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CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ATIVIDADES COMPLEMENTARES RESUMO DE LIVROS CAMPINAS 2023 Resumo : livro Contabilidade Básica - José Carlos Marion O livro Contabilidade básica, é um instrumento para aprender acerca da contabilidade de modo simples e descomplicado, o livro possui uma explicação bem detalhada acerca de todos os procedimentos envolvendo tal assunto. Contabilidade é o instrumento que fornece informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Todas as movimentações que possuem um valor monetário são registradas pela contabilidade, em seguida, ela resume os dados em forma de relatórios e entrega aos interessados na situação da empresa. Usuários da contabilidade são pessoas que se utilizam da contabilidade e que se interessam pela situação da empresa. Além dos administradores, os bancos, fornecedores, sindicatos, sócios, clientes, empregados e o governo se utilizam das informações que a contabilidade dispõe. Para quem é mantida a contabilidade: ela pode ser feita para pessoa física ou pessoa jurídica. Pessoa física: é todo indivíduo, sem qualquer exceção. Pessoa jurídica: é a união de indivíduos que, através de um contrato, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta de seus membros. As pessoas jurídicas podem ter fins lucrativos ou não. A contabilidade é realizada para a entidade, devendo o contador fazer um esforço para não misturar as movimentações da entidade com as dos proprietários. Pilares da contabilidade: são os pressupostos básicos da contabilidade. Entidade contábil: uma pessoa para quem é mantida a contabilidade. Continuidade da empresa: é baseado no pressuposto de que a empresa é algo em andamento, que funcionará por prazo indeterminado. Patrimônio: é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade contábil (não mede a riqueza efetiva). Bens: são coisas capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e empresas. - bens tangíveis: são palpáveis. - bens intangíveis: não são palpáveis. - bens móveis: podem ser movidos. - bens imóveis: são vinculados ao solo. Direitos: o poder de exigir algo. Obrigações: são dívidas com outras pessoas. Ativo: é o conjunto de bens e direitos de propriedade ou controlado pela empresa. São itens + por trazerem benefícios para a empresa. Passivo: é composto pelas obrigações exigíveis da empresa. Patrimônio líquido: representa o total das aplicações dos proprietários na empresa. Capital social: quantia inicial concedida pelos proprietários. Capital = recursos. Capital nominal ⇒ 1º investimento do proprietário. Capital subscrito ⇒ investimento dos sócios. Ao cumprirem o contrato firmado, fornecendo $ ou outros bens à empresa, os proprietários integralizam capital. Capital a integralizar é, portanto, a parte do capital comprometido (subscrito) ainda não realizada. Origens x Aplicações O passivo e o patrimônio líquido representam as origens dos recursos. Já o ativo representa as aplicações dos recursos. Obrigações exigíveis: compromissos que serão reclamados/exigidos na data de vencimento. Patrimônio líquido: é a riqueza líquida. Soma-se os bens e direitos e subtrai-se as obrigações. ATIVO PASSIVO Bens + Direitos Passivo exigível. Relatórios contábeis: são os dados contábeis coletados e apresentados aos interessados de maneira resumida. Principais demonstrações financeiras: - Balanço patrimonial (BL) - Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPAc) - Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) - Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) - Demonstração do Valor Adicionado (DVA) → O tratamento dessas demonstrações financeiras varia de acordo com o tipo de constituição da sociedade empresarial. A S.A., que se caracteriza por seu capital dividido em partes iguais chamadas ações, deverá publicar as demonstrações no Diário Oficial. A Ltda., que se caracteriza por seu capital dividido em quotas, não precisa publicar em jornal. Além das demonstrações, há as notas explicativas, que complementam as demonstrações financeiras. As demonstrações de cada exercício devem ser publicadas com o valor do exercício anterior, apresentados em 2 colunas: do ano atual e do ano anterior. Resumo : livro Contabilidade empresarial - José Carlos Marion O livro "Contabilidade Empresarial" de José Carlos Marion, em sua 16ª edição, é uma obra completa que aborda todos os aspectos da contabilidade empresarial. O autor apresenta uma linguagem clara e objetiva, com exemplos práticos e exercícios que facilitam a compreensão dos conceitos contábeis. A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, é feita uma introdução aos conceitos básicos da contabilidade, como patrimônio, contas, lançamentos contábeis, entre outros. Na segunda parte, são abordados os aspectos contábeis relacionados à formação de preços de venda e ao controle de estoques. A terceira parte trata da análise das demonstrações contábeis, como a análise vertical e horizontal, análise por índices e indicadores de rentabilidade, liquidez e endividamento. Já a quarta e última parte apresenta assuntos mais avançados, como a contabilidade internacional, a contabilidade de custos e a contabilidade gerencial. No decorrer do livro, o autor destaca a importância da contabilidade para a gestão empresarial, e como a contabilidade pode auxiliar nas tomadas de decisões. Também são apresentadas as normas contábeis brasileiras, como as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). No geral, "Contabilidade Empresarial" de José Carlos Marion é uma leitura essencial para estudantes, profissionais e gestores que desejam se aprofundar nos conceitos contábeis e utilizá-los como ferramenta de gestão empresarial. O livro "Contabilidade Empresarial" de José Carlos Marion é de grande importância para estudantes de Administração por várias razões. Primeiramente, ele apresenta uma linguagem clara e objetiva, com exemplos práticos e exercícios que facilitam a compreensão dos conceitos contábeis, tornando a aprendizagem mais eficiente. Além disso, a contabilidade é uma das áreas mais importantes da administração, pois é responsável por fornecer informações financeiras e contábeis relevantes para a tomada de decisões pelos gestores. O livro aborda desde conceitos básicos da contabilidade até temas mais avançados, como contabilidade internacional e contabilidade gerencial, proporcionando aos estudantes uma visão ampla e abrangente do assunto. Outra razão pela qual o livro é importante para estudantes de Administração é que ele apresenta as normas contábeis brasileiras, como as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), que são essenciais para a formação do profissional de contabilidade e administração. Resumo : livro Contabilidade em Ação -Samir Bazzi Aspectos contábeis iniciais No âmbito das ciências sociais aplicadas, a contabilidade vai s e desenvolvendo, confira alguns períodos de destaque e influência: Europa: A época das navegações, os fidalgos em Portugal estavam investindo nas expedições para ter retorno das riquezas que os navegantes traziam. Feudalismo: Usavam o escambo, os vassalos que trabalhavam na terra para sobreviver, repassavam uma parte do que produziam para o senhor feudal. Mediterrâneo: Surgiram as especiarias ( canela, açúcar, cravo etc.), bastante requisitadas pelos países frios. A Igreja Católica, interessada n o produto, ao entrar nesse comércio, consegue dinheiro para comprar as especiarias e no comércio dessas especiarias tem acesso a dobrões de ouro, introduzidos n a Europa. Mercantilismo: A Itália se destaca nesse período – passa por u ma grande mudança social, política e cultural – pode-se dizer que ela é o berço da contabilidade. Surge frei Luca Pacioli que fica muito interessado nas transações comerciais, chegando a criar o conhecido método das partidas dobradas: para todo debito há um credito de igual valorou para todo credito há um debito de igual valor. Posterior mente, ele publica um livro de matemática com um capitulo voltado para contabilidade, em 1489. A época da Revolução Industrial, as ciências contábeis têm maior desenvolvimento. Antes, o que era apenas contabilidade financeira, após a revolução, as produções na sociedade s e tornara m em larga escala. Assim, a contabilidade financeira é deixada de lado por não suprir essas necessidades e s urge a contabilidade gerencial e de custos, pois foi preciso tomar decisões acerca do controle da produção. Depois da Revolução Industrial, a visão que se tem sobre a contabilidade muda, a qual pode ser classificada em duas escolas: Italiana: antes da Revolução Industrial, tudo o que se aprende na contabilidade refere-se ao modo dessa escola italiana, aos modos europeus. Porém as teorias aqui não s ão testadas, por isso a es cola entra em declínio, não dava ênfase na pratica da contabilidade. Americana: depois da Revolução Industrial, a contabilidade precisa conhecer desde que o “chão” da fábrica precisa ate a alta diretoria. O principal objetivo da contabilidade é o PATRIMONIO DAS ENTIDADES. Esse patrimônio cuida de pessoas físicas e jurídicas, sendo