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CÂNCER DO TRATO GASTROINTESTINAL

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CÂNCER DO TRATO GASTROINTESTINAL
NUTRIÇÃO CLÍNICA
Profª Ma. Marilene Magalhães de Brito
TERESINA-PI, 2020
CÂNCER
A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo.
“Conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos”
A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina, que viveu entre 460 e 377 a.C. 
2
A nutrição tem papel de destaque tanto na prevenção quanto no tratamento do câncer. 
EPIDEMIOLOGIA 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, no ano 2030, podem ser esperados 27 milhões de casos incidentes de câncer, 17 milhões de mortes por câncer e 75 milhões de pessoas vivas por ano com câncer. 
EPIDEMIOLOGIA
Incidência estimada conforme a localização primária do tumor e sexo.
(INCA, 2020)
FATORES DE RISCO
FATORES DE RISCO
A ingestão de carnes vermelha e processada aumenta o risco de câncer colorretal
Bebidas alcóolicas está relacionado com o aumento dos cânceres de boca, faringe, laringe, esôfago, colorretal e mama. 
O excesso de gordura corporal está relacionado com o aumento do risco de câncer de esôfago, pâncreas, vesícula biliar, colorretal, mama, endométrio e rins. 
PREVENÇÃO
DESNUTRIÇÃO E CAQUEXIA
O grau e a prevalência da desnutrição dependem do tipo, localização e do estágio do tumor, dos órgãos envolvidos, dos tipos de terapia antitumoral utilizadas e da resposta do paciente. 
https://opas.org.br/caquexia-o-que-e-causas-sintomas-tratamento-prevencao-e-mais/
11
DESNUTRIÇÃO E CAQUEXIA
caquexia do câncer ou síndrome anorexia-caquexia. 
Desnutrição 
Anorexia
Produção de citocinas
Aumento do gasto energético
Ativação de estado inflamatório
Hipoalbuminemia 
Perda grave de peso
DESNUTRIÇÃO E CAQUEXIA
A caquexia pode ser definida como uma síndrome multifatorial caracterizada pela
perda de massa muscular (com ou sem perda de tecido adiposo), que não pode ser revertida com suporte nutricional convencional e acarreta progressiva disfunção orgânica. 
A fisiopatologia é caracterizada por balanço nitrogenado e proteico negativo, associado a redução da ingestão alimentar (anorexia) e alterações metabólicas (hipermetabolismo). 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
Sendo assim, os objetivos terapêuticos para os pacientes com câncer visam prevenir e tratar a desnutrição e evitar suas consequências
Desnutrição e caquexia ocorrem frequentemente em pacientes com câncer e são indicadores de pior prognóstico
Para qualquer tipo de tumor, a sobrevida é menor em pacientes que perdem peso antes do tratamento. Além disso, depleção do estado nutricional está associada com pior qualidade de vida, maior número de reações adversas relacionadas ao tratamento e menor resposta ao tratamento. Sendo assim, os objetivos terapêuticos para os pacientes com câncer visam prevenir e tratar a desnutrição e evitar suas consequências. 
15
Desnutrição e caquexia 
Pior prognóstico
Sobrevida menor
Pacientes que perdem peso antes do tratamento. 
Depleção do estado nutricional 
Pior qualidade de vida, maior número de reações adversas relacionadas ao tratamento e menor resposta ao tratamento. 
 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
Alimentação normal por via oral
Alimentação oral inadequada para alcançar as necessidades nutricionais + suplementação oral 
Alimentação oral é contraindicada ou insuficiente, indica-se terapia nutricional enteral ou parenteral. 
Quando a alimentação normal ainda é possível, mas inadequada para alcançar as necessidades nutricionais, a intervenção por meio de orientação dietética e/ou uso de suplementação oral podem prevenir ou melhorar a deterioração do estado nutricional. Contudo, quando a alimentação oral é contraindicada ou insuficiente, indica-se terapia nutricional enteral ou parenteral. 
16
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
Necessidade de energia e de proteína:
Localização do tumor
Estágio da doença
Estado nutricional prévio
Complicações presentes
Formas de tratamento, como cirurgias, QT, RXT e TCTH. 
 TCTH (Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas)
17
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
As necessidades hídricas:
Semelhantes às de indivíduos saudáveis
Pacientes em QT 
Pacientes paliativos : aceitação e tolerância para promoção, prioritariamente, de conforto. 
