O autismo atípico, também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento não especificado de

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O que é o autismo atípico?
O autismo atípico, também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento não especificado de outra forma (PDD-NOS), foi um diagnóstico anteriormente usado para classificar crianças que tinham alguns (mas não todos) dos traços do autismo. 1 em ('Os termos foram eliminados desde então, uma vez que a definição de autismo mudou nos últimos anos.
O "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição" (DSM-5) atualizou a definição de autismo em 2013 para incluir uma gama mais ampla de traços que se enquadram no maior guarda-chuva do transtorno do espectro do autismo (TEA).
Sob essa nova definição, o autismo é considerado um espectro mais amplo de comportamentos e características cuja intensidade é classificada por três níveis de apoio. Como tal, as pessoas previamente diagnosticadas com PDD-NOS agora seriam diagnosticadas com TEA.
Este artigo explica como e por que o PDD-NOS foi combinado no diagnóstico de TEA e o que isso significa para crianças e adultos autistas.
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Como a definição de autismo e PDD-NOS evoluíram
O DSM, publicado pela Associação Americana de Psiquiatria (APA), descreve os critérios pelos quais os transtornos psiquiátricos e mentais são diagnosticados. Existem cinco versões do DSM, que remontam a 1952.
O autismo foi classificado como seu próprio diagnóstico no DSM-3, publicado em 1980. Antes disso, as crianças com comportamentos semelhantes ao autismo recebiam um diagnóstico de esquizofrenia
infantil.
O DSM-4, publicado em 1994, dividiu o autismo em cinco categorias de diagnóstico separadas. Entre estes estavam transtorno autista, síndrome de Asperger e PDD-NOS.
Para o autismo ser diagnosticado sob o DSM-4, uma criança teve que atender a três critérios diagnósticos:
Prejuídos na interação social Os deficiências na comunicação Comportamentos repetitivos
Para que o PDD-NOS seja diagnosticado, a criança só precisava atender a dois critérios, um dos quais deve ser um prejuízo nas interações sociais. Além disso, a esquizofrenia, o transtorno de personalidade esquizotípica (STPD) e o transtorno de personalidade evitante (APD) tiveram que ser descartados antes que o diagnóstico pudesse ser considerado definitivo.
O PDD-NOS, também conhecido como autismo sub-termo ou autismo atípico, foi usado quando alguns, mas não todos os traços de autismo estavam presentes. Ele sugeriu uma forma mais branda de autismo,
que alguns hoje podem se referir como autismo com baixas necessidades de suporte ou autismo de alto funcionamento (embora este termo em si seja controverso).
O que são distúrbios invasivos do desenvolvimento (PDD)?
Transtornos invasivos do desenvolvimento são aqueles caracterizados por habilidades de comunicação e socialização prejudicadas. Estes não incluíram apenas a síndrome de PDD-NOS e Asperger, mas também a síndrome de Rett e o transtorno desintegrativo da infância (TDC).
O que causa o autismo?
Mudança de Definições: Transtorno do Espectro do Autismo e do Autismo
Quando o DSM-5 foi lançado em 2013, a APA tomou a decisão de dobrar todas as cinco categorias de autismo em uma única categoria de diagnóstico conhecida como transtorno do espectro do autismo (TEA).
Isso significa que o PDD-NOS foi dobrado na categoria maior de TEA. O TEA é diagnosticado com base em uma gama mais ampla de traços e classificados com base na intensidade e no nível de apoio que uma pessoa precisa na vida cotidiana.
Em vez de descrever o autismo como uma condição limitada por uma lista relativamente estreita de características e comportamentos, o DSM-5 reconhece que o TEA vem em muitas formas diferentes.
