudança climática;
Melhoraria da saúde humana e bem-estar do ocupante;
Proteção e restauração de recursos hídricos;
Proteção e restauração da biodiversidade e dos serviços
ecossistêmicos;
Desenvolvimento da economia verde;
Aumento da comunicação e da educação, contribuindo para o
aumento da equidade social, da justiça ambiental, da saúde
comunitária e da qualidade de vida.
Na versão atual das certificações, os projetos são avaliados de acordo
com oito categorias:
IMPLEMENTAÇÃO (IMP)
Pontos possíveis: 21
USO EFICIENTE DA ÁGUA (UEA)
Pontos possíveis: 12
ENERGIA E ATMOSFERA (EA)
Pontos possíveis: 28
MATERIAIS E RECURSOS (MR)
Pontos possíveis: 14
QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA (QAI)
Pontos possíveis: 18
REQUISITOS SOCIAIS (RS)
Pontos possíveis: 5
INOVAÇÃO E PROJETO (IP)
Pontos possíveis: 10
CRÉDITOS REGIONAIS
Pontos possíveis: 2
As residências e os condomínios com certificação GBC Brasil Casa e
Condomínio são projetadas para oferecer os seguintes benefícios:
Custos operacionais mais baixos e aumento do valor patrimonial;
Redução de resíduos enviados para aterros sanitários;
Conservação de energia e água;
Ambientes mais saudáveis e produtivos para ocupantes,
resultando em melhor qualidade de vida, saúde e bem-estar;
Redução das emissões de gases de efeito estufa;
Qualificação para descontos fiscais, subsídios de zoneamento e
outros incentivos financeiros por parte do poder público.
Assim como as certificações LEED, a GBC Brasil Casa e Condomínio
possui quatro níveis de certificação:
Verde (40-49 pontos)
Prata (50-59 Pontos)
Ouro (60-79 Pontos)
Platina (80 ou mais pontos)
GBC Zero Energy
A certificação GBC Brasil Zero Energy é uma ferramenta que busca
fomentar construção, reforma e operação de edifícios em busca de um
equilíbrio no consumo e na geração de energia.
O conceito Net Zero Energy Building é utilizado para construções em
que o balanço energético é zerado. Os projetistas responsáveis pelo
edifício comprovam que o consumo de energia local da operação anual
é zerado por uma combinação de alta eficiência energética e geração de
energia por fontes renováveis.
Toda a energia consumida ao longo de um ano, portanto, é zerada pelo
baixo consumo dela graças às tecnologias, aos partidos arquitetônicos
empregados no projeto e à geração de energia oriunda de fontes
renováveis produzidas no local (on-site) ou adquirida de fontes de
energia renováveis produzidas em outros locais (off-site).
Para a obtenção da certificação, o edifício tem de estar operando há
pelo menos um ano com todos os dados e informações monitorados de
modo a comprovar seu balanço energético zerado. Os edifícios que
ainda estiverem em fase de projeto, construção ou com menos de um
ano de operação poderão receber uma pré-certificação.
Alguns dos créditos analisados na certificação GBC Zero Energy são:
Créditos analisados na certificação GBC Brasil Zero Energy.
A certificação GBC Brasil Zero Energy pode ser aplicada em
empreendimentos residenciais unifamiliares, condomínios, prédios
comerciais, lajes corporativas, centros de distribuição e data center.
Alguns dos principais objetivos dessa certificação são acelerar o
mercado nacional de eficiência energética e fontes renováveis,
desenvolver novas tecnologias ligadas ao setor de energia e promover
ambientes mais saudáveis.
GBC Life
Em novembro de 2020, GBC Brasil lançou um guia para interiores
residenciais sustentáveis. Após diversos estudos, uma comissão
técnica criou tanto o GBC Brasil Life (baseado em certificações, como,
por exemplo, GBC Brasil Casa e Condomínio e WELL Building Standard)
quanto os parâmetros de sustentabilidade, saúde, conforto e bem-estar
para serem analisados nessa certificação.