Semelhantes às de indivíduos saudáveis, podendo
variar conforme as perdas de água sensíveis (urinárias) e insensíveis, superfície corporal, quantidade de massa celular, idade e sexo. Para aqueles em cuidados paliativos, a oferta de líquidos e nutrientes deve ser estabelecida de acordo com a aceitação e tolerância para promoção, prioritariamente, de conforto. 
18
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 
A calorimetria indireta (CI) é o método recomendado para determinar as necessidades de energia em pacientes oncológicos críticos. 
Equações preditivas, como a de Harris e Benedict, de Schofield e da caloria por quilograma de peso atual
O Consenso Nacional de Nutrição Oncológica (Inca, 2009), com o objetivo de uniformizar a terapia e a assistência nutricional, definiu condutas sobre as recomendações
nutricionais para pacientes oncológicos adultos, conforme o tratamento, como podem
ser observadas nas Tabelas 13.10 e 13.11. 
20
ORIENTAÇÕES DE MODIFICAÇÕES NA DIETA PARA PACIENTES
COM SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS AO TRATAMENTO
ONCOLÓGICO 
Falta de apetite 
Aumentar o fracionamento das refeições, com intervalos a cada 3 horas;
Preparar pratos coloridos e variados;
Modificar a consistência para uma que seja mais bem tolerada, podendo variar entre as consistências normal, branda, pastosa, semilíquida ou líquida; 
Enriquecimento de preparações, como adição de azeite, óleo vegetal, creme de leite ou manteiga em purês ou mingaus; uso de farinhas instantâneas, aveia, maisena etc
Disfagia e/ou odinofagia 
Consistência que for mais bem tolerada e que ofereça menos dificuldade para mastigar ou engolir, podendo variar entre branda, pastosa e líquida;
Orientar ingestão de pequenos goles de água ou suco durante as refeições para ajudar a engolir;
Reduzir o volume e aumentar o fracionamento das refeições. 
Mucosite 
Restringir alimentos ácidos, picantes, muito condimentados ou salgados;
Modificar a consistência para uma que for mais bem tolerada, podendo variar entre as consistências branda, pastosa, semilíquida e líquida;
Evitar alimentos quentes, preferindo preparações frias ou geladas ou em temperatura ambiente. 
Mucosite são inflamações que podem acontecer na boca, faringe, laringe, esôfago e outras áreas relacionadas. É comum que ela apareça em pacientes em tratamento oncológico, pois as células dessas mucosas são semelhantes às cancerígenas.
28
Xerostomia 
Evitar alimentos secos;
As preparações devem conter caldos ou molhos;
Se não houver contraindicação, o uso de chicletes (de preferência os de menta), gelo e picolés podem ajudar a produzir saliva. 
Xerostomia é uma condição associada a baixa produção de saliva pelas glândulas salivares. O tratamento de xerostomia está diretamente correlacionado com a causa do distúrbio, mas princípios básicos são recomendados.
29
Náuseas e vômitos 
Restringir frituras e alimentos gordurosos;
Evitar líquidos durante as refeições;
Reduzir o volume e aumentar o fracionamento;
Orientar para que a mastigação e a ingestão sejam lentas;
Se não houver contraindicação, o consumo de sucos, picolés de frutas cítricas e o
hábito de chupar gelo ajudam a diminuir as náuseas. 
Diarreia 
Aumentar a ingestão hídrica;
Orientar o consumo de alimentos com ação constipante ou pobre em resíduos,
Evitar frituras, alimentos gordurosos e açucarados, além do leite e seus derivados;
Restringir os alimentos com ação laxativa (ver item Constipação intestinal) 
Constipante: banana, maçã sem casca, goiaba sem casca e sementes, limão, caju, batatas, chuchu, cenoura cozida, aipim, inhame, cará, creme de arroz,arroz, macarrão com molho simples, farinhas, torradas, biscoito água e sal ou de maisena, gelatina, pera sem casca, carnes magras grelhadas e leite de soja;
Constipação intestinal 
Aumentar a ingestão hídrica;
Orientar o consumo de alimentos ricos em fibras ou com ação laxativa;
Restringir os alimentos com ação constipante;
Laxantes: pão, biscoito e cereais integrais, frutas frescas tipo mamão, laranja com bagaço, ameixa, tangerina, caqui, uva com casca, verduras, abóbora, quiabo, lentilha, feijão, farelo de trigo ou de aveia;
CÂNCER DO TRATO GASTROINTESTINAL 
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. 
