Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DETERMINAÇÃO DE DESLOCAMENTOS GENERALIZADOS DE ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS Rui Carneiro de Barros Prof. Associado Agregado do DEC da FEUP (Agregação; Ph.D.; M.Sc.; Engº Civil) Texto de Apoio Científico, Técnico e Pedagógico à disciplina Teoria das Estruturas 1 (versão ainda provisória das páginas 17-22, a corrigir e concluir) Porto e FEUP, 23 de Outubro de 2003 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP DETERMINAÇÃO DE DESLOCAMENTOS GENERALIZADOS DE ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS 1. Revisão introdutória para estruturas isostáticas Sabe-se da Resistência dos Materiais (RM) que a determinação de deslocamentos generalizados em barras prismáticas e em sistemas isostáticos de barras prismáticas é realizada aplicando o designado Método da Carga Unitária ou Virtual (v) em conjunção com o Teorema dos Trabalhos Virtuais (TTV). Assim, na ausência de assentamentos de apoio, o TV externo realizado pela carga virtual unitária através do deslocamento generalizado (procurado ou pretendido) real (r) é igual ao TV interno realizado pelos esforços generalizados virtuais (resultantes da aplicação da acção virtual) através das deformações ou distorções reais. Genéricamente: { { { { ∫ + +++ === Estrutura virtual t torçãodereal distorção t virtual real extensão virtual xTporreal distorção rvirtual real curvatura real gen virtual ext dx xM GJ xM xN EA xN xT GA xT xM EI xM WdxW 321 321 321321 321 321 )( )( )( )( )( )( )( )( 1 )( intδδ Se existirem assentamentos de apoio, o TV externo é realizado não só pela carga virtual unitária através do deslocamento generalizado real (procurado ou pretendido), mas também pelas reacções generalizadas virtuais virtuaisR (em equilíbrio com a carga virtual unitária) através dos assentamentos generalizados (translações e rotações) reais ∆ dos seus pontos de aplicação (ou planos de acção). reais Neste caso genericamente { { { { int 1 WRdxW Apoios apoiosdosreais tosassentamen r virtuais reacções v real gen virtual ext δδ =∆+= ∑ sendo o TV interno intWδ expresso por: 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 2 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP { {∫ +++= Estrutura virtual t torçãodereal distorção t virtual real extensão virtual xTporreal distorção rvirtual real curvatura dxxM GJ xM xN EA xN xT GA xT xM EI xM W 321 321321321 321 321 )( )( )( )( )( )( )( )( )( intδ Nas expressões anteriores as leis dos esforços internos reais são estáticamente determináveis (e assim determinadas). 2. Formulação inicial para estruturas hiperestáticas A mesma metodologia é aplicável à determinação de deslocamentos generalizados de estruturas hiperestáticas de qualquer grau de hiperestaticidade (gh). Neste caso nas expressões anteriores as leis dos esforços internos reais e virtuais não são estáticamente determináveis apenas pelas equações universais da Estática (EUE), mas adicionalmente são necessárias gh equações de compatibilidade que permitem determinar as gh incógnitas hiperestáticas da estrutura hiperestática quer sob as acções reais quer sob a carga unitária (generalizada) virtual. Genéricamente: { { { { { { ( ) { { ∫ ∑ ∆+++ +++ == =∆+= Estrutura icaHiperestát navirtual icaHiperestátdareal térmicacurvaturaicaHiperestát navirtual icaHiperestátdareal térmicaextensão icaHiperestát navirtual t icaHiperestátda torçãodereal distorção t icaHiperestát navirtual icaHiperestátda realextensãoicaHiperestát navirtual icaHiperestátda xTporreal distorção r icaHiperestát navirtual icaHiperestátda realcurvatura Apoios apoiosdosreais tosassentamen r virtuais reacções v real gen virtual ext dx xM h t xNtxM GJ xM xN EA xN xT GA xT xM EI xM W RdxW 321 321 321 321 321321 321 321 )()()( )( )( )( )( )( )( )( 1 0 )( int αα δ δ 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 3 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP No que se pretende provar e generalizar, toma-se em consideração que para estruturas hiperestáticas homogéneas (não-mistas) reticuladas que não sejam constituídas por barras curtas (consolas) nem