Para a primeira versão da certificação, foram selecionados 50 projetos-
piloto localizados em diferentes regiões do Brasil. Dessa maneira, os
créditos elaborados para a certificação serão testados e, se necessário,
sofrerão ajustes.
Passamos uma média de 90% do nosso tempo em
ambientes construídos. Esses ambientes impactam
diretamente a saúde e o bem-estar das pessoas. Dessa
maneira, devemos pensar em como tornar esses
ambientes mais saudáveis para a natureza e a vida
humana. Se a qualidade do ambiente interno for ruim, a
exposição a esse ar poluído poderá causar problemas
de saúde, como asma e bronquite, entre outras
doenças pulmonares.
A iluminação natural é outro fator de grande importância para a saúde
do ambiente. Um espaço com iluminação natural pode aumentar a
produtividade do usuário em 15%, além de regular o ciclo circadiano do
nosso corpo. Viver em ambientes escuros piora as condições de saúde,
causando insônia, dores de cabeça e depressão.
Outros problemas presentes em edifícios doentes estão ligados às
questões termoacústicas. A poluição sonora pode causar estresse e
acidentes vasculares cerebrais, além de prejudicar o desenvolvimento
infantil. Isso sem contar os problemas causados pelo isolamento
térmico inadequado, como complicações ligadas à asma e problemas
respiratórios.
Todas essas características listadas estão ligadas à expressão
síndrome do edifício doente. Um edifício é considerado doente quando
cerca de 20% de seus ocupantes apresentam problemas de saúde
associados à permanência em seu interior.
Os principais objetivos da certificação GBC Brasil Life são:
Divulgar para a sociedade os benefícios sociais, econômicos e
ambientais que as certificações ambientais trazem para as
edificações.
Melhorar o conforto, a saúde e o bem-estar dos projetos de
interiores e incentivar o uso eficiente de recursos naturais,
economia circular e responsabilidade social.
Tornar o consumidor mais crítico ao comprar futuras unidades
residenciais.
Envolver arquitetos de interiores e designers no movimento de
green building.
A certificação Life possui alguns benefícios. Destacaremos os
seguintes: ambientes mais saudáveis e produtivos para os ocupantes;
custo operacional mais baixo e aumento do valor patrimonial; redução
dos resíduos gerados; diminuição do consumo de energia e água; e
redução da emissão de gases do efeito estufa.
Os créditos para a certificação GBC Brasil Life são classificados em seis
categorias:
Créditos analisados na certificação GBC Brasil Life.
Certi�cação ambiental LEED
Faremos neste vídeo um histórico sobre o surgimento da LEED no
mundo e apresentaremos as possibilidades de aplicação da certificação
LEED no Brasil. Vamos lá!

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Um escritório de advocacia que ocupa um edifício comercial de 50
anos de idade está trocando alguns sistemas por opções mais
modernas para melhorar a eficiência energética e implementando
políticas verdes de operação e manutenção.Qual rating system
(tipo de certificação LEED) mais se enquadra ao projeto?
A LEED para Interiores Comerciais.
B
LEED para Edifícios Existentes: Operação e
Manutenção.
C LEED para Núcleo e Casca.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Tal rating system envolve a renovação de sistemas de edifícios já
construídos e em reforma.
Questão 2
Você foi contratado para fazer um projeto de uma escola, que será
construída do zero em um terreno cujo incorporador adquiriu
recentemente. Em qual tipologia da certificação LEED você buscaria
informações sobre o rating system para o projeto?
Parabéns! A alternativa E está correta.
Esse tipo de LEED é a fonte de informações para a certificação.
Como se trata de uma escola que será construída do zero no
D LEED para Novas Construções e Grandes Reformas.
E LEED para Desenvolvimento de Bairros.
A
LEED Reference Guide for Interior Design and
Construction (ID+C).
B
LEED Reference Guide for Building Operations and
Maintenace (O+M).
C
LEED Reference Guide for Homes Design and
Construction.
D
LEED Reference Guide for LEED Neighborhood
Development.
E
LEED Reference Guide for Building Design and
Construction (BD+C)
próximo ano, devemos buscar as informações em LEED BD+C, ou
seja, em Novas Construções e Grandes Reformas.