É mais comum em homens acima dos 40 anos
A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados.
O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. É mais comum em homens acima dos 40 anos, sendo o quarto tumor mais frequente no sexo masculino na região Sudeste. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados.
A parte posterior da língua, as amígdalas e o palato fibroso fazem parte da região chamada orofaringe e seus tumores têm comportamento diferente do câncer de cavidade oral.
34
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
FISIOPATOLOGIA
Cavidade oral, faringe e esôfago: problemas nutricionais e disfagia ou odinofagia, obstrução, infecção oral ou ulceração.
Déficit nutricional: agravado pelo tratamento
Mastigação, deglutição, salivação e paladar alterados
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
EPIDEMIOLOGIA
Estimativa de novos casos: 15.190, sendo 11.180 homens e 4.010 mulheres 
(2020 - INCA)
Número de mortes: 5.898 sendo 4.672 homens e 1.226 mulheres (SIM - 2015)
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM/MS)
36
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
FATORES DE RISCO
Tabagismo
Consumo regular de bebidas alcoólicas.
Exposição ao sol sem proteção representa risco importante para o câncer de lábios.
Excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de boca.
Infecção pelo vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de orofaringe.
Tabagismo:  Quem fuma cigarro ou utiliza outros produtos derivados do tabaco, como cigarro de palha, de Bali, de cravo ou kreteks, fumo de rolo, tabaco mascado, charutos, cachimbos e narguilé, entre outros,tem risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe do que não fumantes. Quanto maior o número de cigarros fumados, maior o risco de câncer.   
Consumo regular de bebidas alcoólicas.
Exposição ao sol sem proteção representa risco importante para o câncer de lábios.
Excesso de gordura corporal aumenta o risco de câncer de boca.
Exposição a óleo de corte, amianto, poeira de madeira, poeira de couro, poeira de cimento, de cereais, têxtil e couro, amianto, formaldeído, sílica, fuligem de carvão, solventes orgânicos e agrotóxico está associada ao desenvolvimento de câncer de boca. Os trabalhadores da agricultura e criação de animais, indústria têxtil, de couro, metalúrgica, borracha, construção civil, oficina mecânica, fundição, mineração de carvão, assim como profissionais cabeleireiros, carpinteiros, encanadores, instaladores de carpete, moldadores e modeladores de vidro, oleiros, açougueiros, barbeiros, mineiros, canteiros, pintores e mecânicos de automóveis podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença.
Infecção pelo vírus HPV está relacionado a alguns casos de câncer de orofaringe.
37
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
PREVENÇÃO
Não fumar
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
Ter alimentação rica em frutas verduras e legumes
Manter boa higiene bucal
Usar preservativo (camisinha) na prática do sexo oral
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
SINTOMAS
 
Lesões (feridas) na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias, que podem apresentar sangramentos e estejam crescendo.
Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas
Nódulos (caroços) no pescoço
Rouquidão persistente
Nos casos mais avançados observa-se:
 
Dificuldade de mastigação e de engolir
Dificuldade na fala
Sensação de que há algo preso na garganta
Dificuldade para movimentar a língua
CÂNCER DE CAVIDADE ORAL
DIAGNÓSTICO
Exame clínico (visual), mas a confirmação depende da biópsia.
TRATAMENTO
Na grande maioria das vezes é cirúrgico
Quimioterapia e Radioterapia 
CÂNCER DE ESÔFAGO
No Brasil, o câncer de esôfago é o sexto mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres
O tipo de câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma epidermoide escamoso, responsável por 96% dos casos. 
CÂNCER DE ESÔFAGO
EPIDEMIOLOGIA
Estimativa de novos casos: 11.390, sendo 8.690 homens e 2.700 mulheres (2020 - INCA).
Número de mortes: 8.554, sendo 6.647 homens e 1.907 mulheres (2017 - SIM).
CÂNCER DE ESÔFAGO
FATORES DE RISCO
O consumo frequente de bebidas muito quentes como chimarrão, chá e café, em temperatura de 65ºC ou mais;
O consumo de bebidas alcoólicas pode causar câncer de esôfago/
 O excesso de gordura corporal;
Consumo de carnes processadas (exemplo: salsicha, presunto, blanquette de peru, entre outros).
