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de modo que, entre outras, não constituam atividade inerente às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos da entidade, salvo disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, ou em extinção.Acórdão 1201/2020-P Acórdão 1184/2020-P 7 - Caso: quais argumentos podem ser aceitos para justificar um contrato de serviços contínuos com duração maior que 24 meses? Não, desde que não se trate de atividades inerentes ao plano de cargos e carreiras da instituição. Jurisprudência do TCU (...) teria sido devidamente demonstrado o benefício decorrente da adoção do prazo de vigência em 24 meses, já que, a partir da documentação apresentada no presente processo, o porte do serviço de facilities poderia demandar maior prazo de contratação, em face de os 3 primeiros meses do contrato demandarem a adaptação e a promoção das adequações necessárias para a prestação do serviço, ao passo que os 9 meses restantes serviriam para a área técnica acompanhar o serviço e analisar a sua viabilização e permanência, além de contar, no mínimo, com um semestre, antes do término da vigência, para os estudos e o planejamento em prol do novo processo licitatório, e, por esse ângulo, a contratação por 12 meses não resultaria em tempo hábil para a criteriosa análise sobre a renovação do contrato ou a promoção de nova licitação. 11. (...) a economicidade da anunciada contratação estaria demonstrada em face das planilhas comparativas, simulando a "depreciação x economicidade" nas contratações por 12 e 24 meses, com a demonstração dos cálculos sobre a previsão da economia mensal em R$ 21.536,62 a partir da diferença entre a despesa mensal com a depreciação em R$ 45.507,13, para a contratação por 12 meses, e a despesa mensal em R$ 23.970,51, para a contratação por 24 meses Acórdão 1534/2020 8 – é possível o pagamento de salários a terceirizados superiores ao piso da categoria? Sim, é, com as devidas justificativas Jurisprudência do TCU O TCU reputa ser possível o pagamento de preços acima do mínimo estabelecido em convenções coletivas de trabalho, desde que "o gestor comprove que os patamares fixados no edital estão compatíveis com os preços pagos pelo mercado em situações de complexidade semelhante, (...)"; Acórdão 5279/2020 – 1ª Câmara (precedente citado: Acórdão 2758/2018 – Plenário) 9 – É possível a sub-rogação de contratos administrativos? Não! Jurisprudência do TCU É ilegal e inconstitucional a sub-rogação da contratada, mesmo havendo previsão contratual e anuência da Administração, por contrariar os princípios da moralidade e da eficiência, o princípio da supremacia do interesse público, o dever geral de licitar (art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal) e os arts. 2º, 72 e 78, inciso VI, da Lei 8.666/1993. Acórdão 5279/2020 – 1ª Câmara 10 – Caso: suponha a seguinte situação: sem tempo de ir a campo, o fiscal de um contrato de obras autorizou o pagamento com base em documentos produzidos pela própria contratada. Tal procedimento é admissível? Não! Jurisprudência do TCU A atestação da execução de serviços de engenharia desacompanhada de boletins de medição, com base apenas em documentos produzidos pela própria empresa contratada, constitui irregularidade apta à responsabilização do fiscal do contrato, independentemente da caracterização de dano ao erário. A autorização de pagamento sem os referidos boletins atrai também a responsabilidade do ordenador de despesas. Acórdão 4447/2020 – 2ª Câmara 11 - Caso: ao planejar uma licitação, uma instituição pública concluiu não ter gente suficiente para acompanhar (fiscalizar) a execução do contrato. Assim, resolveu contratar fiscais para tal acompanhamento. Isso a exime de eventuais responsabilizações diante, por exemplo, da Justiça Trabalhista? Não! Jurisprudência do TCU A contratação de empresa para auxiliar a Administração na fiscalização de contratos (art. 67 da Lei 8.666/1993) não retira desta a obrigação do acompanhamento, porquanto a função do terceiro contratado é de assistência, não de substituição. Acórdão 875/2020 – Plenário 12 – Caso: uma equipe de planejamento de licitação, com vistas a preservar o valor das propostas apresentadas pelos licitantes, propôs ao gestor que fossem considerados dois momentos para o reajuste do valor contratado: a data da apresentação da proposta e do orçamento de base. Seria possível incorporar tal sugestão ao contrato futuro? Não! Jurisprudência do TCU O reajuste de preços contratuais é devido após transcorrido um ano, contado a partir de dois possíveis termos iniciais mutuamente excludentes: a data-limite para apresentação da proposta ou a data do orçamento estimativo a que a proposta se referir (art. 40, inciso XI, da Lei 8.666/1993; art. 3º, § 1º, da Lei 10.192/2001; e art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal). Acórdão 83/2020 – Plenário 13 – Caso: um servidor, não designado formalmente como fiscal, atestou uma nota fiscal, que deu suporte a um pagamento posteriormente considerado prejudicial à Administração. Seria possível a responsabilização desse "fiscal", dada a sua não designação formal?
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