por barras de grande altura seccional, é habitual desprezar as deformabilidades por esforço axial e por esforço transverso, porque as referidas parcelas são frequentemente infinitésimos de ordem superior à parcela correspondente à deformabilidade por flexão. Assim, e também simplificadamente na ausência de assentamentos de apoio e de acções térmicas uniformes e diferenciais, sem perda de generalidade pode-se escrever a seguinte equação para o cálculo do deslocamento generalizado da estrutura hiperestática sob acções forças (F – forças generalizadas): { { ∫∫ ==== Estrutura hipervirtualhiperreal Estrutura icaHiperestát navirtual icaHiperestátda realcurvatura real gen virtual ext dxEI MM dxxM EI xM WdxW ,,int )( )( 1 321 321 δδ O problema reside no facto de quer para as acções reais (neste caso demonstrativo: forças generalizadas ou genéricamente acções F) ou R quer para a acção carga (generalizada) virtual unitária ou V, ser aparentemente necessário resolver a estrutura hiperestática duas vezes – para as acções reais e para acção virtual da carga unitária – e obter os diagramas correspondentes que neste caso são devidos à acção F e )(xM )(xM , portanto e . FRM VM 3. Metodologia prática para o cálculo de deslocamentos devidos a acções forças (F) Como exemplo considere-se a estrutura apenas de gh=1. Neste caso: [ ] [ ] )4( 110)2(110,, )3( 110)1(110,, ′′+′=+== ′′+′=+== XMMXMMMM XMMXMMMM hVhipervirtual hRhiperreal 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 4 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP Note-se que as expressões (1) e (3) permitem determinar o mesmo valor dos momentos reais finais da estrutura hiperestática sob acções reais (forças), mas correspondem a dois sistemas base distintos para a sua resolução, portanto com dois valores distintos das incógnitas (multiplicadores, escaladores) hiperestáticas e 1X ′ 1X . De igual modo, as expressões (2) e (4) permitem determinar o mesmo valor dos momentos virtuais da estrutura hiperestática sob acção carga unitária virtual, mas correspondem a dois sistemas base distintos para a sua resolução, portanto com dois valores distintos das incógnitas (multiplicadores, escaladores) hiperestáticas 1X e ′ 1X . No entanto o sistema base correspondente à determinação dos momentos reais por (1) é o mesmo sistema base correspondente à determinação dos momentos virtuais por (2), porque mesmo 1M . De igual modo, sistema base correspondente à determinação dos momentos reais por (3) é o mesmo sistema base correspondente à determinação dos momentos virtuais por (4), porque mesmo ′ 1M . Considere-se agora os integrais do 2º membro correspondentes ao produto das expressões (1) e (2) dos momentos reais pelos momentos virtuais da estrutura hiperestática, calculada pelo mesmo sistema base (correspondente aos 1M ). Assim: ( ) ( ) 1121100,111100,,, , XXMMMMMXMXMMMMMM hR M hRhVhR hR ++=++= 4434421 ( ) ( ) ∫∫∫ ∫∫∫ =++= ++= ≡≡+Estrutura isovirtualehiperreal deobtençãonaéisto basesistemamesmo isoVhiperR idadecompatibildeequaçãopelaX EstruturaEstrutura isoVhiperR EstruturaEstrutura hR Estrutura hVhR dx EI MM Xdx EI XMMM dx EI MM dx EI XXMMM dx EI MM dx EI MM 44 844 76 44444 344444 21 , , ,, 1 ,0 1 2 110,, 11 2 110 0,,, 111110 δδδ 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 5 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP No caso de estruturas hiperestáticas de gh=2, os momentos das acções reais aplicadas na estrutura hiperestática e os momentos da acção virtual (carga unitária generalizada) aplicada na estrutura hiperestática, e relativos à utilização do mesmo sistema base de resolução da estrutura hiperestática (mesmos 1M e 2M ), são expressos por: ( )( ) )6(22110,, )5(22110,, XMXMMMM XMXMMMM hVhipervirtual hRhiperreal ++== ++== ( )( )( )( ) ( ) 2222112201221121100, 2211221100, 22110,,, XXMXMMMMXXMMXMMMMM XMXMXMXMMMM XMXMMMMM hR hR hRhipervirtualhiperreal ++++++= =++++= =++= ( ) ( ) ( ) ( ) ∫ ∫∫ ∫∫ ∫∫∫ = ++++++ +=+++ ++++= ≡≡++≡≡++ Estrutura isovirtualehiperreal deobtençãonaéisto basesistemamesmo isoVhiperR idadecompatibildeequaçãopelaXX Estrutura idadecompatibildeequaçãopelaXX