Buscar

TCC_TRAQUEO_RODRIGO

Prévia do material em texto

RODRIGO SCOPEL BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAQUEOSTOMIA ABERTA À BEIRA DO LEITO DE UMA 
UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA NA REGIÃO SUL DO BRASIL 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade 
Federal de Santa Catarina, como requisito 
para a conclusão do Curso de Graduação em 
Medicina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Florianópolis 
Universidade Federal de Santa Catarina 
2020 
 
 
 
 
RODRIGO SCOPEL BARBOSA 
 
 
 
 
 
 
 
TRAQUEOSTOMIA ABERTA À BEIRA DO LEITO DE UMA 
UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA NA REGIÃO SUL DO BRASIL 
 
 
 
Trabalho apresentado à Universidade 
Federal de Santa Catarina, como requisito 
para a conclusão do Curso de Graduação em 
Medicina. 
 
 
 
 
 
 
Presidente do Colegiado: Prof. Dr. 
Aroldo Prohmann de Carvalho 
Professor Orientador: Prof. Dr. 
Fábio May da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Florianópolis 
Universidade Federal de Santa Catarina 
2020 
 
 
 
iii 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
iv 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico esse trabalho à minha Nona, 
Isolda Luciano Scopel, 
meu grande exemplo de vida 
que partiu em 2017. 
 
 
v 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 Agradeço, primeiramente, aos meus pais, Luiz e Cleusa, que me apoiaram e trabalharam 
muito para que fosse possível minha dedicação aos estudos. São meus exemplos e meu orgulho, 
com certeza os principais responsáveis por estar concluindo meus sonhos e objetivos. Sou 
eternamente grato. Além deles, agradeço também ao meu irmão e parceiro, Matheus, por ter 
me apoiado desde quando éramos crianças. 
 Além disso, agradeço ao restante da minha família, que me guiou, apoiou, ensinou 
diversas coisas sobre a vida. Cada um teve sua participação, avós, tios, tias, primos, seja 
servindo como exemplos, apoio ou fonte de ensinamento. 
 Agradeço também a minha namorada, Maria, por ter sido minha parceria desde o início 
da faculdade, ajudando a tornar a trajetória muito mais fácil e dividindo momentos comigo, 
sejam alegres ou outros mais duros, porém sempre ao meu lado. Por isso, serei eternamente 
grato. 
 Aos amigos, do curso ou da vida, os quais seria injusto citá-los nominalmente pelo risco 
de esquecer algum, deixo os meus mais sinceros agradecimentos por se tornarem realmente 
minha família. Vocês são pessoas extraordinárias e essenciais na minha vida. 
 Além disso, agradeço ao Professor Fabio May da Silva por ter me orientado e me guiado 
na produção deste trabalho por mais de um ano, sempre com disposição, o que com certeza me 
fez crescer. 
 Finalmente, deixo meus agradecimentos à Universidade Federal de Santa Catarina, 
instituição que sempre sonhei em cursar medicina, por me fornecer qualidade de ensino com 
toda a estrutura que precisei para tal. Com certeza, tive os melhores professores e ensinamentos 
que uma universidade pode fornecer. Espero que possa retribuir à sociedade, grande 
financiadora e o motivo de existir da Universidade, como médico e cidadão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRAQUEOSTOMIA ABERTA À BEIRA DO LEITO DE UMA UNIDADE DE 
TERAPIA INTENSIVA NA REGIÃO SUL DO BRASIL 
 
Rodrigo Scopel Barbosa¹, Gustavo Heitich Ferrazza², Fabio May da Silva³ 
 
1. Acadêmico no curso de Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina; 
2. Médico pela Universidade Federal de Santa Catarina. 
3. Mestre e Doutor pela Universidade Federal de São Paulo. Professor adjunto do Departamento 
de Cirurgia da Universidade Federal de Santa Catarina. 
 
Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. Departamento de 
Cirurgia/CLC/CCS/UFSC - Campus João David Ferreira Lima - Trindade - Florianópolis -SC 
- CEP: 88040-900 
 
