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Acosta - Estudos P2

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Estudos P2 – Serviço Social IV
Assistência social no Brasil (“assistência social na trajetória das políticas sociais brasileiras: uma questão em análise” – Sposati e outros autores)
- debate se inicia em 80, mas ganha força em 88 com a Constituição, por passar a ser considerada um direito social junto com a saúde e a previdência
- recupera o debate que havia sido rejeitado/desconsiderado na reconceituação, pois os assistentes sociais eram considerados trabalhadores da assistência social
- assistência social ≠ assistencialismo: assistencialismo é voltado ao clientelismo (ajuda social em troca de algo), ideologia do favor, filantrópico
- políticas previdenciária x políticas de assistência (para aqueles que trabalham informalmente). A assistência agora é um direito, pois os indivíduos que participam da riqueza produzida, mesmo que informalmente
- o trabalho informal ajuda a baratear o custo da reprodução de força de trabalho formal
- 1993 – LOAS: importante participação do Serviço Social para a formulação dessa lei; uma das maiores conquistas, pois resignificou a assistência, como um direito social
- 2005 – SUAS (governo Lula): conforme se aumenta a política de assistência, diminui a política de previdência (debate contemporâneo); Estado assistencial e penal
Crise do trabalho
- precarização do emprego, desestruturação do trabalho, debate da agenda política brasileira, mas não exclusivamente dessa época, ele existe até hoje
- criação de empregos no setor de serviços, porém desemprego no setor industrial e na agropecuária, pois os trabalhadores são substituídos por máquinas (tendência do capitalismo)
Pós modernidade
- debate sobre a pós modernidade surge em cima do debate da centralidade do trabalho: crise dos paradigmas/interpretações das teorias sociais - se há uma teoria que seja capaz de dar conta da sociedade como um todo? Não há (crítica à Marx, Durkheim e Weber, pois se baseiam na centralidade do trabalho e este está em crise), por isso se voltar às teorias sociais
Serviço Social na pós-modernidade (“Transformações societárias e Serviço Social – JPN)
- Serviço Social: trabalho produtivo ou improdutivo?
- nova configuração do Serviço Social nos anos 90 – 5 perspectivas: modernizadora, reatualização do conservadorismo, intenção de ruptura, neoconservadorismo e aparentemente radical
Projeto ético político
- ideia de que autores acreditam que o projeto ético político esteja ameaçado e outros acreditam que o projeto ético político pode estar em crise devido à várias mudanças, como a do mundo do trabalho
CRISE DO TRABALHO – ANOS 90
- debate desde o início dos anos 70
- consiste no fenômeno de que cada vez mais temos menos trabalhadores no setor industrial
- deslocamento dos operários para setor de serviços ou ficam desempregados, devido a substituição deles por máquinas
- o fim do trabalho se refere ao fim do fordismo, trabalho fragmentado, produção e consumo de massa
- 3 dimensões da crise do trabalho:
1.filosófica: o trabalho perdeu a capacidade emancipatória; trabalho como forma de racionalidade instrumental, ou seja, o positivismo leva a racionalidade cientificada para a sociedade, tratando-a como objeto e algo manipulado.
2.sociológica: discussão de uma sociedade pós industrial – a indústria perde a capacidade de gerar emprego; tendência de que, cada vez mais, o conhecimento é importante na produção
3.produção: precarização e terceirização do trabalho – pós fordismo; trabalhadores tratados como empresas autônomas, gerando precarização do trabalho e retirando seus benefícios sociais.
- Antunes: debate sobre o fim do trabalho (classe-que-vive-do-trabalho); trabalho fordista e trabalho pós fordista – terceirizados e precarizados (incluindo os informais)
- os trabalhadores informais sempre existiram muito mais do que os fordista, devido a abolição da escravidão
- “precarizados”: “nova classe” – precarizados x proletariados
- crise do trabalho: não é o trabalho que humaniza o homem, temos que encontrar outro veículo que produza o processo de humanização do homem
SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO
- exercício profissional como processo de trabalho
- Serviço Social é um trabalho?
- trabalho como produção de valor
- Marilda Iamamoto: Serviço Social como especialização do trabalho, então o exercício profissional pode ser entendido como um processo de trabalho
- o processo de trabalho é diferente em empresas privadas quando o assistente social trabalho para o Estado. O primeiro colabora para a reprodução e o segundo não
- há atividades que não são trabalho, pois não há transformação da natureza, como as atividades ideológicas (estudar, arte, religião)
- conforme a sociedade cresce, essas atividades sem a transformação da natureza também crescem. Elas contribuem, mas não são trabalho
1.	Objeto de trabalho do Serviço Social: Questão Social (ou reflexos dela)
	Instrumento: Políticas Sociais
	Produto: cidadania
2.	assistente social como sujeito trabalhador: tem autonomia, mas não é um burocrata e, ao mesmo tempo, está submetido à lógica do trabalho na sociedade capitalista; pensar nas questões dos limites da atuação por sermos trabalhadores assalariados que vendemos a força de trabalho
- no capitalismo o trabalho é a transformação da natureza com a alienação. Há outra visão em que defende a ideia de uma atividade que não transforma a natureza, mas produz valor, como a distinção entre uma mulher que canta para si mesma ou canta para um empresário de uma rádio.
	
PÓS MODERNIDADE
- o paradigma da pós modernidade está em crise
- há várias críticas dos marxistas com os pós modernos
- as novas tecnologias estão mudando a forma de acesso ao saber. O professor está ficando em segundo plano
- ideia de que o saber é relativo
- a modernidade ainda não se concretizou – crítica de Habberman sobre a pós modernidade
- paradoxo da modernidade: levou o conhecimento para a massa, porém de forma desqualificada
- projeto da modernidade tem/teve um projeto feito para ser executada no comunismo e no socialismo
- projeto de acabar com o preconceito e superstição a partir da razão, porém não se pode obrigar o outro a ser culto, pois não é ético, os indivíduos têm suas especificidades. Então decidiram abrir mão dessa utopia de humanidade – tentativa de regenerar a humanidade para encaixá-la no projeto de igualdade, fraternidade e liberdade (resultado ruim, pois produziram outros aspectos que não esses três)
- movimentos sociais identitários (movimentos que trabalho a questão da identidade – negros, mulheres, gays, estrangeiros, religiosos, etc.) x movimento de classe
- universalidade para a modernidade: heterogeneidade – todos homens, heterossexuais e brancos
- universalidade para a pós modernidade: multidiversidade – homens, mulheres, negros, brancos, gays, héteros, etc. (Boaventura)
- problema da pós modernidade: o indivíduo se isola no seu grupo e nega o outro que pensa diferente; não se reconhece como integrante de uma unidade maior (humanidade); não há a possibilidade de criar um projeto em comum (universal), pois é uma forma de mascarar um projeto particular
SERVIÇO SOCIAL NA PÓS MODERNIDADE
- agora são 5 perspectivas: modernizadora, intenção de ruptura, renovação do conservadorismo, neoconservadorismo e aparentemente radical
- neoconservadorismo: Habberman – defende o espaço público contra o Estado e o mercado, mas sem derrubar o capitalismo; defende o terceiro setor (parceria público e privado) como ampliação da esfera pública
- aparentemente radical: defende o terceiro setor, pois ele estaria construído uma força que poderia se contrapor ao capitalismo, ou seja, luta contra o capitalismo a partir do terceiro setor, como as ONG´s.

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