Traços do autismo atípico
Hoje, há um diagnóstico único de TEA que substitui as diferentes subcategorias utilizadas no DSM-4. Os critérios do DSM-5 são baseados em dificuldades em duas áreas específicas:
Habilidades de Comunicação Social
Sinais de comprometimento das habilidades de comunicação social em crianças autistas incluem:
Raramente ou nunca usando linguagem para se comunicar com os outros Raramente ou nunca respondendo quando falado
Raramente ou nunca usando gesticulação como acenar ou apontar Expressões faciais limitadas
Raramente ou nunca se envolver em jogo imaginativo
Não compartilhar interesses ou recordar eventos ou realizações Não mostrar interesse em fazer amigos ou interagir com os outros
Comportamentos ou Interesses restritos, repetitivos e sensoriais
Estes são comportamentos em que uma criança autista tem uma gama limitada de foco ou interesse, e um apego muitas vezes obsessivo a objetos ou sensações.
Os exemplos incluem:
Formar brinquedos de uma maneira específica repetidas vezes Apertar repetidamente interruptores ou objetos giratórios
Falar de uma forma repetitiva
Ter interesses muito estreitos e/ou intensos
Precisando que as coisas aconteçam da mesma maneira todas as vezes
Dificuldade em mudar de comportamentos padronizados ou mudar de horários Reações intensas a certos sons, texturas, sabores, cheiros ou visões
Para ser diagnosticada com TEA, as crianças devem ter dificuldades tanto em habilidades de comunicação social quanto com comportamentos estritamente focados, repetitivos ou sensoriais. Além disso, eles devem ter tido esses problemas desde a primeira infância.
Como o Transtorno do Espectro do Autismo é Diagnosticado
Tratamento do PDD-NOS vs. ASD
Outra maneira pela qual o PDD-NOS está fora da atual definição de TEA é a forma como os profissionais de saúde mental abordam a intensidade da condição. No passado, o tratamento do PDD- NOS era em grande parte o mesmo que para a síndrome de Asperger (autismo com baixas necessidades de apoio), uma vez que ambos eram considerados como formas "mimente" de autismo.
É verdade que as pessoas com PDD-NOS muitas vezes têm traços mais suaves, mas isso não significa necessariamente que seja menos incapacitante. Na verdade, algumas pessoas com PDD-NOS enfrentam desafios intensos.
Como tal, o DSM-5 estabeleceu três níveis de ASD que refletem a quantidade de apoio que uma pessoa precisa, independentemente das características exatas de sua condição:
O TEA de Nível 1 indica baixas necessidades de suporte, com assistência necessária para superar desafios com conexões sociais, cronogramas e organização e comunicação diferenciada. O TEA de Nível 2 indica a necessidade de suporte estruturado para superar problemas com consciência espacial, hipersensibilidade sensorial, fixação de pensamento e lacunas nas habilidades sociais, entre outros.
O TEA de Nível 3 indica altas necessidades de suporte, com intensos traços de autismo que
limitam a capacidade de uma pessoa de se comunicar, evitar comportamentos repetitivos ou lidar com sobrecarga sensorial.
Independentemente da categoria de diagnóstico – quer PDD-NOS ou TEA – a abordagem de tratamento provavelmente envolverá terapia comportamental e / ou de desenvolvimento, juntamente com terapias fonoaudiológicas, ocupacionais e físicas e aulas de habilidades sociais para crianças mais velhas.
A partir de 2022, o PDD-NOS foi removido da Classificação Estatística Internacional de Doenças e
Problemas Relacionados à Saúde, Versão 11 (CID-11), que é usado para classificar doenças por razões de vigilância, bem como para facilitar o faturamento e reembolsos médicos.
Sumário
Transtorno invasivo do desenvolvimento não especificado de outra forma (PDD-NOS) – também conhecido como autismo atípico – é um termo desatualizado usado quando uma criança tem alguns traços de autismo, mas não atende aos critérios listados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quarta Edição (DSM-4).
A próxima edição, ou DSM-5, estabeleceu três níveis de ASD para refletir a quantidade de apoio que uma pessoa precisa. Independentemente de um diagnóstico ser TEA ou o PDD-NOS anterior, o tratamento geralmente envolve uma combinação de terapias, incluindo terapias comportamentais e / ou de desenvolvimento.