Estrutura Estrutura isoVhiperR Estrutura EstruturaEstrutura hR Estrutura hVhR dx EI MM Xdx EI XMXMMMM Xdx EI XMMXMMM dx EI MM dx EI XXMXMMMM dx EI XXMMXMMM dx EI MM dx EI MM 44 844 76 4444444 34444444 214444444 34444444 21 , , ,, 2 ,0 2 2 211220 1 ,0 2211 2 110 ,,22 2 211220 12211 2 110 0,,, 222212120121211110 δδδδδδδδ Note-se que as equações de compatibilidade anteriormente utilizadas para simplificação dos integrais correspondem apenas à inclusão dos termos flexionais no cálculo dos deslocamentos generalizados iji δδ e0 , satisfazendo as premissas que foram consideradas. Mas teriam o mesmo aspecto no caso dos outros termos de deformabilidade axial e por esforço transverso serem considerados na determinação dos iji δδ e0 . 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 6 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP Isto é, as simplificações e conclusões não são afectadas pelo maior número de termos utilizados no cálculo mais rigoroso dos deslocamentos generalizados contidos nas equações de compatibilidade. Mas a unicidade de soluções da Teoria da Elasticidade assegura que para estruturas elásticas os esforços reais finais da estrutura hiperestática são únicos, e como tal independentes da escolha do sistema base. Assim na expressão anterior, os diagramas dos momentos das acções reais poderão ser obtidos pelo sistema base correspondente à utilização da expressão dos momentos reais finais com subíndice (3) e não (1), no caso de estruturas de gh=1; ou qualquer outra expressão similar à expressão de subíndice (5), no caso de estruturas de gh=2. E assim sucessivamente para estruturas hiperestáticas de superiores graus de hiperestaticidade. Portanto com maior generalidade pode-se afirmar categóricamente: ( ) ( )∫∫∫ == Estrutura isoVhiper F R virtuaisoureais momentososcalcularparautilizado basesistemaosejaqueQualquer Estrutura isoVhiperR Estrutura hipervirtualhiperreal dx EI MM dx EI MM dx EI MM 4444 34444 21 ,,,, Estas considerações simples e lógicas podem ainda ser aumentadas na sua generalidade, atendendo à comutatividade da multiplicação de funções. Assim, face à independência do resultado da posição hierárquica das funções na expressão, é frequentemente mais conveniente aplicar o sistema complexo de acções reais (F – forças generalizadas) no sistema base isostático e aplicar a carga unitária virtual na estrutura hiperestática. A verdadeira justificação desta ‘comutatividade’ no resultado, reside no facto do trabalho virtual externo correspondente ser sempre o mesmo e expresso genéricamente por ∑= k kkhiperext FW δδ k F sendo as forças exteriores aplicadas em pontos k da estrutura hiperestática e kF δ os deslocamentos dos seus pontos de aplicação projectados na direcção da respectiva força. ( ) 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 7 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP Com total generalidade as expressões anteriores assumem então os seguintes aspectos: ( ) ( ) ( ) ( ) 44444444444 344444444444 21 44444444444 344444444444 21 virtuaisoureaismomentososcalcularparautilizadobasesistemaosejaqueQualquer Estrutura iso F RhiperV Estrutura isoVhiper F R virtuaisoureaismomentososcalcularparautilizadobasesistemaosejaqueQualquer Estrutura Estrutura isorealhipervirtualisovirtualhiperreal Estrutura hipervirtualhiperreal dx EI MM dx EI MM dx EI MM dx EI MM dx EI MM ∫∫ ∫ ∫∫ == == ,,,,,, O mesmo tipo de considerações, realizadas para a determinação das contribuições flexionais no cálculo dos deslocamentos, podem ser generalizadas para as contribuições das deformabilidades axiais e por esforço transverso. (Conforme referido anteriormente, tal facto corresponde à determinação mais rigorosa dos deslocamentos generalizados iji δδ e0 contidos nas equações de compatibilidade). Assim, se em determinada estrutura hiperestática sob acções forças (F - forças generalizadas) fosse preciso calcular o deslocamento generalizado (devido a F) incluindo a plenitude das deformabilidades das distintas barras prismáticas constituintes da estrutura, utilizar-se-ia qualquer das versões da seguinte expressão mais geral: 