Buscar

Climatério

Prévia do material em texto

Cadu – 7°β / TIII 
• Período de transição da vida da mulher que 
vai do final da fase reprodutora à senilidade. 
- 40 – 65 anos. 
- Transição entre o período reprodutivo e o não 
reprodutivo. 
 
 
MENOPAUSA 
- Fisiológico. 
 
• Evento que marca a interrupção permanente 
da ovulação. 
 
• Após 12 meses de amenorreia. 
 
 
EPIDEMIOLOGIA 
IDADE 
• 51 anos. 
 
• Precoce 
- < 40 anos. 
- Insuficiência ovariana. 
 
• Tardia 
- > 55 anos. 
 
 
FATORES QUE INTERFEREM 
• Paridade. 
- + gestações, menopausa mais cedo. 
 
• Altitude. 
- Alterações sanguíneas em grandes altitudes, 
menopausa mais cedo. 
 
• Obesidade. 
- Menopausa mais tardia, visto conversão da gordura 
periférica em estrona. 
 
• Estresse. 
 
• Tabagismo. 
 
• Nutrição. 
 
• Idade da menopausa materna. 
 
• Quimioterapia. 
 
• Cirurgias pélvicas. 
 
• Doenças pélvicas. 
 
 
FISIOPATOLOGIA 
• Os folículos ovarianos são formados a partir 
da 8ª semana de gestação e começam a 
envelhecer, por apoptose, a partir da 20ª 
semana de gestação. 
- Envelhecimento / atresia é contínuo, irrecuperável e 
ininterrupto, terminando na menopausa quando os 
folículos esgotam. 
 
• Com o passar dos anos, a redução maciça da 
quantidade de folículos causa queda de 
inibina, o que desativa o feedback negativo 
sobre a hipófise. 
- Maior secreção de FSH como tentativa de aumentar 
o recrutamento folicular, o que acelera a perda 
folicular. 
- Enquanto houver folículos, há ovulação e os níveis 
de estradiol são mantidos. 
 
• Com a perda da reserva folicular, os níveis de 
estradiol não são mais suficientes para que 
ocorra o pico de LH. 
- Ciclos ovulatórios encerrados. 
- Corpo lúteo não é formado. 
- Não há progesterona. 
- Níveis de estradiol baixos. 
- Não há estímulo endometrial. 
- Amenorreia. 
 
• Para tentar estimular a síntese de estradiol, a 
hipófise é ativada por picos de GnRH, 
CLIMATÉRIO 
Cadu – 7°β / TIII 
secretando grandes quantidades de 
gonadotrofinas. 
- Causa hipogonadismo hipergonadotrófico 
- FSH e LH aumentam nos primeiros anos após a 
menopausa, reduzindo com o envelhecimento. 
 
• Devido a perda folicular, o estroma ovariano, 
que sintetiza testosterona e androsterona, 
aumenta. 
- Esses hormônios são convertidos perifericamente 
em estrona, que se torna o principal estrogênio na pós 
– menopausa, visto que a síntese ovariana de 
estradiol é nula. 
 
 
APRESENTAÇÃO CLÍNICA 
- Diagnóstico. 
 
• Irregularidade menstrual. 
- Incialmente ciclos mais curtos. 
 
• Fogachos. 
- Toracocefálico. 
 
• Sudorese. 
 
• Calafrios. 
 
• Palpitações. 
 
• Cefaleia. 
 
• Tontura. 
 
• Parestesia. 
 
• Insônia. 
 
• Perda de memória. 
 
• Fadiga. 
 
• Redução da autoestima. 
 
• Irritabilidade. 
 
• Labilidade afetiva. 
 
• Sintomas depressivos. 
 
• Dificuldade sexuais. 
 
• Ressecamento vaginal. 
• Dispareunia. 
 
• Disúria. 
 
• Urgência miccional. 
 
• Incontinência urinária. 
 
• Redução do tecido glandular das mamas e 
aumento do adiposo. 
 
• Ganho de peso. 
 
• Osteoporose. 
- Redução de estrogênio diminui osteoblastos e 
aumenta osteoclastos. 
 
