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Planejamento estratégico da produção Prof. Mauro Rezende Filho Descrição Os conceitos de estratégia, competitividade e produtividade, a estratégia de operação competitiva de produção e o plano agregado de produção. Propósito É fundamental para os profissionais de Engenharia de Produção conhecer os fatores que devem ser considerados no planejamento estratégico das operações de produção, tendo em vista a necessidade de um trade-off a cada decisão importante a ser tomada dentro das operações de um organização. Objetivos Módulo 1 Estratégia, competitividade e produtividade Identificar estratégia, competitividade e produtividade. Módulo 2 Estratégia competitiva das operações de produção Reconhecer a estratégia competitiva das operações de produção. Módulo 3 Plano agregado de produção Analisar o conceito, o propósito, o escopo e as técnicas de planejamento agregado de produção. Introdução Olá! Antes de começarmos, assista ao video e entenda os principais aspectos que serão abordados ao longo deste conteúdo. 1 - Estratégia, competitividade e produtividade Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car estratégia, competitividade e produtividade. Vamos começar! Conceitos de estratégia, competitividade e produtividade No vídeo a seguir, conheça os conceitos de estratégia, competitividade e produtividade. Estratégia de operações As organizações, em geral, não são capazes de planejar detalhadamente todos os aspectos de suas ações, sejam atuais ou futuras. Por esse motivo, é necessário seguir alguma direção estratégica, ou seja, saber aonde pretendem chegar e como percorrer o caminho para atingir tal objetivo, e com isso, obter uma série de benefícios. Uma vez que a função de operações tenha entendido seu papel no negócio e articulado seus objetivos de desempenho, ela precisa formular um conjunto de princípios gerais que orientarão sua tomada de decisão. Esta é a estratégia de operações da empresa. No entanto, o conceito de “estratégia” em si não é direto, nem é estratégia de operações. A estratégia de operações diz respeito ao padrão de decisões e ações estratégicas que definem: O papel Os objetivos As atividades da operação O termo “estratégia de operações” soa, a princípio, como uma contradição. Como as “operações”, que geralmente se preocupam com a criação e entrega cotidiana de bens e serviços, podem ser estratégicas? A “estratégia” é geralmente considerada o oposto dessas atividades do dia a dia. Mas “operações” não é o mesmo que “operacional”. Vejamos a diferença: Operações São os recursos que criam produtos e serviços. Operacional É o oposto de estratégico, ou seja, dia a dia e detalhado. Assim, pode-se examinar tanto os aspectos operacionais quanto os estratégicos das operações. Também é convencional distinguir entre o “conteúdo” e o “processo” da estratégia de operações: Conteúdo da estratégia O conteúdo da estratégia de operações corresponde às decisões e ações específicas que definem o papel, os objetivos e as atividades das operações. Processo da estratégia O processo da estratégia de operações é o método usado para tomar as decisões específicas de “conteúdo”. As empresas esperam que sua estratégia de operações melhore o desempenho das operações ao longo do tempo. Ao adotar a estratégia adequada, haverá um progresso, partindo de um estado em que as operações contribuem muito pouco para o sucesso competitivo do negócio até o ponto em que são diretamente responsáveis por esse sucesso, seja da empresa ou da organização. Para tanto, as operações precisam dominar três habilidades, a saber: O papel mais básico das operações é implementar a estratégia. Você não pode, afinal, tocar em uma estratégia; você não pode sequer vê-la; tudo o que você pode ver é como a operação se comporta na prática. Exemplo: se uma instituição financeira tem uma estratégia de migrar para um atendimento totalmente on-line, sua função de operações terá que supervisionar o desenho de todos os Implementação da estratégia de negócios processos que permitem aos clientes acessar informações on- line, emitir cotações, solicitar mais informações, verificar detalhes de crédito, enviar documentação e assim por diante. Sem uma implementação eficaz, mesmo a estratégia mais original e brilhante se tornará totalmente ineficaz. A estratégia de apoio vai além da simples implementação da estratégia. Significa desenvolver as capacidades que permitem à organização melhorar e refinar seus objetivos estratégicos. Exemplo: um fabricante de smartphones quer ser o primeiro no mercado com inovações de produtos. Então, suas operações precisam ser capazes de lidar com a inovação constante. Deve desenvolver processos flexíveis o suficiente para fazer novos componentes, organizar sua equipe para entender as novas tecnologias, desenvolver relacionamentos com seus fornecedores que os ajudem a responder rapidamente ao fornecer novas peças e assim por diante. O terceiro e mais difícil papel das operações é impulsionar a estratégia, dando-lhe uma vantagem única e de longo prazo. Exemplo: uma empresa especializada em serviços de alimentação fornece aos restaurantes peixes congelados e produtos de pescado. Ao longo dos anos, construiu relações estreitas com seus clientes (chefs), bem como com seus fornecedores em todo o mundo (empresas pesqueiras e pisciculturas). Além disso, possui sua própria pequena fábrica que desenvolve e produz um fluxo contínuo de novos produtos interessantes. O sucesso de toda a empresa se baseia em grande parte nessas capacidades de operações exclusivas. A operação impulsiona a estratégia da empresa. A capacidade de qualquer operação de desempenhar esses papéis dentro da organização pode ser julgada considerando os objetivos ou aspirações organizacionais da função de operações. Os professores Hayes e Wheelwright, da Universidade de Harvard, desenvolveram um Apoio à estratégia de negócios Impulsão da estratégia de negócios modelo de quatro estágios, que pode ser usado para avaliar o papel e a contribuição da função de operações. O modelo traça a progressão da função de operações do papel amplamente negativo das operações do estágio 1 para se tornar o elemento central da estratégia competitiva em operações excelentes do estágio 4. A imagem a seguir ilustra os quatro estágios: O modelo de quatro estágios de contribuição de operações. Vejamos detalhadamente cada um desses estágios: Estágio 1 Neutralidade interna. Este é o nível mais baixo de contribuição da função de operações. Está impedindo a empresa de competir de forma eficaz. É voltado para dentro e, na melhor das hipóteses, reativo com muito pouco positivo para contribuir com o sucesso competitivo. Paradoxalmente, seu objetivo é “ser ignorado” (ou “internamente neutro”). Pelo menos, não está segurando a empresa de forma alguma. Ele tenta melhorar, “evitando cometer erros”. Estágio 2 Neutralidade externa. O primeiro passo para sair do estágio 1 é que a função de operações comece a se comparar com empresas ou organizações semelhantes no mercado externo (sendo “externamente neutra”). Isso pode não o levar imediatamente à “primeira divisão” de empresas no mercado, mas pelo menos está se medindo em relação ao desempenho de seus concorrentes e tentando implementar as “melhores práticas”. Estágio 3 As operações de suporte interno. No estágio 3 as empresas estão entre as melhores do mercado. No entanto, as operações do estágio 3 ainda aspiram ser inequivocamente as melhores do mercado. Eles conseguem isso obtendo uma visão clara das metas competitivas ou estratégicas da empresa e apoiando-a, desenvolvendo recursos operacionais apropriados. A operação está tentando dar “apoio interno” ao fornecer uma estratégia de operações confiável. Estágio 4 Apoio externo. No entanto, Hayes e Wheelwright sugerem um estágio adicional — o estágio 4, em que a empresa vê a função de operações como a basepara seu sucesso competitivo. As operações olham para o longo