Autor para correspondência: 
Rodrigo Scopel Barbosa. Avenida Rio Branco, Nº476, Apto. 310 – Centro – Florianópolis – 
SC – CEP: 88015-200 – Telefone: (48) 99602-9004 – E-mail: rsbscopel@gmail.com 
Fonte financiadora do projeto: não há. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Objetivo: Analisar as principais características clínico epidemiológicas dos pacientes 
submetidos a traqueostomia aberta na UTI de um hospital no sul do Brasil e avaliar as possíveis 
limitações e complicações desse método. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e 
retrospectivo realizado com dados secundários, oriundos de prontuários de pacientes admitidos 
na UTI do Hospital Governador Celso Ramos (HGCR) em Florianópolis, Santa Catarina, entre 
os anos de 2011 e 2013. Todos os pacientes estavam em ventilação mecânica e intubação 
orotraqueal (IOT). As variáveis analisadas foram: gênero, idade, causas da internação em UTI, 
tempo de intubação orotraqueal até a realização traqueostomia, tempo de realização do 
procedimento cirúrgico e suas complicações. Os dados foram analisados descritivamente, por 
meio de frequências absolutas e relativas. Resultados: Foram 110 pacientes estudados, 81 
homens (73,6%) e 29 mulheres (26,4%), com idade média de 50 anos. A intubação prolongada 
foi a indicação mais comum para realização da traqueostomia, o período médio de intubação 
foi de 9,2 dias. O tempo médio da realização do procedimento foi de 13,5 minutos. O 
traumatismo cranioencefálico foi o principal motivo de internação na UTI (34,5%). Ocorreram 
complicações em 14 pacientes (12,7%), sendo que em 10 (9,1%) foram complicações imediatas, 
mais comumente pequenos sangramentos, e em 4 (3,6%) foram tardias. Não foram observadas 
complicações graves ou óbito relacionado ao procedimento. Conclusão: A realização da 
traqueostomia aberta à beira leito pode ser realizada em UTI, apresentando resultados 
satisfatórios, com poucas limitações e baixo índice de complicações. 
Palavras-chaves: Traqueostomia; Unidades de Terapia Intensiva; Hospital; Ventilação 
Mecânica. 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A criação e a evolução das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) a partir da década de 
50 possibilitou a disseminação da traqueostomia como método rotineiro de manutenção de via 
aérea[1], sendo um procedimento realizado em até 24% dos pacientes submetidos à ventilação 
mecânica nas UTIs[2]. Por conta disso, a possibilidade de realização desse procedimento de 
maneira eletiva à beira leito de UTI sem necessidade de transporte do paciente crítico, 
normalmente com diversos aparelhos e cabos acoplados, diminui dispêndio de recursos sem 
trazer prejuízos à saúde do paciente quando comparado à realizada em centro cirúrgico.[3–7] 
 Diversos fatores indicam a realização de traqueostomia, dentre eles os seguintes: 
doenças que indiquem intubação prolongada, maior que 14 dias, como as lesões graves de 
sistema nervoso central[8]; obstrução de via aérea alta por tumor, trauma, infecções; 
impossibilidade de intubação.[4,5,9] 
A traqueostomia oferece benefícios aos pacientes por facilitar a aspiração de secreções, 
higiene oral, aumento do conforto do paciente[3,4,10,11] e diminuição do trabalho 
respiratório[11,12]. Apesar de a realização da traqueostomia precoce (TP) não modificar 
mortalidade na maioria dos grupos[4,13–16], há diminuição no número de dias de internação, na 
necessidade de sedativos[17] e em dias de ventilação mecânica[4,15,16,18–21]. 
No entanto, a decisão clínica para indicar a traqueostomia ainda é um desafio[5] a ser 
enfrentado pelos médicos, principalmente em qual seria o melhor momento para realizá-la, 
sendo a definição de TP ou traqueostomia tardia (TT) divergente ainda na literatura definindo 
cortes variando de 4 a 14 dias.[16,22,23]. 
Em relação ao ambiente ideal para realização da traqueostomia fica a critério médico, 
pesando os benefícios e riscos individuais de cada paciente. O centro cirúrgico, 
preferencialmente, comparativamente tem uma estrutura para realização do procedimento mais 
adequada.[4] Por outro lado, as UTIs modernas têm equipamentos com o suportenecessário para 
 
 
 
 
realização de procedimentos mais invasivos, sem a necessidade de transporte do paciente até o 
centro cirúrgico.[7,24] 
Esse estudo tem como objetivo analisar as principais características clínico 
epidemiológicas dos pacientes submetidos a traqueostomia aberta na UTI de um hospital no sul 
do Brasil e avaliar as possíveis limitações e complicações desse método. 
 