que o patrimônio se refere aos bens, direitos e obrigações do indivíduo ou empresa. A ciência contábil é também regida por normas, conheça: - Municipal: Tributos ISS - Estadual: ICMS - Federal: Gama gigante de tributos, tanto f ísica quanto jurídica – Fornecedores. Origem e conceitos do tempo da contabilidade: Empirismo ou mundo antigo – Nessa época, a contabilidade utilizava desenhos e imagens para identificar a posse, ou seja, era sistematizada de forma rudimentar. Renascimento ou sistematização – A expansão marítima e a consolidação da burguesia houve maior necessidade de controle, principalmente da informação o que culminou na Revolução Industrial. Um dos grandes acontecimentos desse período foi a efetiva consolidação da contabilidade com ciência. Racionalismo ou literatura – nessa fase, surgiram grandes empresas no mundo, as quais eram formadas por vários sócios; com isso, consolidaram novas áreas contábeis, com destaque para auditoria externa. Contingencialismo ou cientifico: Analisa a informação contábil por meio do passado, do presente e do futuro, preocupando-se com as questões estratégicas e competitivas . O resultado da empresa teve destaque exigindo a associação com a tecnologia da in formação cri ando assim o sistema de informação gerencial. CONTEÚDO RELACIONADO Atividade de Contabilidade Introdutória- BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO Atividade de Contabilidade Introdutória - A contabilidade é a ciência social que estuda e pratica as funções de controle e de registro relativos aos atos e aos fatos da administração e da economia. Tendo como base essas conceituações iniciais, é mai s fácil entender as ações que devem ser realizadas pela contabilidade, as quais são separadas em cinco grupos: 1. Organizar; 2. Registrar; 3. Demonstrar; Analisar e acompanhar Finalidade básica da contabilidade é fornecer sobre e o patrimônio, informações essas de ordem econômica e financeira, que facilitam as tomada de decisões , tanto da parte dos administradores ou proprietários como também por parte daqueles que pretendem investir na empresa. Atualmente não existe uniformidade quanto às técnicas contábeis. Um a técnica contábil é o conjunto de determi nados processos que devem ser adotados pela contabilidade para execução do seu objetivo principal, ou seja, mensurar o patrimônio de uma empresa. Técnicas contábeis: Escrituração – n ada mais é do que o efetivo registro, formalizado, dos fatos contábeis em determinados livros específicos com objetivo final de elaborar as demonstrações contábeis. Demonstrações contábeis – São documentos, obrigatórios ou não, que r etratam uma determinada situação dentro da contabilidade. Auditoria – É a analise a purada da veracidade e da exatidão de todos os lançamentos constantes nas demonstrações contábeis. Analise das demonstrações: É o exame detalhado das demonstrações; tem como finalidade produzir certas informações que s ão diferenciadas, principalmente, pela utilização de índices e indicadores. 1.3 Objeto principal da contabilidade O objeto da contabilidade é o estudo e o controle do patrimônio de uma empresa. Campos de atuação aplicada contabilidade Abrange todas a entidades econômico administrativas, até mesmo as pessoas de direito publico, como a União os Estados e os Municípios, as Autarquias etc. Aplicação da contabilidade: Entidades econômico administrativas – Instituições / empresas / pessoas físicas Entidades econômico administrativas são classificadas como organizações que reúnem na forma de elementos constitutivos pessoas, patrimônios e um a f finalidade. Analisadas de duas formas: Instituições: apresentam finalidades sociais e s socioeconômicas. Empresas: têm f inalidade econômica, com a expectativa de geração de lucro, e atuam em vários ramos de atividades. Natureza do capital – Públicas / Mistas / Priv adas Públicas: têm capi tal do governo. Privada s: o capital é particular. Mistas: têm uma parcela de capital próprio e outra governamental. Usuários das informações contábeis: Internos se relacionam diretamente com a em presa: Gerentes, funcionários, Diretoria. Externos: são aqueles que não têm acess o dir eto as informações: Bancos, Clientes, Concorrentes, Fornecedores. A contabilidade pode ser aplicada em várias ár eas: Contabilidade comercia l e de serviços: mensura o patrimônio de empresas comerciais e de s erviços. Resumo: Livro Teoria da Contabilidade -CÉSAR AUGUSTO TIBÚRCIO SILVA E JORGE KATSUMI NIYAMA Origem da contabilidade: Tão antiga quanto a própria história da civilização, • Necessidade de proteção a posse; • Organização da agricultura e pastoreio, • Ligação da contabilidade com o comércio, • Babilônia 2000 a.C. surgimento dos impostos. (não a data exata) 1.1.2 Origem das Escolas de Pensamento Contábeis: Escola Italiana ou europeia; dividida em várias escolas ou correntes de pensamentos era muito teórico de conceitos. Escola Norte-Americana início da praticar de contabilidade. 1.1.3 Após o período empírico, em 1997 fase Sá de “Período Lógico Racional”. Influência da escola europeia, mais precisamente da escola italiana, com um caráter científico conceitual. Algumas linhas/correntes de pensamentos: Contismo; Separação e classificar em contas. Personalismo; Características pessoais para contas como; caixa, capital. Controlismo; como controlar as contas. Aziendalismo; entendimento de que a empresa e a instituição teriam que descobrir como tudo funcionava, na época era as fazendas.Patrimonialismo, o mesmo significado que o atual. 1.1.4 Escola Norte Americana em 1887: objetivo de qualificar e padronizar a Contabilidade; • Menor criação de TEORIAS e maior aplicação PRÁTICA; • Criação de diversas associações profissionais. • Separação entre Contabilidade Financeira x Contabilidade Gerencial • Usuários Externos x Usuários Internos • Criação dos US-GAAP (Generally Accepted Accounting Principles ou principios contabeis.) 1.1.5 1808 no Brasil com a vinda da Família Real Portuguesa incrementou a atividade colonial, exigindo – devido ao aumento dos gastos públicos e também da renda nos Estados – um melhor aparato fiscal; • 1808 Constituição do Erário Régio ou o Tesouro Nacional e Público e Banco do Brasil • 1859 Código Comercial de 1850: obrigatoriedade da escrituração contábil e da elaboraçãodo Balanço; • 1902: origem da Escola Prática de Comércio em São Paulo; • 1940: Decreto-Lei 2627 – primeira Lei das S/As • 1972: Resolução 321 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) - Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos; • 1976: Lei 6404 – Nova Lei das S/As; • 1981: Resolução CFC 529 – Normas Brasileiras de Contabilidade e Princípios Fundamentais de Contabilidade. 1.1.6 Algumas razões da queda da Escola Européia Excessivo Culto à Personalidade: mestres e pensadores da Contabilidade vistos como oráculos da verdade contábil, Ênfase a uma Contabilidade Teórica: as mentes privilegiadas produziam trabalhos excessivamente teóricos, Pouca importância à Auditoria: principalmente na legislação italiana Queda do nível das principais faculdades: principalmente as faculdades italianas, superpovoadas de alunos. 1.1.7 Algumas razões da ascensão da Escola Norte-americana Ênfase ao Usuário da Informação Contábil: sendo apresentada como algo útil para a tomada de decisões. Ênfase à Contabilidade Aplicada: principalmente à Contabilidade Gerencial. Importância à Auditoria: como herança dos ingleses e transparência para os investidores das Sociedades Anônimas. Universidades em busca de qualidade: grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em dedicação exclusiva, o aluno em período integral valorizou o ensino nos Estados Unidos. 1.1.8 Vale lembrar, Em 2005 CPC o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, sua origem teve como objetivo suprir as seguintes necessidades: I) convergência internacional das normas contábeis; II) centralização na emissão das normas de natureza contábil; III) representação e processos democráticos no desenvolvimento dessas informações 1.2.1 Método Dedutivo Hendriksen (2007) em contabilidade, consiste em iniciar com os objetivos e postulados (teorias a ser provada) e derivar deles princípios lógicos que proveriam as bases para as aplicações concretas. Segundo o autor, um dos problemas do método é que se qualquer premissa ou postulado for falso, todo o processo seguinte também será. É um processo de análise de informações que nos levam a uma conclusão, através da dedução. Parte da teoria para pratica ou análise universal para concluir um dado particular. 1.2.2 Método indutivo, procura-se obter conclusões ou leis gerais a partir de observações e mensurações parciais detalhadas. Na contabilidade, a aplicação da indução pode ser feita pela observação e análise de informações financeiras relativas às entidades e aos eventos. Análise de dados particulares para uma conclusão universal. Indutivo para ser correto tem que comparar empresas ou situações muitos semelhantes. Dedutivo=UP universo pra particular, Indutivo= PU particular para universo. Logo a vogal sem complementa com silaba e vice, versa. Vejamos, na prática, como funcionam esses métodos em uma mesma empresa ou comercio. 