• Aumento do risco cardiovascular. 
- Aumento de LDL e redução de HDL. 
 
• Prolapso. 
- Mucosas adelgaçam. 
 
• Pele fica mais fina. 
- Redução de colágeno, ác. hialurônico, hidratação e 
força muscular. 
 
 
ABORDAGEM 
RASTREAMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS 
• Cardiovasculares. 
- HAS. 
- DM. 
- Dislipidemia. 
- Tabagismo. 
- Dieta adequada. 
- Sedentarismo. 
 
• Osteoporose. 
- Identificar risco e seguir de acordo com a 
classificação. 
 
RASTREAMENTO DE CA 
• Colpocitologia oncótica. 
- A cada 3 anos dos 25 – 64 anos. 
Cadu – 7°β / TIII 
• Mamografia bilateral. 
- A cada 2 anos dos 50 – 69 anos. 
 
• Colonoscopia. 
- A cada 10 anos ou sangue oculto nas fezes anual a 
partir dos 50 anos. 
 
NÃO SOLICITAR 
• USG transvaginal de rotina para rastreio de 
CA de endométrio e de ovário. 
 
• Marcadores tumorais. 
 
• USG de tireoide. 
 
 
TRATAMENTO 
MEDIDAS COMPORTAMENTAIS 
• Roupas leves e de algodão. 
 
• Controlar a temperatura do ambiente. 
 
• Evitar álcool, cafeína e comidas picantes. 
 
• Atividade física. 
 
• Perda de peso. 
 
- OSTEOPENIA EXLUSIVA 
• Dieta rica em Ca. 
 
• Exposição ao sol. 
 
• Ca. 
 
• Vit. D. 
 
- OSTEOPOROSA EXCLUSIVA 
• Dieta rica em Ca. 
 
• Exposição ao sol. 
 
• Ca. 
 
• Vit. D. 
 
• Alendronato, ibandronato, residronato... 
- Bifosfonatos que inibem a ação dos osteoclastos. 
 
 
- ATROFIA UROGENITAL 
• Estrogênio tópico. 
 
 
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL 
• Apenas pacientes sintomáticas. 
 
• Vantagens 
- Redução do RCV, de DM2, de CA colorretal e de 
osteoporose. 
- Melhora da qualidade de vida. 
 
• Desvantagens 
- CA de mama. 
- Tromboembolismo. 
 
- CRITÉRIOS 
• Sintomático. 
 
• < 60 anos. 
 
• Sem doença cardiovascular prévia. 
 
• < 10 anos de menopausa. 
 
- CI 
• CA de mama, endométrio e ovariano tipo 
endometrioide. 
 
• Doença hepática grave. 
 
• Doença cardiovascular. 
 
• Sangramento vaginal a esclarecer. 
 
• Porfiria. 
 
• Lúpus. 
 
- MEDICAÇÕES 
• ESTROGÊNIO 
- Histerectomizadas. 
 
• ESTROGÊNIO + PROGESTERONA 
- Útero + . 
 
 
Cadu – 7°β / TIII 
- TIPOS DE MEDICAÇÕES COMBINADAS 
• VO 
- Reduz LDL. 
- PA aumenta: aumento HDL, TG, PCR, sistema 
RAA. 
 
• Transdérmica 
- Menor RCV: em efeito no metabolismo lipídico. 
- Pacientes com HAS e TG elevado. 
 
• Tibolona. 
- Metabolizada em estrogênio, progesterona e 
androgênios no fígado. 
- Melhora libido, aumenta LDL e reduz HDL e TG. 
 
• Fitoestrogênio. 
- Placebo. 
 
 
TERAPIA NÃO HORMONAL 
• Quando sintomas vasomotores e CI à TRH. 
 
- ISRS 
• Paroxetina. 
 
• Citalopram. 
 
• Clonidina. 
 
• Gabapentina. 
 
- IRSN 
• Venlafaxina. 
 
• Desvenlafaxina. 
 
- FITOTERÁPICOS 
• Gleycine Max. 
 
• Trifolium pratense. 
 
• Actaea racemosa. 
 
• Cimicifuga. 
- Risco de hepatopatia.

Continue navegando