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Daniela Junqueira Gomes Teixeira (síndrome coronariana aguda) DEFINIÇÃO FISIOPATOLOGIA É o paciente que apresenta evidências clínicas e/ou laboratoriais de isquemia miocárdica aguda, produzida por desequilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio para o miocárdio, tendo como causa principal a instabilização de uma placa aterosclerótica. CAUSAS ATEROSCLERÓTICAS: Fatores de risco (HAS, DM, obesidade, etc) → Aterosclerose (LDL subendotelial + macrófagos (cél. Espumosas) PLACA ESTÁVEL versus PLACA INSTÁVEL Placa estável: ↓teor lipídico + capa fibrosa espessa Placa instável: ↑ teor lipídico + capa fibrosa fina → Ruptura/erosão → Agregação plaquetária (trombo branco) → Trombose (trombo vermelho) INFARTO SUBENDOCÁRDICO versus TRANSMURAL Isquemia acontece no sentido endocardio para o epicardio. Infarto subendocárdico (SEM supra): não tem obstrução total do vaso. ECG: normal, infra ou inversão de onda T Infarto transmural (COM supra): obstrução total do vaso. ECG: supra. CAUSAS NÃO ATEROSCLERÓTICAS: Vasoespasmo; Embolia coronariana; Vasculites Causas não coronarianas: anemia, sepse. FATORES DE RISCO DM; Tabagismo; Diabetes; Hipercolesterolemia; Hipertrigleridemia; HAS; Obesidade; Sedentarismo; Sexo masculino QUADRO CLÍNICO DOR ANGINOSA: Local: retroesternal, precordial, epigástrica Característica: opressiva, aperto (sinal de Levine) Instalação: insidiosa, atingindo um pico de intensidade depois de alguns minutos de seu início. Irradiação: braços, pescoço, mandíbula Sintomas associados: sudorese, náuseas, vômitos Fatores de melhora: repouso, nitratos (causam dilatação das coronárias Fatores de piora: estresse, exercício Sua intensidade não costuma se alterar com a mudança de posição ou inspiração. EQUIVALENTE ANGINOSO: Sintoma súbito: dispneia, sudorese Não tem dor Comum em idosos, DM, mulheres ANGINA INSTÁVEL CLASSIFICAÇÃO DE BRAUNWALD 1) Gravidade dos Sintomas Classe I: Angina de Início recente (menos de 2 meses), frequente de grande intensidade (3 ou mais vezes ao dia), acelerada (evolutivamente mais frequente ou desencadeada por esforços progressivamente menores). Classe II: Angina de repouso subaguda (I ou mais episódios em repouso nos últimos 30 dias, o último episódio ocorrido há mais de 48h). Classe III: Angina de repouso aguda (um ou mais episódios em repouso nas últimas 48h). 2) Circunstâncias das manifestações Clínicas Classe A: Angina Instável secundária (anemia, febre, hipotensão, hipertensão não controlada, emoções não rotineiras, estenose aórtica, arritmias, tireotoxicoses, hipoxemia etc). Classe B: Angina Instável primária Classe C: Angina Pós infarto do miocárdio (mais de 24h e menos de 2 semanas) 3) Intensidade do Tratamento Classe 1: Sem tratamento ou com tratamento mínimo Classe 2: Terapia antianginosa Classe 3: Terapia Máxima Daniela Junqueira Gomes Teixeira (síndrome coronariana aguda) ANAMNESE FATORES DE RISCO HISTÓRIA PREGRESSA: Paciente que fez angioplastia e chega em até 48h, a suspeita é que seja uma obstrução aguda. Se chega em até 06 meses pode ser uma reestenose tardia ou uma nova lesão. Se o paciente chegou de uma cirurgia cardíaca, revascularização miocárdica, e teve uma dor precoce logo após a cirurgia, pode ser uma obstrução de enxerto. Se foi até um ano pode ser uma hiperplasia da intima e