METODOLOGIA 
 Trata-se de um estudo transversal e retrospectivo com análise de dados secundários, 
oriundos de prontuários de pacientes admitidos na UTI do Hospital Governador Celso Ramos 
(HGCR) em Florianópolis, Santa Catarina, entre os anos de 2011 e 2013. Todos os pacientes 
estavam submetidos a ventilação mecânica e intubação orotraqueal (IOT) e foram indicados 
aos procedimentos pela equipe médica da UTI, sendo a execução da técnica de responsabilidade 
da equipe de Cirurgia Torácica do hospital com acompanhamento de residentes de Cirurgia 
Geral. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HGCR, parecer de número 
3.458.571. 
Todos procedimentos foram realizados na UTI com o material adequado previamente 
preparado. Não houve necessidade de transferência do paciente para outro local. O médico da 
UTI estava presente durante o procedimento e nenhum paciente desta série foi submetido a 
procedimento de traqueostomia percutânea. 
 Os pacientes foram submetidos à mesma técnica cirúrgica padronizada no serviço. Os 
procedimentos foram realizados por um residente de cirurgia geral acompanhados por um 
cirurgião torácico. Os pacientes foram sedados e posicionados em decúbito dorsal com 
colocação de coxim sob o dorso provocando extensão do pescoço a fim de facilitar a 
visualização do campo cirúrgico. Foi realizada antissepsia e colocados os campos esterilizados. 
A seguir, foi realizada anestesia local. Todos os pacientes foram submetidos à incisão 
 
 
 
 
transversal na linha média entre a borda inferior da cartilagem cricóide e a incisura jugular. 
Após a dissecção dos planos até a visualização da traqueia. A abertura da traqueia foi realizada 
em forma de U invertido ao nível do 2º anel traqueal de tamanho suficiente para colocação da 
cânula de traqueostomia. A colocação da cânula era realizada sob visão direta sendo sempre 
confirmada pela equipe cirúrgica. O tubo orotraqueal somente foi retirado após a confirmação 
da ventilação mecânica eficaz através da traqueostomia. O bisturi elétrico e um foco de LED 
com suporte na cabeça do cirurgião foram sempre utilizados. 
Foram analisadas as variáveis sexo, idade, causas de internação em UTI, dias de 
intubação até o procedimento, tempo médio da realização do procedimento e complicações. Em 
relação aos dias de intubação até o procedimento, foi considerado traqueostomia precoce (TP) 
como até 10 dias de intubação. Em relação tempo do procedimento em minutos, a partir da 
incisão da pele até a colocação da cânula. As complicações imediatas, com até 24 horas, foram 
consideradas: secreção traqueal, sangramento (definido como necessidade de intervenção com 
eletrocautério), pneumotórax, falso trajeto, enfisema subcutâneo, perda da cânula e parada 
cardíaca. As complicações consideradas tardias foram infecção de ferida operatória (definida 
como celulite ou saída de pus ao redor do estoma) e fístula traqueoesofágica. 
As variáveis foram analisadas segundo a estatística descritiva, composta por: números 
absolutos (N), porcentagem (%) e desvio padrão (DP). 
 
RESULTADOS 
 O grupo de estudo foi formado por 110 pacientes, 81 homens (73,6%) e 29 mulheres 
(26,4%), com idade média de 50 anos e DP de ±17,3, variando de 15 a 89 anos. O traumatismo 
cranioencefálico (TCE) foi o principal motivo de internação na UTI destes pacientes (34,5%), 
seguido pelas afecções neurológicas por acidente vascular cerebral (26,3%) (Tabela 1). 
 
 
 
 
 
 
A principal indicação de traqueostomia foi o tempo de intubação prolongado em 105 
pacientes (95,5%), seguido de tetraplegia em 3 pacientes (2,7%), realização de retraqueostomia 
em 1 paciente (0,9%) e de 1 paciente (0,9%) submetido a cirurgia bucomaxilofacial. 
A traqueostomia foi realizada, em média, com 9,2 dias de internação ,DP ±4,1 , sendo 
a indicação mais precoce com 1 dia e a mais tardia com 21 dias. Foram realizadas 60 
traqueostomias precoces (<10 dias) e 50 traqueostomias tardias (≥10 dias). 
O tempo médio de realização do procedimento no estudo foi de 13,5 minutos e DP ±5,3, 
oscilando entre 5 a 34 minutos. 
As complicações ocorreram em 14 pacientes (12,7%), sendo que em 10 (9,1%) foram 
imediatas (Tabela 2) e em 4 (3,6%) foram tardias, correspondendo à infecção de ferida 
operatória. Sangramento de pequeno volume foi a complicação mais prevalente encontrada em 
9 pacientes (8,2%), sendo que nenhum ocorreu durante o procedimento, mas sim nas primeiras 
24 horas seguintes. Não foram relatadas complicações relacionadas ao procedimento, como 
pneumotórax, enfisema subcutâneo ou fístula traqueoesofágica. Também não foram observadas 
complicações mais graves como parada cardiorrespiratória, morte relacionada ao procedimento 
ou complicações com necessidade de intervenção em centro cirúrgico. 
Fatores Número de pacientes %
Causas
Traumatismo Cranioncefálico 38 34,5
Acidente Vascular Cerebral Isquêmico 16 14,5
Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico 13 11,8
Politraumatizado 12 10,9
Traumatismo Raquimedular 8 7,3
Sepse 8 7,3
Hemorragia Subaracnoidea 6 5,5
Outros 9 8,2
Total 110 100,0
Tabela 1. Distribuição dos pacientes submetidos à traqueostomia segundo a causa de 
internação na UTI. Florianópolis, 2011 a 2013.
 
