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NOÇÕES DA PROVA DA OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Livro Eletrônico 2 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Apresentação .....................................................................................................................................................................3 Noções da Prova da OAB .............................................................................................................................................5 1. Análise do Edital Direcionado para a 2ª Fase .............................................................................................5 2. O que Preciso Estudar com mais Cautela? .................................................................................................14 3. Como Posso Exercitar para a 2ª Fase? .........................................................................................................15 4. Quais os Assuntos mais Cobrados na 2ª Fase? .......................................................................................15 5. Qual a Proposta dos Próximos Livros? .......................................................................................................39 6. Quais as Dicas Aptas para o meu Sucesso? .............................................................................................39 7. Como É a Prova da 2ª Fase da OAB?...............................................................................................................51 8. Revisão dos Elementos da Ação para Elaboração da Peça de Petição Inicial ..................... 52 9. Regras de Aplicação do CPC no Processo do Trabalho para Citação nas Provas Objetivas da OAB ...........................................................................................................................................................56 10. Resolução da Prova de 2022 2ª Fase da OAB (Exame XXXVI) – Questões.........................60 11. Resolução da Prova de 2022 2ª Fase da OAB (Exame XXXVI) – Dicas da Prova Prática .................................................................................................................................................................................63 Sumário O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 3 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela ApresentAção Olá, futuro (a) advogado (a)! Tudo bem contigo? Estudando firme e forte? Eu vou me apresentar. Meu nome é Maria Rafaela de Castro. Atualmente, sou Juíza do Tra- balho no TRT 7ª Região, doutoranda em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito do Porto em Portugal, professora de preparatórios e faculdades aqui no Ceará, “a Terra do Sol”, e faço parte do Time do GRAN CURSOS. Registro que estou muito feliz em estar aqui escrevendo esse livro digital para você atingir o sucesso na carreira que sonha, pois a advocacia é uma belíssima carreira para os fortes. O mais importante da minha apresentação é para te dizer que eu entendo sua dor e pressa para ser aprovado na OAB. Também entendo que você quer o máximo de informações de for- ma objetiva e clara, sem rodeios e que quer gabaritar a prova, bem como entender as nuances da legislação. Veio ao lugar certo. Isso porque a maioria não tem muito tempo para estudar, seja porque trabalha, faz estágio, tem aulas na faculdade, aquela preocupação com o TCC etc. Eu te parabenizo por você estar lendo este material, pois isso significa que você foi aprova- do na 1ª fase da OAB. Então, você já está com 50% da vitória. Vamos nos dedicar mais um pou- co com a leitura dos nossos materiais, pois vai dar certo se houver compromisso e empenho. Eu e toda a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias, exercí- cios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas para que você surpreenda a banca examinadora e não o contrário. Nesse ponto, este material vai te ajudar a chegar ao êxito final e já estou feliz e motivada em elaborar isso para você. Sendo assim, estude a matéria de Direito do Trabalho num formato diferente. E acredite: saber Direito do Trabalho é imprescindível para a sua aprovação. Não é possível ir para as provas sem ler esse material. Então, aproveite! Teremos um conjunto de aulas para esgotar o seu edital de Direito do Trabalho, buscando sua sonhada aprovação na OAB, com a sua carteirinha vermelha para estrear nos Tribunais em todo o Brasil, não é? Colocarei questões de bancas de concursos anteriores, bem como criarei questões inéditas para que você fique preparado para as surpresas do examinador. Sobre a OAB, vou fazer, neste primeiro livro, o RAIO X para você: de todas as temáticas do edital, tem-se as matérias mais importantes na sequência de cobrança nas provas. Fique atento também com a necessidade de estudar a CLT de forma atualizada, bem como o texto constitucional. Sempre estude com legislação atualizada, pois, geralmente, as provas cobram as novidades legislativas. Espero que você goste do que vamos estudar e do material a seguir. Por favor: material obri- gatório! Então, pegue sua xícara de café (ou melhor, uma garrafa térmica gigante), o marca-tex- to, a caneta e se programe para ler tudo que preparei para você e ficar ligado no curso GRAN. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 4 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Por gentileza, se você curtir esta aula, dê um feedback positivo lá no Fórum do Aluno. Se tiver críticas construtivas, também use o fórum para melhorarmos o material, ok? Vamos começar? Maria Rafaela de Castro @mrafaela_castro @juizamariarafaela O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 5 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela NOÇÕES DA PROVA DA OAB 1. Análise do editAl direcionAdo pArA A 2ª FAse A 2ª fase corresponde a uma prova prático-profissional de caráter obrigatório e elimina- tório. Você já ultrapassou a prova objetiva. Aqui é preciso testar a letra e a disposição para escrever, escrever, escrever... O conteúdo programático da prova prático-profissional está disponibilizado em anexo no edital correspondente. No caso de nossa disciplina, o seguinte: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 6 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Direito Material do Trabalho Direito Processual do Trabalho 1 Direito do Trabalho: conceito, características, divisão, natureza, funções, autonomia. 2 Fundamentos e formação histórica do Direito do Trabalho. 3. Flexibilização e desregulamentação. 4 Fontes formais do Direito do Trabalho. Conceito,classificação e hierarquia. 4.1 Conflitos de normas e suas soluções. 5 Hermenêutica: interpretação, integração e aplicação do Direito do Trabalho. 5.1 Eficácia das normas trabalhistas no tempo e no espaço. 5.2 Revogação. 5.3 Irretroatividade. 5.4 Direito adquirido. 6 Princípios do Direito do Trabalho. 7 Renúncia e transação no Direito do Trabalho. 7.1 Comissão de Conciliação Prévia. 8 Relação de trabalho e relação de emprego. 8.1 Estrutura da relação empregatícia. 8.2 CTPS – prazo para anotação da carteira profissional e CTPS eletrônica. 