3 - Certi�cação ambiental AQUA – alta qualidade ambiental
Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar os conceitos e as tecnologias necessárias
para garantir a aprovação pela certi�cação AQUA.
Histórico da certi�cação
Histórico e benefícios da certi�cação
A certificação AQUA foi desenvolvida a partir da certificação francesa
HQE, criada em 1974. Mesmo tendo como base a certificação
estrangeira, a AQUA teve todos os seus referenciais adaptados pela
Fundação Vanzolini, em parceria com a Escola Politécnica da USP, em
2007.
Selo AQUA-HQE.
Durante o processo de adaptação e a criação da nova certificação
ambiental, as instituições levaram em consideração a cultura local, o
clima, as normas técnicas, as leis e as regulamentações brasileiras. A
certificação AQUA foi lançada no Brasil em 2008.
A Fundação Vanzolini possui a exclusividade na aplicação dessa
certificação no país, sendo a representante oficial da certificação HQE
por aqui. Segundo dados da Fundação Vanzolini, até janeiro de 2022, os
projetos distribuídos em vários estados brasileiros alcançaram o
equivalente a 14,76 milhões de metros quadrados certificados ou em
processo de certificação em todo o Brasil.
A certificação AQUA possui um total de 749 edifícios certificados ou em
processo de certificação. Desse montante, existem:
457 edifícios residenciais em construção;
236 edifícios não residenciais em construção;
56 edifícios não residenciais em operação.
Além dos edifícios, também foram certificados:
9 bairros e loteamentos;
1 bairro e loteamento em operação;
1 infraestrutura portuária;
1 projeto de interiores;
7 empreendedores AQUA.
Hospital Regional do Litoral Norte certificado com selo AQUA-HQE. Fundação Vanzolini.
O principal benefício da certificação AQUA para os empreendedores é
provar que seus edifícios são sustentáveis, destacando-se no mercado,
aumentando a sua velocidade e seu valor de venda e economizando
recursos na obra e na operação do edifício.
Já para os usuários e a sociedade, os benefícios da certificação podem
ser identificados com uma economia de água e energia, a diminuição
dos custos operacionais do edifício, as melhores condições de saúde do
ambiente interno, o menor impacto para a vizinhança, a diminuição da
produção de resíduos e o aumento da consciência para o
desenvolvimento sustentável.
Processo de certi�cação
Como é o processo de certi�cação
A certificação fornecida pela Fundação Vanzolini possui dois ciclos de
certificação: o ciclo construção (para novas edificações) e o ciclo
operação (para edifícios existentes).
O processo de certificação é feito por três auditorias presenciais ao
longo do desenvolvimento do projeto e da obra para verificar o
cumprimento das exigências de sustentabilidade. Essas auditorias do
processo de certificação AQUA envolvem exigências nas etapas de
planejamento, construção e operação dos empreendimentos.
O certificado é emitido nos seguintes momentos:
Além das auditorias, os edifícios no ciclo de operação e construção têm
as suas certificações emitidas com base em dois referenciais técnicos:
o Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) e a Qualidade
Ambiental do Edifício (QAE).
SGE
São listados os objetivos ambientais prioritários e os processos
operacionais de gestão do edifício.
QAE
São descritas 14 categorias que devem ser seguidas e pontuadas de
acordo com o perfil do empreendimento definido pelo empreendedor.
 Pré-projeto ou programa
Verifica-se se as exigências para atender a
determinado perfil do QAE são cumpridas pelo
empreendedor.
 Projeto ou concepção
Confirma que os projetos e os contratos incluem as
exigências que atendem ao perfil de QAE.
 Execução ou operação
Verifica que o empreendimento atendeu ao perfil de
QAE no momento do término da obra.
As categorias são:
Edifício e seu entorno
Produtos, sistemas e processos construtivos
Canteiro de obras
Gestão da energia
Gestão da água
Gestão de resíduos
Qualidade do ar
Manutenção
Conforto hidrotérmico
Conforto acústico
Conforto visual
Conforto olfativo
Qualidade dos espaços
Qualidade da água
Além de SGE e QAE, os edifícios em ciclo de operação devem seguir os
parâmetros do documento de Gestão Ambiental do Empreendimento
(GAE), que descreve os requisitos do sistema de gestão do uso e da
operação da edificação.