 
 
 
 
 
 
DISCUSSÃO 
A traqueostomia é um procedimento amplamente utilizado para pacientes internados em 
UTI, sendo realizada dentro dessa própria unidade ou no centro cirúrgico.[2] Atualmente, a 
utilização de traqueostomia percutânea tem sido amplamente executada em centros de 
referência na terapia intensiva[25]. Tal método ainda implica na utilização de material específico 
para a sua realização, sendo importante destacar o seu custo e disponibilidade. Na nossa 
realidade, a traqueostomia aberta realizada à beira leito da UTI é a prática cirúrgica mais 
realizada. Mais recentemente há uma resistência para realização fora do centro cirúrgico, será 
que devemos mudar nossa rotina? 
Este estudo mostrou uma população com média de idade relativamente jovem, 50 
anos, com uma prevalência de homens, 73,6%, comparando-se ao estudo de Esteban et al.[2] 
que analisou o perfil global dos pacientes em UTI e demonstrou uma média de idade de 61 
anos e 60% de homens. Ao analisarmos o subgrupo que teve como causa de internação na 
UTI o TCE, 33 destes pacientes (86,8%) eram do sexo masculino. Atribuímos esse achado à 
susceptibilidade dessa população em relação ao trauma no Brasil[26] e o hospital em que nosso 
estudo foi realizado ser referência em traumatologia na cidade de Florianópolis. Além disso, o 
Fatores Coluna1 Coluna2 Número de pacientes %
Sangramentos
Lesão de tireoide 4 3,7
Obesidade 2 1,8
Retraqueostomia 2 1,8
Material inadequado 1 0,9
Falso trajeto 1 0,9
Total 10 9,1
Tabela 2. Distribuição dos pacientes submetidos à tranqueostomia 
conforme suas complicações imediatas. Florianópolis, 2011 a 2013.
 
 
 
 
trabalho demonstrou a predominância de pacientes com lesões neurológicas graves (77,3%) as 
quais indicavam com maior clareza à equipe um tempo de intubação prolongado, além de ser 
o grupo melhor favorecido pela realização da traqueostomia precoce[4,13–16]. Por essa razão, o 
estudo teve um tempo de médio de IOT (9,25 dias) menor do que relatado em outros estudos 
que indicavam uma média de 13-15 dias.[7,27,28] Sendo que alguns autores tem associado a 
realização de traqueostomia precoce à diminuição no tempo de ventilação mecânica e período 
de internação em UTI. [4,15] 
O tempo de procedimento no estudo foi de 13,5 minutos comparativamente menor à 
estudossimilares[29–31], que apresentaram média entre 19 e 20 minutos. Consideramos que um 
procedimento com o tempo de realização relativamente curto beneficia a realização da 
traqueostomia aberta à beira leito por não expor os pacientes críticos aos riscos do transporte 
até o centro cirúrgico. O transporte destes pacientes graves até o centro cirúrgico é muito 
complexo, visto que comumente estão submetidos à monitorização invasiva com diversos 
aparelhos conectados para seu controle, como bombas de infusão, sondas, cateteres, ventilador 
mecânico. Aliado a isso, é importante salientar que nem sempre temos uma sala no centro 
cirúrgico disponível para estes procedimentos, fato este que muitas vezes pode retardar a 
realização da traqueostomia. 
Mais recentemente, com a pandemia de Covid-19 causada pelo SARS-CoV-2, o 
benefício de não transportar o paciente se torna ainda maior, uma vez que pacientes infectados 
e com necessidade de realização da traqueostomia não expõe um número ainda maior de 
profissionais e outros pacientes, durante o transporte e no centro cirúrgico, ao risco de infecção. 
Foi encontrada uma taxa de complicação de 12,7% comparativamente próxima e 
aceitável da descrita[7,3], inclusive quando analisamos a infecção do estoma (3,6%). O 
sangramento com necessidade de realização de revisão da traqueostomia nas primeiras 24 horas 
foi a complicação mais comum. Esta ocorrência foi relacionada pelos cirurgiões ao não controle 
 
 
 
 
adequado da hemostasia durante o ato cirúrgico, pois muitas vezes devido à sedação e 
consequente hipotensão não houve a identificação de um sangramento no momento do 
procedimento, sendo evidenciado somente após algumas horas. Além disso, os pacientes do 
estudo não apresentaram complicações graves e todos os procedimentos, inclusive as revisões 
do sangramento, foram realizados na UTI. 
No entanto, ressalta-se a necessidade de equipamento adequado e equipe treinada para 
realização da traqueostomia, pois as dificuldades inerentes à realização do procedimento à beira 
leito de UTI, como as camas largas e macias que dificultam o acesso ao sítio cirúrgico, falta de 
iluminação adequada e posicionamento do paciente, não são empecilhos encontrados no centro 
cirúrgico. 
 
