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Bexiga

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Cadu – 4°β / TIII 
• Órgão muscular oco. 
 
• Sua forma, tamanho e relações dependem da 
quantidade de urina armazenada. 
 
• Localiza-se na pelve e repousa sobre o púbis 
e a parte adjacente do assoalho da pelve, 
quando vazia. Cheia, ocupa a cavidade 
abdominal, podendo atingir o umbigo. 
 
 
FACES E PARTES 
• Uma superior. 
- Anteriormente no ápice da bexiga. 
 
• Duas inferolaterais. 
- Anteriormente no ápice da bexiga. 
- Formam o colo da bexiga, que é perfurado pelo 
meato interno da uretra. 
- Estão separadas pelo espaço retopúbico. 
- O espaço retropúbico é limitado pelo púbis, pela 
fáscia transversal e pela fáscia umbilical. Apresenta 
gordura, TC frouxo e plexo venoso, estende-se até o 
umbigo, entre as duas pregas umbilicais mediais. 
Inferiormente está limitado pelos ligg, puboprostáticos, 
no homem, e pubovesiacais, na mulher. 
• Uma posterior. 
- Fundo da bexiga. 
 
• Seu ápice continua com o lig. umbilical 
mediano, que se estende até o umbigo. 
- O lig. umbilical mediano é o úraco obliterado e eleva 
o peritônio, formando a prega umbilical mediana. 
 
• A porção da bexiga entre o ápice e o fundo é 
denominada corpo da bexiga. 
 
 
RELAÇÕES 
• A face superior se relaciona com as alças do 
intestino delgado e com o colo sigmóide. 
 
• O fundo é triangular e se relaciona com as 
vesículas seminais e com os ductos 
deferentes na parte inferior. 
 
• Superiormente se separa do reto pela 
escavação retovesical. 
 
• Na mulher, o corpo do útero está 
superiormente, quando vazia, e o fundo se 
relaciona com o colo do útero e com a parede 
anterior da vagina. 
 
 
FIXAÇÕES 
• O colo é a parte menos móvel, pois está 
ancorado ao diafragma pélvico e em 
continuidade com a base da próstata. 
 
LIGAMENTO PUBOPROSTÁTICO MEDIAL 
• Continuação anterior do arco tendíneo da 
fáscia pélvica. 
 
BEXIGA 
Cadu – 4°β / TIII 
• Fixa a próstata à face posterior do corpo do 
púbis. 
 
• Na mulher, é denominado pubovesical e 
prende o colo ao púbis. 
 
• Fibras musculares pode estar presentes. 
 
LIGAMENTO PUBIPROSTÁTICO 
• Lateral. 
 
• Estende-se da próstata ao arco tendíneo da 
fáscia pélvica. 
 
• Na mulher, é denominado pubovesical alteral, 
indo do colo e fixando no arco tendíneo da 
fáscia pélvica. 
 
LIGAMENTO LATERAL 
• No homem, une a base da bexiga e a vesícula 
seminal à prega retrovesical (entre a bexiga e 
o reto). 
 
• Pode ser considerado uma prega retovesical. 
 
• Na mulher, continua na prega retouterina. 
 
 
 A prega retovesical / retouterina tem os ramos 
viscerais dos vasos ilíacos, o plexo vesical e uma 
porção do ducto deferente (nos homens). 
 Os ligg. Umbilicais mediano e mediais estão 
associados à bexiga também, mas não são tão 
importantes para a fixação. 
 
 
VISÃO INTERNA 
• A bexiga vazia tem pregas longitudinais em 
sua mucosa, as quais desaparecem com o 
enchimento. 
 
• O trígono da bexiga é uma área limitada pelos 
óstios dos ureteres, superior e posteriormente, 
e pelo óstio interno da uretra, inferior e 
anteriormente. 
 
• Há uma elevação, produzida pela musculatura 
uretral, que continua na parede da bexiga e se 
estende para os dois óstios uretéricos, 
denominada prega interuretérica. 
 
• No nível do trígono a mucosa é menos 
pregueada e próximo a seu vértice, no nível 
do óstio interno da uretra, há a úvula, que é 
uma pequena elevação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO 
ARTERIAL 
• As aa. vesicais superiores surgem da porção 
não-obliterada da a. umbilical. 
 
• As ss. Vesicais inferiores surgem de diferentes 
ramos da a. ilíaca interna. 
 
VENOSA 
• As vv. convergem para o colo. 
 
• São existem vv. que acompanham as aa. 
vesicais superiores. 
Cadu – 4°β / TIII 
• Próximo ao colo, as vv. formam um plexo 
venoso vesical, conectado com um plexo 
similar da superfície da próstata. 
 
• A drenagem dos plexos é feita pelas vv. 
vesicais inferiores para a v. ilíaca interna. 
 
 
INERVAÇÃO 
• Envolvida com a micção. 
 
FIBRAS PARASSIMPÁTICAS 
• Chegam à bexiga pelos nn. esplâncnicos 
pélvicos, a partir dos segmentos S2, S3 e S4. 
 
• Emergem pelos forames sacrais e do plexo 
hipogástrico inferior / pélvico. 
 
• Inervam a musculatura da parede da bexiga, o 
m. detrusor da bexiga. 
 
FIBRAS SIMPÁTICAS 
• Provenientes do plexo hipogástrico. 
 
• Chegam à bexiga, mas destinam-se aos vasos 
sanguíneos. 
 
• Não se relaciona com a micção. 
 
FIBRAS SENSITIVAS 
• Aferentes. 
 
• Chegam à medula pelos nn. esplâncnicos 
pélvicos e através de fibras simpáticas. 
 
• Entram nos segmentos torácicos médios da 
medula. 
 
• Responsáveis pela sensação de plenitude da 
bexiga, queimação ou espasmo, que levam à 
necessidade de micção.

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