Saiba mais
No site da Fundação Vanzolini, é possível encontrar todos esses
referenciais teóricos separados de acordo com o tipo de
empreendimento que se deseja certificar. Além dos edifícios em
construção e em operação, existem referenciais específicos para
planejamento urbano, infraestruturas e condomínios residenciais em
operação.
No Brasil, para se obter a certificação, é exigido um perfil mínimo
relativo às 14 categorias listadas na QAE. Cada empreendimento precisa
obter a classificação em, no mínimo, 3 categorias com Melhores
Práticas, 4 categorias com Boas Práticas e, no máximo, 7 categorias
com nível Base.
Dessa maneira, os projetos podem ser classificados conforme seu perfil,
ou seja, as categorias em que ele possui Melhores Práticas
determinarão o seu perfil, indicando que ele é muito bom em
determinadas categorias.
Para atingir o nível Base de uma categoria, o projeto deve atender às
exigências de todos os prerrequisitos da categoria. Já para conseguir a
classificação de Boas Práticas ou Melhores Práticas, é necessário
alcançar uma porcentagem a mais de pontos em cada categoria.
A fim de comprovar o cumprimento de cada categoria, os projetistas
envolvidos na equipe precisam produzir documentos com plantas
técnicas, textos, fotos, memória de cálculo, tabelas e mapas que
comprovem que as exigências de cada categoria foram atendidas no
projeto.
Certi�cação ambiental AQUA-HQE
Apresentaremos neste vídeo um histórico sobre o surgimento da AQUA
no Brasil e seus prerequisitos. Vamos lá!

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A certificação AQUA foi criada no Brasil a partir da certificação
francesa HQE. Qual é a instituição responsável pela aplicação
dessa certificação no Brasil?
Parabéns! A alternativa B está correta.
A certificação AQUA teve todos os seus referenciais adaptados em
2007 pela Fundação Vanzolini (em parceria com a Escola
Politécnica da USP), levando em conta a cultura local, o clima, as
normas técnicas, as leis e as regulamentações brasileiras.
A Green Building Council Brasil.
B Fundação Vanzolini.
C Universidade Federal de Santa Catarina.
D Building Research Establishment.
E Inmetro.
Questão 2
A AQUA tem sua certificação emitida com base em dois
referenciais técnicos: o Sistema de Gestão do Empreendimento
(SGE) e a Qualidade Ambientaldo Edifício (QAE). A partir desses
dois referencias, podemos afirmar que:
Parabéns! A alternativa D está correta.
No SGE, são listados os objetivos ambientais prioritários e os
processos operacionais de gestão do edifício. Na QAE, por sua vez,
são descritas 14 categorias que devem ser seguidas e pontuadas
de acordo com o perfil do empreendimento definido pelo
empreendedor. A Gestão Ambiental do Empreendimento (GAE)
descreve os requisitos do sistema de gestão do uso e da operação
da edificação.
A
no SGE, são listados os processos de construção do
edifício.
B
na QAE, são descritas oito categorias que devem ser
empregadas na fase de operação.
C
o SGE descreve os requisitos do sistema de gestão
do uso da edificação.
D
na QAE, são descritas 14 categorias que precisam
ser seguidas e pontuadas de acordo com o perfil do
empreendimento definido pelo empreendedor.
E
na QAE, são descritas 17 categorias com o que não
pode ser implementado na fase de projeto.
4 - Regulamento Técnico da Qualidade – RTQ-C e RTQ-R
Ao �nal deste módulo, você será capaz de empregar as diretrizes do Selo PBE Edi�ca em
projetos de arquitetura e engenharia.