CONCLUSÃO 
A realização da traqueostomia à beira leito de UTI por uma equipe de cirurgiões - 
mesmo que em treinamento supervisionado – demonstra resultados satisfatórios, com poucas 
limitações e com um baixo índice de complicações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1. Pratt LW, Ferlito A, Rinaldo A. Tracheotomy: Historical Review. Laryngoscope 
[Internet] 2008;118(9):1597–606. Available from: 
http://doi.wiley.com/10.1097/MLG.0b013e3181783a4c 
2. Esteban A, Anzueto A, Alía I, Gordo F, Apezteguía C, Pálizas F, et al. How is 
mechanical ventilation employed in the intensive care unit? An international utilization 
review. Am J Respir Crit Care Med [Internet] 2000;161(5):1450–8. Available from: 
http://www.atsjournals.org/doi/abs/10.1164/ajrccm.161.5.9902018 
3. Yoo DB, Schiff BA, Martz S, Fraioli RE, Smith R V., Kvetan V, et al. Open bedside 
tracheotomy: impact on patient care and patient safety. Laryngoscope [Internet] 
2011;121(3):515–20. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21298643 
4. Durbin CG. Tracheostomy: Why, when, and how? Respir Care 2010;55(8):1056–68. 
5. Townsend Jr. CM. Sabiston Tratado de Cirurgia. 18a. Elsevier Inc.; 2010. 
6. Hawkins ML, Burrus EP, Treat RC, Mansberger AR. Tracheostomy in the intensive 
care unit: a safe alternative to the operating room. South Med J [Internet] 
1989;82(9):1096–8. Available from: 
http://content.wkhealth.com/linkback/openurl?sid=WKPTLP:landingpage&an=000076
11-198909000-00009 
7. Liao DZ, Mehta V, Kinkhabwala CM, Li D, Palsen S, Schiff BA. The safety and 
efficacy of open bedside tracheotomy: A retrospective analysis of 1000 patients. 
Laryngoscope 2020;130(5):1263–9. 
8. Freeman BD. Tracheostomy Update: When and How. Crit Care Clin 2017;33(2):311–
22. 
9. Ricz H, Mello Filho F, Freitas LC MR. Traqueostomia. Med (Ribeirao Preto Online) 
 
 
 
 
[Internet] 2011;44(1):63–9. Available from: 
http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/47337 
10. Astrachan DI, Kirchner JC, Goodwin WJ. Prolonged intubation vs. tracheotomy: 
Complications, practical and psychological considerations. Laryngoscope [Internet] 
1988;98(11):1165???1169. Available from: http://doi.wiley.com/10.1288/00005537-
198811000-00003 
11. Diehl JL, El Atrous S, Touchard D, Lemaire F, Brochard L. Changes of the work of 
breathing induced by tracheotomy in ventilatordependent patients. Pneumologie 
1999;53(7). 
12. Davis K, Campbell RS, Johannigman JA, Valente JF, Branson RD. Changes in 
respiratory mechanics after tracheostomy. Arch Surg 1999;134(1):59–62. 
13. Meng L, Wang C, Li J, Zhang J. Early vs late tracheostomy in critically ill patients: a 
systematic review and meta-analysis. Clin Respir J 2016;10(6):684–92. 
14. Cai S qi, Hu J wu, Liu D, Bai X jun, Xie J, Chen J jun, et al. The influence of 
tracheostomy timing on outcomes in trauma patients: A meta-analysis. Injury [Internet] 
2017;48(4):866–73. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.injury.2017.02.023 
15. Andriolo BN, Andriolo RB, Saconato H, Atallah ÁN, Valente O. Early versus late 
tracheostomy for critically ill patients. Cochrane Database Syst Rev 2015;2017(6). 
16. Szakmany T, Russell P, Wilkes AR, Hall JE. Effect of early tracheostomy on resource 
utilization and clinical outcomes in critically ill patients: Meta-analysis of randomized 
controlled trials. Br J Anaesth [Internet] 2015;114(3):396–405. Available from: 
http://dx.doi.org/10.1093/bja/aeu440 
17. Nieszkowska A, Combes A, Luyt C, Ksibi H. Impact of tracheotomy on sedative 
administration, sedation level, and comfort of mechanically ventilated intensive care 
unit patients*. 2005;33(11). 
 