1.2.3 Relatórios contábeis obedecem aos princípios contábeis que são a base da estrutura contábil. Postulado da Entidade: o que é da empresa, fica para a empresa. Postulado da Continuidade: entidades são consideradas como empreendimentos em andamento, justificativas: 01 O fenômeno patrimonial, entendido como tudo que a empresa venha a agregar para si. 02 Eficácia, a cada fenômeno patrimonial eficaz obtém-se mais chances de sobrevivência no mercado. 1.2.3 -Princípios fundamentais Custo original como base de valor: Os ativos devem ser registrados pelo preço pago na compra/fabricação. Denominador comum monetário: expressa a natureza essencialmente financeira da contabilidade. Reconhece o conceito do valor presente. (Reconhece apenas o que pode ser avaliado em moeda nacional) Realização da receita e da confrontação com as despesas (competência): considera como momento de reconhecimento aquele em que os produtos ou serviços são transferidos ao cliente. 1.2.4 Essência sobre a forma: Esse princípio prega o que a essência econômica prevalece sobre a forma jurídica. Ex: depreciação, veículos de transporte de mercadorias, taxa de 25% ao ano num período de 4 anos, se fossemos pelo que prega o princípio da essência sobre a forma eu poderia depreciar este mesmo carro em 10 anos com base no meu julgamento profissional, o que prevalecia seria essência econômica sobre a forma jurídica. 1.2.5 Convenções Contábeis Delimitam ou qualificam as ações que o profissional da área contábil deve ter em face da amplitude que os postulados e princípios proporcionam para a ciência contábil. Objetividade, documentos que possibilitem o registro e a avaliação de forma logica e sem especulação. Consistência; refere-se à uniformidade, os critérios adotados de registros não devem mudar frequentemente. Materialidade, registrar o que é relevante, justa e adequada, deve-se considerar a relação custo x benefício Conservadorismo; Adoção da precaução para não influenciar ou induzir o usuário da informação contábil ao erro por conta de uma informação incompleta ou inconsistente. Prudência de antecipar prejuízo e nunca antecipar lucro. 1.2.6 Foco da Situação-Problema 3 era sobre Princípio da ENTIDADE que reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. 1.3.1 Ativos: recursos capazes de gerar, mediata ou imediatamente, fluxos de caixa. Os valores apresentados pela contabilidade são chamados de valores nominais. São valores registrados na época do fato contábil e que desde então não receberam qualquer variação. O poder aquisitivo da moeda varia devido à inflação ou à deflação, e os valores tendem a perder sua realidade de expressão. 1.3.2 Critérios de avaliação de ativos Imobilizado: Custo de aquisição, deduzidos os valores de depreciações, amortizações e exaustões. Valores mobiliários: Pelo custo de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor. Moedas: Base da taxa de câmbio da data de avaliação Créditos a receber: Pelos valores nominais deduzidos, os riscos de avaliação. Mercadorias: Preço de aquisição, deduzido de provisão se o valor de mercado for menor.(estoque tem que ser pouco devido depreciação) Bens e rendimentos: Preço de aquisição deduzido de uma margem de risco sobre perdas que possam ocorrer na realização ou venda Obrigações: Pelo valor de efetivo desembolso para quitá-las, valores futuros a pagar. 1.3.3 Avaliação de Ativo: Valor/Custo Histórico; Valor de Mercado. Marion (2010) define os tipos de custo que envolvem a contabilidade em termos de valores de entrada, conforme observamos na Figura 2.3 Uma empresa que tenha adquirido em T0 uma mercadoria por $ 25; em T1, vende esta mercadoria por $ 40. Se fosse repor toda a mercadoria em T1, precisaria de $ 30.” Contabilidade tradicional apuraria: Vendas ..................................................40 (-) Custo das Vendas...................... . .....25 Lucro Bruto...........................................15 A contabilidade a custos de reposição apuraria: Vendas ..................................................40 (-) Custo das Vendas......................... ..30 + Lucro em venda ganho pelo fato de o estoque ter variado de preço de 25 para 30 (denomina-se Economia de Custo – Realizada)................................05 Lucro realizado.....................................15 2 – Há 3 momentos em que a mercadoria é negociada: 1) Contabilização pelo ganho tradicional da contabilidade. Comparar a venda do veículo com o custo de aquisição. b) Logo após, elaborar um novo demonstrativo considerando o preço de reposição. Neste caso, o valor a ser considerado em comparação com a venda é o valor que desembolsaria para adquirir o mesmo bem no mercado. No exercício, esse valor foi apontado em R$ 30.000,00. c) Por último, considerar na sua análise a inflação apontada de 10%. Para tanto, é preciso comprar a inflação embutida no preço de reposição. Ao final, elabore umbreve relato destacando os aspectos positivos e negativos relacionados aos critérios de avaliação desse ativo. Na contabilidade por valores corrigidos oferece ao usuário uma informação mais próxima da realidade. Assim na realização final da venda do veiculo pela agência o ganho real seria de R$ 2.500,00. 1.4.1 Passivo é a expressão quantitativa do patrimônio que representa a riqueza de terceiros que serviu de fonte para a formação da substância patrimonial ou corpo da riqueza. 1.4.2 Avaliação do passivo, os passivos quase sempre devem ser corrigidos conforme as variações estipuladas no ato da transação comercial e temos os exigíveis onerosos, fixos e variáveis. segue apresenta essas classificações do passivo: 1.4.3 Tipos de receitas e tipos de despesas, a relação é que para ter uma receita gera-se um despesa. Despesas operacionais e não operacionais 1.4.4 Resolvendo exercício proposto: Criar argumentação junto ao banco, apresentando dados que venham a comprovar que a situação da empresa é sólida. Dados Dados: financiamento de R$ 60.000,00 foi contraído p/ aquisição de uma máquina e será liquidado em 4 parcelas iguais de R$ 15.000,00. Foi contraído na data desse levantamento à taxa de 12%a. a. Passo 1 => Ponto de vista do banco, apure o índice de liquidez que avalia a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações, sendo que o resultado acima de zero pagas as obrigações e abaixo de zero não paga. LC = Ativo circulante / Passivo circulante = 66.000,00/77.000,00=0,86 2. Análise vertical das rubricas de exigibilidades. A. V. => Dívida individual / Dívida total, logo fornecedor = 5.000/77.000= 6,493 ou 6,5%, mesmo resolução se aplica aos demais. Proporcionalmente, o financiamento representa grande parte das dívidas de curto prazo da empresa. Passo 2 => Do ponto de vista da empresa: 2.1 Analise as principais contas e traga a valor presente as que embutem juros. Nesse caso faça uma análise e encontre o valor de juros embutidos (no caso do financiamento) 2.2 Após encontrar o valor dos juros embutidos, deduza-o do financiamento a pagar e apresente uma nova relação de recebimentos e pagamentos. Inclua no relatório uma análise vertical das exigibilidades. 2.3 Apure novo índice de liquidez e compare com o apurado no início. 2.4 Em breves linhas, descreva a diferença entre os dois fenômenos observados e elabore um relatório do crédito para a empresa, caso concorde ser viável. Passo 2 => Sob o ponto de vista da empresa Dívidas que possuem juros embutidos no financiamento. Tempos são os anos. Vlr presente mais 12% igual aos juros. A dívida no valor presente após 4 anos é de 45.560,24 é os juros de R$ 14.439,76 Trazer para o valor presente a Previsão de receitas no valor de 65.000,00 a serem pagas em cinco parcelas. Novo índice de liquidez, considerando a entrada de caixa. LC=ativo circulante/passivo circulante LC=112.862,09 / 62.560,24 = 1,80, Obs. 112,862,09=66.000+46.862,09 e 62.560,04=77.000,00-14.439,76 1.4.5 Patrimônio Líquido: Grupo de contas em que o resultado do exercício será: Lucro: Receitas superam as despesas Prejuízo: Receitas não superam as despesas. Nulo: Receitas se igualam despesas quase impossível de acontecer Resumo do livro: Demonstrações Contábeis- Benjamin Graham Em linhas gerais, o investidor poderá ter um retorno do que investiu ou não receber absolutamente nada. É a partir deste raciocínio e a respeito dos elementos que contribuem para a variação do patrimônio líquido, temos o retido. O QUE É DEVOLVIDO conceitualmente, o rédito é muito mais expressivo que o resultado, pois tem maior genuinidade etimológica, ou seja, não é uma simples diferença, mas, sim, o fruto de uma ação que teve como efeito uma consequência, como devolução, acréscimo ou redução do capital. Há 3 palavras essenciais que determinam os efeitos sobre o patrimônio líquido: devolução, acréscimo e redução. Esses três fenômenos estão diretamente ligados à atividade da empresa. Rédito efetivo: Concessionária veículo comprou uma unidade por 20.000 e a vendeu por 40.000 com esse valor da venda forem compradas duas unidades da mesma mercadoria, ela tem um rédito efetivo. Se com o valor da venda forem compradas duas da mesma unidade, há um acréscimo real de unidades, e não apenas de valor. Perda de capital: Concessionária de veículo lucrou 20.000 na venda de uma unidade que lhe custou antes 20.000. Para comprar outra igual, teria que desembolsar 40.000, efetivamente não lucrou, mas perdeu capital. 