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 8 { { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )∫ ∫ ++= ++=== Estrutura iso F RhiperV r iso F RhiperViso F RhiperV Estrutura isoVhiper F R r isoVhiper F RisoVhiper F R real F gen virtual ext dx EA NN GA TT EI MM dx EA NN GA TT EI MM WxW int1 δδδ Particularizando a expressão anterior ao cálculo do deslocamento generalizado em determinada direcção e ponto m duma estrutura hiperestática sujeita a acções forças (F), deve-se considerar a carga generalizada unitária virtual a actuar em m na direcção desejada e determinar o correspondente diagrama de momentos virtuais mM no sistema base (isostático), bem como (se necessário) mT e mN . Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP Ou alternativamente, aplicar a carga virtual unitária no ponto m da estrutura hiperestática e as acções F em qualquer sistema base isostático que seja possível considerar para a referida estrutura hiperestática. Assim: { { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )∫ ∫ ++= ++= Estrutura iso F Rhiperm r iso F Rhipermiso F Rhiperm Estrutura isomhiper F R r isomhiper F Risomhiper F R real F m virtual dx EA NN GA TT EI MM dx EA NN GA TT EI MM xδ1 Recorde-se finalmente que a determinação dos momentos ( )hiperFRM apenas devidos às acções forças (cargas) - simbólicamente com superscrito F - sobre a estrutura hiperestática, pressupõe uma anterior formalização de gh equações de compatibilidade expressas em notação indicial (notação dos índices mudos ou de Einstein, segundo a qual a ocorrência de dois índices iguais no mesmo monómio equivale a somatório relativamente ao índice repetido; neste caso o índice j) por 00 =+ ijij X δδ . Como no caso actual as acções são do tipo F (forças) o termo 0iδ é efectivamente interpretável como iFδ , isto é, físico-mecânico-estruturalmente significa o deslocamento generalizado do sistema base sujeito às acções Fno ponto (e direcção) de actuação da incógnita hiperestática , dado por: iX ∫ ++== Estrutura i F iso i r F iso i F iso iFi dxNEA N T GA T M EI Mδδ 0 Após resolução do sistema de gh equações a gh incógnitas hiperestáticas , a determinação dos F jX( )hiperFRM é realizada pelo Princípio de Sobreposição dos Efeitos (PSE) através da expressão indicial ( ) FjjhiperFR XMMM += 0 que efectivamente significa: ( ) ∑∑ == +=+= gh j F jj F basesistema gh j F jj F isohiper F R XMMXMMM 11 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 9 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP 4. Metodologia prática para o cálculo de deslocamentos devidos a acções térmicas (T) e a assentamentos generalizados (translações e rotações) de apoio (A) Este caso pressupõe a acção independente (e não simultânea) das acções térmicas (T) e de assentamentos de apoio (A) sobre a estrutura hiperestática. A estrutura hiperestática é então suposta sem cargas, isto é, sem acções forças ou F. A estrutura hiperestática com acções independentes T e A deve ser resolvida através dos sistemas de equações algébricas lineares expressos independentemente por e , nos quais 0=+ iTTjij X δδ 0=+ iAAjij X δδ iTδ físico-mecânico-estruturalmente significa o deslocamento generalizado do sistema base sujeito às acções T no ponto (e direcção) de actuação da incógnita hiperestática , e iX iAδ físico-mecânico-estruturalmente significa o deslocamento generalizado do sistema base sujeito às acções A no ponto (e direcção) de actuação da incógnita hiperestática . iX Estes deslocamentos generalizados iTδ e iAδ são respectivamente calculados por: ( )∫ ∆+= Estrutura iiiT dxMhtNt ααδ 0 ( )∑ ∆−= Apoios RiViA Rδ Este último deslocamento generalizado é óbviamente obtido por aplicação do TTV à determinação do iAδ através de: ( ) 01 int ==∆+= ∑ WRxW Apoios RiViAext δδδ . Note-se que ( )iVR é o conjunto de reacções virtuais dos apoios no sistema base, correspondente à actuação da carga unitária virtual de ordem i no ponto (e direcção) de actuação da incógnita hiperestática . iX Após obtenção das soluções independentes e , com elas determinam-se os momentos reais finais na estrutura hiperestática devidos respectivamente