 
 
 
18. McCredie VA, Alali AS, Scales DC, Adhikari NKJ, Rubenfeld GD, Cuthbertson BH, 
et al. Effect of Early Versus Late Tracheostomy or Prolonged Intubation in Critically 
Ill Patients with Acute Brain Injury: A Systematic Review and Meta-Analysis. 
Neurocrit Care 2017;26(1):14–25. 
19. Monteiro F, Junior DC, Bezerra SA, Furtado I, Melo S, Intensiva UDT. Artigo Original 
Traqueostomia aberta à beira do leito. 2011;21–5. 
20. Herritt B, Chaudhuri D, Thavorn K, Kubelik D, Kyeremanteng K. Early vs. late 
tracheostomy in intensive care settings: Impact on ICU and hospital costs. J Crit Care 
[Internet] 2018;44:285–8. Available from: https://doi.org/10.1016/j.jcrc.2017.11.037 
21. Liu CC, Livingstone D, Dixon E, Dort JC. Early versus late tracheostomy: A 
systematic review and meta-analysis. Otolaryngol - Head Neck Surg (United States) 
2015;152(2):219–27. 
22. Cinotti R, Voicu S, Jaber S, Chousterman B, Paugam-Burtz C, Oueslati H, et al. 
Tracheostomy and long-term mortality in ICU patients undergoing prolonged 
mechanical ventilation. PLoS One 2019;14(10):1–13. 
23. Blot F, Similowski T, Trouillet JL, Chardon P, Korach JM, Costa MA, et al. Early 
tracheotomy versus prolonged endotracheal intubation in unselected severely ill ICU 
patients. Intensive Care Med 2008;34(10):1779–87. 
24. Wease GL. Bedside Tracheostomy in the Intensive Care Unit. Arch Surg [Internet] 
1996;131(5):552. Available from: 
http://archsurg.jamanetwork.com/article.aspx?doi=10.1001/archsurg.1996.0143017009
8018 
25. Klotz R, Probst P, Deininger M, Klaiber U, Grummich K, Diener MK, et al. 
Percutaneous versus surgical strategy for tracheostomy: a systematic review and meta-
analysis of perioperative and postoperative complications [Internet]. Langenbeck’s 
 
 
 
 
Arch. Surg.2018 [cited 2020 Sep 25];403(2):137–49. Available from: 
https://doi.org/10.1007/s00423-017-1648-8 
26. da Silva LAP, Ferreira AC, Paulino RES, Guedes G de O, da Cunha MEB, Peixoto 
VTCP, et al. Retrospectiveanalysis of the prevalence and epidemiological profile of 
trauma patients in a secondary hospital/Analise retrospectiva da prevalencia e do perfil 
epidemiologico dos pacientes vitimas de trauma em um hospital secundario. Rev Med 
VO - 96 [Internet] 2017;96(4):246. Available from: 
http://dx.doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i4p246-254 
27. Franćois B, Clavel M, Desachy A, Puyraud S, Roustan J, Vignon P. Complications of 
Tracheostomy Performed in the ICU. Chest [Internet] 2003;123(1):151–8. Available 
from: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0012369216343884 
28. Perfeito JAJ, Mata CAS da, Forte V, Carnaghi M, Tamura N, Leão LEV. 
Traqueostomia na UTI: vale a pena realizá-la? J. Bras. Pneumol.2007;33:687–90. 
29. Terra RM, Fernandez A, Bammann RH, Castro ACP, Ishy A, Junqueira JJM. Open 
bedside tracheostomy: Routine procedure for patients under prolonged mechanical 
ventilation. Clinics 2007;62(4):427–32. 
30. Santosh UP, Patil BS, Bhat V, Pai S. Elective open tracheostomy for patients under 
prolonged mechanical ventilation - A study. Indian J Otolaryngol Head Neck Surg 
2009;61(SUPPL. 1):44–6. 
31. Sinha V, Jha SG, Umesh ST, Chaudhari NP, Parmar BD, Patel RS. Bedside 
Tracheostomy: Our Experience in a Tertiary Care Hospital. Indian J Otolaryngol Head 
Neck Surg [Internet] 2020;Available from: https://doi.org/10.1007/s12070-020-01976-
w 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 1- Normas de Publicação Adotadas 
Revista Brasileira de Terapia Intensiva/Brazilian Journal of Intensive Care (RBTI/BJIC), 
ISSN 0103-507X, is the scientific journal of the Associação de Medicina Intensiva Brasileira 
(AMIB) and Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos quarterly issued scientific journal. 
 