1.4.9 Exercício proposto Capital social de R$ 150.000.000,00, no exercício houve um aporte de capital (contribuição de investidor) de 40.000.000 de ações, cujo valor nominal é de R$ 1,00 por ação. Soma-se a este contexto, o fato que pelo valor da ação houve um ágio de 30% por ação, que a empresa imediatamente constituiu uma reserva para este excedente. Este aumento inclusive havia incitado uma série de acionistas a cobrarem uma maior distribuição de dividendos. Elaborasse um relatório explicado o ocorrido. 1º Lucro no último período foi insignificante a ponto de não impactar o Patrimônio Liquido. (hipoteticamente) 2º Aumentou o capital social colocando a venda 40 milhões de ações de $ 1,00 por ação. O capital social passou de $ 150.000.000,00 para $ 190.000.000,00. 3º O ágio (valor a mais a ser cobrado) na venda de ações foi de $ 0,30 por ação vendendo-a por $ 1,30. 4º A Empresa constituirá uma reserva no valor de $ 12.000.000,00 (40milhões de ações x 0,30). Resumo do livro "Contabilidade Introdutória” – Sergio de Ludícibus Inicialmente, o livro mostrou que a Contabilidade, sendo uma ciência social aplicada, possui um campo de atuação muito amplo. Essa área do conhecimento tem uma metodologia concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os acontecimentos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer ente (pessoa física, entidade com finalidades não lucrativas, empresa, pessoa de Direito Público, etc). Nesse aspecto, sabe-se que o desenvolvimento inicial do método contábil esteve ligado ao aparecimento do Capitalismo, como forma quantitativa de mensurar as operações dos investimentos iniciais. Contudo, a economia de mercado foi amparada pelo surgimento e aprimoramento das chamadas “partidas dobradas”, e os métodos da Contabilidade não pararam de se sofisticarem, a fim de conferir cada vez mais exatidão aos negócios. Atualmente, as informações fornecidas pela Contabilidade não se limitam ao Balanço Patrimonial e à Demonstração de Resultados. Além dessas expressões básicas, fornece aos administradores um fluxo contínuo de informações sobre os mais variados aspectos da gestão financeira e econômica das empresas. Nesse intuito, foram vistas as finalidades principais para as quais se usa a informação contábil. Embora tais finalidades possam ser catalogadas de várias formas, são agrupadas em três básicas: finalidade de planejamento; de controle; e de auxílio no processo decisório. É preciso, todavia, notar que há limitações no método contábil. Em primeiro lugar, a Contabilidade não é um fim em si mesma. Isso significa que as informações por ela fornecidas só serão úteis se satisfizerem as necessidades da administração, e não apenas as do contador. Segundo, a Contabilidade só é capaz de captar e registrar eventos mensuráveis em moeda, e existem muitos outros elementos não quantitativos que devem ser levados em conta para uma decisão adequada. Verificou-se, por fim, que a maior limitação da Contabilidade é que ela é um modelo, e modelos são apenas simplificações da realidade, o que leva os administradores a terem que buscar outras informações e habilidades para tomarem certas decisões. Vimos a chamada “Estática Patrimonial”, também conhecida como Balanço. Ficou claro que, com base no princípio da Entidade, a Contabilidade deve tratar a pessoa jurídica da empresa como distinta das pessoas físicas ou jurídicas de seus proprietários, quando ela for o objeto dos relatórios contábeis. Outras afirmações compreendidas foram que: a Contabilidade é feitapara medir o desempenho da entidade; e que o Balanço Patrimonial é uma das mais importantes demonstrações contábeis. Foram explanados conceitos básicos da Contabilidade, como: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. O Ativo compreende, de forma muito simplificada, os bens e os direitos da entidade expressos em moeda; é constituído de bens tangíveis e intangíveis. Os bens tangíveis são bens corpóreos e têm forma física; esses bens são classificados em bens móveis (veículos, equipamentos, móveis etc); e bens imóveis (fixos ao solo: edifícios e construções). Os bens intangíveis são incorpóreos e não possuem forma física: são marcas, patentes, direitos autorais e outros. Os direitos são valores a serem recebidos de terceiros e também são intangíveis, mas costumam ser chamados simplesmente de Direitos. Há ativos que não representam genuinamente bens ou direitos, mas, como os demais, para serem ativos precisam estar sob o controle da entidade e implicar, obrigatoriamente, benefícios econômicos futuros a serem desfrutados por essa entidade. Todos os elementos componentes do Ativo ficam discriminados no lado esquerdo do Balanço Patrimonial. Já o Passivo compreende as obrigações a serem pagas, ou seja, as quantias que a empresa deve. Contas, Fornecedores, Salários, Impostos e Financiamentos: são as obrigações assumidas por uma entidade. Todos os elementos componentes do Passivo estão discriminados no lado direito do Balanço Patrimonial. Em relação ao Patrimônio Líquido, viu-se que é a diferença entre o Ativo e o valor do Passivo, num certo instante. Isto é, são os bens e os direitos excetuando as obrigações da entidade. Desse modo, o Patrimônio Líquido significa a riqueza líquida da empresa. Foi vista também a Equação Fundamental do Patrimônio, entendida como a representação quantitativa do patrimônio de uma entidade, conhecida pela expressão “Balanço Patrimonial”. Nesse caso, usa-se a fórmula na qual o Ativo é igual à soma do Passivo com o Patrimônio Líquido, em que o lado do Ativo deverá sempre ter o mesmo valor do Passivo (como se estivessem numa balança). Caso contrário, se o Passivo for maior que o Ativo, tem-se o Patrimônio Líquido Negativo, denominado também de Passivo a Descoberto, e isso mostrará uma situação grave da entidade. Foram estudados osp rocedimentos contábeis básicos, de acordo com o método das partidas dobradas. A clássica frase “não há débito sem crédito correspondente” foi esclarecida em sua essência, e significa que, para cada débito lançado deve corresponder um crédito. Nesse contexto, foram vistos os conceitos de Conta, Razão, Débito e Crédito, Patrimônio Líquido, Diário e Partidas de Diário; esse tópico foi de extremo valor para o entendimento da metodologia de registro das movimentações que acontecem na prática, no dia a dia das organizações. Na sequência, analisaram-se aspectos contábeis legais e societários, problemas contábeis diversos, além de demonstrações de fluxos de caixa. Não obstante a parte final do livro dedicar-se a termos mais técnicos da área de Contabilidade, foi de grande valia conhecer alguns princípios contábeis e estudar os exemplos explanados nos exercícios. O livro Fundamentos de Contabilidade-Marina Mitiyo Yamamoto, João Domiraci Paccez e Mara Jane Contrera Malacrida Geral da contabilidade e seu papel na economia globalizada, com foco nas mudanças e atualizações que têm ocorrido na área. Os autores destacam a importância da contabilidade para a tomada de decisões empresariais e apresentam conceitos e técnicas contábeis fundamentais, como o método das partidas dobradas, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a análise das demonstrações financeiras. Além disso, o livro aborda temas mais complexos, como a convergência das normas contábeis internacionais e as implicações da globalização para a contabilidade. Também são discutidas as mudanças na legislação contábil brasileira e os desafios enfrentados pelos profissionais da área. É uma obra que apresenta uma visão ampla e atualizada sobre a contabilidade, com destaque para as mudanças e atualizações que têm ocorrido na área em nível mundial. O livro começa com uma introdução à contabilidade e sua importância para a tomada de decisões empresariais, abordando conceitos e técnicas contábeis fundamentais, como o método das partidas dobradas, o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a análise das demonstrações financeiras. Em seguida, os autores discutem as tendências e perspectivas da contabilidade no contexto globalizado, com destaque para a convergência das normas contábeis internacionais e as implicações da globalização para a contabilidade. contabilidade é uma ferramenta indispensável na gestão das empresas, poisfornece informações financeiras precisas e relevantes para a tomada de decisões. Com a globalização dos mercados, a contabilidade passa a ter um papel ainda mais importante,uma vez que é necessário padronizar as normas contábeis internacionais para que as informações financeiras sejam comparáveis em diferentes países e regiões. RESUMO DO LIVRO – GESTÃO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS – Rubens Famá Por sua vez, correspondem à importância recebida pelas entidades em decorrência da oferta de seus produtos ou serviços. Devem ser