às acções independentes T e A, aplicando a sobreposição inerente ao PSE, através de: T jX A jX 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 10 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP ( ) ( ) ∑∑ ∑∑ == == =+= =+= gh j A jj gh j A jj A isohiper A R gh j T jj gh j T jj T isohiper T R XMXMMM XMXMMM 11 11 De igual modo se obteriam os esforços tranversos ( )hiperTRT e ( )hiperART e os esforços axiais ( )hiperTRN e ( )hiperARN instalados na estrutura hiperestática pelas acções térmicas (T) e assentamentos de apoio (A). Designe-se novamente por mM , mT e mN respectivamente os (diagramas de) momentos virtuais, esforços tranversos virtuais e esforços axiais virtuais no sistema base (isostático), associados à aplicação da carga generalizada unitária virtual em m na direcção desejada em qualquer sistema base (isostático) que seja possível considerar para a referida estrutura hiperestática. Finalmente a determinação da componente do deslocamento , em determinada direcção no ponto m da estrutura hiperestática, devido exclusivamente às acções térmicas (T) é obtida por: T mδ { { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )isomT Estrutura isomhiper T R r isomhiper T Risomhiper T R páginanacomoESQUECERNÃO memunitáriaacaapliqueseonde isostáticobasesistemaqualquerem mT Estrutura mhiper T R r mhiper T Rmhiper T R real T m virtual dx EA NN GA TT EI MM dx EA NN GA TT EI MM x δ δδ + ++= + ++= ∫ ∫ 44444 344444 21 )10( arg 1 Conforme visto anteriormente o deslocamento ( )isomTδ é calculado por: ( ) ( )∫ ∆+= Estrutura mmisomT dxMhtNt ααδ 0 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 11 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP De igual modo, a determinação da componente do deslocamento , em determinada direcção no ponto m da estrutura hiperestática, devido exclusivamente às acções assentamentos de apoios (A) é obtida por: A mδ { { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )isomA Estrutura isomhiper A R r isomhiper A Risomhiper A R páginanacomoESQUECERNÃO memunitáriaacaapliqueseonde isostáticobasesistemaqualquerem mA Estrutura mhiper A R r mhiper A Rmhiper A R real A m virtual dx EA NN GA TT EI MM dx EA NN GA TT EI MM x δ δδ + ++= + ++= ∫ ∫ 44444 344444 21 )10( arg 1 Conforme visto anteriormente o deslocamento ( )isomAδ é calculado por: ( ) ( )∑ ∆−= Apoios RmVisomA Rδ Novamente estas expressões podem ser simplificadas se as deformabilidades por esforço axial e transverso forem consideradas desprezáveis, isto é, se as estruturas forem apenas consideradas flexíveis (e não axialmente e transversalmente deformáveis, por rigidez axial EA e transversa GAr muito maiores que rigidez flexional EI ). 5. Deslocamentos na estrutura hiperestática devidos a acções forças generalizadas (F), acções térmicas (T) e assentamentos generalizados (translações, rotações) de apoio (A) Após explicitação do cálculo de deslocamentos realizada nos parágrafos anteriores para as diversas acções independentes (e não necessáriamente simultâneas) F T e A, o deslocamento generalizado num qualquer ponto m duma estrutura hiperestática com os três tipos de acções mencionadas é dado por: A m T m F m total m δδδδ ++= 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 12 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP 6. Sistematização do cálculo de deslocamentos na estrutura hiperestática devidos a acções forças generalizadas (F), acções térmicas (T) e assentamentos generalizados (translações, rotações) de apoio (A) Conforme referido o procedimento anterior (parágrafos §3 e §4) pressupõe actuação independente e não simultânea dos 3 referidos tipos de acções. Todavia quando estas acções independentes ocorrem simultâneamente, das expressões anteriores pode-se observar que é válido o seguinte resultado: { { { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )isomAisomT Estrutura isomhiper A R T R r isomhiper A R T Risomhiper A R T R iso F Rhiperm r iso F Rhipermiso F Rhiperm isomAisomT Estrutura isomhiper A R T R F R r isomhiper A R T R F Risomhiper A R T R F R real A m T m F m virtualreal total m virtual dx EA NNN GA