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Centro Universitário Unifipmoc/Afya – Bacharelado em Medicina 3° Período - 2022.2 Turma 28 Acadêmica: Magny Emanuele Lima Ramos SOI III - TICS SEMANA 4 – EXAMES INDUTORES DE ISQUEMIA Montes Claros – MG Setembro/2022 Exames indutores de isquemia: qual o motivo da utilização destes procedimentos na prática clínica? Cite alguns exemplos. A isquemia cardíaca, também conhecida como ou isquemia miocárdica ou do miocárdio, é caracterizada pela diminuição da passagem de sangue pelas artérias coronárias, que são os vasos que levam sangue ao coração. Normalmente, é causada pela presença de placas de ateroma em seu interior, que quando não são devidamente tratadas, podem romper e obstruir o vaso, ocasionando dor e aumentando as chances de infarto. Para identificar a presença de uma isquemia no coração, podem feitos alguns exames, que devem ser solicitados pelo clínico geral ou cardiologista, podendo-se citar: Eletrocardiograma Teste ergométrico ou teste do esforço Ecocardiograma Cintilografia miocárdica No teste de esforço, o coração é monitorado pelo ECG e, normalmente, por métodos de imagens associados à indução de aumento da demanda cardíaca, tornando possível a identificação de áreas isquêmicas com possível risco de infarto. A frequência cardíaca é estimulada até 85% da máxima prevista para a idade, até o desenvolvimento de sintomas (a primeira manifestação). Esses testes são utilizados para: Diagnosticar doença coronariana (DC); Estratificar o risco em pacientes com DC conhecida; Monitorar pacientes com DC conhecida. Os testes são realizados por serem menos invasivos e menos caros do que o cateterismo cardíaco, além de detectarem anormalidades fisiopatológicas do fluxo sanguíneo. Além disso, são realizados exames de sangue para identificar a presença de alterações que causam risco ao coração, como: Laboratoriais: Níveis lipídicos, HDL, LDL, triglicerídeos; Metabólicos: Glicemia em jejum, Creatinina sérica; Protrombolíticos: Fibrinogênio plasmático, contagem de plaquetas. Referencial teórico: PORTH, Carol Mattson. Porth Fisiopatolgia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
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