prazo. Ela prevê mudanças prováveis nos mercados e na oferta e desenvolve as capacidades baseadas em operações que serão necessárias para competir em condições futuras de mercado. As operações do estágio 4 são inovadoras, criativas e proativas e estão impulsionando a estratégia da empresa para estar “um passo à frente” dos concorrentes — o que Hayes e Wheelwright chamam de “apoio externo”. Perspectivas sobre a estratégia de operações Diferentes autores têm visões e definições ligeiramente divergentes de estratégia de operações. Entre eles, emergem quatro perspectivas: A estratégia de operações é um reflexo de cima para baixo do que todo o grupo ou empresa quer fazer. Nenhuma dessas quatro perspectivas, por si só, apresenta uma visão completa do que é a estratégia de operações. Mas, juntas, elas fornecem uma ideia das pressões que formam o conteúdo da estratégia de operações. Vejamos detalhadamente a seguir: As quatro perspectivas sobre a estratégia de operações. Estratégias de cima para baixo (top-down) Uma grande corporação precisará de uma estratégia para se posicionar em seu ambiente global, econômico, político e social. Isso consistirá em decisões como: A estratégia de operações é uma atividade de baixo para cima em que as melhorias de operações constroem a estratégia de forma cumulativa. A estratégia de operações envolve traduzir os requisitos do mercado em decisões de operações. A estratégia de operações envolve explorar as capacidades dos recursos de operações em mercados escolhidos. Sobre quais tipos de negócios o grupo deseja atuar Em que partes do mundo deseja operar Como alocar seu caixa entre seus vários negócios Decisões como essas formam a estratégia corporativa da corporação. Cada unidade de negócios dentro do grupo corporativo também precisará elaborar sua própria estratégia de negócios que defina sua missão e objetivos individuais. Essa estratégia empresarial orienta o negócio em relação aos seus clientes, mercados e concorrentes e também a estratégia do grupo empresarial do qual faz parte. Da mesma forma, dentro do negócio, as estratégias funcionais precisam considerar que papel cada função deve desempenhar na contribuição para os objetivos estratégicos do negócio. Estratégias de baixo para cima (bottom-up): A perspectiva de cima para baixo fornece uma visão ortodoxa de como as estratégias funcionais devem ser montadas. Mas, na verdade, a relação entre os níveis na hierarquia da estratégia é mais complexo do que isso. Quando qualquer grupo estiver revisando sua estratégia corporativa, também levará em consideração as circunstâncias, as experiências e as capacidades dos vários negócios que o compõem. Da mesma forma, as empresas, ao revisar suas estratégias, consultarão as funções individuais dentro da empresa sobre suas restrições e capacidades. Eles também podem incorporar as ideias que vêm da experiência do dia a dia de cada função. Portanto, uma visão alternativa à perspectiva de cima para baixo é que muitas ideias estratégicas surgem ao longo do tempo da experiência operacional. Às vezes, as empresas se movem em uma direção estratégica específica porque a experiência contínua de fornecer produtos e serviços aos clientes em um nível operacional os convence de que é a coisa certa a fazer. Pode não haver decisões de alto nível examinando opções estratégicas alternativas e escolhendo aquela que oferece o melhor caminho a seguir. Em vez disso, surge um consenso geral do nível operacional da organização. Exemplo Suponha que a empresa de serviços de impressão teve sucesso em seus planos de expansão. No entanto, ao fazê-lo, descobre que ter capacidade não utilizada e uma rede de fábricas permite oferecer um serviço excepcionalmente rápido aos clientes. Ela também descobre que alguns clientes estão dispostos a pagar preços consideravelmente mais altos por um serviço tão responsivo. Suas experiências levaram a empresa a criar uma divisão separada dedicada a fornecer serviços de impressão rápidos e de alta margem para os clientes dispostos a pagar. Os objetivos estratégicos dessa nova divisão não estão preocupados com o crescimento de alto volume, mas com a lucratividade. Formulação de estratégia Para formular uma estratégia eficaz, a alta administração deve levar em conta as competências distintivas das organizações e deve examinar o ambiente. Devem ser determinados alguns aspectos, como: o que os concorrentes estão fazendo, ou planejando fazer, e considerar issov. Também devem ser examinados criticamente outros fatores, que podem ter efeitos positivos ou negativos. Essa forma de formulação, às vezes, é chamada de abordagem SWOT (do inglês, strengths, weaknesses, opportunities e threats, que significam, respectivamente: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Ao formular uma estratégia bem-sucedida, as organizações devem levar em conta tanto os qualificadores quanto os vencedores dos pedidos. Vejamos o que eles representam: São aquelas características que os clientes percebem como padrões mínimos de aceitabilidade para serem considerados como potencial de compra. No entanto, isso pode não ser Qualificadores de pedidos suficiente para que um cliente em potencial compre da organização. São as características dos bens ou serviços de uma organização que fazem com que sejam percebidos como melhores do que a concorrência. Características como preço, confiabilidade de entrega, velocidade de entrega e qualidade podem ser qualificadoras ou ganhadoras de pedidos. Assim, a qualidade pode ser um ganhador de pedidos em algumas situações, enquanto em outras pode ser um qualificador de pedidos. Com o tempo, uma característica que já foi vencedora do pedido pode se tornar um qualificador do pedido e vice-versa. Comentário Obviamente, é importante determinar o conjunto de características do qualificador de pedido e o conjunto de características do vencedor do pedido, e é necessário decidir sobre a importância relativa de cada característica para que a devida atenção possa ser dada às várias características. O marketing deve fazer essa determinação e comunicá- la às operações. Competências distintivas Competências distintivas são aqueles atributos ou habilidades especiais de uma organização que lhe conferem uma vantagem competitiva. Com efeito, as competências distintivas relacionam-se com as formas como as organizações competem. Conforme observado anteriormente, estas podem incluir: Vencedores de pedidos Preço Com base em alguma combinação de baixos custos de recursos, como mão de obra e materiais, baixos custos operacionais e baixos custos de produção. A tabela a seguir lista as principais competências distintivas e exemplos de serviços e empresas que exibem essas competências. Competências Exemplos Preço Baixo custo Ibis Hotéis Habibs Qualidade Alta performance do projeto e/ou alta qualidade TVs Sony Lexus, Rools Roy Qualidade Alto desempenho ou qualidade consistente. Tempo Entrega rápida ou entrega no prazo. Flexibilidade Variedade ou volume. Atendimento ao cliente Localização Competências Exemplos Disneylândia Hotéis e restaurantes 5 estrelas Consistência na qualidade Coca-cola, Peps Xerox, Apple Nestlé, Sadia Tempo Rápida entrega McDonald's Fedex Domino's Entrega no prazo SEDEX Fedex Pizza Hut Flexibilidade Variedade Burger King Hospital para emergências Volume Toyota Supermercados Serviços Atendimento de clientes Disneylândia IBM Apple Localização Conveniência Supermercados Bancos, ATMs Lotéricas Tabela: Principais competências e exemplos de serviços. Adaptada de SLACK, N. et al. por Mauro Rezende Filho Mudanças tecnológicas Outro fator chave a ser considerado no desenvolvimento de estratégias é a mudança tecnológica, que pode apresentar oportunidades e ameaças reais para uma organização. Mudanças tecnológicas ocorrem:Em produtos TV de alta definição, chips de computador aprimorados, sistemas de telefonia celular aprimorados e projetos aprimorados para estruturas à prova de terremotos. Em serviços