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Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros Comunicação e relação MODELO DE COMUNICAÇÃO Modelo de comunicação clássica O emissor possui uma ideia ou percepção que codifica em uma mensagem A mensagem é decodificada pelo receptor, que produz um feedback Se a comunicação for bem-sucedida, resultará em uma transferência de significado Aquele que se entende como definição de comunicação → alguém transmitindo uma ideia e alguém recebendo uma informação a qual será decodificada por alguém Uma comunicação eficaz é quando o sujeito compreende exatamente o que o outro quis dizer Modelo constitutivo O significado é função da dinâmica relacional e constitui o próprio processo de comunicação Toda comunicação é contingencial, pois é submetida ao padrão de referência de cada pessoa Filtro constituído pelo sistema cognitivo e pelo sistema emocional Importante não descontruir Todo ponto de vista é um ponto diferente, visto que cada sujeito é formado por memória e crenças que farão com que interpretem as informações de uma lente diferente Comunicação é dinâmica e está diretamente ligada ao padrão de referência de cada pessoa Nós temos um filtro construído pelo nosso sistema cognitivo (esquemas, crenças) → importante não desconstruir tudo isso, não entrar em uma tentativa de convencimento O nosso papel é compreender qual a lente de cada sujeito Temos que dar espaço para que os indivíduos nos dê feedback → você está entendendo? Você pode repetir o que acabei de dizer? A partir do momento que dá espaço, damos possibilidade de reparo COMUNICAÇÃO EM SAÚDE No campo da saúde, há algumas décadas, a comunicação passou a ocupar uma posição de destaque Paciente informado Uma população mais consciente a respeito dos seus direitos de consumidor passou a desafiar a autoridade médica e a tratar a relação médico-paciente como mais uma relação de consumo, e não como uma relação “sagrada” Tal mudança provocou grande alarme entre os médicos, particularmente em função do aumento do número de processos por má prática Maior poder para participais mais ativamente de seus cuidados, maior poder para desafiar a autoridade do profissional Mercantilização dos cuidados em saúde: busca de identificar as formas de interação que aumentam a satisfação do paciente Paciente passa a questionar as condutas médicas Consequências mais perigosas: autodiagnóstico, processos População muito mais consciente quanto aos direitos e deveres → informação traz prazer O profissional agora, mais do que nunca, tem que se destacar → maior preocupação com a satisfação do cliente (mercantilização dos cuidados em saúde) Alguns dados importantes Uma pesquisa a respeito da qualidade em cuidados de saúde realizada pelo fundo Commonweath mostra que 25% dos americanos relatam não terem seguido as orientações médicas, motivados pelos seguintes fatores: - 39% discordaram do que o médico queria fazer, em termos do tratamento recomendado - 27% estavam preocupados com os custos do tratamento - 25% acharam as instruções muito difíceis de seguir - 20% disseram que as orientações iam contra suas crenças pessoais Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros - 7% relataram que não entenderam o que deveriam fazer Essa é uma taxa bastante alta de pessoas que abandonaram o tratamento, independentemente das motivações INTTERNET E SAÚDE Tornar um substituto para a consulta face a face Suplementar as relações e as formas de cuidados existentes Participação do paciente mais intensa e frequente Facilidade de acesso que os pacientes têm aos profissionais RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE Autorreflexão/ autoconhecimento Como lido com minhas emoções? Percebo minhas dores? E as dos outros? Sou assertivo? → assertividade é um ponto muito importante para comunicação eficaz, não violenta Promovo segurança? Confiança? Sei ter uma escuta ativa? Como me sinto com a escolha do curso? Gosto do que faço? Tenho comprometimento/ conhecimento? Importante ter a mente aberta (não conhecemos a pessoa com a qual estamos interagindo) É importante não nos deixar influenciar por imagens prévias ou preconceitos. Importante lembrar que: - Todo contato produz ansiedade, seja em quem está entrevistando, seja em quem está sendo entrevistado. É importante que isso seja levado em consideração aceito e observado - É útil, então, respeitar o fato