AULA 5 - CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA II

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3 – Matérias que NÃO devem ser objeto de apuração mediante 
denúncias/representações
c) funcionar como instância recursal em que um particular contratado tenta 
defender seus interesses contra a administração, após ter recebido 
negativa de provimento de pleito de reequilíbrio econômico financeiro do 
contrato (Acórdão 2.182/2016 – TCU – 2ª. Câmara);
d) exercer controle sobre os resultados de processos administrativos 
disciplinares, inclusive quanto a eventual morosidade dos respectivos 
procedimentos e decisões, podendo, entretanto, determinar aos gestores 
responsáveis a apuração de fatos e condutas de agentes públicos que 
sejam prejudiciais ao erário ou que configurem atos de gestão ilegais ou 
ilegítimos (Acórdão 2.052/2010-TCU- Plenário);
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3 – Matérias que NÃO devem ser objeto de apuração mediante 
denúncias/representações
e) habilitar ou não concorrente em uma licitação (Acórdão 584/2013-TCU-
Plenário);
f) Deliberar a respeito da licitude do conteúdo de minuta de edital ainda 
não publicada (Acórdão 726/2008-TCU-Plenário)
g) fiscalizar diretamente as empresas concessionárias ou permissionárias de 
serviço público, sem prejuízo de verificar se o poder concedente está 
fiscalizando de forma adequada a execução dos contratos de concessão 
(Acórdão 2.527/2015-TCU- Plenário); 
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4 – Consultas
- Possui caráter normativo;
- Não pode versar sobre caso concreto;
- Devem ser instruídas, sempre que possível, com parecer do órgão de 
assistência técnica ou jurídica da autoridade consulente;
- deverão demonstrar a pertinência temática da consulta às respectivas 
áreas de atribuição das instituições das autoridades consulentes; 
- Decisão quanto às denúncias só podem ser tomadas se presentes pelo 
menos 7 ministros (inclui substitutos). 
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4 – Consultas
- Legitimados para formular consultas ao TCU:
I – presidentes da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados 
e do Supremo Tribunal Federal;
II – Procurador-Geral da República;
III – Advogado-Geral da União;
IV – presidente de comissão do Congresso Nacional ou de suas casas;
V – presidentes de tribunais superiores;
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4 – Consultas
VI – ministros de Estado ou autoridades do Poder Executivo federal de nível 
hierárquico equivalente;
VII – comandantes das Forças Armadas.
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Medidas Cautelares (a partir do 
RITCU)
1 – Medidas Cautelares
- Podem ser adotadas no início ou no curso de qualquer apuração;
- Fundamentos para concessão: fumus bônus iures e periculum in mora (e 
teoria dos poderes implícitos). 
- Com ou sem oitiva do interessado;
- Adotada de ofício ou por provocação;
- Competência para apreciar: PLENÁRIO DO TCU;
- É matéria preferencial para apreciação do Plenário (art. 95), sendo matéria 
urgente (art. 159, inc. VI);
IMPORTANTE! Se o relator/plenário/presidente entender que o responsável deve 
ser ouvido antes da cautelar será concedido o prazo de 5 dias úteis. 
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