suficientes o bastante para cobrir todos os custos incorridos e ainda fornecer um lucro para a entidade. A contabilidade consiste no processo sistemático e ordenado de registrar as alterações ocorridas no patrimônio de uma entidade. Todavia, a depender do usuário e do tipo de informação requerida, a contabilidade pode assumir diferentes formas, apresentadas como: ■contabilidade financeira: condicionada às imposições legais e requisitos fiscais; ■contabilidade gerencial: voltada à administração de empresas, tem o objetivo de gerar informações úteis para a tomada de decisões; ■contabilidade de custos: voltada à análise dos gastos realizados pela entidade no decorrer de suas operações. Entre os princípios fundamentais da contabilidade aplicados em custos, podem ser mencionados: ■competência (da realização): quando o lucro ou prejuízo somente se realiza no ato da venda; ■uniformidade (consistência): o processo para registro contábil não deve ser mudado com frequência, para que os resultados contábeis não fiquem prejudicados. Caso exista a necessidade critérios, deve ser feita a divulgação de seu efeito nas demonstrações contábeis; ■prudência (conservadorismo): entre duas alternativas para o registro de um ativo, deve-se escolher entre o custo e o valor de mercado, dos dois, o menor . Enquanto a contabilidade f inanceira preocupa-se com os registros do patrimônio, segundo as normas, convenções e princípios contábeis, a contabilidade gerencial preocupa-se com o processo decisorial e de tomada de decisões. Já a contabilidade de custos decorreu da necessidade de maiores e mais precisas informações, que permitissem uma tomada de decisão correta após o advento da Revolução Industrial. Pode ser definida como o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio. Dessa forma, com informações coletadas das operações e das vendas, a administração pode empregar os dados contábeis e financeiros para estabelecer os custos de produção e distribuição, unitários ou totais, para um ou para t odos os produtos fabricados ou serviços prestados, além dos custos das outras diversas f unções do negócio, objetivando alcançar uma operação racional, eficiente e lucrativa. s funções básicas da contabilidade de custos devem buscar atender a três razões primárias: a)determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os mais úteis à administração; b)controle das operações: e demais recursosprodutivos, como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações entre previsto e realizado; tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar), formações de preços, escolha entre fabricação própria ou terceirizada. Resumo do Livro Auditoria Fiscal e Tributária- Silvio Aparecido Crepaldi A Análise das Demonstrações Contábeis teve o surgimento devido as necessidades do homem, em aproximadamente no ano 4.000 a.c., mais ou menos quando a contabilidade se iniciou, com a atividade econômica com o inventário dos rebanhos. Com a expansão contábil as exigências de outros documentos começaram a surgir naquela época para que as empresas pudessem conseguir a concessão de empréstimos, como Demonstração do Resultado conhecida como balanço de resultado, fluxo de caixa chamado como balanço financeiro, assim toda documentação era conhecida como balanço. De acordo com Marion (2002, p. 21): “E por se exigir, de início, apenas o Balanço para a Análise é que se introduz a expressão Análise de Balanços, que perdura até nossos dias”. Assim como toda contabilidade de modo a facilitar a concretização dos propósitos do usuário, uma informação contábil de qualidade deve atender a algumas características a seguir: Confiabilidade – atributo que aceite informação contábil e utilize a base de decisão; Tempestividade – refere-se à informação disponível para os usuários em tempo hábil, a ausência da tempestividade pode tornar as informações menos úteis; Compreensibilidade – qualidade da informação permitindo aos usuários melhor compreensão; Comparabilidade – possibilita identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos. A contabilidade busca por características qualitativas, análise e relatos das mudanças sofridas pelo patrimônio, registros, informação, no qual a torna mais útil, para dar suporte a usuários, atendendo assim aos quesitos essenciais para os stakeholders possam ter uma visão clara do panorama financeiro das entidades. As informações geradas pela contabilidade devem ser seguras para propiciar aos usuários uma melhor tomada de decisão. Ela é expressa por vários meios diferentes, como demonstrações contábeis, escrituração, livros, notas explicativas, etc. O objetivo da Análise das demonstrações Contábeis segundo IBRACON: “As demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões”. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados. Segundo Franco (1992, p. 93), “as principais Demonstrações contábeis são exposições sintéticas dos componentes patrimoniais e de suas variações, a elas recorremos quando desejamos conhecer os diferentes aspectos da situação patrimonial e suas variações”. A NBC T 19.41, aprovada pela resolução n° 1.255-09, trata as demonstrações como representação patrimonial e financeiras das organizações, através do que é apresentado no desempenho da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Fluxo de Caixa (DFC) e o Balanço Patrimonial (BP). Esta Lei trata também a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL). Demonstrações contábeis fornecem informações úteis na tomada de decisão por parte de usuários externos em geral, atendendo à finalidade ou necessidade de determinados grupos. A finalidade das Demonstrações Contábeis: decidir quando comprar, vender um investimento em ações, avaliar a administração, políticas tributárias, lucros. Objetivo fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, desempenho e mudanças no resultado da atuação da administração na gestão da entidade. A demonstração Contábil representa um canal de comunicação da empresa com diversos usuários internos e externos, permite uma rápida visão da situação da empresa, um ponto de partida para a análise, serve como base para planejar os negócios e elaborar os orçamentos internos. As principais demonstrações contábeis são exposições sintéticas dos componentes patrimoniais e de suas variações, a elas recorremos quanto desejamos conhecer os diferentes aspectos da situação patrimonial e suas variações. A Demonstração Contábil é um sistema de informações com diversas contas dos relatórios contábeis o tema do trabalho sugerido chega a conclusões necessárias, conhecer assuntos através dos pesquisadores que estudaram, buscando trazer algumas contribuições para o assunto. De acordo com art. 176 da Lei das Sociedades por Ações, o que compõe as demonstrações contábeis são Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado. Demonstração Contábil são relatórios que mostram a situação da entidade em determinado período fornecendo informações da atual situação da empresa. Conforme a lei das sociedades por ações, a lei n° 6.404 de 1976, alterada pela lei 11.638 de 2007, existem cinco demonstrações contábeis básicas que são: Balanço Patrimonial (BP), Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) e Notas Explicativas. Deverão ser acompanhadas de notas explicativas e elaboradas no final de cada exercício social, para esclarecer as demonstrações e facilitar as análises da situação da empresa e do resultado do período. A DFC mostra as fontes e aplicações verificadas durante o exercício e que resultam afinal na variação do saldo de caixa”. A DFC é muito importante para os tomadores de decisão pela quantidade de informação que ela fornece. “o objetivo primário da Demonstração dos fluxos de Caixa (DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período”. Portanto, este instrumento permite avaliar a capacidade da empresa honrar seus compromissos e gerar saldos positivos de caixa. Fala que a DFC: “é um dos principais relatórios contábeis para fins gerenciais. No Brasil, com a modificação da Lei nº 6.404/76 pela Lei 11.638/07, tornou-se obrigatória para as companhias abertas e as de grande porte (as grandes Ltda.)”