de que todo encontro entre pessoas desperta algum tipo de tensão - Os níveis de ansiedade que surgem em cada encontro são variados e podem ser um indicador importante a ser considerado O que fazer e como fazer durante a relação/ comunicação Observar, descrever, participar Com uma postura não julgadora, fazendo uma coisa de cada vez e sendo efetivo Princípios contemplativos são para a vida, precisamos alcançar a mente sábia → equilíbrio razão e emoção Necessidade de aprendermos a gerenciar nossas emoções Assertividade: verdade + firmeza + empatia → comunicação não violenta TIPOS DE COMUNICAÇÃO Passivo Assertivo Agressivo Comportamento não-verbal Olhos para baixo, voz baixa, vacilações, evitações Contato visual direto, nível de voz conversacional adequado, fala fluente, gestos firmes, postura ereta, honesto, respostas diretas à situação Olhar fixo, voz alta, fala fluente/ rápida, enfrentamento, gestos de ameaça, postura intimidatória, desonesto Comportamento verbal Talvez Você se incomodaria? Você não acha que? Realmente não é importante, não se incomode Penso, sinto, quero, façamos Como podemos resolver isso? O que você acha? Mensagens em primeira pessoa, verbalizações positivas Seria melhor se você Faça Tenha cuidado Você deve estar brincando Se você não fizer Você não sabe Você deveria Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros Péssimo Efeitos Depressão, ansiedade (tensão/ sente-se sem controle), imagem pobre de si, perde oportunidades Resolve problemas, sente-se bem, satisfeito, relaxado, com controle, cria a maioria das oportunidades, é bom para si e para os outros Conflitos interpessoais, culpa, frustração, prejudica os demais, perde oportunidades Assertividade: alguém que consegue se posicionar de forma clara, coerente, com gerenciamento das emoções, respeitando as suas necessidades e as necessidades do outro - É uma pessoa que sabe falar não - É a forma desejada - Conseguem se adequar ao contexto - Fala fluente Passivo: não se posiciona com facilidade, acaba aceitando os desejos dos outros, com postura mais submissa - Paciente pode não se engajar de forma adequada no tratamento Agressivo: intimida o outro, com tom de voz imponente, gestos sinalizando ameaça, série de sinais de intimidação, críticas sem se importar sobre como o outro se sente Geralmente predomina um dos tipos de comunicação → aquilo que acontece na maior parte da vida, na maioria das situações e por maior tempo É possível alterar o padrão comportamental Importância da comunicação não verbal Qualidade da voz, que inclui a altura do tom de voz, a qualidade da articulação e o ritmo Qualificadores vocais, que incluem a forma como as palavras são emitidas (timbre, intensidade) Caracterizadores vocais, que incluem certos sons bem reconhecidos, como suspiro, bocejo, riso, choro, grito Secreções vocais, que incluem sons que participam do fluxo da fala que as palavras significam alguma coisa (aham, hum, hem, pausas) Expressões, gestos, contato visual, posturas corporais Uso de espaço, distância 5% conteúdo/ 90% tom de voz/ 5% postura DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADES COMUNICACIONAIS Habilidades de comunicação e entrevista A qualidade da entrevista e da relaçãoentre o profissional e o paciente é amplamente dependente das habilidades do profissional para conhecer e manejar o processo de comunicação Habilidades de comunicação podem ser ensinadas e aperfeiçoadas → exercícios e técnicas capazes de otimizar o aproveitamento de uma entrevista tanto no que diz respeito a seu conteúdo e sua condução, quanto ao estabelecimento de um bom contato e vínculo, bem como de um melhor aproveitamento do tempo Todas as habilidades podem ser desenvolvidas, ao observar o dia a dia, a forma como nos sentimos diante de um paciente CURRÍCULO DE HABILIDADE DE COMUNICAÇÃO DEVE CONTEMPLAR Habilidades básicas de entrevista médica → de entendimento da demanda do paciente Educação em saúde, motivação para mudanças de comportamento → facilitadores para processo de mudança e de motivação da mudança Habilidade para lidar com violência, saúde mental, saúde sexual → temas difíceis de serem tratados e, muitas vezes, tabus na sociedade Comunicação de más notícias e consentimento informado Comunicação transcultural, com crianças e pessoas com necessidades especiais → diferenças crenças, culturas e idades - Entender as etapas de desenvolvimento é importante