após um ano pode ser uma nossa lesão ou degeneração do enxerto. Uso prévio de medicações Idade, dor continua em repouso, trombos intracoronarianos, DM, lesão corornariana complexa ou múltiplos vasos. Separar pacientes de risco e não de risco Uso do Score HEART ou TIMI HEART H- História; E- ECG; A- AGE; R- Fator de Risco; T- Troponina 0-3 pontos baixa 4-6 pontos moderada >6 pontos alta TIMI Score mais utilizado e identifica os pacientes de maior gravidade Quanto maior o TIMI maior os desfechos negativos do paciente. Quando falar de SCORE TIMI lembrar que está se referindo a paciente com infarto SEM SUPRA ou Angina Estável. KILLIP E FORRESTER Uma vez identificado o infarto, a Classificação pode ser feita pela de Killip. É uma classificação importantíssima! A diferença para o Killip e o Forrester, é que o Forrester contempla o infarto VD. EXAME FÍSICO É importante salientar que esses pacientes apresentam poucos achados. B3 e B4 é um paciente evoluindo com falência da bomba Sopro com regurgitação mitral pode significar insuficiência mitral aguda com lesão isquêmica na posição das cordoalhas tendinosas. Essa isquemia faz com que a cordoalha falhe. Desdobramento paradoxal de Segunda Bulha (B2): Normalmente a segunda bulha pulmonar fecha depois da aórtica, mas se acontecer o contrário fala a favor de bloqueio de ramo esquerdo. Estertoração pulmonar bibasal (creptos em base): Gravidade Daniela Junqueira Gomes Teixeira (síndrome coronariana aguda) COM supra de ST DIAGNÓSTICO ECG MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA (MNM) Fase Hiperaguda (primeiras horas): supradesnível de ST proeminente + onda T positiva. Onda Q patológica ainda não apareceu. Fase Subaguda (após as primeiras horas, até quatro semanas): onda T começa a se negativar, Aparece onda Q “patológica”. Onda Q: indica inatividade elétrica transmural; quando crônica, significa necrose transmural. Fase Crônica ou Infarto Antigo (após 2-6 semanas):“supra de ST” desaparece + onda Q patológica que marca a sequela do infarto (DII, DII e AVF). No Q patológico tem uma diferença de um quadradinho ou mais entre o fim do PR e a onda R. Onda Q: área de necrose ou fibrose miocárdica. Onda T pode persistir. Imagem recíproca (espelho): região de necrose (SUPRA)/região inversa (INFRA) SUPRA DE ST: ≥1mm (contíguo) V2 e V3: mulheres ≥1,5mm; homens ≥40 anos → ≥ 2mm; homens <40anos → ≥2,5 mm Bloqueio de Ramo Esquerdo: Única condição em que o paciente pode infartar e não fazer supra de ST. Nesse caso paciente faz tratamento imediato: trombolítico ou hemodinâmica ou transferência! RESUMINDO: Minutos: onda T apiculada >30min: supra (elevação de ponto J) >6h: supra ST reduzindo + formação de onda Q (área eletricamente inativa → necrose) >24h: supra ST reduzida + inversão de onda T >1 semana: onda Q → necrose + inversão de onda T IAM DE VD: ao auscultar o pulmão do paciente não ouve nada. Porém a PA se encontra baixa, pois o VD é responsável por alimentar de volume do VE → Paciente hipotenso + pulmão normal é altíssima suspeita de infarto de VD. O infarto de VD exige que seja feito muito volume no paciente (hidratação generosa- SF- para manter o ventrículo direito alimentando o ventrículo esquerdo e gerando um bom débito). IAM ANTERIOR: Não pode dar volume! Geralmente compromete todo VE e se não for tratado a tempo o paciente fica com