. Notas explicativas são complementos das demonstrações contábeis, segundo Assar (2010). Ela esclarece informações importantes que não podem ser detalhadas nas demonstrações contábeis. São citados na Lei das Sociedades por Ações que nos diz que: “as Demonstrações serão complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis se necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício”. A análise das demonstrações contábeis extrai informações financeiras das empresas, a partir do que se é apuradas por elas mesmas. Para Sá (1981, p. 11), diz: “analisar um balanço e as demonstrações contábeis é estudar cada parte de tais sistemas, decompondo, estabelecendo relações, para que possam formar juízos parciais e globais sobre patrimônio e resultados”. Para Silva (2001, p. 4) a análise pode ser definida como: [...] é uma técnica que consiste na coleta de dados constantes nas respectivas demonstrações, com vistas à apuração de indicadores que permitem avaliar a capacidade de solvência (situação financeira), conhece a estrutura patrimonial (situação patrimonial) e descobrir a potencialidade da entidade em gerar bons resultados (situação econômica). Os relatórios são neutros e apresentam a imagem precisa das atividades do empreendimento em determinado período. Ainda sobre a análise, Matarazzo (2003, p. 27), fala: “um trabalho fascinante para as áreas de finanças e contabilidade. É através dela que se permite avaliar os efeitos de certos eventos sobre a situação financeira de uma empresa”. Conforme é dito anteriormente é recomendado que seja seguidas etapas para realização da análise, avaliar se as informações são confiáveis e de qualidade, o acessoas demonstrações que serão analisadas, e depois verificar a situação da empresa, organizando as demonstrações. O próximo passo é selecionar os índices ou indicadores que melhor se ajusta a análise. Marion (2005, p. 15) “podemos dividir a análise das demonstrações contábeis em três níveis: introdutório, intermediário e avançado”. Nível introdutório são abordados os índices de liquidez, rentabilidade e endividamento. No intermediário aborda o conjunto de indicadores que explica a situação econômica financeira da organização, usando como exemplo indicadores de alavancagem financeira, de lucros e a DFC, etc., e no avançado trata uma série de indicadores enriquecendo as informações geradas. Para Franco (2009) o campo de aplicação da contabilidade são das entidades sócio econômicas e administrativas, prestando uma colaboração gerencial em muito importante, não sendo utilizada apenas para que haja uma boa administração, mas para que aconteça a sua própria expansão e até mesmo existência, pois se não há controle de gastos, lucros e demais informações que a contabilidade consegue expor, as instituições não conseguiriam alcançar suas metas e nem seu crescimento, nem se perpetuarem no mercado. Marion (2009) expõem que a contabilidade faz parte da linguagem dos negócios, pois é dela que se consegue extrair informações que conseguem sustentar a sobrevivência da instituição, a sua utilização é indispensável, não importante o porte da empresa, todas precisarão fazer uso das ferramentas que a contabilidade gerencia. A Contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurados- os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. A Contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, dando diretrizes para tomadas de decisões. (MARION 2009, p.25) Já Fabretti (2003) nos traz o conceito de empresa, que é uma unidade econômica que tem como objetivo o lucro, produzindo e circulando bens na sociedade, que deve prestar contas, adquirindo personalidade jurídica, assumindo um leque de obrigações e também de direitos. Para Iudícibus (1995) através dos registros, a contabilidade permite que se conheça o passado e o presente da situação econômica da entidade, além de possibilitar a orientação dos planos futuros da organização. A contabilidade também permite que um empreendedor projete resultados a partir de metas pré-estabelecidas. Crepaldi (1998) afirma: “O empreendedor que utiliza a contabilidade gerencial utiliza as técnicas de planejamento, organização, direção e controle, buscando otimizar e propiciar resultados positivos para a empresa. ” Assim, o empreendedorismo e a contabilidade são conceitos que possuem uma relação interdependente. Assim como qualquer negócio precisa ter uma balança comercial favorável, ou seja, obter mais lucro do que gastos, o empreendedorismo precisa da contabilidade agindo a favor da sua organização. Destaca-se a importância do fluxo de caixa já que ele demonstra com antecedência a realização das disponibilidades assim como previne danos e perdas com tempo hábil para captação de recursos com melhores vantagens. O fluxo de caixa é a ferramenta que supre a necessidade dos gestores em obter informações mais precisas, é possível antecipar as necessidades de recursos para atender os pagamentos firmados que a empresa costuma a adquirir, possibilitando que o administrador planeje e possa prever qualquer problema futuro que venha a ocorrer. O controle e planejamento do fluxo de caixa deverá ser realizado com os seguintes pensamentos; acompanhar e prevenir. Um acompanhamento diário diminui as margens de erro e permite corrigir em tempo recorde. As projeções são capazes de prevenir e direcionar recursos, o fluxo de Caixa tem determinados objetivos específicos que podem ser operacionais ou até mesmo estratégicos. Resumo do livro Contabilidade Financeira- André Neiva Balanço Patrimonial é uma das demonstrações contábeis mais importantes, conforme exposto por Kroetz (2000, p.36), “nele se sintetiza, a forma de origem e aplicações, a riqueza da entidade, servindo de ferramenta para a análise e controles, objetivando estudar o comportamento e tendências do patrimônio”. O balanço Patrimonial mostra a real situação da empresa em certo momento, os elementos do balanço são agrupados de modo a facilitar a análise, como apresentado no Quadro 01, portanto as contas do ativo são representadas em ordem de liquidez decrescente, as contas do passivo devem estar em ordem decrescente de exigibilidade, as contas do Balanço são classificadas em grupos e subgrupos. O ativo é composto por bens e direitos de propriedade da sociedade, enquanto o passivo é composto de obrigações e do patrimônio líquido”. No ativo trata as contas com recursos passados e futuros no qual se espera o resultado financeiros futuros. Passivo representa as obrigações, ou seja, as dívidas da empresa de curto ou longo prazo e o Patrimônio Líquido é o capital próprio da empresa pertence aos sócios, o patrimônio é a diferença do ativo e passivo, se o ativo for maior que o passivo significa que a empresa possui mais bens e direitos, se o passivo for maior a empresa possui mais débitos com terceiros. As técnicas de análise servem para comparação e interpretação dos demonstrativos financeiros das entidades, visando extrair informações para obtenção do diagnóstico da situação econômica da empresa em determinado tempo. Dessa forma pode ser que exista alguns aspectos que não fiquem bem claros com as análises, sendo necessário um estudo mais aprofundado para poder esclarecer os pontos obscuros. Os indicadores econômico-financeiros procuram evidenciar a posição da empresa e o que pode vir a acontecer no futuro, portanto é muito importante escolher corretamente os indicadores. A principal preocupação dos índices de balanço é possibilitar avaliações genéricas sobre diversos aspectos das empresas. Através de cálculos dos índices é possível construir um modelo de análise de investimento e financiamento do capital de giro Índice de Liquidez evidencia a situação financeira da empresa, avaliando a capacidade de pagamento, ele avalia os riscos na concessão de novos créditos. Segundo Padoveze (2007, p. 91) “os indicadores econômicos financeiros são fatos que permitem, além de mensurar verificar as inter-relações básicas das operações, criar conceitos complementares para identificação das operações da empresa e de sua movimentação financeira”. O objetivo da análise através de índices é a facilidade de fornecer visão ampla da situação da entidade, assim será evidenciada a posição financeira, e buscam por situações futuras, os índices principais são endividamento, liquidez, solvência e rentabilidade ou lucratividade. Marion (2010, p. 3), chama os índices como tripé decisório da organização, representa o equilíbrio, os índices básicos de Liquidez (corrente, seca e geral), Rentabilidade (econômica) e endividamento (nível de dívidas da empresa). Índice de solvência trata a posição financeira da entidade de modo geral, ou seja, a capacidade de satisfazer as obrigações de curto prazo,o índice de liquidez de solvência “é a relação entre contas ou grupos de contas das demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa”. Indicadores de risco evidencia o risco que a empresa corre de não concretizar os objetivos econômicos, conforme Pinho e Tavares (2005, p. 74) dizem: “este indicador mede a variabilidade percentual dos resultados operacionais em face de variações percentuais unitárias do volume de negócios”. Matarazzo (2003, p. 164) diz que: “os indicadores de liquidez não são indicadores extraídos do fluxo de caixa que comparam as entradas com as saídas de dinheiro.” Ele relaciona os ativos correntes com as dívidas e procura medir o quão sólida é a base financeira de umaentidade. A técnica contábil evidencia as informações expostas nos demonstrativos financeiros-econômicos, e mostra a posição, evolução e possibilidades futuras, pegando como base, passado e presente projetando o futuro, buscando resultados satisfatórios para as entidades. No índice de Liquidez é subdividido em liquidez corrente, seca, geral e imediata, o índice de rentabilidade possui divisão em rentabilidade do ativo, do patrimônio líquido margem do lucro e giro do ativo, já o índice de endividamento possui as separações das participações capitais de terceiros, composição do endividamento e garantia para terceiros. Índice