CÂNCER DE ESÔFAGO
FATORES DE RISCO
O tabagismo isoladamente é responsável por 25% dos casos de câncer de esôfago. 
Estão associadas à maior incidência desse tumor história pessoal de câncer de cabeça, pescoço ou pulmão.
Infecção pelo Papilomavírus humano  (HPV).
CÂNCER DE ESÔFAGO
PREVENÇÃO
Não fumar e não se expor ao tabagismo passivo.  
Evitar o consumo bebidas alcoólicas.
Comer mais frutas e vegetais e menos carne vermelha e gorduras.
Manter o peso corporal adequado.
CÂNCER DE ESÔFAGO
PREVENÇÃO
Identificar e tratar a doença do refluxo gastroesofagiano (DRGE).
Consumir bebidas quentes como chimarrão, café e chá em temperaturas inferiores a 60ºC.
Fazer atividade física. 
Utilizar camisinha durante a relação sexual.
46
CÂNCER DE ESÔFAGO
SINTOMAS
Em sua fase inicial, o câncer de esôfago não apresenta sinais.
Dificuldade ou dor ao engolir, dor retroesternal, dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda do apetite.
Na maioria das vezes, a dificuldade de engolir (disfagia) já sinaliza doença em estado avançado. 
CÂNCER DE ESÔFAGO
DIAGNÓSTICO 
É feito por meio da endoscopia digestiva
biópsias para confirmação do diagnóstico. 
Quando o tumor é detectado precocemente, as chances de cura aumentam muito.
CÂNCER DE ESÔFAGO
TRATAMENTO
Com cirurgia, radioterapia e quimioterapia, de forma isolada ou combinada 
CÂNCER DE ESÔFAGO
TERAPIA NUTRICIONAL
Incapacidade de atender as necessidades nutricionais por via oral: Sondas
Gastrostomias
Fármacos que retardam o esvaziamento gástrico
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
O câncer de estômago também é chamado de câncer gástrico.
 O tipo adenocarcinoma é responsável por cerca de 95% dos casos de tumor do estômago. 
O adenocarcinoma de estômago atinge, em sua maioria, homens por volta dos 60-70 anos. Cerca de 65% dos pacientes têm mais de 50 anos. 
FISIOPATOLOGIA
Sintomas demoram a se manifestar 
Crescimento rápido do tumor
Desnutrição: Perda de sangue ou proteínas, obstruções e interferências mecânicas
Consumo de frutas, verduras e fontes de selênio
Sobrepeso e ingestão de bebidas alcoólicas 
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
EPIDEMIOLOGIA
Estimativas de novos casos: 21.230, sendo 13.360 homens e 7.870 mulheres (2020 - INCA).
Número de mortes: 14.314, sendo 9.207 em homens e 5.107 mulheres (2017 - SIM)
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
FATORES DE RISCO
Excesso de peso e obesidade
Consumo de álcool
Consumo excessivo de sal, alimentos salgados ou conservados no sal
Tabagismo
Doenças pré-existentes, como anemia perniciosa, lesões pré-cancerosas (como gastrite atrófica e metaplasia intestinal) e infecções pela bactéria Helicobacter pylori (H. pylori)
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
FATORESDE RISCO
Exposição ocupacional à radiação ionizante, como raios X e gama, em indústrias ou em instituições médicas
Exposição de trabalhadores rurais a uma série de compostos químicos, em especial agrotóxicos
Ter parentes de primeiro grau com câncer de estômago
Ingestão de água proveniente de poços com alta concentração de nitrato
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
PREVENÇÃO
Para prevenir o câncer de estômago recomenda-se manter o peso corporal dentro dos limites da normalidade, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos salgados e preservados em sal.
Também é importante não fumar.
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
SINTOMAS
Não há sintomas específicos do câncer de estômago.
Outros sintomas frequentes são náuseas, vômitos, caquexia e a obstrução do trânsito intestinal
Sinais:
Perda de peso e de apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, vômitos, náuseas e desconforto abdominal persistente podem indicar tanto uma doença benigna (úlcera, gastrite, etc.) como um tumor de estômago. 
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
SINTOMAS
Sangramentos gástricos são incomuns no câncer de estômago, entretanto, o vômito com sangue ocorre em cerca de 10% a 15% dos casos. 
Melena
 
 Massa palpável na parte superior do abdômen, aumento do tamanho do fígado e presença de íngua na área inferior esquerda do pescoço e nódulos ao redor do umbigo indicam estágio avançado da doença.
