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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA ALGOSTINHO DE HIPONA 1 AGOSTINHO DE HIPONA Aluno: JOSUÉ DE SOUSA RODRIGUES Paulistana, PI 12 de julho de 2021 AGOSTINHO DE HIPONA 2 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA Sumário: Agostinho de Hipona .................................................................................... 1 1. Introdução .......................................................................................... 3 2. Vida ................................................................................................... 3 3. Obras .................................................................................................. 3 4. Pensamentos ...................................................................................... 4 5. Referências bibliográficas .................................................................. 4 AGOSTINHO DE HIPONA 3 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA 1. INTRODUÇÃO Aureliano Agostinho, conhecido mundialmente como santo Agostinho, foi um teólogo e filosofo dos primeiros anos do cristianismo, participando da corrente filosófica denominada patrística, onde ele foi o principal expoente da corrente lideradas por grandes padres da igreja católica. Suas obras e textos foram de grande importância para revelação da fé aos cristãos da época. 2. VIDA Santo Agostinho, nasceu em Tagaste, na cidade da Numídia (hoje Argélia), no norte da África, região dominada pelo Império Romano, no dia 13 de novembro de 354. Sua infância e adolescência transcorreram principalmente em sua cidade natal, em um ambiente limitado por um povoado perdido entre montanhas. Seu pai era pagão e sua mãe uma cristã devota que exerceu grande influência sobre a conversão do filho. Professor de retorica em escolas romanas, Agostinho despertou para a filosofia através da leitura de diversas doutrinas e textos escritos por outras influências da igreja. Mais e com algumas das várias teorias de Platão que ele encontra seu lugar, e funda algumas teorias e doutrinas que expliquem a fé cristã. 3. OBRAS Durante sua vida santo agostinho produz várias obras com punho religioso. Entre 397 e 398, Agostinho se dedica a escrever “Confissões”, sua principal obra, onde é dividida em 13 livros. Trata das histórias da interioridade de Santo Agostinho, dos dilemas de seu coração e de suas retratações. É o genuíno sentido religioso do confessor, como aquele que louva a Deus pelos seus feitos. Em 413 começa a obra “A Cidade de Deus “onde ele exprime seus escritos sobre ética e política. Escrita durante o período em que Agostinho experimenta a queda de Roma, sob a autoridade de Alarico, mirando o desmembramento do império romano. Encontramos um sistema de classificação das sociedades, ao mesmo tempo em que apresenta as bases da filosofia medieval. Entre suas outras obras podemos destacar: De Magistro (389), Livre-Arbítrio (388- 395), Da Doutrina Cristã (397-426), Da Trindade (400-416), e Retratações (413-426). AGOSTINHO DE HIPONA 4 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOINSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ – IFPI CAMPUS PAULISTANA 4. PENSAMENTOS ▪ Superioridade da alma Nos Solilóquios (cap. II, 7), Santo Agostinho declara sobre Deus e a Alma “ Desejo conhecer Deus e a Alma. Nada mais? Absolutamente nada “. Para agostinho a alma deve reinar sobre o corpo que seria a matéria, não ao contrário levando ao pecado utilizando-se do livre-arbítrio. Sendo para ele um estado de harmonia entre as ações humanas com a vontade de Deus, a verdadeira verdade que seria obtida através da ascensão do mundo exterior dos sentidos ao mundo interior do espirito. ▪ A busca por Deus Em Santo Agostinho, não existem provas formais para demonstrar a existência de Deus. Ainda que toda a sua obra seja uma espécie de itinerário em direção a Deus. Tudo fala de Deus; basta abrir os olhos. Ele é intimo íntimo meo, mais íntimo ao homem que a própria intimidade humana. As coisas falam-nos todo o tempo de Deus. Perguntamos- lhes: “Sois Deus?” E respondem: “Não, fomos feitas. Continua a buscar”. De forma retórica – retórica de grande qualidade –, encontramos aí a prova da existência de Deus pela contingência das realidades humanas. A mutabilidade exige o imutável; os graus de perfeição exigem o Ser perfeito. Em Santo Agostinho, como em outros filósofos de inspiração platônica, está claramente formulado o que será a quarta via de São Tomás de Aquino. Esta última afirmação (quia est: sunt enim) significava a definitiva superação por parte de Santo Agostinho do essencialíssimo platônico. Deus é causa do ser das coisas, porque é o Ser por essência. Se a fórmula de Santo Agostinho não é essa, a ideia é. 5. REFERENCIAS FRAZÃO, Dilva . Santo Agostinho : Filósofo e teólogo romano. 1. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/santo_agostinho/>. Acesso em: 05 fev. 2018. GÓMEZ PÉREZ, Rafael. A filosofia de Santo Agostinho . 1. Disponível em: <http://www.clerus.org/clerus/dati/2009-02/16 13/A_Filosofia_de_Santo_Agostinho.html>. Acesso em: 05 fev. 2018.