Regulamento Técnico da Qualidade –
RTQ-C e RTQ-R
Etiqueta PBE Edi�ca
A etiqueta PBE Edifica foi criada em 2009 pelo Programa Brasileiro de
Etiquetagem e pelo Programa Procel Edifica. A etiquetagem é uma das
metas do Brasil para melhorar a eficiência energética dos seus produtos,
sendo eles eletrodomésticos ou edifícios.
Logotipo PBE Edifica.
O foco da etiquetagem é garantir que o consumo de energia seja
reduzido e que os projetos de arquitetura e engenharia sejam
concebidos pensando no consumo eficiente de energia e no
aprimoramento do conforto térmico.
Em qualquer edificação (residência, shopping e hospital, entre outros)
que procurar a etiquetagem, serão avaliados os índices de eficiência
primeiramente na fase de projeto. Já com a obra finalizada, será
verificado in loco se as ações de eficiência foram cumpridas.
O PBE Edifica é uma etiquetagem específica para
analisar a eficiência energética. Já as certificações
estudadas anteriormente englobam outros atributos
relativos à construção, além do atendimento à
eficiência energética.
Como o Brasil é um país continental, foi elaborado um estudo do
zoneamento bioclimático brasileiro, pois não é possível avaliar as
edificações construídas em diversos locais da nação da mesma forma.
Não conseguimos, por exemplo, avaliar da mesma maneira um edifício
construído no Norte e no Sul do país, pois cada região possui
características climáticas muito distintas.
A etiqueta é emitida pelos organismos de inspeção certificados pelo
Inmetro. É possível encontrar no site do instituto algumas instituições e
empresas habilitadas para emitir a etiqueta.
A indicação é que um consultor especialista em etiquetagem participe
do processo de projeto com os arquitetos e os engenheiros, orientando
as melhores ações a serem feitas com foco no nível A da etiquetagem.
A etiquetagem pode ser recebida em dois momentos: na etapa de
projeto ou no término da construção da edificação.
Atenção!
As edificações públicas federais que sofrerem reformas ou forem
construídas serão obrigadas a ter a etiquetagem PBE Edifica nível A. A
obrigatoriedade para as demais tipologias de edifícios ainda está sendo
analisada.
RTQ-C
RTC-C é o Regulamento Técnico da Qualidade para edifícios Comerciais,
de Serviços e Públicos. Esses edifícios contam com uma forma de
avaliação diferente, pois estão a maior parte do tempo com a luz e o ar-
condicionado ligados e possuem uma grande ocupação.
Usados para resfriar o ambiente interno, tais equipamentos de ar-
condicionado terão as suas eficiências avaliadas de acordo com as
normas técnicas do Inmetro ou pela avaliação do coeficiente de
performance (COP).
Como se trata de grandes ambientes, é praticamente impossível garantir
que o usuário só fará uso da iluminação natural durante o dia. Dessa
maneira, avalia-se também a eficiência do sistema de iluminação
artificial usada no projeto.
Outro ponto avaliado no regulamento é a automação no acionamento
dos circuitos de iluminação de forma independente, permitindo que
circuitos próximos à luz natural permaneçam desligados durante o dia,
além do sensor de presença.
A envoltória da edificação, formada pelos sistemas de fachada e de
cobertura adotados no projeto, também é avaliada. Por meio desses
sistemas, consegue-se examinar a troca térmica entre o ambiente
interno e o externo do prédio.
As propriedades térmicas dos materiais adotados no sistema
construtivo serão levadas em consideração na avaliação para a
etiquetagem, sendo aferidos os índices de transmitância térmica e de
capacidade térmica.
Além das propriedades térmicas, as aberturas das fachadas também
são avaliadas, pois, dependendo da sua localização e do tamanho das
aberturas, o edifício pode absorver mais ou menos calor ao longo do
dia. Por isso, precisam ser estudados os tipos de vidros especificados e
a possibilidade de indicar proteções solares, como os brises, para
diminuir a incidência solar em determinada fachada.
RTC-R
O Regulamento Técnico da Qualidade para edifícios Residenciais (RTC-R
) é o instrumento por meio do qual o desempenho de um edifício
residencial é avaliado durante um ano. Essa avaliação é feita de maneira
comparativa, já que os dados do edifício são comparados com os de um
edifício padrão.