9 Relações de trabalho lato sensu: trabalho autônomo, eventual, temporário e avulso. 9.1 Estágio. Cooperativas de mão de obra. Trabalho voluntário 9.2 Contratos de trabalho por equipe. 9.3 Cláusulas de exclusividade e de não concorrência. 10 Empregado: conceito e requisitos. 10.1 Altos empregados, trabalhadores intelectuais, exercentes de cargos de confiança e trabalhador hiperssuficiente. 10.2 Os diretores e os sócios. 10.3 Mãe social. 10.4 Aprendizagem. 10.5 Lei Geral do Desporto (Lei n. 9.615/1998) e Lei n. 13.155/2015. 10.6 Categorias especiais 11 Empregado doméstico: conceito, caracterização. Direitos. Emenda Constitucional n. 72/2013 e Lei Complementar n. 150/2015. 12 Empregador: conceito, caracterização. 12.1 Os poderes do empregador no contrato de emprego: diretivo, regulamentar, fiscalizatório e disciplinar. 12.2 Grupo econômico por subordinação e coordenação. 12.3 Sucessão de empresas e de empregadores. 12.4 Consórcio de 1 Direito Processual do Trabalho. 1.1 Princípios. 1.2 Fontes. 1.3 Autonomia. 1.4 Interpretação. 1.5 Integração. 1.6 Eficácia. 2 Organização da Justiça do Trabalho. 2.1 Composição, funcionamento, jurisdição e competência de seus órgãos. 3 O Ministério Público do Trabalho. 3.1 Organização. 3.2 Competência. 3.3 Atribuições. 3.4 Inquérito civil. 4 Competência da Justiça do Trabalho: em razão da matéria, das pessoas, funcional e do lugar. 4.1 Conflitos de Competência e órgão competente para sua decisão. 5 Partes, procuradores, representação, substituição processual e litisconsórcio. 5.1 Assistência Judiciária. 5.2 Justiça Gratuita. 5.3 Jus Postulandi. 5.4 Mandato tácito. 6 Atos, termos e prazos processuais. 6.1 Despesas processuais. 6.2 Custas e emolumentos. 6.3 Comunicação dos atos processuais. 6.4 Aplicação do Direito Processual Comum na esfera trabalhista. 6.5 Instrução Normativa n. 39/2016 do TST. 7. Nulidades no processo do trabalho: espécies, extensão, princípios e arguição. 7.1 Preclusão: conceito e espécies. 8 Dissídio individual e dissídio coletivo. 8.1 Dissídio individual: procedimentos comum e sumaríssimo. 8.2 Petição inicial: requisitos, emenda, aditamento, desistência e indeferimento. 8.3 Pedido. 9 Audiência. 9.1 “Arquivamento” e revelia. 9.2 Conciliação. Homologação de acordo extrajudicial. 9.3 Resposta do reclamado. 10 Provas: princípios, ônus e espécies. 10.1 Documentos: oportunidade de juntada. 10.2 Incidente de falsidade. 10.3 Perícia: dinâmica e responsabilidade pelos honorários. 10.4 Testemunhas: quantidade, contradita, compromisso, acareação e multa. O informante. 11 Sentença nos dissídios individuais. 11.1 Honorários advocatícios. 11.2 Da Responsabilidade por Dano Processual. 12 O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 7 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Direito Material do Trabalho Direito Processual do Trabalho empregadores. 12.5 Situações de responsabilização empresarial solidária e subsidiária. 13 Trabalho rural: empregador, empregado e trabalhador rural. 13.1 Normas de proteção ao trabalhador rural. 14 Terceirização no Direito do Trabalho (pessoas jurídicas de direito público e privado). 14.1 Terceirização. Consequências jurídicas. 15 Contrato de emprego: morfologia, conceito, classificação. 15.1 Elementos essenciais, naturais e acidentais. 15.2 Contratos especiais de trabalho. 16 Modalidades de contratos de emprego. 16.1 Espécies de contratos a termo. 16.2 Contrato de experiência. 16.3 Contrato de emprego e contratos afins. Contratação de pessoa jurídica (Pejotização). 16.4 Diferenças entre contratos de trabalho e locação de serviços, empreitada, representação comercial, mandato, sociedade e parceria. 16.5 Pré- contratações: requisitos para configuração, efeitos, direitos decorrentes, hipótese de perdas e danos pré e pós-contratuais. 17. Trabalho ilícito e trabalho proibido: conceitos e diferenças. 17.1 Efeitos da declaração de nulidade. 17.2 Fraudes na Relação de Emprego. 18 Trabalho infantil e trabalho do menor. 18.1 Conceito e normas legais aplicáveis. 18.2 Penalidades. 18.3 Efeitos da contratação. 18.4 Doutrina da proteção integral da criança e do adolescente. 19. Efeitos conexos do contrato: direitos intelectuais, invenções do empregado, direitos autorais e propriedade intelectual; indenização por danos material; classificação dos danos extrapatrimoniais, critérios de avaliação e quantificação. 20 Duração do trabalho. 20.1 Fundamentos e objetivos. 20.2 Jornada de trabalho. Trabalho extraordinário e trabalho noturno. 20.3 Acordo de prorrogação e acordo de compensação de horas; ponto por exceção. 20.4 Banco de horas. 20.5 Tempo à disposição 20.6 Empregados excluídos do Sistema recursal trabalhista. 12.1 Princípios, procedimento e efeitos dos recursos. 12.2 Recurso ordinário, agravo de petição, agravo de instrumento, embargos de declaração, recurso de revista e recurso adesivo. 12.3 Pressupostos intrínsecos e extrínsecos dos recursos. 12.4 Juízos de admissibilidade e de mérito do recurso. 13 Execução Trabalhista. 13.1 Execução provisória e execução definitiva. 13.2 Carta de sentença. 13.3 Aplicação subsidiária da Lei de Execuções Fiscais. 13.4 Execução de títulos judiciais e extrajudiciais. 13.5 Execução contra a massa falida e a empresa em recuperação judicial. 14. Liquidação da Sentença. 14.1 Mandado de Citação. 14.2 Penhora. 14.3 Incidente de desconsideração da personalidade jurídica. 14.4 Responsabilidade do sócio retirante. 14.5 Garantia do juízo. 15 Embargos à Execução. 15.1 Exceção de pré-executividade. 15.2 Impugnação à sentença de liquidação. 15.3 Embargos de Terceiro. Fraude à execução. 16 Arrematação, Adjudicação e Remição. 16.1 Execução contra a Fazenda Pública: precatório e requisição de pequeno valor. 17 Execução das contribuições previdenciárias. 18 Inquérito para apuração de falta grave. 18.1 Cabimento e prazo. 18.2 Julgamento do inquérito. 18.3 Natureza e efeitos da sentença. 19 Ações civis admissíveis no processo trabalhista: ação de consignação em pagamento, ação de prestação de contas, mandado de segurança e ação monitória. Ação de exibição de documentos. Produção antecipada de provas. 19.1 Ação anulatória. Limites de atuação do judiciário no exame de cláusula coletivas. Nulidade e anulação de normas coletivas por inobservância dos elementos essenciais do negócio jurídico 19.2 Mediação, arbitragem e modos alternativos de solução de conflitos. 20 Ação civil pública. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 8 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Direito Material do Trabalho Direito Processual do Trabalho limite de jornada. 20.7 Jornadasespeciais - CLT e legislação extravagante. Bancário. 20.8 Trabalho em turno ininterrupto de revezamento, em escala, em regime de tempo parcial e trabalho intermitente. 20.9 Trabalho em domicílio e teletrabalho 21 Repousos. 21.1 Intervalos intrajornada e interjornada. Intervalos especiais 21.2 Repouso semanal remunerado e feriados. 21.3 Férias – conceito e regras. Abono pecuniário. Férias individuais e coletivas. 22 Remuneração e salário: conceito, distinções. 22.1 Gorjetas. 