de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, isto é, constituem uma apreciação sobre se a empresa tem capacidade para saldar seus compromissos”. Nesse índice trata a apuração da capacidade de pagamento, ou seja, pagar seus passivos. Os indicadores de liquidez falam: “liquidez é a capacidade que a entidade possui de fazer face aos compromissos com terceiro, indica ainda o risco corrido pelos credores em resultado da concessão de créditos a entidade”. Trata quanto a entidade tem de dinheiro disponível imediato com relação as dívidas de curto prazo, segundo os autores Carleto e Souza (s/d, p. 86) fala “leva em consideração apenas os ativos e passivos de curto prazo (circulantes) e estabelece a capacidade de pagamento no período de uma no, sendo portanto mais preciso que o índice de liquidez geral”. Fórmula para Cálculo: Ativo Circulante Passivo Circulante Este índice confronta o ativo circulante com o passivo circulante excluindo o estoque, semelhante à liquidez corrente. Fórmula para Cálculo: Ativo Circulante – estoque Passivo Circulante Trata a capacidade de pagamento da empresa, no curto e longo prazo, quanto maior o resultado melhor, pois indica que a empresa possui saldo para quitar suas dividas. Fórmula para Cálculo: Ativo Circulante – realizável á longo prazo Passivo circulante + passivo não circulante Esse índice é parecido com o índice de liquidez seca, ele analisa os disponíveis do passivo circulante, e quanto maior o resultado melhor a situação da empresa. O único problema dessa liquidez é por ser muito instantânea, dificilmente o passivo de uma empresa vai vencer o todo hoje. Fórmula para Cálculo: Disponível Passivo Circulante A rentabilidade ou lucratividade medem a capacidade econômica da entidade, ou seja, medem o desempenho econômico obtido pela entidade em relação ao capital investido nela. Padoveze (2007, p.103) fala da rentabilidade “objetiva mensurar o retorno do capital investido e identificar os fatores que condiram a essa rentabilidade”. Índice de Rentabilidade evidencia a rentabilidade o grau econômico em relação ao capital da empresa investido, para avaliar a rentabilidade, é utilizado os seguintes índices: Margem operacional sobre vendas; margem líquida sobre o ativo; rentabilidade do ativo total e do patrimônio Líquido. Indica quanto à empresa vai obter de retorno com relação ao investimento. Fórmula para Cálculo: Lucro Liquido Ativo total Indica o quanto a entidade tem financiado por capital próprio, e o retorno dos sócios sobre os investimentos. Fórmula para Cálculo: Lucro Liquido Patrimônio liquido Indica o ganho da entidade, traz a comparação do lucro em relação a vendas, para o autor Ribeiro (1997), “quanto à empresa obteve de lucro líquido para cada unidade monetária vendida”. Fórmula para Cálculo: Lucro Liquido Vendas Identifica quanto foi vendido pela entidade com o valor investido do ativo, segundo Blatt (2001), fala: “mede a eficiência, quão efetiva uma empresa é em gerar vendas a partir de seus ativos”. Fórmula para Cálculo: Vendas Ativo total O endividamento, segundo Marion (2009, p. 92) “são os indicadores de endividamento que informam se a empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou recursos dos proprietários”. Índice de Endividamento ele é avaliado pelo endividamento da empresa, obtido através de informações se a empresa utiliza de recursos de terceiros ou de proprietários. Segundo Pinho e Tavares (2005, p. 67) quanto ao grupo de endividamento “este grupo de indicadores mensura em que medida os ativos são financiados por capitais próprios ou por capitais alheios, aprofundando a tipificação desses capitais alheios”. No grupo de endividamento são avaliados os seguintes índices: Mostra quanto a entidade deve para terceiros. Fórmula para Cálculo: Passivo total x 100 Passivo total + PL Indica a porcentagem de dívidas de curto prazo em relação ao total de dividas. Fórmula para Cálculo: Passivo circulante x 100 Passivo circulante + passivo não circulante + PL Tratada como complemento da participação do capital de terceiros. Fórmula para Cálculo: Patrimônio líquido x 100 Passivo circulante + passivo não circulante Índice de Atividade avalia o prazo de recebimento das vendas, pagamentos das compras e os estoques auxiliam na programação operacional da empresa, nesse grupo são avaliados os seguintes grupos: Giro dos Estoques; Giro total do ativo; prazo médio de recebimento de vendas e pagamento de compras. Mostra o prazo médio que os produtos ficam parados no estoque, é considerado o período de entrada até a saída. Fórmula para Cálculo: 360 x fornecedores Custo mercadorias vendidas Indica quanto tempo à entidade levara em média para pagar seus fornecedores. Antes de aplicar a formula abaixo é necessário utilizar (compras = custo das mercadorias vendidas – estoque inicial + estoque final). Fórmula para Cálculo: 360 x fornecedores Compras Mostra quanto a entidade leva em média para receber dos clientes, indicador fundamental para saber o quanto está financiando seu cliente, quanto menor o prazo de recebimento melhor para a empresa. Fórmula para Cálculo: 360 x duplicatas a receber Receita liquida Mostra a harmonia da entidade entre comprar, receber e pagar. Fórmula para Cálculo: Prazo médio recebimento de vendas + prazo médio renovação de estoque Prazo médio pagamento de compras As análises através de índices são essenciais para verificar a saúde da empresa, acompanhar o desenvolvimento. Marion (2012, p. 11), fala dos indicadores, “significam o resultado obtido da divisão de duas grandezas”. Conforme dito pelo autor índices confrontam as contas ou grupos para se ter uma visão comparativa e geral da entidade. A análise vertical e horizontal são técnicas simplificadas de análise, tratam com precisam a evolução e possíveis retrocessos da entidade, é utilizada uma segunda coluna do balanço, onde acrescenta - se dados do ano anterior para comparação. Conforme Matarazzo (1992) a análise vertical e horizontal são instrumentos eficazes de verificação da situação de possíveis insolvências. A análise vertical conhecida também como análise de estrutura, é analisada pelo valor base do ativo ou passivo e a participação das contas especifica, comparando um ano com o outro, chegando aos percentuais, onde determina se há uma boa perspectiva da empresa se seu ativo aumentou, suas obrigações mantiveram equilibradas e se houve aumento do patrimônio. A análise Vertical representa porcentagem compara valores entre grupos, com montantes desse grupo. Segundo Ludícibus (2010, p. 86), “esse tipo de análise é importante para avaliar a estrutura de composição de itens e sua evolução no tempo”. Já a análise horizontal é possível observar o avanço das contas do Balanço em determinado período estabelecido pela entidade, através dela pode se ter o progresso ou regresso das contas ou grupos de contas, ou seja, a análise horizontal serve para apontar o crescimento de itens dos Balanços Patrimoniais e da DRE, por períodos caracterizando tendências. Com a evolução da contabilidade, com o intuito de fornecer informações necessárias a possibilitar a tomada de decisões os instrumentos foram aprimorados com ferramentas fundamentais que fazem ligações com a contabilidade e a Análise das DemonstraçõesContábeis. Com a crescente evolução tecnológica as empresas estão expandindo, gerando muita competitividade fazendo com que o mercado exija mais que certas empresas que adeque rapidamente a realidade contábil. Periodicamente as empresas devem realizar a prestação de contas de suas atividades diversos interessados externos à empresa”. Os usuários internos e externos são os próprios funcionários da própria empresa, como bancos, fornecedores, acionistas e etc. Conclui-se que as demonstrações contábeis são de suma importância nas entidades, reflete a situação financeira e patrimonial, que permite articular ação para a tomada de decisão, como crescimento dos empreendimentos e aplicações. Pode- se constatar que as Demonstrações contábeis é uma ferramenta indispensável para análise de balanços, e retratam verdadeiramente as reais situações das entidades. De acordo com as demonstrações financeiras são utilizadas pela gestão da entidade para prestar contas e levar informações sobre o aspecto econômico-financeiro aos acionistas, credores, governo e outros interessados, e apresentam informações úteis que revelam suas operações durante um determinado período de tempo, e quando analisadas facilitam a detenção dos pontos fortes e fracos encontrados na realização da sua atividade querem operacional ou não operacional”. Na gestão da contabilidade existem algumas ferramentas utilizadas pelas empresas em seu gerenciamento: - Orçamento; - Fluxo de caixa; - Técnicas de análise de investimentos; - Controle de contas a receber e a pagar; - Controle de bens do ativo imobilizado; - Análise das Demonstrações contábeis; - Gestão de estoque e, - Planejamento tributário. No orçamento trata os planejamento futuros, através de dados, facilitando a prestação de contas e promovendo informações valiosas para a tomada de decisão. O Fluxo de caixa é utilizado