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Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Tipos de traçado Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Tipos de traçado Entrelaçamento Sinuosidade (talvegue/vale) Baixa (<1,5) Alta (>1,5) canal único retilíneo meandrado canais múltiplos entrelaçado anastomosado Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Tipos de traçado Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Tipos de traçado Tipologia larg./prof. Morfologia retilíneo <40 canais simples com barras longitudinais entrelaçado >40 a 300 pluricanais com barras e pequenas ilhas meandrado <40 canais simples anastomosado <10 pluricanais com ilhas largas e estáveis Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Tipos de traçado em função do tipo de transporte Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Tipos de traçado em função do tipo de transporte Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Tipos de traçado em função do tipo de transporte Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Exemplos: Meandrado Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Exemplos: Anastomosado Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Exemplos: Entrelaçado Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Resposta fluvial - qualitativa � h (profundidade) é diretamente proporcional a Q (vazão). � B (largura) é diretamente proporcional a Q e a Qs (vazão sólida ou vazão de transporte de sedimentos). � i (declividade) é inversamente proporcional a Q e diretamente proporcional a Qs . � P (sinuosidade) é diretamente proporcional à declividade do vale e inversamente proporcional a Qs. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � A construção de uma barragem � Implica em retenção dos sedimentos transportados pelo rio no reservatório. � Para jusante a mesma vazão Q, ou um pouco menor, com Qs praticamente nulo, irá exigir a redução da declividade (abaixamento do leito), o que ocorrerá pela erosão do leito até ser atingido um perfil de equilíbrio, superando o aumento da profundidade, tornando os níveis de enchente inferiores aos vigentes anteriormente à implantação da barragem. � Para montante, a deposição evolui grandes distâncias provocando a elevação dos níveis de cheia e dos níveis de base dos afluentes. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Aumento do uso do solo (uso na irrigação e desnudamento de terrenos) � Redução de Q e aumento de Qs � Ocorrerá aumento da declividade, que produz elevação do leito e do nível d’água, redução da profundidade, que tende a rebaixar o nível d’água. É mais provável que a elevação do leito supere a redução de profundidade, resultando em níveis de enchente superiores aos previstos, e aumentando prejuízos com as inundações. Efeitos opostos ocorrem com o aumento da cobertura vegetal da bacia hidrográfica. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Retificação do rio principal por corte de meandros � Aumento da declividade i � Compensação por aumento do transporte sólido e um processo de erosão regressiva � Rebaixamento do nível médio do escoamento � Rebaixamento do nível de base dos afluentes � Aumento da declividade da linha de energia dos afluentes � Aumento do transporte sólido nos afluentes e erosão regressiva Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Evolução dos cursos d’água � Princípios fundamentais que regem a modelação do leito do rio o Princípio da saturação; o Princípio da declividade; o Princípio da seleção. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Princípio da saturação � A erosão tende a ocorrer nos trechos de maior declividade e/ou menor aporte sólido e a deposição nos trechos de menor declividade e/ou maior aporte sólido. Qsm = f ( Q, i, RH , d , etc...) Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Princípio da declividade � Quando a turbidez Qs/Q é maior e h e C são menores a tendência da declividade de equilíbrio é ser maior, o que ocorre com o perfil de equilíbrio sendo atingido por sedimentação. A tendência oposta ocorre produzindo perfil de equilíbrio por erosão. � Em trechos da alta bacia ocorre o aprofundamento do leito, vale encaixado e retilíneo. Na planície aluvionar ocorre o aumento do percurso fluvial, que torna-se sinuoso ou meandrado com vale composto: o leito maior tem maior declividade pela tendência à sedimentação nas grandes enchentes, em que o aporte supera a capacidade de transporte, e o leito médio tem menor declividade (sinuosidade acentuada) pela tendência à erosão nas estiagens, em que o aporte é menor do que a capacidade de transporte Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Princípio da seleção � A sedimentação inicia-se com os sedimentos mais grosseiros, enquanto a erosão principia com os sedimentos mais finos. Assim, a granulometria e declividade do leito fluvial decrescem de montante para jusante Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Perfis longitudinais fluviais � A declividade superficial do nível d’água tende a ser mais uniforme nas águas altas, aproximando-se da declividade média do rio, enquanto nas águas baixas a linha d’água apresenta-se em séries de trechos de declividade suave intercalados de trechos mais turbulentos em correspondência aos bancos (alto fundos). A diferente espessura da lâmina d’água exerce influência sobre os sedimentos em seus movimentos progressivos para jusante, levando-os das fossas a acrescer os baixios sucessivos nas cheias, e sendo arrasados dos baixios para as fossas sucessivas na estiagem. Assim, as cheias acentuam o aprofundamento das fossas e a elevação dos altos fundos dos bancos, enquanto as águas baixas tendem a nivelar o perfil. Equilíbrio de meandros Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � A sinuosidade de um rio é uma tendência natural de realização do menor trabalho em curva em terrenos não consolidados e de baixa granulometria (aluvião), sendo que normalmente os trechos retilíneos têm comprimentos que não superam 10 vezes a largura do canal. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Processo de erosão e deposição nas curvas fluviais Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Esquema de escoamento em um meandro típico � Tendência de ocupar todas as posições possíveis dentro do vale a menos que um obstáculo o impeça � Seção assimétrica e mais profunda no eixo da curva � Seção simétrica e mais rasa na inflexão � Tendência de erosão na face côncava e deposição na face convexa do meandro Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Evolução de um meandro Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Leis de Fargue 1. Lei do talvegue: a linha de máxima profundidade (talvegue) ao longo do curso d’água tende a se aproximar da margem côncava e o material ali escavado se deposita na margem convexa. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Leis de Fargue 2. Lei do afastamento: as profundidade máximas das fossas (sorvedouros) na margem côncava e mínimas (soleiras) nas inflexões correspondem aos vértices das curvas e inflexões, respectivamente, deslocados ligeiramente para jusante (aproximadamente 0,25 B) por efeito de inércia. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Leis de Fargue 3. Lei da fossa ou do fundo: a profundidade é tanto maior quanto maior for a curvatura no talvegue (C=1/R) correspondente (maior efeito erosivo). Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Leis de Fargue 4. Lei do desenvolvimento: as leis têm validade para as curvas de desenvolvimento médio do curso d’água, isto é, nem muito longas, nem muito curtas com relação à largura do canal (3B<R<6B e 5B<L<11B). Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Leis de Fargue 5. Lei do ângulo: em curvas com igual desenvolvimento de comprimento de talvegue, a profundidade média é maior quanto maior o ângulo externo das tangentes (maior efeito erosivo). Prof. Dr.Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Leis de Fargue 6. Lei da continuidade: o perfil de fundo é regular quando há variação contínua da curvatura, e, por conseqüência, toda mudança brusca de curvatura produz redução brusca de profundidade. Má transição Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Equilíbrio de meandros � Leis de Fargue 7. Lei da declividade de fundo: a variação da curvatura é proporcional à variação da declividade de fundo.
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