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Assistência de Enfermagem ao Paciente Politraumatizado 1

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Assistência de Enfermagem ao Paciente Politraumatizado
Politrauma
É uma síndrome decorrente de lesões múltiplas, com reações sistêmicas que podem levar à falha ou à disfunção de órgãos ou sistemas vitais não diretamente lesados pelo trauma
· Na assistência aos politraumas, os profissionais devem conhecer, identificar e atuar, na medida do possível, em situações que representam risco imediato de morte à vítima.
· O avanço na condução dos pacientes politraumatizados deu-se de modo que o atendimento a essas vítimas ficou mais sistematizado e houve a exclusão das medidas terapêuticas impraticáveis. 
· Muitas vezes, as indicações e os procedimentos terapêuticos são baseados no exame clínico inicial.
· É importante que se estabeleçam prioridades de avaliação e tratamento no atendimento inicial desses pacientes baseadas nas lesões que impedem as funções vitais. A complexidade e a multiplicidade das lesões, somadas à necessidade de iniciar rapidamente o atendimento do politraumatizado, predispõem a um atendimento caótico
Avaliação inicial
· São identificados e tratados os fatores que oferecem risco de morte ao paciente, obedecendo às seguintes prioridades:
· X – Exsanguinação;
· A – Vias aéreas e coluna vertebral;
· B – Respiração 
· C – Circulação
· D – Avaliação neurológica
· E – Exposição
Exasnaguinação
· A contenção de hemorragia externa grave deve ser feita antes mesmo do manejo das vias aéreas
Vias aéreas e coluna cervical
· Antes de começar a avaliação, devemos estabilizar a cervical do paciente com suspeita de trauma com alta energia cinética (acidentes automobilísticos, quedas de grandes alturas, etc) em que há risco de lesão de coluna.
· Um dos principais problemas encontrados no politraumatizado são as vias aéreas obstruídas devido à queda da língua quando inconsciente, presença de corpos estranhos, restos alimentares, sangue ou hematomas e edema da laringe por traumatismo direto. 
· A identificação da obstrução das vias aéreas deve ser realizada imediatamente. No primeiro contato, devemos fazer uma pergunta para o paciente e, na ausência da resposta verbal, devemos avaliar e identificar o nível de consciência.
Vias aéreas e coluna vertebral
· Manobras Jaw-Thrust (projeção da mandíbula) e Chin Lift (elevação do mento) para avaliar presença de corpo estranho.
Quando há ventilação indadequada
· Ventilação com ambu e máscara;
· Intubação orotraqueal;
· Intubação nasotraqueal;
· Cricotireoidotomia por punção;
· Cricotireoidotomia cirúrgica.
Colar cervical
· Colar cervical é um equipamento de saúde destinado à imobilização das articulações da região cervical, mantendo-as em posição anatômica e neutra. Existem dois tipos de Colar Cervical, São eles:
I. Ortopédico 
II. Resgate 
Respiração
· A permeabilidade da via aérea não assegura uma respiração adequada. As condições traumáticas que mais frequentemente comprometem a respiração são:
· Pneumotórax hipertensivo;
· Pneumotórax aberto;
· Hemotórax;
· Afundamento torácico com contusão pulmonar;
· Hérnia diafragmática traumática.
Analisar:
· Inspeção
· Palpação
· Ausculta 
· Percussão
Circulação
· Avalia-se o estado de perfusão tecidual através do pulso, da coloração da pele e do enchimento capilar. Geralmente, quando o pulso radial é palpável, a pressão sistólica está acima de 80 mmHg. 
· A pressão arterial, a palidez cutânea e a sudorese são parâmetros que ajudam no diagnóstico.
Analisar:
· Pele
· Pulso
· Perfusão 
· Hemorragias
Avaliação neurológica
· O estado neurológico é rapidamente avaliado verificando o nível de consciência e o estado das pupilas. 
· A avaliação do nível de consciência é feita pelo tipo de resposta ao estímulo verbal e ao doloroso.
· Deve-se observar se as pupilas estão isocóricas e fotorreagentes.
Escala de Glasgow
Pupilas:
I. Midríase ou miose
II. Isocóricas
III. Midriáticas 
IV. Anisocóricas
Exposição
· Deve-se retirar todas as vestimentas do paciente, o que permitirá e facilitará a sua avaliação global
Avaliação secundária
· Cabeça: couro cabeludo, ferimentos e deformidades.
· Olhos: diâmetro das pupilas, reflexo fotomotor, hemorragias conjuntivais, ferimentos ou corpos estranhos e acuidade visual.
· Orelha: presença de sangue ou líquor.
· Exame neurológico: Escala de Coma de Glasgow para detectar alterações de consciência e acompanhar sua evolução.
· Exame dos ossos da face e cavidade oral.
· Região cervical: face anterior e posterior, cartilagem tireoide, traqueia, apófises espinhosas da coluna cervical.
· Tórax: região anterior e posterior, ferimentos, deformidades, respiração paradoxal, clavículas, arcos costais, enfisema subcutâneo. Auscultar as bulhas cardíacas e o MV.
· Abdome: escoriações, hematomas, equimoses (lesão intra-abdominal), dor à palpação e RHA.
· MMSS, MMII e ossos da bacia: fraturas e lesão neurovascular.

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