Processamento de pedidos mais rápido, entrega mais rápida. Em processos Robótica, automação, processamento assistido por computador, scanners de ponto de venda e sistemas flexíveis de manufatura. O benefício óbvio é uma vantagem competitiva; o risco é que escolhas incorretas, má execução e custos operacionais acima do esperado criem desvantagens competitivas. Fatores importantes podem ser internos ou externos. Os principais fatores externos são: Condições econômicas Inclui a saúde geral e a direção da economia, inflação e deflação, taxas de juros, leis tributárias e tarifas. Condições políticas l d f á d f á Entre os principais fatores internos, estão: Inclui atitudes favoráveis ou desfavoráveis em relação aos negócios, estabilidade ou instabilidade política e guerras. Ambiente jurídico Inclui leis antitruste, regulamentações governamentais, restrições comerciais, leis de salário mínimo, leis de responsabilidade do produto e experiência recente em tribunais, leis trabalhistas e patentes. Tecnologia Pode incluir a taxa em que as inovações de produtos estão ocorrendo, tecnologia de processo atual e futura (equipamento, manuseio de materiais) e tecnologia de design. Competição Inclui o número e a força dos concorrentes, a base da concorrência (preço, qualidade, características especiais) e a facilidade de entrada no mercado. Mercados Inclui tamanho, localização, fidelidade à marca, facilidade de entrada, potencial de crescimento, estabilidade de longo prazo e demografia. Recursos humanos Incluem as habilidades de gerentes e trabalhadores; talentos especiais (criatividade, design, resolução de problemas); lealdade à organização; perícia; dedicação; e experiência. Instalações e equipamentos Capacidades, localização, idade e custo de manutenção ou substituição podem ter um impacto significativo nas operações. Recursos �nanceiros Fluxo de caixa, acesso a financiamento adicional, carga de dívida existente e custo de capital são considerações importantes. Clientes Lealdade, relacionamentos existentes e compreensão de desejos e necessidades são importantes. Produtos e serviços Incluem produtos e serviços existentes e o potencial para novos produtos e serviços. Competividade e produtividade Competitividade As empresas devem ser competitivas para vender seus produtos e serviços no mercado. A competitividade é um fator importante para determinar se uma empresa prospera, mal sobrevive ou fracassa. As organizações empresariais competem por meio de alguma combinação de suas funções de marketing e operações. O marketing influencia a competitividade de várias maneiras, incluindo a identificação dos desejos e necessidades do consumidor, preço e Tecnologia Inclui a tecnologia existente, a capacidade de integrar novas tecnologias e o provável impacto da tecnologia nas operações atuais e futuras. Fornecedores Relacionamentos com fornecedores, confiabilidade de fornecedores, qualidade, flexibilidade e serviço são considerações típicas. Outros Outros fatores incluem patentes, relações trabalhistas, imagem da empresa ou do produto, canais de distribuição, relacionamento com distribuidores, manutenção de instalações e equipamentos, acesso a recursos e acesso a mercados. qualidade, e publicidade e promoção. Vejamos esses fatores com mais detalhes a seguir: As operações têm uma grande influência na competitividade por meio do design de produtos e serviços, custo, localização, qualidade, tempo de resposta, flexibilidade, gerenciamento de estoque e cadeia de suprimentos e serviço. Entre eles, muitos estão inter-relacionados. Identi�car os desejos e/ou necessidades do consumidor É uma entrada básica no processo de tomada de decisão de uma organização e central para a competitividade. O ideal é conseguir uma combinação perfeita entre esses desejos e necessidades e os bens e/ou serviços da organização. Preço e qualidade São fatores-chave nas decisões de compra do consumidor. É importante entender a decisão de trade-off que os consumidores fazem entre preço e qualidade. Publicidade e promoção São formas pelas quais as organizações podem informar os clientes em potencial sobre as características de seus produtos ou serviços e atrair compradores. Projeto de produtos e serviços Deve refletir esforços conjuntos de muitas áreas da empresa para alcançar uma correspondência entre recursos financeiros, capacidades operacionais, capacidades da cadeia de suprimentos, e desejos e necessidades do consumidor. Características, especiais ou não, de um produto ou serviço podem ser um fator-chave nas decisões de compra do consumidor. Outros fatores-chave incluem a inovação e o time- to-market de novos produtos e serviços. É uma variável-chave que afeta as decisões de preços e os lucros. Os esforços de redução de custos geralmente estão em andamento nas organizações empresariais. A produtividade é um importante determinante do custo. Organizações com taxas de produtividade mais altas do que seus concorrentes têm uma vantagem competitiva de custo. Uma empresa pode terceirizar uma parte de sua operação para obter custos mais baixos, maior produtividade ou melhor qualidade. Pode ser importante em termos de custo e conveniência para os clientes. A localização próxima aos insumos pode resultar em custos mais baixos de insumos. Já a localização próxima aos mercados pode resultar em custos de transporte mais baixos e prazos de entrega mais rápidos. A localização conveniente é particularmente importante no setor de varejo. Refere-se a materiais, mão de obra, projeto e serviço. Os consumidores julgam a qualidade em termos de quão bem eles acham que um produto ou serviço irá satisfazer o propósito pretendido. Os clientes geralmente estão dispostos a pagar mais por um produto ou serviço se perceberem que o produto ou serviço tem uma qualidade superior a de um concorrente. Custo da produção Localização Qualidade Pode ser uma vantagem competitiva. Uma maneira é trazer rapidamente produtos ou serviços novos ou aprimorados para o mercado. Outra é poder entregar rapidamente produtos e serviços existentes a um cliente depois que eles são solicitados, e outra ainda é lidar rapidamente com as reclamações dos clientes. É a capacidade de responder às mudanças. As mudanças podem estar relacionadas a alterações nas características de design de um produto ou serviço, ou ao volume demandado pelos clientes, ou ao mix de produtos ou serviços oferecidos por uma organização. A alta flexibilidade pode ser uma vantagem competitiva em um ambiente mutável. Pode ser uma vantagem competitiva ao combinar efetivamente o fornecimento de mercadorias com a demanda. Envolve a coordenação de operações internas e externas (compradores e fornecedores) para alcançar a entrega pontual e econômica de mercadorias em todo o sistema. Pode envolver atividades pós-venda percebidas pelos clientes como de valor agregado, como entrega, configuração, trabalho de garantia e suporte técnico. Ou pode envolver atenção extra enquanto o trabalho está em andamento, como cortesia, manter Resposta rápida Flexibilidade Gerenciamento de estoque Gerenciamento da cadeia de suprimentos Serviço o cliente informado e atenção aos detalhes. A qualidade do serviço pode ser um diferencial importante, e muitas vezes é sustentável. Além disso, as empresas classificadas em alta consideração por seus clientes pela qualidade do serviço tendem a ser mais lucrativas e crescem mais rapidamente do que as empresas que não são classificadas como tal. Gerentes e trabalhadores são as pessoas no “coração” e na ”alma” de uma organização e, se forem competentes e motivados, podem fornecer uma vantagem competitiva distintapor meio de suas habilidades e das ideias criadas. Produtividade O termo produtividade, uma das principais responsabilidades de um gerente, é usado para descrever o uso produtivo dos recursos de uma organização. A produtividade é um índice que mede: Produção Bens e serviços. Entrada Trabalho, materiais, energia e outros recursos. Geralmente, é