TTT EI MMM EA NN GA TT EI MM dx EA NNNN GA TTTT EI MMMM xx δδ δδ δδδδ ++ + ++++++ +++ = ++ +++ ++++++ = =++= ∫ ∫ 44 344 21 11 Novamente se renova a necessidade do não-esquecimento dos termos ( ) ( )isomAisomT δδ + calculáveis conforme anteriormente indicado. Note-se que esta expressão não é mais do que uma simplificação de expressão equivalente das páginas 3/4, formulando pelo TTV a igualdade dos TV externo e interno na estrutura hiperestática para o complexo conjunto de acções a que está sujeita (sem qualquer perda de generalidade omitiu-se existência de esforços de torção). A particularização da referida equação, para o cálculo de determinado deslocamento generalizado em m, é: 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 13 Teoria de Estruturas1 RCB DEC-FEUP { { ( ) { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )∫ ∫ ∑∑ ∆++ +++ = ∆++ ++++ ++++++ = =∆+++=∆+ Estrutura hiperm hiper hipermhiper hipermhiperR r hipermhiperRhipermhiperR Estrutura hiperm hiper hipermhiper hipermhiper A R T R F R r hipermhiper A R T R F Rhipermhiper A R T R F R Apoios RhipermV real A m T m F m virtualApoios RhipermV real total m virtual dx M h t Nt EA NN GA TT EI MM dx M h t Nt EA NNNN GA TTTT EI MMMM RxRx αα αα δδδδ 0 0 ,, 11 44 344 21 Após todas as justificações de simplificação desta expressão geral já abordadas nos parágrafos §3 e §4, essencialmente baseadas no anulamento dos termos que traduzem as equações de compatibilidade, esta expressão geral assume a forma: { { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 444444444 3444444444 21 4484476 mT mA dxM h t Nt dx EA NNNN GA TTTT EI MMMM dx M h t Nt EA NN GA TT EI MM Rx Estrutura isom hiper isomhiper Estrutura isomhiper A R T R F R r isomhiper A R T R F Risomhiper A R T R F R Estrutura isom hiper isomhiper isomhiperR r isomhiperRisomhiperR Apoios RmV real total m virtual δ δ αα αα δ ∫ ∫ ∫∑ ∆++ + +++ +++++ = ∆++ +++ =∆+ − 0 0 1 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 14 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP Assim desta última expressão fica provada a identidade das formulações e representações, sendo o deslocamento final total do ponto m devido a F+T+A expresso a partir de: { { ( ) { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )Estrutura isomhiperARTRFR r isomhiper A R T R F Risomhiper A R T R F R isomA real A m T m F m virtual isomA real total m virtual EA NNNN GA TTTT EI MMMM xx δδδδδδ +++ +++++ = =−++=− ∫ 44 344 21 11 { { { ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )isomTdx δ+ + Portanto, com toda a generalidade alcançou-se coerência com expressões anteriores: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )isomAisomT Estrutura isomhiper A R T R r isomhiper A R T Risomhiper A R T R ISOSTÁTICAARESOLVERFÁCILMAISSERPORFACÇÕESHÁSÓQUANDOOPÇÃOMELHORAÉESTA iso F Rhiperm r iso F Rhipermiso F Rhiperm isomAisomT Estrutura isomhiper A R T R F R r isomhiper A R T R F Risomhiper A R T R F R real A m T m F m virtualreal total m virtual dx EA NNN GA TTT EI MMM EA NN GA TT EI MM dx EA NNNN GA TTTT EI MMMM xx δδ δδ δδδδ ++ ++++++ +++= ++ +++ ++++++ = =++= ∫ ∫ 4444444444 84444444444 76 44 344 21 , 11 Estas expressões também estão associadas ao procedimento alternativo expedito de calcular esforços finais de uma estrutura hiperestática solicitada pelos vários tipos de acções, sem recorrer às equações de sobreposição dos efeitos (M, T, N) associadas ao PSE. 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 15 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP Considere-se então o seguinte exemplo conceptual de uma estrutura três vezes hiperestática (gh=3) com acções forças (cargas) F, acções térmicas (uniformes e diferenciais) T e de assentamentos generalizados de apoios A, representada na figura anexa. p X11∆ 2X ∆2 3∆ 3X ∆4 1l , 01t 1∆t, l 2, t 02 , 2∆t A resolução desta estrutura hiperestática pressupõe o cálculo das 3 incógnitas hiperestáticas e posteriormente a obtenção dos seus esforços internos. A determinação das incógnitas hiperestáticas é baseada na resolução das 3 equações de compatibilidade do tipo iijij X δδδ =+ 0 , em que 0iδ consiste óbviamente na soma das contribuições independentes iAiTiF δδδ ++ . No exemplo em análise, e para a escolha realizada das 3 incógnitas hiperestáticas, as equações de compatibilidade serão: ( )( )( ) ∆==+++=+ ∆==+++=+ ∆==+++=+ 333333303 222222202 111111101 δδδδδδδ δδδδδδδ δδδδδδδ ATFjjjj ATFjjjj ATFjjjj XX XX XX sendo ∫ ++= Estrutura jiij dxEIMM ............