Os métodos de comparação podem ser prescritivos (equações geradas
por regressão) ou por intermédio de simulações (nas quais um edifício
referência é comparado em softwares computacionais específicos com
o edifício projetado). As edificações submetidas ao RTQ-R devem
atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT) e ao Inmetro.
As edificações residenciais podem ser:
Unidades habitacionais autônomas (casa ou um único
apartamento)
Edificações unifamiliares
Edificações multifamiliares
Áreas de uso comum dos edifícios
Condomínios residenciais
Para as unidades autônomas, uni e multifamiliares, avaliam-se os
desempenhos térmicos da envoltória e a eficiência dos sistemas de
aquecimento de água, além de bonificações. Algumas bonificações são:
Ventilação e iluminação natural
Uso racional de água
Sistemas de condicionamento eficientes
Iluminação artificial
Ventiladores de teto
Eletrodomésticos eficientes
Medição individualizada
Essa avaliação é feita simulando dois momentos do ano: verão e
inverno. Os edifícios, afinal, podem obter resultados diferentes de
acordo com a diferença de clima.
Modelo de Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) para edifícios residenciais.
Diferentemente do RTQ-C, que possui pesos certos para cada um dos
itens avaliados, o peso de pontuação do desempenho térmico da
envoltória e o do aquecimento de água no RTQ-R variam conforme a
localização da residência dentro do país.
Em um edifício multifamiliar, pode-se encontrar apartamentos nível A e
outros nível E. A classificação para o prédio como um todo será a média
de classificação entre todos os apartamentos. Quando a etiquetagem é
emitida, indica-se no prédio quais unidades possuem do nível A até o
nível E para que o morador conheça a eficiência da própria unidade
habitacional.
As áreas comuns são avaliadas pela eficiência de sistemas de
iluminação artificial, sistemas de aquecimento de água, elevadores,
bombas centrifugas, equipamentos e bonificações (como ventilação e
iluminação natural). De acordo com a pontuação final obtida, é atribuída
uma classificação, que pode variar do nível A (mais eficiente) ao nível E
(menos eficiente).
Etiquetagem PBE Edi�ca
Veremos neste vídeo um histórico sobre a etiquetagem PBE Edifica e
seus regulamentos técnicos aplicados para espaços comerciais e
residenciais. Vamos lá!

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
A Etiqueta PBE Edifica, que faz parte do Programa Brasileiro de
Etiquetagem (PBE), foi desenvolvidaem parceria entre o Inmetro e a
Eletrobras/PROCEL Edifica. Sobre o PBE Edifica, é correto afirmar
que:
A
a obtenção da etiqueta é feita diretamente entre o
solicitante e o Inmetro, sendo a etiqueta obrigatória
para o caso de edifícios públicos e de uso
residencial.
B
as etiquetas do PBE Edifica podem ser obtidas para
todos os tipos de edificações, isto é, edificações
comerciais, de serviços e públicas, à exceção de
edificações residenciais com unidades
habitacionais autônomas (casas ou apartamentos).
C
o processo de etiquetagem é composto por duas
etapas: inspeção de projeto da edificação, em que o
nível de eficiência energética da edificação é
calculado, e inspeção da edificação construída, na
qual é conferido se os itens inspecionados na etapa
de projeto foram construídos.
Parabéns! A alternativa C está correta.
A etiquetagem não é obrigatória para residências. Edificações
residenciais também podem ser certificadas. O RTQ-P não existe.
As edificações públicas são avaliadas com as comerciais. Por fim, o
principal ponto avaliado na certificação é a economia de energia.
Questão 2
O RTQ-C é o Regulamento Técnico da Qualidade para edifícios
Comerciais, de Serviços e Públicos. Esse regulamento avalia os
edifícios com base em três itens. Identifique quais itens o RTQ-C
leva em consideração e marque a alternativa correta:
I. Envoltória
II. Condicionamento do ar
III. Aquecimento da água
IV. Iluminação
V. Eficiência dos materiais
D
foram desenvolvidos, no âmbito do Programa
Brasileiro de Etiquetagem (PBE), o RTQ-C, o RTQ-P e
o RTQ-R, que contêm os requisitos necessários para
a classificação do nível de eficiência energética das
edificações de uso comercial/serviços, de uso
público e de uso residencial, respectivamente.