22.2 Características e classificação do salário. 22.3 Composição do salário. 22.4 Modalidades de salário. 22.5 Adicionais. 22.6 Gratificação. 22.7 Comissões. 22.8 13º salário – dinâmica e forma de pagamento. 22.9 Parcelas não- salariais. 22.10 Salário in natura e utilidades não salariais. 23 Formas e meios de pagamento e comprovação do salário. 23.1 Proteção ao salário. 23.2 Desconto salarial – espécies, condições e limites. 24 Equiparação salarial – conceito e requisitos. Discriminação salarial e efeitos 24.1 Desvio e acúmulo de função. Distinção e consequências. Reenquadramento. 25 Alteração do contrato de emprego. 25.1 Alteração unilateral e bilateral. 25.2 Transferência de local de trabalho. 25.3 Remoção. 25.4 Reversão. 25.5 Promoção e rebaixamento. 25.6 Alteração de horário de trabalho. 25.7 Redução de remuneração. 26. Acidente do trabalho: conceito, classificação, efeitos e espécies de danos indenizáveis. Benefícios previdenciários. Responsabilidade civil do empregador. 27 Interrupção e suspensão do contrato de trabalho: conceito, caracterização, espécies e distinções. 28 Cessação do contrato de emprego: hipóteses, causas e classificação. 28.1 Resilição unilateral e bilateral (distrato), Resolução e Rescisão. 28.2 Aposentadoria, 20.1 Ação civil coletiva. 20.2 Legitimados condenação genérica e liquidação individual. 20.3 Coisa julgada e litispendência. 21 Dissídio Coletivo. 21.1 Conceito. 21.2 Classificação. 21.3 Competência. 21.4 Instauração: prazo, legitimação e procedimento. 21.5 Sentença normativa. 21.6 Efeitos e vigência. 21.7 Extensão das decisões e revisão. 21.8 Ação de Cumprimento. 22 Ação rescisória no processo do trabalho. 22.1 Cabimento. 22.2 Competência. 22.3 Fundamentos de admissibilidade. 22.4 Juízo rescindente e juízo rescisório. 22.5 Prazo para propositura. 22.6 Início da contagem do prazo. 23 Tutelas de urgência, evidência, antecedente e cautelar no Direito Processual do Trabalho. 24. Processo Judicial eletrônico. 25. Lei n. 13.467/2017 (reforma da CLT) e Instrução Normativa n. 41/2018 do TST. 26. Leis n. 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD); n. 14.010/2020 (Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do coronavírus -Covid-19). O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 9 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Direito Material do Trabalho Direito Processual do Trabalho morte, força maior, factum principis. Efeitos na dispensa individual, plúrima ou coletiva do Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 29 Dispensas individual, plúrima e coletiva. 29.1 Obrigações decorrentes da cessação do contrato de emprego. 29.2 Aviso-prévio. 29.3 Multa dos arts. 477 e 467 da CLT. 29.4 Quitação anual das obrigações trabalhistas. 30 Estabilidade e garantias provisórias de emprego: conceito, hipóteses e caracterização. 30.1 Formas de estabilidade. 30.2 Renúncia à estabilidade. 30.3 Despedida de empregado estável. 30.4 Readmissão e reintegração. 31 O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Conceito, dinâmica e hipóteses de saque 32 Prescrição e decadência no Direito do Trabalho. 32.1 Prescrição intercorrente. 33 Segurança e higiene do trabalho. 33.1 Periculosidade e insalubridade – conceitos, diferenças, percentuais e bases de cálculo. 33.2. Normas Regulamentadoras. 33.3 EPI e EPC. 34 Direito Coletivo do Trabalho: definição, denominação, conteúdo, função. 34.1 Os conflitos coletivos de trabalho e mecanismos para sua solução. 34.2 Representação dos empregados nas empresas. 35 Liberdade sindical. 35.1 Organização sindical brasileira. 35.2 Conceito de categoria. 35.3 Categoria profissional diferenciada. 35.4 Dissociação de categorias. 35.5 Membros da categoria e sócios do sindicato. 36 Entidades sindicais: conceito, natureza jurídica, estrutura, funções, requisitos de existência, atuação, prerrogativas e limitações. 36.1 Garantias sindicais. 37 Negociação coletiva e receitas sindicais. 38 Instrumentos normativos negociados: acordo coletivo e convenção coletiva de trabalho. 38.1 Cláusulas obrigacionais e cláusulas normativas. 38.2 A prevalência do negociado O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 10 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Direito Material do Trabalho Direito Processual do Trabalho sobre o legislado – regras. 38.3 Direitos disponíveis e indisponíveis para negociação coletiva. 39 Poder normativo da Justiça do Trabalho. 40 Condutas antissindicais: espécies e consequências. 41 A greve no direito brasileiro: dinâmica, critérios e responsabilidade. 42 Direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos na esfera trabalhista. 43 Fiscalização e Multas aplicadas pelos órgãos da fiscalização do Trabalho. 44. Leis n. 13.467/2017 (reforma da CLT); n. 13.874/2019 (declaração de direitos de liberdade econômica); n. 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD); n. 14.010/2020 (Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do coronavírus -Covid-19); n. 14.020/2020 (Institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda; dispõe sobre medidas complementares para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo n. 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, de que trata a Lei n. 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Não se desespere com o tamanho do conteúdo programático na medida em que a leitura da CLT já nos traz um panorama geral da matéria, além da importância do conhecimento das súmulas e orientações jurisprudenciais do TST. Alguns temas são mais repetitivos e, portanto, torna-se um tanto previsível a prova acerca dos aprofundamentos de alguns temas, como, por exemplo: remuneração, horas extras, des- contos salariais, justa causa etc. A prova da 2ª fase admite consulta, e, nesse ponto, o edital da OAB já estipula o que pode ser usado. Destacamos: (1) Legislação não comentada, não anotada e não comparada (LEI SECA); (2) Códigos, inclusive os organizados que não possuam índices estruturando roteiros de peças processuais, remissão doutrinária, jurisprudência, informativos dos tribunais ou quais- quer comentários, anotações ou comparações. (USE OS VADEMECUM ESPECÍFICOS PARA AS PROVAS DA OAB) (3) Súmulas, Enunciados e Orientações Jurisprudenciais, inclusive organizados, desde que não estruturem roteiros de peças processuais. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquertítulo, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 11 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela (4) Leis de Introdução dos Códigos. (5) Instruções Normativas. (6) Índices remissivos, em ordem alfabética ou temáticos, desde que não estruturem rotei- ros de peças processuais. (7) Exposição de Motivos. (8) Regimento Interno. (9) Resoluções dos Tribunais. (10) Simples utilização de marca texto, traço ou simples remissão a artigos ou a lei. (ATEN- ÇÃO AQUI AO MARCA-TEXTO) (11) Separação de códigos por clipes. (12) Utilização de separadores de códigos fabricados por editoras ou outras instituições li- gadas ao mercado gráfico, desde que com impressão que contenha simples remissão a ramos do Direito ou às leis. Veja agora aquilo que é PROIBIDO levar como material de consulta para a 2ª fase. Muita atenção e foco! A ideia é que não pode fazer anotações ou levar comentários, seja da legisla- ção, seja de doutrina e jurisprudência. Levar cópias? Nem pensar! Informativos? Esquece! Veja aqui para você ficar atento (a) para fins de não se prejudicar levando material inadequado e ficar sem suporte na resolução de questões e na elaboração da peça: (1) Códigos comentados, anotados, comparados ou com organização de índices estrutu- rando roteiros de peças processuais. (2) Anotações pessoais ou transcrições. (3) Cópias reprográficas (xerox). (4) Utilização de marca texto, traços, símbolos, post-its ou remissões a artigos ou a lei de forma a estruturar roteiros de peças processuais e/ou anotações pessoais (5) Utilização de notas adesivas manuscritas, em branco ou impressas pelo próprio examinando. (6) Utilização de separadores de códigos fabricados por editoras ou outras instituições ligadas ao mercado gráfico em branco. (7) Informativos de Tribunais. (8) Livros de Doutrina, revistas, apostilas, calendários e anotações. (9) Dicionários ou qualquer outro material de consulta. (10) Súmulas, Enunciados e Orientações Jurisprudenciais comentados, anotados ou comparados. Os materiais que possuírem conteúdo proibido não poderão ser utilizados durante a prova prá- tico-profissional, sendo garantida ao fiscal advogado a autonomia de requisitar os materiais de consulta para nova vistoria minuciosa durante todo o tempo de realização do Exame. O exami- nando que, durante a aplicação das provas, estiver portando e/ou utilizando material proibido, O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 12 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela ou se utilizar de qualquer expediente que vise burlar as regras deste edital, especialmente as concernentes aos materiais de consulta, terá suas provas anuladas e será automaticamente eliminado do Exame. A prova prático processual corresponde à redação de peça profissional, valendo 5,00 (cin- co) pontos, acerca de tema da área jurídica de opção do examinando e do seu correspondente direito processual. Além disso, há as quatro questões. O (a) candidato (a) deve elaborar as respostas das 4 (quatro) questões discursivas, sob a forma de situações-problema, valendo, no máximo, 1,25 (um e vinte e cinco) pontos cada, relativas à área de opção do examinando e do seu correspon- dente direito processual, indicada quando da sua inscrição. Não assine na prova! Não ponha seu nome em nenhum lugar da prova! O caderno de textos de- finitivos da prova prático-profissional não poderá ser assinado, rubricado e/ou conter qualquer palavra e/ou marca que o identifique em outro local que não o apropriado (capa do caderno), sob pena de ser anulado. Assim, a detecção de qualquer marca identificadora no espaço des- tinado à transcrição dos textos definitivos acarretará a anulação da prova prático-profissional e a eliminação do examinando. Ao texto que contenha outra assinatura, será atribuída nota 0 (zero), por se tratar de identificação do examinando em local indevido. Na peça processual, não assine a prova. O que fazer? Quando da realização das provas prático-profissionais, caso a peça profissional e/ou as respostas das questões discursivas exijam assinatura, o examinando deverá utilizar apenas a palavra “ADVOGADO...”. As provas prático-profissionais deverão ser manuscritas, em letra legível, com caneta es- ferográfica de tinta azul ou preta, não sendo permitida a interferência e/ou a participação de outras pessoas, salvo em caso de examinando com deficiência que solicitou atendimento es- pecializado para esse fim, nos termos do edital. Se você for uma pessoa com deficiência, sugi- ro uma leitura mais detalhista do edital. O edital prevê que o (a) candidato (a) ZERE a prova. O examinando receberá nota zero nas questões da prova prático-profissional em casos de não atendimento ao conteúdo avaliado, de não haver texto, de manuscrever em letra ilegível ou de grafar por outro meio que não o deter- minado pelo edital do certame. Tem limite de linhas nas respostas? O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 13 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Sim. Para a redação da peça profissional, o examinando deverá formular texto com a exten- são máxima definida na capa do caderno de textos definitivos; para a redação das respostas das questões discursivas, a extensão máxima do texto será de 30 (trinta) linhas para cada questão. Será desconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado ou que ultrapassar a extensão máxima permitida. Nas respostas das questões, deve apontar qual item está respondendo. Na redação das respostas das questões discursivas, o examinando deverá indicar, obrigatoriamente, a qual item do enunciado se refere cada parte de sua resposta (“A”, “B”, “C” etc.), sob pena de receber nota zero. O examinando que indicar somente uma alternativa (“A” OU “B” OU “C” OU etc.) na sua resposta e não assinalar a alternativa subsequente, terá corrigida somente a que estiver indicada expressamente no caderno de respostas. E qual o critério de correção da prova para fins de pontuação? Para realização da prova prático-profissional, o examinando deverá ter conhecimento das regras processuais inerentes ao fazimento da mesma. Ainda sobre os critérios de correção das provas da 2ª fase, tem-se que: a redação de peça profissional terá o valor máximo de 5,00 (cinco) pontos e cada questão terá o valor máximo de 1,25 (um e vinte e cinco) ponto. A Nota na Prova Prático Profissional (NPPP) será a soma das notas obtidas nas questões e na redação da peça profissional. A NPPP será calculada em escala de 0,00 (zero) a 10,00 (dez) pontos. Para cada examinando, a NPPP será obtida pelo seguinte procedimento: poderão ser con- cedidas notas não inteiras para as respostas do examinando tanto na peça profissional quanto nas questões; o somatório dessas notas constituirá a nota na prova prático-profissional, veda- do o arredondamento. Será considerado aprovado o examinando que obtiver NPPP igual ou superior a 6,00 (seis) pontos na prova prático-profissional, vedado o arredondamento. Nos casos de propositura de peça inadequada para a solução do problema proposto, con- siderando para estefim peça que não esteja exclusivamente em conformidade com a solução técnica indicada no padrão de resposta da prova, ou de apresentação de resposta incoerente com situação proposta ou de ausência de texto, o examinando receberá nota ZERO na redação da peça profissional ou na questão. A indicação correta da peça prática é verificada no nomen iuris da peça concomitantemente com o correto e completo fundamento legal usado para justificar tecnicamente a escolha feita. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 14 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Melhor nem levar para o local de prova: será eliminado do Exame o examinando que, du- rante a realização das provas, for surpreendido portando aparelhos eletrônicos, tais como bipe, walkman, agenda eletrônica, notebook, netbook, palmtop, receptor, gravador, telefone celular, máquina fotográfica, protetor auricular, MP3, MP4, controle de alarme de carro, pendrive, fones de ouvido, Ipad, Ipod, Iphone etc., bem como relógio de qualquer espécie, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, tais como chapéu, boné, gorro etc., e ainda lápis, lapiseira, borracha e/ou corretivo de qualquer espécie. 2. o que preciso estudAr com mAis cAutelA? Em relação ao que estudar mais, diante da extensão do edital, sugere-se uma leitura geral e detalhada da CLT e das súmulas e orientações jurisprudenciais do TST. É importante que você tenha contato com a legislação de segmentos importantes, como a Lei que trata do trabalho doméstico e rural, por exemplo. Nesses tempos de pandemia, sugiro, inclusive, que você leia a legislação mencionada no edital acerca do “Direito do Trabalho Emergencial”. Para tal, verifique se o seu Vademecum está atualizado a ponto de trazer a referida legislação atualizada. Após fazer a leitura panorâmica, sugiro a leitura do texto constitucional, destacando-se os artigos de 7 a 11 e os artigos de 111 a 116 da CF/88. Com isso, você já terá uma leitura generalizada que vai te ajudar, principalmente, a captar as essências das questões subjetivas e a conseguir localizar o fundamento legal, seja na CLT, seja na CF/88. Depois, é relevante conhecer o teor das súmulas e orientações jurisprudenciais no TST. Isso porque a prova prática se baseará na orientação dos Tribunais Superiores. A adoção de um bom livro de doutrina de direito material e processual do trabalho também surge como um bom conselho. A proposta, inclusive, desses novos materiais do GRAN que estamos elaborando é justa- mente fazer um mix de revisão de temas mais cobrados com a ideia de dicas para a elaboração das respostas, na medida em que os alunos querem a aprovação com o direcionamento mais profundo e certeiro para o êxito. Nos próximos livros, a ideia é trazer um passo a passo de como elaborar a peça processual e apontar uma revisão temática de diversos assuntos que já foram cobrados em mais de uma ocasião na 2ª fase da OAB, para fins de que você tenha maior probabilidade de acerto nas provas. Isso porque a equipe GRAN começa a traçar o raciocínio do examinador e do que é considerado mais relevante para registrar nas respostas das provas. Nos livros seguintes, vamos resolver as peças processuais, bem como apontar os aspec- tos essenciais de cada peça processual, e, principalmente, pontos relevantes de aspecto do direito material para fins de revisão do edital e, destacadamente, o que deve ser escrito nas provas para atingir o máximo de pontuação. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 15 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Até porque o tempo é escasso na medida em que muitos estão entregando o TCC nas disciplinas de estágio na faculdade e até mesmo possuem um emprego. Logo, é importante saber o que revisar. Assim, sugere-se a leitura paulatina da doutrina dos temas mais cobrados para que você possa ir para a prova com conhecimento mais profundo que te proporcione mais facilidade para desenvolver as respostas pretendidas nas questões. Nesse formato, analisar as respostas das provas anteriores com seus respectivos comen- tários auxilia muito para entender o “raciocínio” da banca, pois confere um norte acerca do que é relevante para fins de responder e de elaborar a peça processual, otimizando o seu tempo e seu êxito. 3. como posso exercitAr pArA A 2ª FAse? A 2ª fase exige do candidato uma aptidão para resolução das questões subjetivas e ela- boração de uma peça processual. Geralmente, as peças são catalogadas como petição inicial, defesa, recursos, consignação em pagamento etc., que, por sua vez, serão objeto de livros específicos nesse curso do GRAN. É possível acessar as últimas provas do exame da ordem na Internet. O ideal é que você possa resolver sozinho, num primeiro momento, as provas já lançadas. É importante resol- ver provas anteriores porque, além de propiciar uma intimidade com as provas, proporcionará mais segurança no momento de resolver as provas no mundo real. É essencial que seja visto o objeto central de cada questão e acertar a peça processual. Para que o candidato fique mais apto, é muito importante resolver as provas e verificar o espe- lho das provas. Nos livros do GRAN, a partir do seguinte, você terá uma visão do que é espera- do como respostas nas provas. 4. quAis os Assuntos mAis cobrAdos nA 2ª FAse? As peças processuais são praticamente repetitivas, como PETIÇÃO INICIAL, DEFESA, RE- CURSOS, MANDADO DE SEGURANÇA, AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. Algumas peças são cobradas com mais frequência e, portanto, os livros do GRAN foram direcionados a elas para que nossa probabilidade de êxito seja alta. Posicionei abaixo as peças que foram cobradas nos últimos oito certames da OAB para que você perceba a repetitividade das cobranças: EXAME PEÇA 2022 PETIÇÃO INICIAL/RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 2021 CONTESTAÇÃO 2020 RECURSO ORDINÁRIO O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 16 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela EXAME PEÇA 2019 PETIÇÃO INICIAL 2019 CONTESTAÇÃO 2019 PETIÇÃO INICIAL 2018 RECURSO ORDINÁRIO 2018 CONTESTAÇÃO E RECONVENÇÃO (PEÇA UNIFICADA) Num primeiro momento, o candidato deve acertar qual a peça processual cabível no caso concreto para que possa desenvolver o raciocínio em relação aos pontos que devem ser enfren- tados no decorrer da peça. É importante entender como é o direcionamento, os pressupostos processuais e legais e sempre deixar o CPC perto, haja vista que é aplicado subsidiariamente ao processo do trabalho. Resolvida a peça processual, o candidato passa a enfrentar as perguntas das questões subjetivas. Nesse ponto, as respostas devem ser conforme o cronograma de perguntas. Exem- plo: a) b) c). Não faça uma resposta única, mas responda de forma gradativa em cada item que a prova questionar. Não perca tempo transcrevendo artigos legais ou súmulas, pois em nada acrescentam em sua nota e te fará ter prejuízo no relógio. O tempo é curto e deve ser otimizado, bem aproveitado.Logo, o que se exige do candidato é que faça as devidas referências. É muito importante que você faça as referências constitucionais também, conforme já demos as dicas anteriormente. Sobre as questões, é importante ter um raio X das matérias que foram cobradas nos últi- mos concursos. Por isso irei listar abaixo os assuntos do edital que foram cobrados nos oito últimos certames da OAB: EXAME ASSUNTOS 2022 RESCISÃO INDIRETA, ARQUIVAMENTO, SUBSTITUIÇÃO NA AUDIÊNCIA, ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE, EXECUÇÃO TRABALHISTA, EMBARGOS DE TERCEIRO NO PROCESSO DO TRABALHO – USO DO MANDADO DE SEGURANÇA NA ÁREA TRABALHISTA 2021 TELETRABALHO, RECURSOS, HORAS EXTRAS, RITO SUMARÍSSIMO 2020 REMUNERAÇÃO, DESCONTOS SALARIAIS, GARANTIA PROVISÓRIA NO EMPREGO, REINTEGRAÇÃO, INTERVALOS INTRAJORNADA, SALÁRIOS IN NATURA 2019 DISPENSA POR JUSTA