Insuficiência cardíaca de fração reduzida; isso se não morrer. CK-MB CK-MB é mais específica do que a CK-total para diagnóstico de IAM. Existem duas metodologias para a sua dosagem: CK-MB atividade e CKMB massa. • CK-MB atividade: altera em 4-6h após o início do evento, com pico em 18h e normalização após 48-72h. Sensibilidade: 50% nas primeiras 3h, alcançando 80% após 6h • CK-MB massa: se eleva em 3-6h do início do evento, com pico em 16-24h e normalização em 48-72h. Sensibilidade: 93% após 12h do início dos sintomas, porém nas primeiras 6h ela é muito pouco sensível. A CK-MB massa é MUITO MELHOR que a CK-MB atividade para o diagnóstico de IAM, e atualmente representa o método de escolha para a dosagem de CK!!! Valores de referência considerados “positivos” para necrose miocárdica • CK-MB massa > 5 ng/ml; • CK-MB atividade > 15-20 U/L. MIOGLOBINA No IAM, eleva-se entre 1-2h após o início dos sintomas, com pico em 6-9h e normalização em 12- 24h.Usada para EXCLUSÃO de IAM! Altamente sensível para qualquer tipo de lesão muscular o valor preditivo negativo da mioglobina é muito alto (podendo chegar a 98%)!!! Logo, no paciente que se apresenta precocemente ao serviço de emergência(“delta T” < 6h), podemos considerar a dosagem de mioglobina. Nos casos com sintomas duvidosos em que este exame for normal, poderemos descartar com segurança a ocorrência de infarto miocárdico. TROPONINAS CARDIOESPECÍFICAS Duas de suas isoformas são exclusivas do tecido miocárdico: troponina I (cTnI) e troponina T (cTnT). Seus níveis se elevam 4-8h após o início dos sintomas, atingindo pico em 36-72h, com normalização após 5- 14 dias. Mesma sensibilidade que a CK-MB entre 12-48h de evolução do IAM, entretanto, na presença de condições que diminuem a especificidade da CK e suas isoformas, as troponinas se tornam indispensáveis para o correto diagnóstico de IAM! São consideradas os MNM de escolha para o diagnóstico de IAM!!! Valores de referência: Positivo: > 0,1 ng/ml (> percentil 99). Daniela Junqueira Gomes Teixeira (síndrome coronariana aguda) COM supra de ST TRATAMENTO TERAPIA DE REPERFUSÃO ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS ANTICOAGULANTES ANTIANGINOSOS OUTRAS TERAPIAS Supra de ST (art. Ocluída) <12h → Terapia de reperfusão (TIME IS MUSCLE) Tempo porta-balão <90min? ou Tempo porta-balão <120min (transferência)? SIM? Angioplastia primária NÃO? Fibrinólise ANGIOPLASTIA PRIMÁRIA Superior à fibrinólise: ↓mortalidade, reinfarto, AVC Acesso radial melhor que o femoral STENT FARMACOLÓGICO (sub. Antifibrinolítica): ↓Reestenose; ↑Trombose (1ª geração); ↓Reintervenções; STENT CONVENCIONAL: ↓tempo de antiagregação plaquetária Técnica: balonamento → Stent (malha metálica)(garante patência do vaso) FIBRINOLÍTICOS Tempo porta-agulha <30min (10 min) Maior benfício quando <2h do início do IAM Streptoquinase (SK) Uma vez utilizada, se o paciente precisar de novo ele não poderá usar devido ao desenvolvimento de anticorpos. 