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SANTO AGOSTINHO DE HIPONA Santo Agostinho de Hipona, nascido em 354 d.C. em Tagaste (atual Argélia), teve uma vida intelectualmente rica e influente. Inicialmente, levou uma juventude hedonista, mas sua busca por significado o levou a uma profunda crise espiritual, detalhada em sua obra "Confissões". Neste livro autobiográfico, Agostinho narra sua jornada desde a rebeldia juvenil até sua conversão ao cristianismo em Milão, em 386 d.C. Após sua conversão, Agostinho desenvolveu conceitos teológicos importantes. Ele formulou a doutrina do pecado original, argumentando que a humanidade carrega a inclinação para o pecado devido à queda de Adão e Eva. Isso influenciou a visão cristã sobre a natureza humana e a necessidade da redenção divina. A teoria da graça divina foi outra contribuição significativa de Agostinho. Ele enfatizou a ideia de que a salvação humana depende da graça de Deus, destacando a incapacidade humana de alcançar a salvação por méritos próprios."A Cidade de Deus", uma de suas principais obras, abordou questões teológicas, filosóficas e políticas. Agostinho explorou a dualidade entre a cidade terrena, representando a ordem mundana, e a cidade celestial, representando o Reino de Deus. Ele discutiu as relações entre a esfera política e a espiritual, influenciando o pensamento político cristão ao longo dos séculos. Santo Agostinho faleceu em 430 d.C. durante o cerco de Hipona pelos vândalos. Sua vasta contribuição teológica e filosófica moldou a teologia cristã ocidental e continua a ser objeto de estudo e debate na atualidade.
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