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AULA 26

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de modo que, entre outras, não constituam atividade inerente às
categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos da
entidade, salvo disposição legal em contrário ou quando se tratar
de cargo extinto, total ou parcialmente, ou em extinção.Acórdão
1201/2020-P
Acórdão 1184/2020-P
7 - Caso: quais
argumentos podem ser
aceitos para justificar
um contrato de serviços
contínuos com duração
maior que 24 meses?
Não, desde que não se trate de atividades inerentes ao 
plano de cargos e carreiras da instituição. 
Jurisprudência do TCU
(...) teria sido devidamente demonstrado o benefício decorrente
da adoção do prazo de vigência em 24 meses, já que, a partir da
documentação apresentada no presente processo, o porte do
serviço de facilities poderia demandar maior prazo de
contratação, em face de os 3 primeiros meses do contrato
demandarem a adaptação e a promoção das adequações
necessárias para a prestação do serviço, ao passo que os 9 meses
restantes serviriam para a área técnica acompanhar o serviço e
analisar a sua viabilização e permanência, além de contar, no
mínimo, com um semestre,
antes do término da vigência, para os estudos e o planejamento
em prol do novo processo licitatório, e, por esse ângulo, a
contratação por 12 meses não resultaria em tempo hábil para a
criteriosa análise sobre a renovação do contrato ou a promoção
de nova licitação.
11. (...) a economicidade da anunciada contratação estaria
demonstrada em face das planilhas comparativas, simulando a
"depreciação x economicidade" nas contratações por 12 e 24
meses, com a demonstração dos cálculos sobre a previsão da
economia mensal em R$ 21.536,62 a partir da diferença entre a
despesa mensal com a depreciação em R$ 45.507,13, para a
contratação por 12 meses, e a despesa mensal em R$ 23.970,51,
para a contratação por 24 meses
Acórdão 1534/2020
8 – é possível o
pagamento de salários a
terceirizados superiores
ao piso da categoria?
Sim, é, com as devidas justificativas 
Jurisprudência do TCU
O TCU reputa ser possível o pagamento de preços acima do
mínimo estabelecido em convenções coletivas de trabalho, desde
que "o gestor comprove que os patamares fixados no edital estão
compatíveis com os preços pagos pelo mercado em situações de
complexidade semelhante, (...)";
Acórdão 5279/2020 – 1ª Câmara (precedente citado: Acórdão
2758/2018 – Plenário)
9 – É possível a
sub-rogação de
contratos
administrativos?
Não!
Jurisprudência do TCU
É ilegal e inconstitucional a sub-rogação da contratada, mesmo
havendo previsão contratual e anuência da Administração, por
contrariar os princípios da moralidade e da eficiência, o princípio
da supremacia do interesse público, o dever geral de licitar (art.
37, inciso XXI, da Constituição Federal) e os arts. 2º, 72 e 78,
inciso VI, da Lei 8.666/1993.
Acórdão 5279/2020 – 1ª Câmara
10 – Caso: suponha a seguinte
situação: sem tempo de ir a
campo, o fiscal de um contrato
de obras autorizou o
pagamento com base em
documentos produzidos pela
própria contratada. Tal
procedimento é admissível?
Não!
Jurisprudência do TCU
A atestação da execução de serviços de engenharia
desacompanhada de boletins de medição, com base apenas em
documentos produzidos pela própria empresa contratada,
constitui irregularidade apta à responsabilização do fiscal do
contrato, independentemente da caracterização de dano ao
erário. A autorização de pagamento sem os referidos boletins
atrai também a responsabilidade do ordenador de despesas.
Acórdão 4447/2020 – 2ª Câmara
11 - Caso: ao planejar uma
licitação, uma instituição
pública concluiu não ter gente
suficiente para acompanhar
(fiscalizar) a execução do
contrato. Assim, resolveu
contratar fiscais para tal
acompanhamento. Isso a
exime de eventuais
responsabilizações diante, por
exemplo, da Justiça
Trabalhista?
Não!
Jurisprudência do TCU
A contratação de empresa para auxiliar a Administração na
fiscalização de contratos (art. 67 da Lei 8.666/1993) não retira
desta a obrigação do acompanhamento, porquanto a função do
terceiro contratado é de assistência, não de substituição.
Acórdão 875/2020 – Plenário
12 – Caso: uma equipe de
planejamento de licitação, com
vistas a preservar o valor das
propostas apresentadas pelos
licitantes, propôs ao gestor que
fossem considerados dois
momentos para o reajuste do
valor contratado: a data da
apresentação da proposta e do
orçamento de base. Seria
possível incorporar tal
sugestão ao contrato futuro?
Não!
Jurisprudência do TCU
O reajuste de preços contratuais é devido após transcorrido um
ano, contado a partir de dois possíveis termos iniciais
mutuamente excludentes: a data-limite para apresentação da
proposta ou a data do orçamento estimativo a que a proposta se
referir (art. 40, inciso XI, da Lei 8.666/1993; art. 3º, § 1º, da Lei
10.192/2001; e art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal).
Acórdão 83/2020 – Plenário
13 – Caso: um servidor, não
designado formalmente como
fiscal, atestou uma nota fiscal,
que deu suporte a um
pagamento posteriormente
considerado prejudicial à
Administração. Seria possível a
responsabilização desse
"fiscal", dada a sua não
designação formal?

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