δ , ( )∫ ++= Estrutura iso F Ri iF dxEI MM ............δ , ( )∫ ∆+= Estrutura iiiT dxMhtNt ααδ 0 e ( )∑ ∆−= Apoios RiViA Rδ . [Note-se que na determinação dos 3 iAδ , o trabalho virtual realizado pelo(s) momento(s) virtual de encastramento através da rotação real 4∆ , também está incluído neste(s) somatório (s)]. 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 16 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP As incógnitas hiperestáticas { } e portanto constituem a solução da estrutura hiperestática para os vários tipos de acções a que está sujeita. Após a sua obtenção e sua substituição na estrutura (nas secções dos apoios), a estrutura já não é mais hiperestática mas sim isostática, pois ficou constituída pela mesma assemblagem de barras prismáticas com as acções a que estava sujeita mas agora ainda com as 3 reacções (inicialmente estáticamente indeterminadas e desconhecidas) assumindo valores únicos determinados pelas equações de compatibilidade dos deslocamentos generalizados correspondentes. { AjTjFjj XXX X X X X ++= = 3 2 1 } Esta assemblagem equivalente agora isostática é utilizada para determinar universalmente todas as reacções e esforços internos ao longo da estrutura, apenas por considerações e princípios de natureza estática. Apesar dos esforços internos (M, T, N) serem determinados sem explícitamente aplicar as expressões universais de sobreposição, no entanto o PSE está implícitamente inserido nesta equivalência porque foi utilizado nas equações de compatibilidade que permitiram determinar os valores agora conhecidos dos { }jX . A estrutura equivalente agora isostática com os determinados { }jX pode ser também utilizada para realizar a determinação de quaisquer deslocamentos generalizados da estrutura hiperestática real, apenas com considerações e princípios da RM. (Os resultados satisfazem a equação geral anteriormente expressa na página 15). 7. Resolução da Estrutura Hiperestática de uma Escada, sob acções F+T+A Caracterização dos deslocamentos Desprezando a contribuição da deformabilidade por esforços axial e transverso: Contribuição das acções Forças: 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 17 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP 4.00 4.00 2.00 3 .0 0 A B C D 20kN 10kN 20kN 10kN x2 2xx1 20kN 10kN 100/3 20 100/3 100 1/4 1/3 1/4 1/3 1 +X 1 1/4 1 1/4 2/3 +X 2 2/3 1 -10 -60 -60pl2 8 = 10x4 8 2 =20 -1 -1 -1 0M M1 M2 ( ) −=−= −×××== ∫ EIEIdxEIMMF 380121420321101δ =20 pl 2 8 -60 -1 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 18 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP ( ) ( ) ( ) ( ) 5 20 2 10173.6 10 1 3 1 2 560 1 2 1 520 3 2 1 2 1 420 3 21 −×−=−= = −××−+−×××+−×××== ∫ EI EI dx EI MM Fδ ( ) ( ) 62111 10230.8 3 4 1 3 2 2 411 −×== −××−== ∫ EIEIdxEIMδ ( ) ( ) 62112 10115.4 3 2 1 3 1 2 411 −×== −××−== ∫ EIEIdxEIMMδ ( ) ( ) ( ) ( ) 52222 10852.131 3 2 2 51 1 3 2 2 411 −×== −××−+−××−== ∫ EIEIdxEIMδ −= =⇒=++ =++ 25.1 625.20 0 0 )( 2 )( 1 2221212 2121111 F F F F X X XX XX δδδ δδδ Contribuição das acções Assentamentos de Apoio: Os valores dos ijδ mantêm-se iguais ( )22211211 ;;; δδδδ 20kN 10kN 0.001m 0.002m 0.001rad Determinação de A1δ 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 19 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP 1/4 1/4 1/3 1/3 1 ( )∑ ∆+×= apoios RvAe RW 111 δδ 0=iWδ (porque só envolve movimentos de corpo rígido, sem de deformações ou distorções internas) 0002.0 3 1 001.0 4 1 1 1 =×+×+× Aδ 000917.0 12 011.0 1 −=−=Aδ Determinação do A2δ 1/4 1/4 1/3 2/3 11 0002.0 3 2 001.0 4 1 1 2 =×−×−× Aδ 001583.0 12 019.0 2 ==Aδ −= =⇒=++ −=++ 6563.93 7031.36 0 001.0 )( 2 )( 1 2221212 2121111 A A A A X X XX XX δδδ δδδ Contribuição das acções Térmicas: 1/3 5/12 + + Note-se que o esforço