Manuscripts preparation 
 
All articles should include: 
Title page: 
Full title of the article 
All authors full names 
Each author institutional affiliation (only the main affiliation, i.e. affiliation to the institution 
where the work was developed). 
Author for correspondences complete address (including phone and fax numbers and email). 
The Institution to be considered as responsible for sending the article. 
The projects funding source. 
Running title - An alternative title for the article, containing up to 60 characters with spaces. 
This title should be displayed in all articles sheet headings. 
Cover title - When the articles title has more than 100 characters with spaces, an alternative title 
should be provided, including up to 100 characters (with spaces) to be displayed in the journals 
cover. 
 
Abstracts 
Portuguese abstract: The Portuguese abstract should have up to 250 words. Abbreviations 
should be avoided as far as possible. It should be structured with the same chapters as the main 
text (objective, methods, results and conclusion), and accurately reflect the main text contents. 
In reviews and case reports, the abstract should not be structured. Comments should have 
abstracts shorter than 100 words. The Portuguese abstract has only to be provided for 
manuscripts submitted in this language. 
English Abstract: The English abstract has only to be provided for manuscripts submitted in 
this language. Manuscripts submitted in Portuguese will have their Abstract translated into 
English by the journal. 
 
 
 
 
 
Keywords 
Six Portuguese and English terms should be provided defining the papers subject. These should 
be based on the National Library of Medicines MeSH (Medical Subject Headings), available at 
http://www.nlm.nih.gov/mesh. 
 
Text 
The articles should be submitted in MS Word® file with Times New Roman 12 font, double 
space, including for tables, legends and references. In all article categories the references should 
be numerical, superscripted, and sequential. 
 
Original articles 
These are articles presenting investigational results. The text should have up to 3.500 words, 
excluding the title sheet, abstract, tables and references. Articles larger than this should be 
approved by the Editor. The maximal recommended number of authors is eight. If more authors 
have to be included, this should be justified, explaining each authors participation. Original 
articles should have: 
Introduction - This section should be written as a non-expert stand point, and clearly provide 
- and if possible, illustrate - the rational for the research and its objectives. Clinical trial reports 
should, whenever appropriate, include a literature research abstract, indicating why the study 
was needed and the aimed study contribution. This section should end with a short statement 
on the article reported subject. 
Methods - This should include the study design, the scenario, type of participants or materials, 
a clear description of interventions and comparisons, type of analysis used and their statistical 
power, if appropriate. 
Results - The results should be presented in clear and logical sequence. The statistical analysis 
results should include, when appropriate, the relative and absolute risks or risk reductions, and 
confidence intervals. 
Discussion --- All results should be discussed and compared to the relevant literature. 
Conclusion - This section should clearly discuss the main research conclusions and provide 
clear explanation on its relevance. 
References - References should be sequential, according to the order of quotation on text, and 
limited to 40 references. See below the reference rules. 
 
Review articles 
 
 
 
 
A review article is a comprehensive description of certain health care aspects relevant to the 
journal scope. Should have no more than 4000 words (excluding the title sheet, abstract, tables 
and references) and up to 50 references. They should be written by acknowledgeable 
experienced authors, and the authors number should not exceed three, except justification to be 
submitted to the journal. The reviews may be systematic or narrative. In reviews it is also 
recommended having a "Methods" section, reporting the evidence sources and the key words 
used for the literature search. Systematic literature reviews containing appropriate search 
strategies and results are considered original articles. 
 
Case reports 
This section is devoted to publish rare medical reports, describing their aspects, history and 
management. They should include a non-structured abstract, a brief introduction and literature 
review, the case description and a short discussion. Case reports should have up to 2000 words, 
with five authors and 10 references. 
 
Comments 
These are expert-written opinion articles, to be read by the general medical community. Usually 
the authors are invited by one of the editors, however unsolicited articles are also welcome, and 
routinely evaluated for publication. The comment objective should be highlighting an issue, 
expanding the highlighted subject, and suggesting the sequence. Any statement should be 
referenced; however, it is preferable that the reference list is limited to 15. For readability, the 
sentences should be short and objective. Use subtitles for dividing the comments section. This 
should be short, up to 800 to 1000 words, except the abstract and references. The number of 
authors should not exceed two, unless justified. 
 
Letters to the Editor 
RBTI publish comments to any article published in the journal and an author or editors response 
is generally pertinent. Rebutter is not allowed. These should have up to 500 words and up to 5 
references. The subject RBTIs article should be mention in the text and references. The authors 
should also submit their complete identification and address (including phone number and 
email). All letters are edited and sent back to the authors before publication. 
 