CAUSA, PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE, REMUNERAÇÃO, PERÍCIA, HONORÁRIOS, DIFERENÇA SALARIAL, ACORDO COLETIVO E CONVENÇÃO COLETIVA, INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 17 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela EXAME ASSUNTOS 2019 HORAS EXTRAS, PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA (PDV), TRANSFERÊNCIA, ALTERAÇÃO NO CONTRATO DE TRABALHO, RECURSOS, RITO SUMARÍSSIMO 2019 HORAS EXTRAS, BANCÁRIO, ADICIONAL DE PERICULOSIDADE, ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA, EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL, PODER DISCIPLINAR, CONVENÇÃO COLETIVA, 2018 ARQUIVAMENTO, AERONAUTA, HORAS EXTRAS, ÔNUS DA PROVA, PREPOSTO, JUSTA CAUSA, INEXIBILIDADE DE EXPERIÊNCIA NA CLT 2018 PRESCRIÇÃO, PEREMPÇÃO, USO DE UNIFORMES, HORAS EXTRAS, EXECUÇÃO, AGRAVO DE PETIÇÃO, AGRAVO DE INSTRUMENTO Sobre o aprofundamento das doutrinas, torna-se importante analisar os temas que foram cobrados nos últimos anos. Também sugiro a leitura das súmulas e comentários abaixo para fins de dar uma revisão geral e turbinar os seus estudos. • Súmula n. 07: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 07: FÉRIAS - A indenização pelo não-deferimento das férias no tempo oportuno será calculada com base na remuneração devida ao empregado na época da reclamação ou, se for o caso, na da extinção do contrato. As férias devem ser gozadas no período concessivo, ou seja, após 12 meses de labor (pe- ríodo aquisitivo). Se não forem concedidas no prazo concessivo, o trabalhador faz jus às férias dobradas. Com base nisso, quando do recebimento do valor das férias dobradas, deve ser con- siderada a base de cálculo quando do momento da extinção do contrato de trabalho. EXEMPLO Se Alessandro tinha gozo de férias quando seu salário era R$1.200,00, mas teve aumento sala- rial e no fim do contrato o seu salário passou a ser R$1.300,00, a base de cálculo a ser consi- derada deve ser R$1.300,00 para fins de pagamento das férias dobradas com o terço consti- tucional. Ainda se destaca aqui o teor de outra súmula importante: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 171 do TST: FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO. Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 18 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT). Importante registrar que existem várias outras súmulas do TST em relação a esta temática. Além disso, importante guardar o entendimento de outro entendimento sumulado: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 450 do TST: É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, inclu- ído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal. O PULO DO GATO Registre-se importante súmula do TST sobre o direito ao recebimento de férias proporcionais em todas as modalidades, salvo quando da dispensa por justa causa: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 261 do TST: FÉRIAS PROPORCIONAIS. PEDIDO DE DEMISSÃO. CONTRATO VIGENTE HÁ MENOS DE UM ANO. O empregado que se demite antes de complementar 12 (doze) meses de serviço tem direito a férias proporcionais. • Súmula n. 14: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 14 do TST: CULPA RECÍPROCA - Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso-prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. A culpa recíproca é modalidade de extinção do contrato de trabalho e, como o próprio nome diz, refere-se a repartição da responsabilidade pelas partes da relação contratual entre empregado e empregador. Sendo assim, as verbas são devidas no percentual do “meio a meio”, ou seja, 50% dos valores das verbas rescisórias, incluindo a multa do FGTS que deixa de ser de 40% e passa a ser metade, qual seja, 20%. Não há direito ao recebimento do seguro-desempre- go. No entanto, os valores de horas extras e adicionais são devidos pela integralidade. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 19 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela EXEMPLO Rubi foi demitida por culpa recíproca da empresa México Viagens Ltda. Nesse caso, Rubi rece- berá metade do valor das verbas rescisórias e a empresa arcará com 20% dos valores do FGTS devidos. Se Rubi trabalhava à noite, receberá seu adicional noturno na integralidade. • Súmula n. 29: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 29 do TST: TRANSFERÊNCIA Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte. Nesse caso, estamos tratando além das despesas com vale transporte, mas qualquer des- pesa de locomoção, como gastos extras de combustível. É o caso de saída do trabalhador da capital para uma região metropolitana mais distante 20 km, por exemplo. Nesse caso, o des- locamento e os gastos decorrentes devem ser indenizados pelo empregador, pois ele assume os riscos do empreendimento. • Súmula n. 43: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 43 do TST: TRANSFERÊNCIA: Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço. Aqui é situação de alteração unilateral do contrato de trabalho. Lembre-se de que é possí- vel, desde que haja concordância do trabalhador e inerente à condição de trabalho, bem como deve constar a necessidade do serviço. Além disso, se não houver comprovação da necessi- dade do serviço, é abuso diretivo do empregador. Nesse azo, deve o empregador ter a máxima cautela quando faz essa alteração unilateral. • Súmula n. 44: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 44 do TST: AVISO-PRÉVIO - A cessação da atividade da empresa, com o paga- mento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso-prévio. No caso de rescisão do contrato de trabalho pela extinção do estabelecimento do empre-gador, trata-se de um risco do empreendimento/alteridade que deve ser suportado pela em- O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 20 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela presa e, com isso, o pagamento do aviso-prévio, pois o empregado não deu causa ao fim do empreendimento e ao término da rescisão do contrato de trabalho. Com base nisso, é devido, sim, o pagamento do aviso-prévio. • Súmula n. 47: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 47 do TST: INSALUBRIDADE - O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. No caso de ambiente insalubre, tem-se caracterizado o devido direito ao adicional. Aqui é devido o pagamento desse direito mesmo com o labor sendo permanente ou não. Isso porque a submissão do trabalhador em condições insalubres não afasta o pagamento do referido adicional. • Súmula n. 51: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 51 do TST: NORMA REGULAMENTAR. VANTAGENS E OPÇÃO PELO NOVO REGULAMENTO. ART. 468 DA CLT. I - As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alte- rem vantagens deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a revogação ou alteração do regulamento. II - Havendo a coexistência de dois regulamen- tos da empresa, a opção do empregado por um deles tem efeito jurídico de renúncia às regras do sistema do outro. Nesse caso, trata-se da segurança e direito adquirido que prevê as vantagens para quem era empregado na época da existência do regulamento. Isso porque, em se tratando de fonte autônoma, somente os que estavam sob a égide do regulamento podem alegar. O caso do inci- so II lembra muito a teoria do conglobamento adotada no Brasil em que a escolha por um dos regulamentos é opção do empregado, que vai escolher a norma que lhe parecer mais benéfica no todo, acolhendo em sua integralidade nos termos do regulamento que optou. • Súmula n. 55: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 55 do TST: FINANCEIRAS: As empresas de crédito, financiamento ou investi- mento, também denominadas financeiras, equiparam-se aos estabelecimentos bancá- rios para os efeitos do art. 224 da CLT. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 21 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela No caso acima, estamos falando da jornada do trabalho. Lembre-se do artigo 224 da CLT: Art. 224. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Eco- nômica Federal será de 6 (seis) horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazen- do um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. § 1º A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará compreendida entre sete e vinte e duas horas, assegurando-se ao empregado, no horário diário, um intervalo de quinze minutos para alimentação. § 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo. O PULO DO GATO Não confunda o teor dessa súmula que acabamos de estudar com o teor da Súmula n. 117 do TST que estipula: JURISPRUDÊNCIA Não se beneficiam do regime legal relativo aos bancários os empregados de estabeleci- mento de crédito pertencente a categorias profissionais diferenciadas. Cuidado que a equiparação é somente quanto ao artigo 224 da CLT. O PULO DO GATO Sobre o pagamento de horas extras dos bancários, deve-se observar o teor da Súmula n. 124 do TST, também acerca do divisor, que é justamente a base de cálculo para divisão dos dias tra- balhados de acordo com a carga horária. Veja a Súmula n. 124 do TST, nos seguintes termos: JURISPRUDÊNCIA I – o divisor aplicável para o cálculo das horas extras do bancário será: a) 180, para os empregados submetidos à jornada de seis horas prevista no caput do art. 224 da CLT; b) 220, para os empregados submetidos à jornada de oito horas, nos termos do § 2º do art. 224 da CLT. • Súmula n. 60: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 60 do TST: ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGA- ÇÃO EM HORÁRIO DIURNO. I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 22 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela salário do empregado para todos os efeitos. II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorro- gadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. Nesse caso, é importante, para todas as verbas do trabalhador, considerar o adicional de 20%, no caso dos trabalhadores urbanos, e 25%, para os rurais. Além disso, vamos lembrar que a jornada noturna para o trabalhador urbano é das 22h de um dia às 5h do dia seguinte. Logo, entende-se que existe aqui a extensão da jornada noturna se houver a prorrogação da jornada. Vamos para o exemplo. EXEMPLO Se Rubi trabalha das 00:00 até 8h, entende-se que o adicional noturno é devido em toda a inte- gralidade da jornada, pois aqui a jornada se iniciou no horário noturno. Agora outro exemplo: EXEMPLO Maribel trabalha na jornada das 18h às 00:00. Nesse caso, Maribel só terá adicional noturno das 22h às 00:00, pois sua jornada não se iniciou no período noturno. • Súmula n. 73: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 73 do TST: DESPEDIDA. JUSTA CAUSA. A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso-prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. Todas as hipóteses de modalidade de dispensa por justa causa, SALVO ABANDONO DE EMPREGO no curso do cumprimento do aviso-prévio, fazem o trabalhador perder todas as ver- bas indenizatórias. EXEMPLO Caetano está no aviso-prévio e é demitido por justa causa pela modalidade de abandono de emprego. Ele receberá suas verbas indenizatórias. Outro exemplo: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 23 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela EXEMPLO Se Caetano está cumprindo aviso-prévio e é demitido por justa causa pela modalidade de improbidade, por exemplo, ele não receberá suas verbas indenizatórias. • Súmula n. 77: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 77 do TST: PUNIÇÃO - Nula é a punição de empregado se não precedida de inquérito ou sindicância internos a que se obrigou a empresa por norma regulamentar. Para a dispensa por justa causa, não é preciso que o trabalhador se submeta a um inquérito ou sindicância. Na verdade, é preciso ter previsão na própria esfera normativa do empregador, pois não se trata de previsãolegal. Nesse ponto, o trabalhador só terá direito a essa sindicân- cia quando a norma regular previr. Seria um aspecto mais protetivo do trabalhador. • Súmula n. 80: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 80 do TST: INSALUBRIDADE - A eliminação da insalubridade mediante forne- cimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. Estamos tratando da possibilidade de extinção do ambiente hostil de trabalho mediante a apresentação de EPI – Equipamentos de Proteção Individual para o trabalhador para que este desempenhe suas atividades na empresa. Quando existe entrega de EPI que elimina a condi- ção insalubre, torna-se desnecessário receber o adicional de insalubridade, pois este direito faz parte de um salário condição. O PULO DO GATO É preciso estudar a súmula acima com outra do TST, principalmente porque não é somente a entrega de EPI que elide o pagamento e a sujeição ao adicional de insalubridade. O EPI deve efetivamente ser eficaz. Nesse sentido, destaque-se a súmula a seguir: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 289 do TST: INSALUBRIDADE. ADICIONAL. FORNECIMENTO DO APARELHO DE PROTEÇÃO. EFEITO. O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 24 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela • Súmula n. 85: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 85 do TST: COMPENSAÇÃO DE JORNADA: I - A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. II - O acordo individual para compensação de horas é válido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrário. III - O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. IV - A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jor- nada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. V - As disposições con- tidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva. VI - Não é válido acordo de compensação de jornada em atividade insalubre, ainda que estipulado em norma cole- tiva, sem a necessária inspeção prévia e permissão da autoridade competente, na forma do art. 60 da CLT. Tanto a compensação de horas como o banco de horas são formas de manter a jornada do trabalhador sem abusos. Pode-se pagar horas extras ou, simplesmente, conceder folgas ao trabalhador. Quando se faz o pagamento de horas, o empregador arcará com o percentu- al de 50%, no mínimo, sobre