para que saibamos nos adaptar ao contexto do paciente Comunicação interprofissional Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros PASSOS DA CONSULTA Quanto à primeira consulta: pode ser crucial, determinando o tom e as expectativas para o tratamento Boa relação parte do primeiro contato, ou até mesmo antes de encontrar o paciente (preparação) Passo 1: preparação Condições do espaço físico em que o paciente será atendido Preparação Saber quem vai atender Passo 2: os primeiros minutos Cumprimente o paciente e pergunte o seu nome Apresente-se Deixe o paciente confortável → onde vai assentar, “quebra de gelo” Contato visual Esses 4 primeiros passos demonstram respeito e interesse Método SOAP: subjetividade (ouvir a demanda do paciente, sua interpretação sobre os sinais e sintomas apresentados no momento), objetivo, análise, plano Inicia a entrevista com perguntas abertas → “como posso te ajudar?” Encoraja o paciente a contar os problemas, nas suas próprias palavras, desde o início até o presente Deixa a pessoa falar sem interromper por cerca de 2 minutos, após esse período poderá interromper educadamente o entrevistado - Nem sempre isso é necessário, as vezes, a angústia e o motivo da consulta ficam claros com esse período de fala livre Terminado esse período, realize a prevenção de demanda ativa → “algo mais?! Após ter claro os motivos da consulta, realize a negociação da mesma → “qual o motivo mais importante deste que você trouxe?” - A partir da resposta, negociar as demandas para consultas seguintes ou para encaminhamentos mais rápidos → fazer lista com paciente, das queixas que ele trouxe, permitindo intervenção em outras demandas Importante ser sincero quanto ao tempo e organização da consulta → “como nosso tempo é curto, tentarei dar prioridade ao mais importante nesse momento” Durante o momento da consulta Use facilitadores verbais: - Encorajamento → “que bom que você está me dizendo isso”, “estou entendendo” - Repetição para verificar o seu entendimento sobre o que foi dito → boa estratégia em pacientes que falam muito. O fato dos pacientes ouvirem o que acabaram de dizer, demonstra respeito e interesse Demonstre atitudes não verbais apropriadas: - Contato visual, expressão facial - Postura, movimentos, posição - Elementos vocais, tais como volume, entonação, velocidade - Silêncio atencioso → permitir o silêncio durante a pausa o interlocutor está processando a informação, tentando entender a situação que está sendo narrada - Tempo necessário Caso seja necessário tomar notas escritas, faça de maneira a não interferir com o diálogo, com o fluxo de informações ou com a relação. Posteriormente, transcreva a observação na folha do prontuário ou no computador Demonstre sinceridade apropriada Esclareça as declarações do paciente que não estejam claras ou necessitam de detalhamento Use linguagem clara, concisa, facilmente inteligível para formular as questões e os comentários, evite ou explique de forma adequada qualquer jargão Passo 3: exploração, análise e contextualização Complementar os dados clínicos com perguntas abertas que possibilitam raciocínio, sem indução: Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros - Quais são os sintomas relacionados ao problema? - Características do sintoma/ sintomas acompanhantes - Perguntas relacionadas ao tempo (início, duração, recorrência) - Impacto (como o problema afetou sua vida) Fazer resumo para confirmar o entendimento Apenas após perguntas abertas, inicie perguntas fechadas no sentido de elucidar suas hipóteses diagnósticas Evite orientações durante a exploração da queixa Abordar expectativas, medos/preocupações: encoraje o paciente a expressar seus sentimentos → fortalece os vínculos - Como você se sente em relação ao problema? - O que está lhe preocupando em relação a isso? - Quais seus medos? Já passou ou conhece alguém que passou por experiências semelhantes? - O que você acha que você tem? Aceite a legitimidade da visão e dos sentimentos do paciente, não julgue Use empatia para comunicar, entendimento e reconhecimento dos sentimentos e dificuldades do paciente Reconheça abertamente as visões e sentimentos do paciente Identifique e responda adequadamente aos sinais verbais e não verbais Propicie suporte: expresse preocupação, entendimento, disposição para ajudar, reconheça e apoie os esforços para o autocuidado Use sensibilidade para tratar de assuntos