Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
§ 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. § 2º - Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. Denúncias, representações e consultas 1 – Denúncias - Legitimação para formular denúncias: CF, Art. 74 (...) § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. 43 - Requisitos formais para que uma denúncia seja conhecida: I - o nome legível do denunciante, sua qualificação, endereço; II - estar relacionada a administrador, responsável ou órgão sujeito à jurisdição do TCU; III - ser redigida em linguagem clara e objetiva; IV - estar acompanhada de indício concernente à irregularidade ou ilegalidade denunciada; IMPORTANTE: se a denúncia não cumprir com os requisitos formais deverá ser arquivada. 44 - O RITCU assegura o sigilo durante a apuração da denúncia. O sigilo do objeto e da autoria da denúncia quando imprescindível à segurança da sociedade e do Estado poderá ser mantido; - o denunciante, em regra, não se sujeitará a nenhuma sanção administrativa, cível ou penal em decorrência da denúncia. Exceção: comprovada má-fé; - Denúncias possuem tramitação preferencial (matéria urgente); - poderá ser encaminhada meio eletrônico, sempre com confirmação de recebimento e posterior remessa do original em dez dias, contados a partir da mencionada confirmação; 45 2 – Representações - Legitimidade para oferecer representações diante do TCU: I – o Ministério Público da União; II – os órgãos de controle interno; III – os senadores da República, deputados federais, estaduais e distritais, juízes, servidores públicos e outras autoridades que comuniquem a ocorrência de irregularidades de que tenham conhecimento em virtude do cargo que ocupem; IV – os tribunais de contas dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, as câmaras municipais e os ministérios públicos estaduais; 46 2 – Representações V – as equipes de inspeção ou de auditoria; VI – as unidades técnicas do Tribunal; e VIII - outros órgãos, entidades ou pessoas que detenham essa prerrogativa por força de lei específica. - Representações também são matérias de tramitação urgente. 47 3 – Matérias que NÃO devem ser objeto de apuração mediante denúncias/representações a) controvérsias instaladas no âmbito de contratos administrativos firmados entre jurisdicionados e terceiros ou proferir decisões em lugar de decisões judiciais, para salvaguardar direitos ou interesses subjetivos (Acórdão 332/2016-TCU-Plenário); b) controlar a legalidade da aplicação de penalidades administrativas aos contratados (Acórdão 3.202/2014 –TCU-Plenário e Acórdão 3.797/2015–TCU-2ª. Câmara); 48 3 – Matérias que NÃO devem ser objeto de apuração mediante denúncias/representações c) funcionar como instância recursal em que um particular contratado tenta defender seus interesses contra a administração, após ter recebido negativa de provimento de pleito de reequilíbrio econômico financeiro do contrato (Acórdão 2.182/2016 – TCU – 2ª. Câmara); d) exercer controle sobre os resultados de processos administrativos disciplinares, inclusive quanto a eventual morosidade dos respectivos procedimentos e decisões, podendo, entretanto, determinar aos gestores responsáveis a apuração de fatos e condutas de agentes públicos que sejam prejudiciais ao erário ou que configurem atos de gestão ilegais ou ilegítimos (Acórdão 2.052/2010-TCU- Plenário); 49
Compartilhar