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CLIMATERIO E MONOPAUSA - iole

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GO – P6 – iole – SJT MED 
 CLIMATERIO E MONOPAUSA 
► Climatério – é o período de transição entre 
fase reprodutiva e a não reprodutiva e a não 
reprodutiva da vida da mulher, podendo ser 
acompanhada de sintomas. 
O climatério tem 3 fases: 
• Pré-menopausal – começa com a queda 
da capacidade reprodutiva o que se dá 
em torno dos 40 anos de idade e se 
estende até o início da irregularidade 
menstrual e ou de sintomatologia. 
Duração variável 
• Peri-menopausal – vai do final da fase 
anterior (inicio dos sintomas) ate o 
primeiro ano após a menopausa. Dura 
torno de 3 a 5 anos. 
• Pos menopausal – período que vai de um 
ano após a menopausa ate os 65 anos de 
idade – inicio de senectude. 
 
► Menopausa – ultima menstruação da 
m u l h e r . O d i g n o s t i c o é f e i t o 
r e t r o s p e c t i v a m e n t e . U m a n o s e m 
sangramento uterino. 
• Precoce – antes dos 40 anos 
• Tardia – após os 52 ou 55 anos. 
Causas de falência ovariana prematura: 
− Anormal idade no cromossomo X: 
síndrome de turner, trissomia X com ou 
sem mosaicismo 
− Numero reduzido de folículos ou atrasia 
folicular acelerada. 
− Defei to enzimát ico: galactosemia, 
deficiência da 17 ahidroxilase. 
− Aplasia congênita do timo 
− Defeito na estrutura ou na açao da 
gonadotrofina. 
− Causas adquiridas 
− Cirurgia 
− Radio ou quimioterapia 
− Tabagismo 
− Infecções viróticas (caxumba) 
− Doenças autoimune 
Produção hormonal na menopausa 
↓ folículo ↓ estrógeno ↑ FSH ↑ recrutamento 
ovular ! ciclos alargados ! até o esgotamento 
folicular. 
↓ corpo lúteo ↓ progesterona ↑LH 
A diminuição da produção hormonal se tem em 
torno dos 35 anos, mas se acelera após os 40 
anos. Nesse período da vida, níveis elevados de 
LH e FSH são evidencias de falência ovariana. 
Níveis de LH e FSH em menopausa. 
• LH – 3x 
• FSH – 20x 
Atingindo nível estável um a 3 anos após a 
menopausa. 
O estroma ovariano, mesmo com a perda dos 
folículos, continua sua função ! produz 
androgênios ( androstenediona e testosterona) 
! em conjunto com os androgênios da supra 
renal são convertidos em estrona por meio da 
aromatase ( enzima presente no tecido adiposo). 
A estrona ajuda a manter o equi l íbr io 
endocrinológico (não é tao potente quanto 
estradiol) – mostra que mesmo após a 
menopausa, os ovários tem grande importância. 
Sinais e sintomas 
a) Alterações precoces 
• Irregularidade menstrual – aumento dos 
espaçamentos 
• Fogachos – sensação subta e transitória 
d e c a l o r. P i o r a a n o i t e , o c o r r e 
esporadicamente, vai de alguns segundos 
a 30 min. 
o Etiologia: alteração no centro 
termorregulador no hipotálamo 
p r o v o c a d a s p e l o 
hipoestrogenismo. 
o Piora com: consumo de álcool, 
l iquido e alimentos quentes, 
ambientes quentes, estresse, 
emoções, aglomerado de pessoas, 
ambientes abafados e roupas 
quentes. 
• Dificuldades cognitivas 
• Instabilidade emocional 
• Humor depressivo 
GO – P6 – iole – SJT MED 
B) Alterações de médio prazo: mudanças 
geniturinárias e de pele. 
• Prolapso genital e incontinência urinaria 
• Disfunção sexual 
• queda do turgor da pele. 
C) Alterações de longo prazo 
• Coronariopatias 
• Osteoporose 
• Mal de alzheimer 
Atendimento a paciente menopausada 
• Identificar e rastreamento de doenças 
crônicas 
• Rastreamento de CA ginecológica – 
citologia. 
• Ava l iação do r i sco pa ra doença 
coronariana isquêmica – lipidograma 
• Avaliação do risco para osteoporose – 
densidometria 
• Suporte psicológico 
• Orientação quanto ao significado do 
climatério. 
• Orientação quanto a habito de vida 
• Avaliar terapia hormonal. 
Exames para paciente menopausada 