expresso como a razão entre a saída e a entrada: A produtividade tem implicações importantes para organizações empresariais e para nações inteiras. Para organizações sem fins lucrativos, maior produtividade significa menores custos; para organizações com fins lucrativos, a produtividade é um fator importante para determinar a competitividade de uma empresa. Para uma nação, a taxa de crescimento da produtividade é de grande importância. O crescimento da produtividade é o aumento da Gerentes e trabalhadores P rodut ividade = Saída Ent rada produtividade de um período para o próximo em relação à produtividade do período anterior. Desta forma: Por exemplo, se a produtividade aumentasse de 80 para 84, a taxa de crescimento seria: As medidas de produtividade podem ser: Produtividade parcial Um único insumo. Produtividade multifatorial Mais de um insumo. Produtividade total Todos os insumos. A seguir, apresentamos alguns exemplos de medidas de produtividade. A escolha da medida de produtividade depende, principalmente, da finalidade da medida. Se o objetivo é acompanhar melhorias na produtividade do trabalho, então o trabalho se torna a medida de entrada óbvia. As medidas parciais costumam ser de maior utilidade no gerenciamento de operações. Veja a seguir alguns exemplos de medidas parciais de produtividade: Crescimento da produt ividade = P rodut ividade atual − P rodut ividade prevista P rodut ividade prevista Crescimento da produt ividade = 84 − 80 80 × 100 = 5% Unidades de produção por hora de trabalho. Unidades de saída por turno. Valor agregado por hora de trabalho. Valor em reais da produção por hora de trabalho. Unidades de produção por hora de máquina. Valor em reais da produção por hora de máquina. Unidades de saída por real de entrada. Valor em reais da saída por entrada em dólar. Unidades de produção por quilowatt-hora. Valor em reais da produção por quilowatt-hora. Exemplo Determine a produtividade para estes dois casos: 1. Quatro trabalhadores instalaram 720 metros quadrados de carpete em 8 horas. 2. Uma máquina produziu 70 peças em 2 horas. No entanto, 2 peças estavam inutilizáveis. Solução Produtividade do trabalho Produtividade da máquina Produtividade do capital Produtividade energética Veja a seguir a solução: 1 2 A produtividade do serviço é mais problemática do que a produtividade da manufatura. Em muitas situações, é mais difícil de medir e, portanto, de gerenciar, porque envolve atividades intelectuais e muita variabilidade. Re�exão Pense em diagnósticos médicos, cirurgia, consultoria, serviços jurídicos, atendimento ao cliente e trabalhos de reparo de computadores. Isso torna as melhorias de produtividade mais difíceis de alcançar. No entanto, como o serviço está se tornando uma parcela cada vez maior de nossa economia, as questões relacionadas à produtividade do serviço terão que ser tratadas. É interessante notar que as estatísticas do governo normalmente não incluem empresas de serviços. P rodut ividade = Met ros quadrados de carpete instalados Horas de t rabalho t rabalhadas = 720 4 × 8 = 22, 5 met ros P rodut ividade = Peças ut ilizáveis Tempo de produção = 70 − 2 2 = 34 peças/ hora Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 No momento, duas organizações estão construindo suas respectivas estratégias e optaram pela matriz SWOT como ferramenta de análise de seus ambientes operacionais. Ambas identificaram a variação cambial como um fator que afeta ou pode afetar seus ambientes de negócios. Portanto, podemos considerar a variação cambial como A uma oportunidade ou uma fraqueza. B uma fraqueza ou uma ameaça. C uma força ou uma fraqueza. D uma oportunidade ou uma força. Parabéns! A alternativa E está correta. A variação cambial é uma variável externa e pode ser considerada uma ameaça ou uma oportunidade, dependendo de como a organização opera, ou seja, se ela exporta e o dólar sobe, é uma oportunidade, mas, se importa, a alta do dólar é uma ameaça. Questão 2 O ambiente organizacional é impactado por fatores que podem ser classificados como internos e externos. Marque com (IN) o que faz parte dos fatores internos da organização e com (EX) o que faz parte dos fatores externos da organização. ( ) Alterações nas leis municipais de arrecadação de impostos. ( ) Mudança na visão organizacional. ( ) Reestruturação da linha de montagem do produto. ( ) Mudança nos hábitos de consumo. Escolha a alternativa que apresenta a sequência correta. Parabéns! A alternativa A está correta. E uma ameaça ou uma oportunidade. A EX-IN-IN-EX B EX-EX-IN-EX C EX-IN-EX-EX D IN-IN-IN-EX E EX-IN-IN-IN São fatores aqueles os quais a empresa não tem ação. No nosso caso, as alterações de leis e mercado de consumo. 2 - Estratégia competitiva das operações de produção Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a estratégia competitiva das operações de produção. Vamos começar! Como reconhecer a estratégia competitiva e de produção Neste vídeo, entenda como reconhecer a estratégia competitiva e de produção. Estratégia de operações A formulação da estratégia de operações é o processo de esclarecer os vários objetivos e decisões que compõem a estratégia e as ligações entre eles. Ao contrário do gerenciamento de operações do dia a dia, a formulação de uma estratégia de operações, provavelmente, será apenas uma atividade ocasional. Comentário Algumas empresas terão um ciclo de planejamento regular (por exemplo, anual) e a consideração da estratégia de operações pode fazer parte disso, mas a extensão de quaisquer mudanças feitas em cada ciclo anual provavelmente será limitada. Em outras palavras, o processo “completo” de formulação de uma estratégia de operações inteiramente nova será um evento relativamente pouco frequente. Existem muitos “processos de formulação” que são, ou podem ser usados para formular estratégias de operações. Os quatro estágios do processo de estratégia de operações. A estratégia de operações auxilia a vinculação de decisões de nível operacional, ou seja, de curto e longo prazos, à estratégia corporativa. Isso também é considerado um processo de tomada de decisões operacionais importantes, mantendo a consistência com os objetivos gerais da organização do ponto de vista estratégico. A estratégia de operações consiste em uma série de decisões que as organizações tomam para implementar estratégias competitivas de negócios. No diagrama de estratégia de operações a seguir, existem dois elementos principais, a saber: Requisitos de mercado Abrangem as metas relacionadas ao desempenho, como qualidade, flexibilidade, tempo, custo e confiabilidade. Recursos de operações Abrangem os ativos, processos e recursos de uma organização. É importante observar que atender às necessidades adequadas dos clientes por meio de ofertas e atrair clientes em relação aos concorrentes são os principais conceitos que influenciam os objetivos de desempenho. Capacidades competitivas e competências essenciais O foco principal da estratégia de operações reside nas capacidades específicas relacionadas à operação que facilitam uma organização na obtenção de uma vantagem competitiva. Essas capacidades são chamadas de capacidades ou prioridades competitivas. Uma organização pode obter sucesso no mercado alcançando a excelência em tais capacidades. Resumindo Capacidades competitivas são aquelas desenvolvidas pela função de operações para fornecer uma vantagem competitiva a uma organização em seu setor ou mercado. As estratégiasde negócios atuam como uma base para o desenvolvimento de estratégias de operações. Poucas estratégias de negócios têm influência direta na fabricação, como: Para obter as estratégias de negócios citadas, uma organização precisa se concentrar em: Ganho de produtividade Vantagem de baixo custo Qualidade Inovação constante relacionada ao design Prover um produto ou serviço definido em um mercado estável. Fornecer uma alta variedade de um produto e personalização de design para atender a uma exigência específica. Usar