nas empresas para verificação da capacidade de pagamento, em certos períodos, a Lei 11.638/07 que trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa, como poderosa ferramenta aos gestores. As técnicas de análise de investimento é de grande importância para tomar a decisão de quando investir, qual o melhor investimento, aqui pode ser utilizadas as seguintes técnicas de análise como Análise Horizontal e Vertical, e os Índices de liquidez, endividamento e rentabilidade já tratado no capítulo anterior. Resumo do livro Gestão do Fluxo de Caixa-Fábio Frezatti Demonstração dos Fluxos de Caixa, como poderosa ferramenta aos gestores. As técnicas de análise de investimento é de grande importância para tomar a decisão de quando investir, qual o melhor investimento, aqui pode ser utilizadas as seguintes técnicas de análise como Análise Horizontal e Vertical, e os Índices de liquidez, endividamento e rentabilidade já tratado no capítulo anterior. Como já dito a Análise das demonstrações é uma das ferramentas mais úteis a disposição do gestor, é através dela que se tem as informações financeiras, patrimoniais da empresa. Ela é a peça fundamental para auxiliar os gestores na tomada de decisão. O planejamento tributário é uma ferramenta que minimiza os custos com encargos tributários e impostos. A gestão de estoque proporciona vantagem competitiva com manutenções de custos e reduções em tempo entre fatores, com essa ferramenta a empresa prevê o quanto será necessário comprar no próximo período. No controle de contas a pagar a empresa controla os pagamentos a vencer. Já o controle de contas a receber monitora o montante dos valores a receber, verifica os clientes que pagam em dia e os inadimplentes. O controle de bens do ativo imobilizado identifica os bens, custo de aquisição e a data, facilitando a vida e o cálculo da depreciação. Podemos concluir que toda empresa em si é um sistema, ela será mais dinâmica, agressiva do que seus concorrentes, na medida em que os gestores capacitados e motivados utilizarem as ferramentas disponíveis para a sua tomada de decisão. Dentro da empresa só haverá sucesso quando o administrador perceber o quanto é importante o trabalho do contador como auxiliar de tomada de decisão, pois é através dele que se pode ter posicionamento dos pontos fortes e as necessidades da empresa, ou seja, através das Demonstrações contábeis que é elaborada pelo contador para dar o parecer da situação da empresa. Marion (2002, p. 22) fala: “uma demonstração que contenha um parecer transmite maior confiabilidade para quem o analisa, e o caso não êxito o parecer o analista deverá redobrar sua atenção”. Para Martins (2011 p. 17), as demonstrações têm como finalidade: “proporcionar informação útil aos utilizadores, avaliar a capacidade da entidade gerar dinheiro e equivalentes de dinheiro e da tempestividade e certeza da sua geração, informa sobre os recursos econômicos controlados pela entidade, estrutura financeira, liquidez e solvência”. Segundo Martins (2011, p. 17) as demonstrações tem o objetivo de fornecer os seguintes elementos; “ativos, passivos, e capital próprio (CP), rendimentos (créditos e ganhos) e gastos (gastos e perdas), Demonstração das Alterações no Capital Próprio (DACP) e Fluxo de Caixa”. A demonstração contábil proporciona a posição e o desempenho dos fluxos de caixa da entidade, mostram os resultados, segundo Base de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BACF) do Sistema de Normalização Contabilística (SNC). O conceito das definições está incluído na EC do SNC parágrafo 49: - “Ativo: é um capital próprio controlado pela entidade como resultado de acontecimentos passados e do qual se espera que fluam para entidade benefícios futuros; - Passivo: é uma obrigação presente da entidade proveniente de acontecimentos passados, da liquidação da qual se espera que resulte em refluxo de recursos da entidade incorporando benefícios econômicos; - Capital Próprio: os interesses residuais nos ativos da entidade depois de deduzir todos os seus passivos”. No parágrafo 69 da EC trata dos rendimentos e os gastos: - “Rendimentos são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contabilístico na forma de influxo ou aumentos de ativos ou diminuição de passivos que resultem em aumentos no capital próprio, que não sejam os relacionados com as contribuições dos participantes no capital próprio”. Os gastos ou perdas “são diminuições nos bens benefícios econômicos durante o período contabilístico na forma de refluxos ou de perecimentos de ativos na incoerência de passivos que resultem em diminuições do capital próprio, que não sejam relacionadas com distribuição aos participantes no capital próprio”. O processo de tomada de decisão nas entidades é muito claro e é perceptível com facilidade, é verificado os diferentes rumos que cada entidade toma, o que produzem, políticas adotadas, os diferentes problemas e a forma como cada uma delas os ultrapassa, todo andamento é determinado através de uma decisão. Carvalho (2011, p. 189) diz: “tomar decisão significa correr riscos e os gestores têm que saber conviver com isto mesmo sabendo que podem cometer erros a qualquer momento”. O mesmo completa “lucidez quanto ao problema, à sua importância e prioridade, informação adequada, comunicação eficaz e controle de execução”. As decisões passam por etapas como condições de certeza, incerteza e risco, segundo Braga (2010, p. 19) “torna-se uma decisão em condição de certeza quando o divisor está completamente informado acerca do problema, conhece as soluções alternativas e estas são óbvias e os resultados esperados para cada solução são facilmente antecipados”. No processo de tomada de decisão Grontijo e Maia (2004, p. 27) fala do sucesso dos seguintes elementos: “responsabilidades, perante a lei e penalidades, especialização, conhecimento teórico e experiência dos tomadores de decisão, coordenação, a comunicação das cicatrizes e especificações que devem ser cumpridas e a coordenação do processo de decisão, respalda, para garantir eventuais fracassos, tempo, prazos exíguos podem minimizar a incerteza mas podem também aumentar o risco de uma decisão apressada, mas longos prazos podem trazer novasperspectivas de decisão e aumentar o nível de incerteza”. Toda decisão deve ser bem analisada para que não prejudique, isto é, problemas que afetam ou poderão afetar o funcionamento da empresa. Segundo Miglioli (2006, p. 43) fala “as decisões de gestão afetam diretamente a sobrevivência das empresas assim como na vida de todos os que estão relacionados com a mesma sejam eles empregados, acionistas, fornecedores, clientes ou até a própria sociedade. Por este motivo, o processo de decisão numa entidade é importante a uma escala maior do que apenas para o seu ambiente interno”. O autor Miglioli (2006, p. 44) enfatiza “as decisões são atos de poder uma vez que definem estratégias, deslocam recursos, conduzem o destino de organizações e de pessoas, o que significa que os decisões assumem uma dimensão política semelhante à de um Governo. Este papel exige liderança, comunicação efetiva, partilha de objetivos e habilidade de negociação constante para contornar os diversos conflitos de interesses que surgem ao longo do processo”. O autor Dantas (2013, p. 4) “a informação tornou – se o diferencial não apenas para manter as entidade no mercado mas, também, para auxiliar na organização das tarefas do dia-a-dia. Vale a pena lembrar que o sucesso da organização não depende somente das informações disponíveis, mas sim de saber recolher, organizar, analisar e implementar as mudanças com base nas informações que serão utilizadas para melhoria contínua das suas atividades”. A contabilidade é quem fornece os dados que são transferidos para posterior análise e utilização de tomada de decisão. Demonstração do resultado do exercício - DRE – Conforme Assaf Neto (2001, p. 75) esse demonstrativo “visa a fornecer, de maneira esquematizada, os resultados (lucro ou prejuízo) auferidos pela empresa em determinado exercício social”. A DRE evidencia o resultado da empresa é a demonstração da receita e da despesa, analisa quanto foi o gasto ou lucro de certo período, objetivo fornecer o resumo financeiro dos resultados das operações, é apresentado de forma dedutiva, conforme é evidenciado no quadro 2 um esquema exemplificado iniciando pela Receita Bruta total, da qual são deduzidas as despesas, para se ter o lucro operacional, ao qual serão adicionadas ou subtraídos os valores correspondentes aos resultados não operacionais, apurando o resultado de exercício antes da contribuição social o lucro líquido e do IR, e finalmente é deduzido o valor da provisão para a contribuição social, e do IR, e das participações nos lucros, chegando ao lucro ou prejuízo do exercício. A DRE tem como objetivo um resumo financeiro dos resultados das operações das entidades em períodos específicos”. Desta forma, esse instrumento é de grande importância à disposição do tomador de decisão, que terá como analisar com detalhes os gastos, numerários e o quanto foi arrecadado com os esforços da empresa.