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TICS - semana 4 - exames indutores de isquemia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFIPMoc 
Medicina 3° período 2022.2 
 
 
Nayara Cristina Viana Silva 
 
 
 
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) 
 
 
 
Exames indutores de isquemia 
 
 
Montes Claros 
2022 
 
Exames indutores de isquemia 
Exames indutores de isquemia: qual o motivo da utilização destes procedimentos na prática 
clínica? Cite alguns exemplos. 
A circulação coronariana fornece oxigênio e nutrientes ao músculo cardíaco, necessários 
para que o sangue seja bombeado para o restante do corpo. Quando há um desequilíbrio entre 
o fornecimento e a demanda de oxigênio do miocárdio, pode haver isquemia miocárdica e 
angina, infarto do miocárdio ou até mesmo morte súbita. Os exames não invasivos para a 
avaliação do suprimento sanguíneo para o coração incluem ECG, ecocardiograma, 
ecocardiograma, prova de esforço (teste ergométrico), cintigrafia cardíaca, TC e, 
possivelmente, RM cardíaca. Como o ECG em repouso geralmente é normal, a prova de 
esforço frequentemente é realizada para avaliar pacientes com angina, pois nesse exame 
ocorre uma indução de isquemia devido à necessidade de aumento do trabalho cardíaco. 
O Teste Ergométrico é um dos exames mais utilizados para a avaliação de pacientes com 
doença cardiovascular suspeita ou conhecida. Durante uma atividade física, há aumento do 
consumo de oxigênio pelo miocárdio, o que poderá levar a isquemia, quando a demanda de 
oxigênio for maior do que a oferta proveniente do fluxo coronariano. Quando é possível, a 
meta é alcançar o nível máximo de esforço previsto para a idade do paciente e enquanto tenta 
alcançar esse nível de esforço, a pressão arterial é monitorada durante a prova de esforço e 
o traçado do ECG é registrado. Logo esse exame, tem por objetivo submeter o paciente ao 
estresse físico programado e personalizado com a finalidade de avaliação de sua resposta 
clínica, que possibilita a detecção de isquemia miocárdica, arritmias cardíacas e entre outras 
complicações. O teste tem papel destacado no estabelecimento do diagnóstico e na 
orientação das condutas a serem adotadas. 
O teste de estresse farmacológico pode ser realizado para simular o estresse do esforço físico 
nos pacientes que não conseguem realizar os tipos de exercícios necessários porque têm 
problemas ortopédicos, neurológicos, vasculares periféricos ou outros distúrbios. A infusão 
intravenosa de dipiridamol, adenosina ou dobutamina pode ser usada com essa finalidade. O 
dipiridamol bloqueia a reabsorção celular da adenosina (um vasodilatador endógeno) e 
aumenta o fluxo sanguíneo coronariano em três a cinco vezes acima dos níveis basais. Nos 
pacientes com DAC significativa, os vasos de resistência distais à estenose já se encontram 
dilatados para manter o fluxo normal em repouso. Nesses pacientes, a vasodilatação 
 
adicional não aumenta o fluxo sanguíneo. A injeção intravenosa de adenosina produz efeitos 
semelhantes. A dobutamina aumenta a contratilidade miocárdica e o volume ejetado. 
Durante o ecocardiograma de estresse, a infusão de dobutamina em doses baixas define a 
viabilidade do miocárdio, enquanto a infusão de doses altas detecta isquemia miocárdica. 
Existe a cintilografia de perfusão miocárdica (CPM), em que ocorre a administração de um 
traçador com afinidade pelo miocárdio e depois são adquiridas as imagens cintilográficas. O 
exame é realizado em duas etapas, repouso e estresse, no repouso o paciente é avaliado sem 
nenhuma situação que aumente seu trabalho cardíaco. Na etapa de estresse, que pode ser 
tanto físico ou farmacológico, os testes indutores de isquemia promovem por diferentes vias 
uma vasodilatação coronariana. A oferta sanguínea e disponibilidade do traçador nas paredes 
miocárdicas irrigadas por uma coronária com obstrução significativa estarão relativamente 
diminuídas em comparação com as paredes irrigadas por vasos normais e, portanto, haverá 
menos captação do traçador com diferenças perfusionais identificadas nas imagens 
cintilográficas. 
REFERÊNCIAS 
FALCÃO, A. C.; MOSCOSO, J. Cardiologia – Diagnóstico e Tratamento. 2° ed. Rio de 
Janeiro: Med Book, cap. 44, 2017. 
NORRIS, L. T. Porth – Fisiopatologia. 10° ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 32, 
2021. 
BAJERSKI, M. L. et al. Análise de Segurança do Ecocardiograma sob Estresse 
Farmacológico com Dipiridamol em Octogenários. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 
29, n. 3, p. 80-83, 2016. Disponível em: 
http://departamentos.cardiol.br/dic/publicacoes/revistadic/revista/2016/portugues/ 
Revista03/07_Artigo%20original_130_port.pdf. Acesso em: 29 ago. 2022. 
SMANIO, P. E. P. et al. Cintilografia Miocárdica na Avaliação de Eventos Cardíacos em 
Pacientes sem Sintomas Cardíacos Típicos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 105, n. 
2, p. 112-122, 2015. Disponível em: 
https://www.scielo.br/j/abc/a/SyQCm8hQsFGdxp8jgkzx77B/abstract/?lang=pt#. Acesso 
em: 29 ago. 2022

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