a flexibilidade embutida para oferecer resposta rápida ao mercado e fabricação de diferentes produtos, para manter o nível com as mudanças ambientais. Novos produtos por meio do ciclo de desenvolvimento reduzido Alcançar uma vantagem competitiva no mercado e criar competências essenciais são consideradas estratégias eficazes. Os pontos fortes e os recursos exclusivos de uma organização são as suas competências essenciais, que devem ser desenvolvidas, praticadas e melhoradas constantemente. A competência se transforma em capacidade quando a estratégia é implementada com sucesso e os objetivos predefinidos, relacionados à competição, são alcançados. A vantagem competitiva pode ser alcançada por meio da compreensão das necessidades e desejos dos clientes e do fornecimento das ofertas de acordo. Isso inclui descobrir a qualidade e o custo dos produtos preferidos, atendendo aos clientes de maneira mais eficaz do que os concorrentes. Prioridades competitivas O principal objetivo de qualquer negócio é garantir uma posição por meio da qual possa atrair mais clientes em comparação com seus concorrentes. Para isso, os gerentes de operações devem trabalhar em conjunto com o marketing, com o intuito de entender a situação competitiva do mercado em que uma organização está operando e identificar as competências exclusivas, a fim de determinar as prioridades competitivas importantes. Na tomada de decisões relacionadas ao crescimento e à sobrevivência de uma organização, a competitividade desempenha um papel crucial, pois está diretamente ligada à eficácia da organização em atender aos requisitos dos clientes em relação aos seus concorrentes, e, portanto, considerada um fator importante. As organizações dependem de seus pontos fortes operacionais e os utilizam junto com oportunidades, como suas armas competitivas ou prioridades competitivas. Prioridades competitivas. Relação entre estratégia corporativa, operações e negócios Em cada organização, há uma declaração de missão única que inclui uma série de metas de longo prazo. Isso é denominado como estratégia corporativa, pois contém a descrição detalhada do tipo de negócio em que uma organização deseja estar, os diferentes tipos de clientes que atenderá, os valores básicos e o sistema de crenças de seu negócio, e os objetivos e a rentabilidade que se espera alcançar. Outro plano de negócios de longo prazo semelhante à estratégia corporativa é uma estratégia de negócios, que atua como um roteiro para alcançar ou cumprir a missão de estratégia corporativa mencionada. Esses planos de longo prazo têm que passar por diferentes funções, como marketing, RH, produção, finanças etc. Aqui, entra o papel da estratégia de operações, pois sua função principal é traduzir processos inteiros relacionados a decisões que facilitem a estratégia de negócios. É responsabilidade da função de operações gerenciar os recursos necessários para produzir produtos/serviços da organização. Para apoiar a estratégia de negócios, a estratégia de operações atua como um plano para especificar a estrutura e o uso dos recursos, consistindo em: Habilidades e talentos necessários da força de trabalho Localização e tipo de instalações disponíveis Equipamentos e processos especiais necessários Uso de tecnologia Tamanho Métodos de controle de qualidade Assim, a estratégia de operações permite que a organização cumpra seu plano de longo prazo e, para isso, deve estar alinhada à estratégia de negócios da empresa. Desenvolvimento de estratégia de operações O desenvolvimento de uma estratégia de operações sob a estratégia corporativa é explicado no diagrama a seguir. Nele, encontramos a indicação de diferentes fatores que estão incluídos na estratégia de operações e a conexão entre a estratégia corporativa, a estratégia de negócios e as prioridades competitivas da estratégia de operações. Também há uma conexão direta das decisões estratégicas de longo prazo das operações com: Desenvolvimento de novos produtos. Estabelecimento de instalações. Introdução de novas tecnologias. Determinação da capacidade do produto. Tomada de decisão adequada no desenvolvimento e manutenção da qualidade dos produtos. Com a ajuda da estratégia de operações, uma organização pode traduzir suas prioridades competitivas e planos de produtos em processos relacionados à tomada de decisões. As decisões relacionadas às operações ajudam na determinação de diferentes processos para a produção de variedade e volume de produtos. A estratégia de operações consiste em seis componentes ou elementos principais: Exemplo: estratégia de operações do McDonald's com base em prioridades competitivas A estratégia de negócios do gigante de fast-food McDonald's visa preparar alimentos para seus clientes de maneira rápida e com custo competitivo comparativamente baixo. Também inclui a obtenção de lucro pela redução de custos de seus produtos e expansão de seus negócios em todo o mundo. Para atender aos objetivos organizacionais, as estratégias de operações do McDonald's desempenham um papel vital. A empresa é capaz de manter e controlar todas as suas atividades operacionais. Conheça a seguir! 1 A alta direção da empresa desenvolve suas estratégias de gestão de operações, que são implementadas por diferentes filiais. 2 As estratégias de operações definidas são divulgadas para outras filiais franqueadas em formato escrito. 3 Diferentes gerentes de operações alocados em diversas agências supervisionam o monitoramento e o controle de parte de todas as atividades operacionais. Por meio do aumento do uso da tecnologia da informação, o McDonald's pode apresentar novas ideias e formas de aprimorar suas atividades operacionais. Com seu sistema de banco de dados de controle de estoque, é possível evitar pedidos desnecessários, além de manter o estoque em dia na loja. O processo de encomendar o estoque em menos tempo foi facilitado. As estratégias de operações do McDonald's são baseadas em suas prioridades competitivas que incluem: O custo acessível e amigável dos produtos. A qualidade dos produtos. Oferta de muitas opções de refeições e serviços de qualidade superior. Rapidez nos serviços. Flexibilidade etc. Confira a imagem a seguir: Prioridades competitivas McDonald's Co. Vamos conhecer detalhadamente essas prioridades a seguir: Ao considerar o fato de os clientes buscarem serviços de entrega rápida como sua principal prioridade, o McDonald's passou a oferecer serviços rápidos, precisos e amigáveis para atender à demanda de seus clientes. Isso permite a venda dos produtos a um custo reduzido. Além disso, uma das razões para a entrega rápida dos pedidos é que a maioria dos produtos do McDonald's está na forma e pronto para servir, pois basta Redução de custos colocar nos fornos de qualidade superior e, geralmente, o pedido fica pronto em poucos minutos. O McDonald's adotou diferentes estratégias de operações para fornecer produtos aos clientes com desconto e reduzir o custo de suas operações. A empresa está usando equipamentos eficientes para aumentar a velocidade de produção de seus produtos. O McDonald's utiliza iluminação fluorescente de baixo consumo que desempenha um papel crucial na redução de custos das operações. A utilização de óleo de cozinha pela empresa nas operações de transporte também contribui para a redução dos custos das operações. O McDonald'stambém reduziu os custos operacionais comprando a maioria dos vegetais (especialmente batatas) diretamente dos agricultores. Isso facilitou a redução do custo associado à produção de batatas fritas. Além disto, o McDonald também possui um sistema de cadeia de suprimentos de baixo custo e incorporou uma estratégia just- in-time para reduzir o custo relacionado ao desperdício e armazenamento desnecessário. A qualidade do serviço do McDonald's pode ser medida pelo tempo investido no processamento de pedidos e produtos dos clientes. A política dos cinco Ps — produto, preço, pessoas, promoção e local (place) — foi aplicada pelo McDonald's para melhorar a qualidade de seus serviços. O produto consiste em qualidade, sabor e preço dos produtos da empresa. Manter a qualidade dos alimentos é sempre considerado a principal preferência da empresa. Existem três formas de flexibilidade no McDonald's: Menor tempo de serviço Alta qualidades Flexibilidade Flexibilidade de mix: inclui a produção de uma ampla gama de produtos por meio de uma operação para que os clientes possam escolher entre eles. Flexibilidade de produto ou serviço: consiste em gerar novas ideias ou formas de incorporar na produção de alimentos ou serviços para que os clientes possam achá-los mais atrativos. Flexibilidade de volume: inclui os ajustes que estão sendo feitos no nível de produção do McDonald's para enfrentar as mudanças inesperadas que ocorrem na demanda por produtos. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Uma estratégia de operações é um conjunto de planos/ações projetados para uma vantagem competitiva de Parabéns! A alternativa D está correta. Uma estratégia eficiente será um conjunto de planos projetados para obter vantagem competitiva de longo prazo. Questão 2 Uma vantagem competitiva é um atributo que permite que uma empresa supere seus concorrentes. Assim, uma empresa alcançaria margens superiores em relação à concorrência e geraria valor para a empresa e seus acionistas. As empresas tentam obter vantagem competitiva competindo em A curto prazo. B médio prazo. C prazo imediato. D longo prazo. E prazo indeterminado. Parabéns! A alternativa B está correta. As empresas tentam obter vantagem competitiva competindo em vencedores de pedidos, coisas que conquistam negócios e nas quais clientes veem o valor e estão dispostos a pagar. 3 - Plano agregado de produção Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar o conceito, propósito, escopo e técnicas de planejamento agregado de produção. A custo apenas. B vencedores do pedido. C qualidade apenas. D qualificadores de pedidos. E flexibilidade apenas. Vamos começar! O processo de planejamento agregado de produção Neste vídeo, conheça o processo de planejamento agregado de produção. Conceito de planejamento agregado O planejamento agregado é essencialmente uma abordagem de "grande quadro" para o planejamento. Os planejadores, geralmente, tentam evitar o foco em produtos ou serviços individuais — a menos, é claro, que a organização tenha apenas um produto ou serviço. Em vez disso, eles se concentram em um grupo de produtos ou serviços semelhantes ou, às vezes, em uma linha inteira de produtos ou serviços. Exemplo Por exemplo, para fins de planejamento agregado, os planejadores de uma empresa que produz aparelhos de televisão não se preocupariam com aparelhos de 21 polegadas versus aparelhos de 23 ou 27 polegadas. Em vez disso, os planejadores agrupariam todos os modelos e lidariam com eles como se fossem um único produto; daí o termo planejamento agregado. Para fins de planejamento agregado, uma empresa de bicicletas pode agrupar todos os diferentes tamanhos e estilos de bicicletas que produz em uma única categoria de "bicicletas". Da mesma forma, quando empresas de fast-food, como McDonalds, Burger King ou Wendy's, planejam níveis de emprego e produção, elas não tentam determinar como a demanda será dividida nas várias opções que oferecem; elas se concentram na demanda e na capacidade geral que desejam fornecer. Comentário Muitas vezes, é conveniente pensar na capacidade em termos de horas de trabalho ou horas de máquina por período, ou taxas de produção (barris por período, unidades por período), sem se preocupar com quanto de determinado item será realmente consumido ou quantidade de trabalhadores envolvidos. Essa abordagem permite aos planejadores tomarem decisões gerais sobre o uso de recursos sem precisar entrar nas complexidades dos requisitos individuais de produtos ou serviços. Os agrupamentos de produtos facilitam o problema da obtenção de uma unidade aceitável de agregação, porque os agrupamentos de produtos podem se prestar à mesma medida agregada. Por que as organizações precisam fazer um planejamento agregado? A resposta é dividida em duas partes, a saber: Parte 1 A primeira está relacionada ao planejamento cuja implementação dos planos leva tempo. Por exemplo, se os planos exigirem aumentar o tamanho das instalações e/ou contratar (e treinar) novos trabalhadores, isso demandará tempo. Parte 2 A segunda parte é estratégica: a agregação é importante porque não é possível precisar o tempo e o volume de demanda de itens individuais. Portanto, se uma organização se "bloqueasse" em itens individuais, perderia a flexibilidade de responder ao mercado. Portanto, o planejamento agregado é importante porque pode ajudar a: Sincronizar o fluxo em toda a cadeia de suprimentos. Afetar os custos, a utilização de equipamentos, os níveis de emprego e a satisfação do cliente. O planejamento agregado começa com uma previsão da demanda agregada para o intervalo intermediário. Isso é seguido por um plano geral para atender às necessidades de demanda, definindo os níveis de produção, emprego e estoque de produtos acabados. Os gerentes podem considerar vários planos, cada um dos quais deve ser examinado à luz da viabilidade e do custo. Se um plano é razoavelmente bom, mas apresenta pequenas dificuldades, ele pode ser refeito. Por outro lado, um plano ruim deve ser descartado, e planos alternativos considerados até que um plano aceitável seja descoberto. O plano de produção é essencialmente o resultado do planejamento agregado. Os planos agregados são atualizados periodicamente, muitas vezes mensalmente, para considerar as previsões atualizadas e outras mudanças. Isso resulta em um horizonte de planejamento contínuo, ou seja, o plano agregado sempre cobre os próximos 12 a 18 meses. Propósito e escopo do planejamento agregado Os planejadores agregados estão preocupados com a quantidade e o tempo da demanda esperada. Se a demanda total esperada para o período de planejamento for muito diferente da capacidade disponível no mesmo período, a principal abordagem dos planejadores será tentar alcançar um equilíbrio, alterando a capacidade, a demanda ou ambos. Por outro lado, mesmo que a capacidade e a demanda sejam aproximadamente iguais para o horizonte de planejamento como um todo, os planejadores ainda podem enfrentar o problema de lidar com a demanda desigual dentro do intervalo de planejamento. Em alguns períodos, a demanda esperada pode exceder a capacidade projetada; em outros, a demanda esperada pode ser menor que a capacidade projetada; e em alguns períodos as duas podem ser iguais. A tarefa dos planejadores agregados é alcançar uma igualdade aproximada de demanda e capacidade ao longo de todo o horizonte de planejamento. Além disso, os planejadores geralmente se preocupam em minimizar o custo do plano de produção, embora o custo não seja a única consideração. A administração tem uma ampla gama de opções de decisão à sua disposição para fins de planejamento agregado, incluindo: Alteração de preços. Promoções. Pedidos em atraso. Uso de horas extras. Uso de trabalhadores de meio período. Subcontratação. Adição ou exclusão de turnos extras. Estoques de estoque. Algumas delas,como preços e promoções, representam opções que visam alterar o padrão de demanda e geralmente são tratadas pelo marketing. O uso de trabalhadores de meio período, horas extras e subcontratação representam opções que visam alterar a capacidade ou a oferta. As opções básicas de demanda são: Diferenciais de preços são comumente usados para deslocar a demanda de períodos de pico para períodos fora de pico. Alguns hotéis, por exemplo, oferecem tarifas mais baixas para estadias de fim de semana, e algumas companhias aéreas oferecem tarifas mais baixas para viagens noturnas. Preços A publicidade e outras formas de promoção, como displays e marketing direto, às vezes, podem ser muito eficazes para mudar a demanda para que se adeque mais à