1,5 milhões UI 30-60 min Efeitos adv.: urticária, hipotensão Alteplase (tPA) 15 mg (bolus) + 0,75 mg/kg (30min – ataque) + 0,5 mg/kg (60 min – manutenção) Não exceder 100 mg Tenectoplase (TNK) 0,5mg/kg (bolus) → até 50 mg/kg ½ dose se > 75 anos Contraindicações de fibrinolíticos (SANGRAMENTO): AVC hemorrágico prévio; AVC isquêmico <3m; Aneurisma/neoplasia de SNC; Malformação vascular cerebral; Dissecção aguda de aorta; Sangramento ativo Critérios de Reperfusão (60-90 min): Redução do supra em 50%? Melhora da dor? SIM? Estratégia farmacoinvasiva (2 a 24h) NÃO? Angioplastia de resgate (emergência) FIBRINOLÍTICOS: RIVA(ritmo de reperfusão) FC: 83bpm ↓FORMAÇÃO DO TROMBO BRANCO ↓TROMBOSE DE STENT INIBIDOR DA COX Duração: vida toda Ácido acetilsalicílico (AAS) Ataque: 200-300mg (mastigado) Manutenção: 75-100mg/dia Contraindicação: anafilaxia, úlcera gástrica ativa INIBIDOR DO RECEPTOR P2Y12 Duração: 1 ano Clopidogrel Angioplastia primária? Ataque: 600mg Manutenção: 75mg/dia Fibrinólise? Ataque: 300mg Manutenção: 75mg/dia Se ≥75anos → não fazer ataque Ticagrelol (MELHOR ESTABILIDADE) Angioplastia primária? Ataque: 130mg Manutenção: 90mg/2xdia Prasugrel Angioplastia primária? Ataque: 60mg Manutenção: 10mg/dia Se ≤ 75anos ou ≤ 60 kg → manutenção 5mg/dia INIBIDOR DA GLICOPROTEÍNA IIb/IIIa Tirofiban e abcximab EV em BIC Se alta carga trombótica No-reflow ↓FORMAÇÃO DO TROMBO VERMELHO ENOXAPARINA Maior biodisponibilidade, maior meia vida e não usar com RM programada Duração: até angioplastia, alta ou por 8h Fibrinólise? Ataque: 30 UI EV Manutenção: 1mg/kg SC 12/12h Se ≥75anos → não fazer ataque Angioplastia primária? Ataque: 0,5 mg/kg EV Manutenção: igual Correções? RFG <30ml/min → 1mg/kg SC 1xd ≥75anos → 0,75mg/kg SC 12/12h HEPARINA NÃO FRACIONADA (HNF) Meia vida curta e não consegue estimar o risco de sangramento. Uso na fase aguda e o antidoto é a protamina. Duração: até angioplastia ou 48h Fibrinólise? Ataque: 60 UI/Kg EV (máx 4000UI) Manutenção: 12 UI/kg EV TTPa 50-70s Angioplastia primária? Ataque: 70-100 UI/kg EV Manutenção: igual FONDAPARINUX Não induz trombocitopenia e tem menor risco de sangramento. É caro e não encontra em todo lugar. Apenas se trombólise com SK Ataque: 2,5 mg SC Manutenção: 2,5 mg SC 1x/d ↓DOR → ↓TÔNUS SIMPÁTICO NITRATOS Dinitrato de isossorbida (ISORDIL): 5mg SL Nitroglicerina: 10mcg/min EV em BIC !!Evitar nitroprussiato (roubo de fluxo) Contraindicações: hipotensão; infarto de VD; uso de inibidores da PDE 5’ (medicamentos para disfunção erétil: tadofila, sildenafila) OPIÓIDES Efeito analgésico e venodilatador Morfina: 2 a 8mg EV, repetir em 5 a 15 min Contraindicações: hipotensão; infarto de VD Pode reduzir efeito de inibidores da P2Y12 em alguns pacientes SUPLEMENTAÇÃO DE O2 SpO2 < 90% ou PAO2 <60 mmHg BETA-BLOQUEADOR Iniciar em até 24h O IV não é recomendado pois pode fazer disfunção ventricular. Benefício: médio/longo prazo FEVE ≤ 40% (carvedilol, bisoprolol e sulcinato de metoprolol) Contraindicações: choque; IC descompensada; bradiarritmias, DVE e DPOC, ASMA !! Taquicardia sinusal na apresentação IECA/BRA Iniciar em até 24h IECA: indicado em disfunção ventricular, infarto de parede anterior, taquicardia, antecedente de infarto prévio BRA: Não foi muito estudado para infarto. Está indicado quando o paciente não pode fazer uso de IECA. FEVE ≤ 40%, DM, HAS ANT; DE ALDOSTERONA (ESPIRONOLACTONA) Já em uso de IECA/BRA + BB FEVE ≤ 40% e IC ou DM ESTATINAS DE ALTA POTÊNCIA Atorvastatina 40-80 mg na admissão. Usa por 30 dias. Meta é o LDL <70mg/dL. Uma vez iniciada não suspender para não prejudicar a vida do paciente. Rosuvastatina 20-40mg Alvo LDL <50 mg/dl Daniela Junqueira Gomes Teixeira (síndrome coronariana aguda) SEM supra de ST DIAGNÓSTICO ECG ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO Pouco sensível nas SCA sem supra de ST, mas existem certos achados que, quando presentes, sugerem fortemente a existência de isquemia miocárdica no indivíduo sintomático: • Presença de ondas T negativas e simétricas, com amplitude > 2 mm • Infradesnivelamento de ST > 0,5 mm TIMI ou GRACE Os fatores de mal prognóstico no caso da angina estável são: Presença de alterações eletrocardiográficas: T invertida; T apiculada; Infra de ST. Necessidade de terapêutica antianginosa máxima Presença de isquemia recorrente ou refratária MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA (MNM) Na angina instável não ocorre injúria isquêmica suficiente para levar à necrose miocárdica, portanto, não há elevação de CK-MB ou troponinas. Se houver elevação, o diagnóstico é de IAMSST. Devem ser dosados na admissão e 6-9h após (sendo opcional dosagem na 4ª e 12ª hora). Os MNM de escolha, assim como no IAMST, são as troponinas cardioespecíficas e a CK-MB massa. CK-MB • CK-MB massa > 5 ng/ml; • CK-MB atividade > 15-20 U/L. TROPONINAS CARDIOESPECÍFICAS Valores de referência: Positivo: > 0,1 ng/ml (> percentil 99). Daniela Junqueira Gomes Teixeira (síndrome coronariana aguda) SEM supra de ST TRATAMENTO ANTIAGREGANTES PLAQUETÁRIOS ANTICOAGULANTES ANTIANGINOSOS OUTRAS TERAPIAS ↓FORMAÇÃO DO TROMBO BRANCO ↓TROMBOSE DE STENT INIBIDOR DA COX Duração: vida toda Ácido acetilsalicílico (AAS) Ataque: 200-300mg (mastigado) Manutenção: 75-100mg/dia Contraindicação: anafilaxia, úlcera gástrica ativa INIBIDOR DO RECEPTOR P2Y12 Duração: 1 ano Clopidogrel Ataque: 300mg Manutenção: 75mg/dia Ticagrelol (MELHOR ESTABILIDADE) Ataque: 180mg Manutenção: 90mg/dl Prasugrel Iniciar após abatommia conhecida Ataque: 60mg Manutenção: 10mg/dia ↓FORMAÇÃO DO TROMBO VERMELHO ENOXAPARINA Duração: até angioplastia, alta ou por 8h 1mg/kg SC 12/12h Correções? RFG <30ml/min → 1mg/kg SC 1xd ≥75anos → 0,75mg/kg SC 12/12h HEPARINA NÃO FRACIONADA (HNF) Duração: até angioplastia ou 48h Ataque: 60 UI/Kg EV (máx 5000UI) Manutenção: 12 UI/kg EV TTPa 50-70s FONDAPARINUX 2,5 mg SC 1x/d ↓DOR → ↓TÔNUS SIMPÁTICO NITRATOS Dinitrato de isossorbida (ISORDIL): 5mg SL Nitroglicerina: 10mcg/min EV em BIC !!Evitar nitroprussiato(roubo de fluxo) Contraindicações: hipotensão; infarto de VD; uso de inibidores da PDE 5’ (tadoofila, sildenafila) OPIÓIDES Efeito analgésico e venodilatador Morfina: 2 a 8mg EV, repetir em 5 a 15 min Contraindicações: hipotensão; infarto de VD Pode reduzir efeito de inibidores da P2Y12 em alguns pacientes SUPLEMENTAÇÃO DE O2 SpO2 < 90% ou PAO2 <60 mmHg BETA-BLOQUEADOR Iniciar em até 24h Benefício: médio/longo prazo FEVE ≤ 40% (carvedilol, bisoprolol e sulcinato de metoprolol) Contraindicações: choque; IC descompensada; bradiarritmias !! Taquicardia sinusal na apresentação IECA/BRA Iniciar em até 24h FEVE ≤ 40%, DM, HAS ANT; DE ALDOSTERONA (ESPIRONOLACTONA) Já em uso de IECA/BRA + BB FEVE ≤ 40% e IC ou DM ESTATINAS DE ALTA POTÊNCIA Atorvastatina 40-80 mg Rosuvastatina 20-40mg Alvo LDL <50 mg/dl EXAMES PÓS ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO RISCO ALTO Cateterismo cardíaco RISCO INTERMEDIÁRIO Cateterismo ou teste não invasivo RISCO BAIXO Teste não invasivo (ECO, teste de estresse, cintilografia, TE) AAS + estatina
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