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito pela endoscopia digestiva alta.
Biópsia 
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
TRATAMENTO
Cirurgia
Todo o estômago ou apenas parte dele depende de fatores como a localização específica do tumor
Câncer inoperável ou metastático – Tratamento paliativo
CÂNCER DE ESTÔMAGO 
TRATAMENTO NUTRICIONAL
Localização do câncer, natureza da perturbação funcional da doença 
Gastrectomia: dificuldades com a alimentação pós cirurgia
Paciente com câncer inoperável deve receber uma dieta ajustada a sua tolerância
Estágios avançados: Dieta líquida
Dieta enteral ou parenteral
 Cólon e no reto (final do intestino, imediatamente antes do ânus) e ânus;
É tratável e, na maioria dos casos, curável, ao ser detectado precocemente
 Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.
CÂNCER COLORRETAL 
CÂNCER COLORRETAL 
EPIDEMIOLOGIA
Estimativa de novos casos: 40.990, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres (2020 - INCA)
Número de mortes: 18.867; sendo 9.207 homens e 9.660 mulheres (2017 - SIM)
FORES DE RISCO
Dieta com alto teor de gordura e pobre em fibras;
Pessoas com >50 anos;
Sedentarismo;
Histórico familiar;
Presença de pólipos intestinais;
Cânceres anteriores;
Doença inflamatória intestinal (RU e DC);
CÂNCER COLORRETAL 
CÂNCER COLORRETAL 
FATORES DE RISCO 
Excesso de peso corporal e alimentação não saudável
O consumo de carnes processadas e a ingestão excessiva de carne vermelha (acima de 500 gramas de carne cozida por semana).
A exposição ocupacional à radiação ionizante, como aos raios X e gama;
65
CÂNCER COLORRETAL 
PREVENÇÃO
A manutenção do peso corporal adequado
Prática de atividade física
Alimentação saudável
Não fumar e não se expor ao tabagismo
SINTOMAS
sangue nas fezes;
alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
dor ou desconforto abdominal;
fraqueza e anemia;
perda de peso sem causa aparente.
alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas)
massa (tumoração) abdominal
CÂNCER COLORRETAL 
IMPORTANTE
Esses sinais e sintomas também estão presentes em problemas como hemorroidas, verminose, úlcera gástrica e outros, e devem ser investigados para seu diagnóstico correto e tratamento especifico.
DIAGNÓSTICO
Precoce:
Toque retal;
Colonoscopia;
Sangue oculto nas fezes;
Definitivo:
Biópsia;
CÂNCER COLORRETAL 
CÂNCER COLORRETAL 
TRATAMENTO
CIRURGIA
RADIOTERAPIA 
QUIMIOTERAPIA 
TRATAMENTO NUTRICIONAL
Dieta rica em fibras;
Baixa ingestão de gordura animal;
Prática de exercícios físico regulares;
Não fumar, beber álcool ou alimentos corantes;
CÂNCER COLORRETAL 
PÓLIPOS
Pólipos colorretais são pequenas protrusões da mucosa colônica e do reto, sendo a sua grande maioria de potencial maligno baixo ou nulo. 
Os pólipos que contêm potencial maligno – os adenomas – são a parte inicial da cascata de carcinogênese de 95% das neoplasias malignas colorretais e podem ser diagnosticados e removidos através da colonoscopia. 
PÓLIPOS
Os pólipos do cólon e reto podem originar-se devido a inflamação, maturação anormal da mucosa, anormalidade da arquitetura ou proliferação e displasia. 
Habitualmente são assintomáticos, mas em alguns casos podem ulcerar e causar hemorragia. 
Em caso de localização retal podem provocar tenesmo e se forem de grandes dimensões podem causar obstrução intestinal.
PÓLIPOS
Principal: tornarem malignos.
Estima-se que 70 a 80% dos CCR têm origem em pólipos adenomatosos, e 20 a 25% em adenomas serreados.
PÓLIPOS
DIAGNÓSTICO
A colonoscopia é considerada o padrão ouro na detecção de pólipos, especialmente porque proporciona a imediata ressecção endoscópica.
PÓLIPOS
RESUMINDO
Habitualmente, os pólipos são assintomáticos. 
Porém, alguns deles constituem lesões precursoras para CCR. 
A colonoscopia promove o diagnóstico.

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