capacidade. Uma organização pode mudar a demanda para outros períodos permitindo pedidos em atraso. Ou seja, os pedidos são recebidos em um período e as entregas prometidas para um período posterior. Muitas organizações enfrentam o problema de ter que fornecer produtos ou serviços para picos de demanda em situações em que a demanda é muito desigual. Por exemplo, a demanda por transporte de ônibus tende a ser mais intensa durante os horários de pico da manhã e do final da tarde, mas muito mais leve em outros horários. As opções básicas de capacidade são: A extensão em que as operações são intensivas em mão de obra determina o impacto que as mudanças no nível da força de trabalho terão sobre a capacidade. Os requisitos de recursos de cada trabalhador também podem ser um fator. O uso de horas extras ou folgas é um método menos severo para alterar a capacidade do que contratar e demitir trabalhadores, e Promoção Pedidos pendentes Nova demanda Contratação e demissão de trabalhadores Horas extras/folgas pode ser usado de forma generalizada ou seletiva, conforme necessário. Também pode ser implementado mais rapidamente do que contratar e demitir, e permite que a empresa mantenha uma base estável de funcionários. Em certos casos, o uso de trabalhadores de meio período é uma opção viável — depende muito da natureza do trabalho, treinamento e habilidades necessárias e acordos sindicais. O trabalho sazonal que exige habilidades de trabalho baixas a moderadas se presta a trabalhadores de meio período, que geralmente custam menos do que os trabalhadores regulares em salários por hora e benefícios adicionais. O uso de estoques de bens acabados permite que as empresas produzam bens em um período e os vendam ou enviem em outro período, embora isso envolva manter ou transportar esses bens como estoque até que sejam necessários. A subcontratação permite que os planejadores adquiram capacidade temporária, embora ofereça menos controle sobre a produção e possa levar a custos mais altos e problemas de qualidade. Técnicas para planejamento agregado Inúmeras técnicas auxiliam os tomadores de decisão na tarefa de planejamento agregado. Geralmente, elas se enquadram em uma das Trabalhadores a tempo parcial Inventários Subcontratação duas categorias: técnicas informais de tentativa e erro e técnicas matemáticas. Dica Na prática, as técnicas informais são mais utilizadas. No entanto, uma quantidade considerável de pesquisas tem sido dedicada às técnicas matemáticas e, embora não sejam tão amplamente utilizadas, muitas vezes servem de base para comparar a eficácia de técnicas alternativas para o planejamento agregado. Um procedimento geral para o planejamento agregado consiste nas seguintes etapas: 1 Determinar a demanda para cada período. 2 Determinar as capacidades (horário normal, horas extras, subcontratação) para cada período. 3 Identificar as políticas da empresa ou do departamento que sejam pertinentes (por exemplo, manter um estoque de segurança de 5% da demanda, manter uma força de trabalho razoavelmente estável). 4 á Nos exemplos e problemas que serão apresentados, usamos as seguintes relações para determinar o número de trabalhadores, a quantidade de estoque e o custo de um plano específico. O número de trabalhadores disponíveis em qualquer período será: A quantidade de estoque no final de um determinado período será: O estoque médio para um período é igual a: Determinar os custos unitários para horas regulares, horas extras, subcontratação, manutenção de estoques, pedidos pendentes, demissões e outros custos relevantes. 5 Desenvolver planos alternativos e calcular o custo de cada um. 6 Se surgirem planos satisfatórios, selecionar aquele que melhor satisfaça os objetivos. Caso contrário, volte ao passo 5. Os custos apropriados são calculados da seguinte forma: Exemplo Os planejadores de uma empresa que fabrica vários modelos de skates estão prestes a preparar o plano agregado que abrangerá seis períodos. Eles reuniram as seguintes informações: Eles agora querem avaliar um plano que exija uma taxa constante de produção em tempo regular, usando principalmente o estoque para absorver a demanda desigual, mas permitindo algum atraso. Eles pretendem começar com zero estoque disponível no primeiro período. Prepare um plano agregado e determine seu custo usando as informações anteriores. Suponha uma taxa de saída de nível de 300 unidades (skates) por período com tempo regular (ou seja, 1.800/6 = 300). Observe que o estoque final planejado é zero. Para o exemplo, considere 15 trabalhadores. Observe que: A produção total em tempo regular de 1.800 unidades é igual à demanda total esperada. O estoque final é igual ao estoque inicial mais ou menos a quantidade Saída – Previsão. Se Saída – Previsão for negativa, o estoque será diminuído nesse período por esse valor. Se houver estoque insuficiente, aparece um backlog igual ao valor de falta, como no período 5. Isso é tratado usando o excesso de produção no período 6. Os custos foram calculados da seguinte forma: O custo normal em cada período é igual a 300 unidades X $2 por unidade ou $600. O custo de estoque é igual ao estoque médio X $1 por unidade. O custo do pedido pendente é de $6 por unidade. O custo total para este plano é de $4.800. Observe que as duas primeiras quantidades em cada coluna são dadas. As quantidades restantes na parte superior da tabela foram determinadas descendo cada coluna, começando pela primeira coluna. Os custos foram então calculados com base nas quantidades na parte superior da tabela. Após revisar o plano desenvolvido, os planejadores decidiram desenvolver um plano alternativo. Eles descobriram que uma pessoa está prestes a se aposentar da empresa. Em vez de substituir essa pessoa, eles gostariam de ficar com a força de trabalho menor e usar horas extras para compensar a produção perdida. A produção reduzida em tempo regular é de 280 unidades por período. A quantidade máxima de saída de horas extras por período é de 40 unidades. Desenvolva um plano e compare-o com o anterior. A quantidade de horas extras que deve ser programada deve compensar a perda de produção de 20 unidades por período por 6 períodos, que é 120. Isso é programado para o centro do horizonte de planejamento, pois é onde ocorre a maior parte da demanda. A programação antecipada aumentaria os custos de manutenção de estoque; agendá-lo mais tarde aumentaria o custo do backlog (pedidos pendentes). Resposta No geral, o custo total desse plano é de $4.720, que é $80 menor que o plano anterior. O custo de produção em tempo regular e o custo de estoque estão baixos, mas há o custo de horas extras. No entanto, esse plano gera economia no custo de pedidos pendentes, tornando-o melhor que o plano anterior. Mão na massa Questão 1 Suponha que você tenha as seguintes previsões para atender à demanda: Qual será o custo total deste plano? Parabéns! A alternativa A está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. Questão 2 Desenvolva um plano de produção para uma família de produtos para o próximo ano com períodos trimestrais. Os dados deestoque, previsão de demanda e custos são apresentados a seguir, assim como os planos previstos de produção. Qual será o custo total do melhor plano? A $324.000 B $180.000 C $420.000 D $260.000 E $380.000 Plano 1: Produção constante em turno normal com manutenção de estoque médio de 50 unidades por trimestre. Atrasar as entregas é permitido. Plano 2: Produção constante em turno normal, com possibilidade de utilização de turnos extras, mantendo estoque médio de 50 unidades por trimestre. Atrasar as entregas é permitido. Plano 3: Produção constante em turno normal, podendo utilizar turno extra e subcontratos. Não há necessidade de manter um estoque médio de 50 unidades, mas você deve terminar com um estoque de 100 unidades no quarto trimestre. Entregas atrasadas não são permitidas. Parabéns! A alternativa C está correta. Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão. A Plano 1, com custo de $11.000. B Plano 2, com custo de $10.500. C Plano 3, com custo de $10.438. D Plano 1, com custo de $10.438. E Plano 3, com custo de $10.500. Questão 3 A projeção de demanda (em unidades/dia) para um determinado produto é apresentada a seguir. Nos meses de janeiro a dezembro, a empresa funciona, respectivamente, 22, 19, 21, 21, 22, 20 e 12 (feriados coletivos), 22, 20, 23, 19 e 21 dias úteis. Dados: estoque inicial = 2.800 unidades; estoque final desejado = 3.560 unidades. Determine um plano de produção constante, que será igual a Parabéns! A alternativa A está correta. Vamos, inicialmente, calcular a demanda mensal, multiplicando os dias de produção pela demanda: A 268 unidades/dia. B 265 unidades/dia. C 259 unidades/dia. D 247 unidades/dia. E 302 unidades/dia. Questão 4 As projeções das demandas mensais do componente CBT12, em unidades, são apresentadas a seguir: Sabendo que o estoque inicial (EI) é de 280 unidades, que o estoque final desejado (EF) é de 500 unidades, que o custo de manter estoques é de $0,90/unidade por mês e que a empresa trabalha em um único turno de 8 horas, determine um plano de produção, a taxa constante e seu custo total. (considere apenas o custo de manter estoques). P rodução a realizar = P rodução − EI + EF = 64.000 − 2.80 P rodução mensal constante = P rodução a realizar dias disponíveis = 64.76 242 Parabéns! A alternativa B está correta. Necessidade de produção (NP) anual será: NP = Demanda – Estoque inicial do período + Estoque final do período NP = 2780 – 280 + 500 = 3.000 unidades Cadência = Necessidade de produção / Horas disponíveis Cadência = 3.000/ 2.000 = 1,5 unidades/hora Produção por mês = Horas disponíveis no período x Cadência Produção janeiro = 176 X 1,5 = 264 unidades Estoque final = EF = Estoque inicial + Produção – Demanda Estoque final = Estoque janeiro + Produção janeiro – Demanda janeiro Estoque final = 280 + 264 – 310 = 234 unidades EM = (Estoque inicial + Estoque final) / 2 EM janeiro = (280 + 234) / 2 = 257 unidades Custo de estoque será: EM x R$ = 257 X R$ 0,9 = R$231,3 Repita esses cálculos para os demais meses. Observe a planilha: A Taxa de 1,4 unidade/hora e um custo total de $4.741,20. B Taxa de 1,5 unidade/hora e um custo total de $4.741,20. C Taxa de 1,5 unidade/hora e um custo total de $4.824,40. D Taxa de 1,4 unidade/hora e um custo total de $4.541,20. E Taxa de 1,8 unidade/hora e um custo total de $3,958,40. Questão 5 A empresa NewPrinters produz dispositivos para o motor de impressoras jato de tinta. Ela quer desenvolver um plano de produção agregado para um horizonte de dois anos com períodos de replanejamento trimestrais. Os dados de estoque, previsão de demanda e custos são apresentados a seguir. Supondo que a estratégia adotada seja manter uma capacidade de produção constante por trimestre, utilizando os estoques para absorver as variações da demanda. Neste plano, permitiremos atrasos e transferências de entrega para os períodos seguintes. Qual será o custo total? A 10.300,00 B 9.300,00 C 8.000,00 D 9.840,00 E Parabéns! A alternativa A está correta. Veja a resolução da questão: Questão 6 A empresa NewPrinters produz dispositivos para o motor de impressoras jato de tinta. Ela quer desenvolver um plano de produção agregado para um horizonte de dois anos com períodos de replanejamento trimestrais. Os dados de estoque, previsão de demanda e custos são apresentados na Tabela a seguir. Supondo que a estratégia adotada seja manter uma capacidade de produção constante por trimestre de 230 unidades, utilizando os estoques para absorver as variações da demanda. Neste plano, permitiremos atrasos e transferências de entrega para os períodos seguintes e de turnos extras de até 40 unidades por trimestre. Qual será o custo total? 9.300,00 A 10.300,00 B 9.300,00 Parabéns! A alternativa D está correta. Veja a resolução da questão: Teoria na prática Um fabricante de aspiradores tenta “planejar com antecedência” para abordar, de forma eficaz, a variação sazonal que aparece na demanda anual de seus produtos. É utilizado um horizonte de planejamento de seis meses. A previsão de demanda (agregada) para os próximos seis meses ao longo do número de dias úteis, bem como os custos associados são apresentados a seguir: C 8.000,00 D 9.840,00 E 9.300,00 _black Condições iniciais e de operação: Determine o plano agregado de produção e seu respectivo custo. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Quais são as questões-chave no planejamento agregado? Mostrar solução A Como lidar com variações na demanda. B Como lidar com mudanças. C Como gerenciar custos. D Tanto a como b. Parabéns! A alternativa C está correta. O problema de planejamento agregado define capacidades de produção, utilização de mão de obra, perfis de estoque, pedidos em atraso no caso de não ser capaz de atender à demanda no prazo e subcontratação. Portanto, estamos falando em como gerenciar os custos para atender à demanda. Questão 2 O sucesso depende de ter as seguintes entradas: uma previsão de demanda agregada para o período que você está planejando, avaliar o gerenciamento de capacidade (incluindo o uso de subcontratados, terceirização etc.) e o status operacional existente de sua força de trabalho. Tudo isso levará a uma maior precisão e, portanto, a uma maior probabilidade de sucesso. Quais são os três tipos de planejamento agregado? Parabéns! A alternativa A está correta. E Tanto b como c. A Planos de longo prazo, planos intermediários e planos de curto prazo. B Demanda de longo prazo, demanda de curto prazo e economias de escala. C Curvas de minimização, pontos de inflexão em cronogramas de custos e maximização de lucro. D Modelos de preços, avaliação estatística e abrigo fiscal. E Custos de frete, entrega just in time e logística. O planejamento agregado é uma atividade operacional crítica para a organização, pois busca equilibrar o planejamento estratégico de longo prazo com o sucesso da produção de curto e médio prazo. Considerações �nais Vimos que o planejamento agregado é uma técnica de planejamento de capacidade de alcance intermediário, geralmente cobrindo um período de 2 a 12 meses para um processo de produção, a fim de manter os custos operacionais no mínimo. As empresas usam o planejamento agregado para ajudar a tomar decisões sobre sua capacidade, uma vez que as variações sazonais na demanda são difíceis de prever com precisão. O principal objetivo da empresa é adequar os recursos à demanda esperada, o que será alcançado levando-se em consideração uma quantidade diversificada de fatores, como: decisões sobre taxas de produção, horas extras, níveis e mudanças de emprego, níveis e mudanças de estoque, pedidos pendentes e trabalho de subcontratação. Uma forma mais extensa de planejamento agregado é o planejamento de vendas e operações, que são decisões de médio alcance para equilibrar oferta e demanda, integrando planejamento financeiroe operacional. As decisões de planejamento de vendas e operações são tomadas usando previsões de demanda, limites financeiros e restrições de capacidade da organização. O plano de vendas e operações traz informações que impactam a cadeia de suprimentos. Explore + Para você que deseja se aprofundar sobre os temas tratados aqui, recomendamos os seguintes sites e, sugerimos que busque os artigos na área: Portal de Periódicos da Capes e Biblioteca Digital de Domínio Público. Referências CHOPRA, S.; MEINDL, P. Supply chain management: strategy, planning, and operation. Upper Saddle River, New Jersey: Pearson Prentice Hall, 2004. KRAJEWSKI, L. J.; RITZMAN, L.; MALHOTRA, M. Administração de produção e operações. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009 SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999. Material para download Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF. Download material O que você achou do conteúdo? Relatar problema javascript:CriaPDF()
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