axial em BC na solicitação 11 =X vale ( ) 12 5 5 3 4 1 5 4 3 1 1 =+=BCN . ( ) { ( ) 0002083.05 12 5 1 01 0 10int1ext −=××= ∆+==×= ∫ tdxMhtNtWW BCT αααδδδ 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 20 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP 41/60 2/3 − − Note-se que o esforço axial em BC na solicitação 12 =X é ( ) 60 41 5 3 4 1 5 4 3 2 2 −= +−=BCN . ( ) { ( ) 000342.05 60 41 1 02 0 20int2ext −=× −= ∆+==×= ∫ tdxMhtNtWW BCT αααδδδ −= =⇒=++ =++ 1036.27 8603.38 0 0 )( 2 )( 1 2221212 2121111 T T T T X X XX XX δδδ δδδ 1884.968603.387031.36625.20)(1 )( 1 )( 11 =++=++= TAFfinal XXXX 0099.1221036.276563.9325.1)(2 )( 2 )( 22 −=−−−=++= TAFfinal XXXX 22110 XRXRRR ++= ( ) kN07.800099.122 3 2 1884.96 3 1 3 100 =−−×+−=ABN ( ) kN07.800099.122 3 2 1884.96 3 1 3 100 −=−+×−=BCN ( ) kN55.740099.122 4 1 1884.96 4 1 20 =−−×+=AT ( ) ( ) kN45.450099.122 4 1 1884.96 4 1 100 =−+×−=CDCT kN.m19.9601884.9610 −=+×−=AM 60−=CM 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 21 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP 84.79 + 80.07 + 60.79 N [kN] − + 74.55 34.55 20 T [kN] -20.40 -52.40 40 + M [kN.m] 96.19 122.01 -60 -60 8. Resolução da Estrutura Hiperestática da secção em caixão de uma ponte, sob acções F+T+A. Caracterização dos deslocamentos 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 22 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP 9. Observação final Note-se que estas considerações justificam em plenitude os procedimentos utilizados nos exemplos demonstrativos apresentadas nas aulas teóricas ou teórico-práticas, quer nos acetatos da disciplina quer principalmente nas folhas adicionais apresentadas sobre o método. Os alunos deverão complementar estas notas de aula e os exemplos numéricos apresentados com os problemas propostos nas práticas e outros extraídos de bibliografia e/ou de exemplos reais, numa perspectiva de obtenção do muito necessário traquejo, versatilidade e experiência cumulativa na abordagem da resolução exaustiva de Estruturas Hiperestáticas (isto é, na determinação de esforços e deslocamentos generalizados). 10. Agradecimentos O autor estima a confiança do Prof. Raimundo Delgado em partilhar a docência e regência de Teoria de Estruturas 1 a partir de 2001. O autor agradece aos colegas Engºs Domingos Silva Matos e Filipe Magalhães a troca de impressões realizada e associada a observações construtivas ao presente trabalho. Também se agradece o interesse e empenho de alguns alunos de Teoria das Estruturas 1 dos últimos anos nomeadamente do actual 3º ano de Engª Civil, na resposta ao desafio lançado de conclusão exaustiva dos problemas de aplicação abordados neste trabalho (estrutura de escada; caixão de ponte). O autor agradece ainda ao Deptº de Engª Civil da PUC-RJ-Brasil a possibilidade de utilização de algum software para ensino melhorado do cálculo e desempenho de estruturas hiperestáticas nomeadamente as resolvidas no presente trabalho, e apresenta renovados agradecimentos ao colega Engº Filipe Magalhães pela comprovação dos resultados aqui apresentados e obtidos no software Robot-Millennium (com licença anual do DEC-FEUP). 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 23 Teoria de Estruturas 1 RCB DEC-FEUP Bibliografia Argyris, J.H., and Kelsey, S., Modern Fuselage Analysis and the Elastic Aircraft: Basic Theory, Butterworths, London, 1963. Armenakas, A. E., Modern Structural Analysis: The Matrix Method Approach, McGraw- Hill, New York, 1990. Clough, R.W., and Penzien, J., Dynamics of Structures, McGraw-Hill, New York, 1993. Darkov, A. e Kouznetsov, V., Curso de Mecânica das Estruturas, Editora Lopes da Silva, Porto, 1982. Ghalli, A., and Neville, A.M., Structural Analysis: a Unified Classical and Matrix Approach, E & FN Spon, London, 1997. Kiseliov, V.A., Mecanica de Construccion, Traducción al español de la segunda edición, Tomos I y II, Editorial Mir, Moscú, 1976. 2003 – Prof. Rui Carneiro de Barros 24 FACULDADE DE ENGENHARIA DETERMINAÇÃO DE DESLOCAMENTOS GENERALIZADOS DE E Rui Carneiro de Barros Prof. Associado Agregado do DEC da FEUP Teoria das Estruturas 1
Compartilhar