E
os principais pontos avaliados na etiquetagem PBE
Edifica são as economias de água e a redução da
geração de resíduos sólidos.
A I, III e IV
B I, II, e V
C II, III e IV
D I, II e IV
Parabéns! A alternativa D está correta.
Os itens avaliados no RTQ-C são envoltória, iluminação e
condicionamento do ar. O aquecimento da água é avaliado no RTC-
R.
Considerações �nais
A cada dia que passa, a sociedade brasileira exige uma postura mais
sustentável de todos os setores da economia. Com isso, é necessário
que a construção civil consiga conciliar o desenvolvimento econômico e
a preservação do meio ambiente.
Destacamos neste conteúdo que as certificações e as etiquetagens têm
o papel de impulsionar a melhoria de qualidade dos edifícios, reduzindo
seus impactos no meio ambiente, melhorando a qualidade de vida dos
usuários e aumentando suas eficiências. Existem diversas certificações
ambientais aplicadas pelo mundo - e cada uma delas tem sua
particularidade de acordo com as leis e o clima local.
Podemos destacar as seguintes certificações como as mais
impactantes no mercado da construção civil brasileiro: LEED, GBC,
AQUA, e PBE Edifica. Apesar das inúmeras críticas aos sistemas de
certificação ambiental - principalmente por eles não estarem adaptados
à realidade de cada local e por fazerem com que as preocupações com
as questões ambientais fiquem em segundo plano na comparação com
a valorização do empreendimento e o possível marketing das empresas
-, essas certificações têm impulsionado o mercado no caminho da
sustentabilidade.
Podcast
E III, IV e V

Neste podcast, um especialista demonstrará a importância das
certificações ambientais para o mundo e seus impactos na construção
civil.
Explore +
Acesse o site GBC Brasil para conhecer os documentos necessários
para a certificação LEED e GBC.
Entenda a certificação AQUA-HQE no site da Fundação Vanzolini.
Visite o site PBE Edifica e informe-se de tudo a respeito da certificação
PBE Edifica.
Referências
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civil. São Paulo: Bluncher, 2011.
CORRÊA, R.; BARROS, R. Aspectos ambientais dos empreendimentos
imobiliários. Apostila da disciplina Aspectos ambientais dos
empreendimentos imobiliários. Curso em Gestão de Negócios
Imobiliários e da Construção Civil. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas, 2013.
EDWARDS, B. O guia básico para a sustentabilidade. São Paulo: Gustavo
Gili, 2008.
FARR, D. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
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2021.
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GBC BRASIL. Certificação GBC Brasil Condomínio. Consultado na
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GBC BRASIL. Certificação GBC Brasil Life. Consultado na internet em:
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GURGEL, M. Design passivo: guia para conhecer, entender e aplicar
conforto ambiental com baixo consumo energético. 2. ed. São Paulo:
Senac São Paulo, 2021.
HEYWOOD, H. 101 regras básicas para uma arquitetura de baixo
consumo energético. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
JOURDA, F.-H. Pequeno manual do projeto sustentável. 1. ed. São Paulo:
Gustavo Gili, 2013.
KEELER, M.; BURKE, B. Fundamentos de projeto de edificações
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KIBERT, C. J. Edificações sustentáveis: projeto, construção e operação.
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KRUGER, A.; SEVILLE, C. Construção verde: princípios e práticas na
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REIS, L. B. Indicadores de energia, desenvolvimento e sustentabilidade.
In: PHILIPPI JR., A.; MALHEIROS, T. F. Indicadores de sustentabilidade e
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ROGERS, R.; GUMUCHDJIAN, P. Cidades para um pequeno planeta. São
Paulo: Gustavo Gili, 2001.
YUDELSON, J. Projeto integrado e construções sustentáveis. Porto
Alegre: Bookman, 2013.
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