delicados e perturbadores; seja sensível à dor do paciente principalmente quando da realização do exame físico Durante o exame físico, explique o processo e peça permissão Passo 4: interpretação, avaliação diagnóstica, explicação e aspectos prognósticos Corresponde à análise do SOAP Levantar problemas de forma coerente com o S. Usar linguagem acessível Incluir a definição de problemas, a formulação de diagnósticos, aspectos de prognóstico e avaliação de impacto de funcionalidade e na qualidade de vida Identificar fatores associados, dificultadores ou facilitadores do cuidado Entender os obstáculos durante o processo de tratamento do paciente Providenciando a quantidade e o tipo correto de informações Oferecer informações compreensíveis e apropriadas Avaliar as necessidades individuais de informação do paciente → se dá conta de receber a informação, se precisa de apoio da família Não restringir e não sobrecarregar → devemos encontrar um meio termo, entendendo o ritmo da consulta Carga e conferência: forneça informações em quantidades assimiláveis, confira o entendimento, use as respostas do paciente como guia para o seu procedimento Passo 5: plano de cuidado, incluindo eventuais oportunidades preventivas Fala-se não se de uma intervenção, mas também uma oportunidade de prevenção Se necessário, propor realização de exames complementares justificando-os Evitar excesso de intervenção, exames desnecessários, orientações que deixam o paciente com medo ou angústia Negociar oferecer alternativas, fazer o paciente participar do plano de cuidado Negociando planos de ação Objetivos: permitir que o paciente entenda o processo de tomada de decisão Envolver o paciente na tomada de decisão até o nível em que ele desejar Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros Discuta as opções (ações, investigação, medicação ou cirurgia, tratamentos alternativos como fisioterapia, próteses, aconselhamento, medidas preventivas) Providencie informações a respeitodas ações ou tratamentos oferecidos: nomeie as etapas, descreva o funcionamento, os benefícios, as vantagens, os efeitos colaterais Obtenha a opinião do paciente a respeito das ações, dos benefícios percebidos, das barreiras e da motivação Aceite a opinião do paciente, defenda opinião alternativa se necessário Estimule o paciente a externar suas preocupações e reações a respeito do planejamento e do tratamento, incluindo a aceitação Considere o estilo de vida do paciente, suas crenças, sua cultura e suas habilidades Encoraje o paciente a se envolver na implementação dos planos, a assumir responsabilidades Questione sobre o sistema de suporte ao paciente, discuta outras alternativas de suporte Planejamento futuro Combine com o paciente os próximos passos Medidas de segurança: explique ao paciente possíveis resultados inesperados, o que fazer se os planos não funcionarem, quando e onde procurar ajuda Resumindo rapidamente a sessão e esclarecendo o plano de cuidados Conferência final de que o paciente está de acordo e confortável com o plano. Perguntar se existe alguma correção, questão ou outro ponto que precise ser abordado Discutindo as investigações e os procedimentos Providencie informações claras a respeito dos procedimentos, e, o que o paciente pode sentir, como ele será informado dos resultados Relacione os procedimentos ao plano de tratamento: objetivos, valores Encoraje questões e discussões a respeito de resultados negativos e ansiedades Plano 6: encerramento Explicar sinais de alarme Confirmar entendimento, perguntar por dúvidas Avaliar necessidade de retorno Verificar satisfação e se agenda do paciente foi cumprida Parte importante de feedback para avaliar satisfação do paciente → como está saindo da consulta, se tem dúvida, se entender corretamente Avalia se a agenda foi contemplada Plano 7: reflexões e notas finais Revisar o registro Notas prospectivas POSSIBILIDADES DE APERFEIÇOAMENTO DAS HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO Gravação de consultas Troca de experiências/ grupo de profissionais Rede de estudo de pesquisa DINÂMICA VINCULAR NA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE Qualquer relação está sujeita a esses fenômenos Quando estamos em relação, temos um vínculo formado Paciente enxerga o profissional com sua lente → cada um desenvolve sentimentos e pensamentos específicos (um sobre o outro) “Eu não queria ser um fardo para