Guidelines 
 
 
 
 
The journal regularly publishes guidelines and recommendations drawn up by both the 
Brazilian Association of Intensive Care Medicine (AMIB) and the Portuguese Society of 
IntensiveCare (SPCI). 
 
Acknowledgements 
The authors should use this section to acknowledge eventual research funding and academic 
organism’s support; foment agencies; colleagues and other collaborators. The authors should 
grant permission from all mentioned in the acknowledgments section. This should be concise, 
not exceeding 4 lines. 
 
References 
References should be updated, preferably containing the most relevant articles published on the 
subject in the last five years. They should not contain articles not quoted in text or unpublished 
works. The references should be consecutively numbered in the text quotation sequence, and 
identified with Arabic numerals. The display should comply with the Vancouver Style format, 
as in the models below. The journal titles should be abbreviated according to the National 
Library of Medicine, available at the List of Journal Indexed in Index Medicus, at 
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/sites/entrez?db=journals. 
For all references, mention up to six authors. In case of more than six authors, mention the first 
six authors followed by the expression et al. 
 
Printed articles 
Dellinger RP, Vincent JL, Silva E, Townsend S, Bion J, Levy MM. Surviving sepsis in 
developing countries. Crit Care Med. 2008;36(8):2487-8. 
 
Levy MM, Vincent JL, Jaeschke R, Parker MM, Rivers E, Beale R, et al. Surviving Sepsis 
Campaign: Guideline Clarification. Crit Care Med. 2008;36(8):2490-1. 
 
Electronic Articles 
Buerke M, Prondzinsky R. Levosimendan in cardiogenic shock: better than enoximone! Crit 
Care Med [Internet]. 2008 [cited 2008 Aug 23];36(8):2450-1. Available from: 
http://www.ccmjournal.com/pt/re/ccm/abstract.00003246-200808000-00038.htm 
 
 
 
 
 
Hecksher CA, Lacerda HR, Maciel MA. Características e evolução dos pacientes tratados com 
drotrecogina alfa e outras intervenções da campanha "Sobrevivendo à Sepse" na prática clínica. 
Rev Bras Ter Intensiva [Internet]. 2008[citado 2008 Ago 23; 20(2): 135-43. Available at: 
http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n2/04.pdf 
 
Supplements 
Walker LK. Use of extracorporeal membrane oxygenation for preoperative stabilization of 
congenital diaphragmatic hernia. Crit Care Med. 1993;21 (Supp. l): S379-S380. 
 
Books 
Doyle AC. Biological mysteries solved. 2nd ed. London: Science Press; 1991. 
 
Book chapters 
Lachmann B, van Daal GJ. Adult respiratory distress syndrome: animal models. In: Robertson 
B, van Golde LM. Pulmonary surfactant. 2nd ed. Amsterdam: Elsevier; 1992. p. 635-66. 
 
Published abstracts 
Varvinski AM, Findlay GP. Immediate complications of central venous cannulation in ICU 
[abstract]. Crit Care. 2000;4(Suppl 1): P6. 
 
In press articles 
Giannini A. Visiting policies and family presence in ICU: a matter for legislation? Intensive 
Care Med. In press 2012. 
 
Tables and figures 
All figures and tables should be numbered according to the order mentioned in the text. Tables 
and figures should be inserted below the text, following references, only one in each page, the 
later preferably prepared as MS Excel®, TIF, or JPG with 300 DPI files. Figures needing 
increased resolution should be submitted in files apart. Figures containing texts should be 
provided in open files, for translation. If not possible, the author should provide the translation. 
The quantities, units and symbols used should adhere to national rules. The figures should have 
legends explaining the results, allowing understanding without consulting the text. The tables 
and figures legends should be concise but self-explaining, allowing understanding without 
 
 
 
 
consulting the text. The units should be inside the table and statistical tests indicated in the 
legend. 
Surgery and biopsy pictures with special staining techniques will be considered for color 
printing, being the additional costs the authors responsibility. Figures already published should 
be accompanied by the author/editor authorization. 
Reproduced figures, charts, plots or tables, not originally belonging to the article, should 
reference the original source. 
 
Abbreviations and initials 
The use of abbreviations should be avoided in the articles title, abstract and tables and figures 
headings. Their use should be minimized in the entire text. They should be preceded by the 
entire name when first mentioned in the text. The abbreviations, symbols and other signs 
meanings should be provided in the figures and tables foot notes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 2 – Parecer Consubstanciado do Comitê de Ética em Pesquisa do HRGR

Continue navegando