− FSH: não precisa dosar para diagnosticar. 
D e v e - s e d o s a r e m m u l h e r e s 
histerectomizada e com menopausa 
precoce. Vai ta aumentado de 10 a 20X 
na menopausa. Normal FSH : 5 a 10 UI/L. 
− T S H : a u m e n t a a i n c i d ê n c i a d e 
hipotireoidismo nessa fase. 
− L i p i d o g r a m a : r i s c o d e d o e n ç a 
cardiovascular. 
− Glicemia 
− Sangue oculto nas fezes: aumenta as 
chances de câncer de colo retal. 
− Citologia oncótica: deve-se fazer uso de 
pomada de estrógeno vaginal por 7 dias e 
para por 3 a 4 antes da coleta. Se atrofia 
intensa 
− Mamografia: rotina a partir das dos 35 
anos (rotina), mama de pacientes com 
terapia hormonal tem alterações como 
aumento da densidade difusa e aumento 
da densidade focal, assimétrico ou não. 
− USG pélvica: feito anualmente. Ate 5 mm 
em paciente sem TH e ate 8mm em TH. 
− Densitometria óssea: densidade mineral 
óssea. Fazer em: 
o Acima de 65 anos 
o IMC < 18, tabagismo, alcoolismo, 
sedentarismo, alta ingestão de 
cafeína, pos gastrectomia, doença 
celíaca. 
o Fratura 
o Evidencia de osteopenia ou 
fraturas vertebrais. 
o Perda de estatura > 2,5 cm 
o Uso de corticoide por 3 meses 
o IMC < 19 
− Hemograma 
− Analise da urina 
− TGO e TGP são importantes se pretende 
fazer terapia hormonal. 
Tratamento 
• Orientações dietéticas – alimentação rica 
em cálcio e vitamina D. 
• Álcool aumenta risco para osteoporose 
• Tabagismo aumenta risco para infarto e 
osteoporose. 
• Atividade física. 
Terapia hormonal (TH): 
Indicações: 
• Correlação da disfunção menstrual na 
perimenopausa 
• Tratamento dos sintomas climatéricos. 
• Prevenção e melhoria da moléstia 
urogenital atrófica. 
• Prevenção e tratamento da osteoporose. 
Contraindicação absoluta: 
• Antecedente pessoal de câncer de mama 
e câncer de endométrio 
• Hepatopatia ativa e grave 
GO – P6 – iole – SJT MED 
• Tromboembolismo agudo 
• Sangramento genital anormal de causa 
desconhecida 
• Porfiria. 
Contraindicação relativa: 
• Doença coronariana 
• Hipertensão arterial 
• DM 
• Calculo biliar 
• Mioma uterino 
• Endometriose 
ESTROGÊNIO 
Formula de estrógenos naturais 
− Estradiol, estrona, estriol e seus esteres, 
bem como estrogênio equinos conjugados 
Estrógenos sintéticos: 
− Etinilestradiol, mestranol, quinestrol. 
Forma de uso: 
• V i a o r a l – e s c o l h a s e h o u v e r 
h iperco les tero lemia ou s ina is de 
hiperandrogenismo com crescimento de 
pelo. 
• Via transdermica – para pacientes com 
antecedentes de t rombof leb i te e 
trombose. 
• Via vaginal – tratemnto de atrofia 
urogenital. Efeitos locais. 
PROGESTERONA 
Evita o desenvolvimento da hiperplasia e do 
sangue de endométrio. 
Não é recomendado seu uso em pacientes com 
histerectomia, a não ser se a paciente tiver 
passado de endometriose. 
Esquemas terapêutico: 
• Cíclico – perimenopausa 
• Continuo – posmenopausa e para aquelas 
portadoreas de miomas ou endometriose 
que querem fazer a TH. 
OUTROS HORMÔNIOS: 
→ Tibolona: derivado de noretinodrel. Efeito 
estrogênico, indicado para pacientes que 
querem aumentar a libido. Aumenta as 
chances de CA de mama. 
→ SERMS: moduladores seletivos dos 
receptores de estrógeno. – não tem alivio 
dos sintomas vasomotores. 
o Citrato de tamoxifen: pode causar 
hiperplasia endometrial, indicado 
em caso de CA de mama e 
alteração de densidade óssea. 
o R a l o x i f e n o : f a v o r á v e l a o 
metabolismo dos ossos e não 
estimula o endométrio. 
Tratamento não hormonal: 
• Fitoestrogenos: substancia com efeito 
semelhante a estrógeno. 
o Soja e outros grãos, cereais, 
sementes, frutas, vegetais e 
legumes. 
• Drogas com açao nos s i n tomas 
vasomotores e psíquicos 
o Agentes dopaminérgicos 
o Antidepressivos 
o Hipnosedativos 
o Vasoativos

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