esse paciente que está sofrendo” Para que conseguimos ser mais assertivos, devemos observar nossas emoções que devem estar em nível basal e que consigamos resolver problemas Transferência Reações do paciente em relação ao médico A transferência é um fenômeno que ocorre quando o desejo do paciente se apresentar atualizado, com uma repetição dos modelos infantis, das figuras parentais e seus substitutos serão transpostas para o profissional, e assim sentimentos, desejos, impressões dos primeiros vínculos afetivos serão vivenciados e sentidos na atualidade Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros Contratransferência Reações do médico em relação ao paciente “A princípio, pareceu-me um tanto hostil em relação a nossa presença. Isso porque tivemos de acordá-la para conduzirmos a entrevista e ela estava repousando. Quando perguntamos o motivo de ela estar ali internada, ela soltou o seguinte comentário: “mas eu já respondi isso várias vezes!” Depois disso fiquei muito tensa e minhas expectativas com relação à atividade mudaram completamente. Do otimismo pulei direto para o pessimismo total. Eu não queria ser um fardo para aquela senhora que já estava sofrendo” “O paciente fica esperando que eu saiba tudo e resolva todos os problemas dele” “Nós ainda não sabemos nada de medicina, como vamos conversar com um paciente?” “Acho que é melhor não dizer ao paciente que sou estudante” “Este paciente é resistente” “Ele nunca vai melhorar” “É minha culpa o paciente não estar melhorando” Importante o estudante aprender a considerar a situação não como um empecilho, mas como oportunidade: a primeira providência para que isso seja possível é que ele não considere tais manifestações como pessoais, mas como características do paciente que precisar ser percebidas e manejadas de forma a descobrir a relação e favorecer o vínculo Distância adequada → não existe neutralidade afetiva, e sim neutralidade ética - O atendimento não deve ser robotizado - Distância adequada que não comprometa o trabalho Abordagens para lidar com resistência 1) Atuar de forma a preveni-la Fazer com que o cliente entenda e aceite a lógica do tratamento Envolver o cliente na seleção de estratégias e na construção da avaliação do seu problema, aumentar o engajamento Solicitar feedback sobre o atendimento Certificar-se de que a intervenção está atendendo aos objetivos e às expectativas do cliente Preparar o cliente para possíveis dificuldades 2) Dominá-la quando ela ocorre Ao notar a resistência, o profissional deve convidar o cliente a explorar as razões da mesma Examinar primeiro os fatores possíveis do profissional Reavaliar as metas do cliente e seu entendimento do tratamento Se certas mudanças provocam ansiedade extrema no cliente, propor mudanças pequenas Conversar com o cliente sobre sabotadores intencionais e alertá-lo para isso DIRETRIZES PARA O ENTENDIMENTO DE SUA CONTRATRANSFERÊNCIA Ela existe. Nenhum de nós está livre da contratransferência Examinar os tipos de problema ou tipos de paciente que despertam fortes sentimentos em você → quais sentimentos os pacientes nos despertam - Entender o porquê tal paciente nos incomoda tanto → o que isso diz de nós mesmos Há alguns pacientes ou problemas que o chateiam ou alguns pacientes ou problemas com os quais você não se preocupa? Quais são os seus esquemas típicos? → padrões inflexíveis, pessoa especial ou superior, sensibilidade à rejeição, abandono, autonomia, controle, julgamento, perseguição, necessidade de aprovação, necessidade de gostar dos outros, evitativo, desamparo, inibição da meta, excessivo auto-sacrifício, inibição emocional Problemas típicos na contratransferência Ambivalência sobre usar técnicas por causa dos medos de afastar os pacientes Culpa ou medo da raiva do paciente Sentimentos de inferioridade Desconforto se o paciente é atrativo sexualmente; Alice Santos de Lima 5º período 2022/2 Esse resumo não está isento de erros Inabilidade para estabelecer limites com pacientes sexualmente provocativos ou hostis Avaliando a contratransferência Hiperprolongar atendimentos Falta de asserção fazer cumprir as políticas do tratamento Inibição para tirar do paciente, de maneira adequada, uma história de vida sexual Raiva de pacientes que fazem chamadas telefônicas entre os atendimentos Catastrofização sobre a questão de hospitalizar um paciente
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