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Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Dragagem e derrocamento � Transporte de sedimentos � Morfologia fluvial � Equilíbrio de meandros Transporte de sedimentos Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Introdução: Fenômenos hidráulicos com fronteiras fixas formulação analítica bem definida Escoamentos com fronteiras móveis (escoamento bifásico) Fenômenos muito complexos formulação analítica não abrangente Formulações empíricas Transporte de sedimentos Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Modalidades do transporte sólido: � Arrastamento de fundo: as partículas sólidas deslocam-se junto ao fundo por rolamento ou escorregamento sobre outras partículas, sem perder contato com o fundo. � Suspensão: as partículas sólidas deslocam-se no meio do escoamento sem entrar em contato com o fundo. � Saltitação: as partículas sólidas são alternadamente transportadas por arrastamento e em pequenos saltos Transporte de sedimentos Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Força erosiva das correntes: � Teoria da turbulência considerando um canal. Transporte de sedimentos J = inclinação P = perímetro A = Área da seção γγγγagua = peso específico da água l = comprimento da faixa ττττ0000 = tensão de arraste do escoamento sobre o leito Forças de ação Peso da água= Atrito contra o leito= Igualando-se as duas equações tem-se: Onde (raio hidráulico) ( )jsenAlágua ⋅⋅⋅γ Pl ⋅⋅0τ jRhágua ⋅⋅= γτ 0 PARh = Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Força erosiva das correntes � τ0 corresponde a tensão tangencial que tende a arrancar as partículas sólidas do leito móvel � Para cada material a tensão tangencial crítica (τc ) que marca início do transporte � Tensão tangencial crítica depende: � Peso do grão � Densidade do material � Forma do grão � Distribuição granulométrica � Coesão dos grãos Transporte de sedimentos Se ττττ0 > ττττc tem-se a erosão Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Diagrama de Shields Onde: X2: parâmetro de Shields X1: número de Reynolds de atrito da partícula : peso específico submerso dos grãos : velocidade de atrito do escoamento Transporte de sedimentos água águas s γ γγ γ − = ' ρ τ 0 * =u D: Diâmetro característico dos sedimentos (D50) ν: viscosidade cinemática da água Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Exemplo de relação entre velocidade média do escoamento e dimensão dos grãos de sílica (Hjülstron, 1977) Transporte de sedimentos Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Conformações de fundo Transporte de sedimentos Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Conformações de fundo � Rugas são ondulações sensivelmente regulares, de forma aproximadamente sinusoidal, alturas da ordem dos centímetros e comprimentos de onda da ordem dos decímetros � Dunas são ondulações mais irregulares e exibem um talude de montante mais suave em relação ao mais íngreme de jusante, possui alturas da ordem dos decímetros e comprimentos de ondas da ordem dos metros � Antidunas são formações aproximadamente sinusoidais com dimensões semelhantes às dunas, apresentando-se sempre em fase a ondas de superfície livre (regime torrencial do escoamento) cuja forma pode se propagar para montante, jusante ou ainda ser estacionária Transporte de sedimentos Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli � Distribuição da concentração de sedimentos transportados em suspensão Transporte de sedimentos Onde: C: concentração do material em suspensão à distância y do leito; C0: concentração de referência; z: Expoente da Lei de Rouse: ω: velocidade de queda, sedimentação ou decantação da partícula; k: constante de Von Karman: k=0,4 (água limpa) u*: velocidade de atrito do escoamento. *uk z ⋅ = ω Z yh y y yh C C − ⋅ − = 0 0 0 0 0 yh yy − − Morfologia fluvial Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Conceito: A Morfologia Fluvial é o ramo da Hidráulica Fluvial que estuda a formação, evolução e estabilização dos cursos d’água naturais, produzida pelo escoamento líquido, sendo um ramo da Geomorfologia, parte da Geologia que estuda a evolução da superfície terrestre ao longo das eras geológicas. Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Formação: � Águas pluviais escoam para a linha de maior declive (talvegues) � Predominância da erosão por abrasão com aprofundamento do leito e assoreamento � Início do curso d’água e definição de bacia hidrográfica Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Modelação (evolução): � Tendência ao equilíbrio � Encontro de efeitos – ação do escoamento e reação do material do leito � Fase de consolidação dos cursos d’água � Surgimento dos níveis de base (pontos fixos) � Alterações desses pontos – Remodelação Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Estabilidade: � É o equilíbrio entre os efeitos � Equilíbrio dinâmico – quando o balanço dos processos de erosão e deposição não produzem alterações mensuráveis nas características do curso d’água � Pequenas variações são aceitas em função da sazonalidade dos fenômenos envolvidos Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Divisão da bacia hidrográfica � Alta bacia ou curso superior: - Alta declividade e velocidades elevadas - Sedimentos bem graduados desde argilas a grandes blocos - Tendência erosiva forte, vale encaixado e leito retilíneo Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Divisão da bacia hidrográfica � Alta bacia ou curso superior: - Grande variação de descargas líquidas e sólidas - Águas limpas na estiagem e turvas nas chuvas - Intenso transporte de detritos com variadas dimensões (Debris Flow) Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial Rio Formoso - TO � Divisão da bacia hidrográfica � Média bacia ou curso médio: - Média declividade e velocidades médias menores que no trecho alto - Moderada sinuosidade - Escavação das margens - Maiores vazões - menores velocidades - formação de bancos ou ilhas Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Divisão da bacia hidrográfica � Média bacia ou curso médio: - Presença de níveis de base - Formação de cone de dejeção caso haja vale largo - Menor intensidade de chuvas - Área de transferência de sedimentos Rio Formoso - TO Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Divisão da bacia hidrográfica � Baixa bacia ou curso inferior: - Baixa declividade longitudinal e baixa velocidade - Reduzida ação erosiva, limitada pela proximidade altimétrica do nível de base Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Perfil longitudinal do processo hidrossedimentométrico Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Estudos em laboratório Prof. Dr. Tiago Zenker Gireli Morfologia fluvial � Estudos em laboratório
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