o valor da hora normal. Se não faz o pagamento, deve efetuar a respectiva concessão de folgas para compensar pelo excesso de jornada em determinado (s) dia (s). Compensação de horas é diferente de banco de horas. Neste último caso, só pode ser feito via negociação coletiva. No caso de compensação de horas, admite-se acordo individual ou coletivo de forma escrita. Quando se trata de ambiente insalubre, é preciso que o regime de compensação seja feito mediante permissão da autoridade competente. • Súmula n. 91: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 91 do TST: SALÁRIO COMPLESSIVO. Nula é a cláusula contratual que fixa deter- minada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 25 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela Todos os pagamentos e descontos realizados pelo empregador devem ser discriminados, sob pena de não quitação de todas as verbas. Quando não existe discriminação, entende-se que o salário é complessivo, e, com isso, se torna nula a quitação. Porém o valor pode ser com- pensado do que foi efetivamente pago. • Súmula n. 129: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 129 do TST: CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO. A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. O grupo econômico implica a responsabilização solidária entre as empregadoras. No caso, o fato do trabalhador prestar serviços, durante a jornada de trabalho, para várias empresas do mesmo grupo não duplica o contrato de trabalho. Trata-se apenas de um único contrato de emprego. No entanto, se as atividades forem desempenhadas em jornadas extraordinárias ou se isso já for estipulado entre as partes, pode-se cogitar, no caso concreto, se é o caso de mais de um contrato de emprego. Não sendo o caso dessas situações, entende-se que é contrato único de trabalho. • Súmula n. 132: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 132 do TST: ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO. I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras. II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. Trata-se aqui do efeito da gravitação jurídica, ou seja, o valor do adicional, seja de periculo- sidade ou de insalubridade, terá o efeito do pagamento do principal, mas também dos reflexos, inclusive, das horas extras. Esse pagamento de adicional só será devido quando o trabalhador estiver sujeito às condições adversas. No sobreaviso, como o obreiro está em casa aguar- dando ordens, não se submete às condições hostis e, por isso, não é devido o pagamento do aludido adicional. Destaca-se, ainda, a importância de outro teor sumulado: O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 26 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 364 do TST: ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PER- MANENTE E INTERMITENTE. I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se às condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de peri- culosidade em percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de expo- sição ao risco, pois tal parcela constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida pornorma de ordem pública (arts. 7º, XXII e XXIII, da CF e 193, §1º, da CLT). Por fim, é importante, sobre o tema, o teor da Súmula n. 447 do TST em que se preceitua: JURISPRUDÊNCIA Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adi- cional de periculosidade a que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, “c”, da NR 16 do MTE. O PULO DO GATO Com idêntico raciocínio, anote-se o entendimento sumulado: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 139 do TST: ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais. O PULO DO GATO Outro ponto específico da Súmula do TST é o seguinte: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 361 do TST: ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ELETRICITÁRIOS. EXPOSIÇÃO INTERMITENTE (mantida). O trabalho exercido em condições perigosas, embora de forma intermitente, dá direito ao empregado a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque a Lei n. 7.369, de 20.09.1985, não estabeleceu nenhuma proporcionali- dade em relação ao seu pagamento. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 27 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela • Súmula n. 159: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 159 do TST: SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO. I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salá- rio igual ao do antecessor. O direito ao salário do substituído só vale quando o afastamento for temporário. Se for o caso de afastamento definitivo, não há o direito a manter o mesmo padrão remuneratório. EXEMPLO Lola substituirá seu chefe Leandro que ganha R$6.000,00. No caso de férias de Leandro, Lola terá direito ao salário de R$6.000,00. No entanto, se Leandro pede demissão e Lola assume o cargo de chefia definitivamente, não há obrigação do empregador manter o salário de R$6.000,00. A justificativa aqui é porque o caráter definitivo depende de um conjunto de condi- ções subjetivas e objetivas para início de carreira do substituído. • Súmula n. 212: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 212 do TST: DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA. O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. Estamos tratando, nesta súmula, do princípio da continuidade da relação de emprego. Nes- se caso, a regra é que a dispensa seja sem justa causa, com os direitos a todas as verbas rescisórias inerentes a essa modalidade. Destaca-se, então, que, nas hipóteses de exceção, tem-se que o ônus da prova é do empregador. Nesse ponto, no caso de demissão e dispensa por justa causa, devem ser provados pelo empregador. Isso tendo em vista a hipossuficiência do empregado que urge pela continuidade da relação de emprego entre as partes pois seria a fonte de sustento do trabalhador. Então, nessa situação, a regra é exatamente que, no caso de dúvidas, compreende-se que a dispensa foi sem justa causa. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 28 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela • Súmula n. 244: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 244 do TST: GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA: I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, “b” do ADCT). II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrá- rio, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. Para o TST, conforme entendimento recente, trata-se de garantia provisória no emprego em casos de contrato por prazo indeterminado. No caso de contrato temporário, o TST entende que não se aplica. Em relação aos contratos por prazo determinado, registre-se o atual enten- dimento do TST no processo RR-1001345-83.2017.5.02.0041. 30/11/20 – A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho não admitiu o recurso de uma auxiliar administrativa contratada por prazo determinado que pretendia o reconhecimento do direito à estabilidade no emprego para gestantes. De acordo com os ministros, o Supremo Tribunal Federal (STF) firmou a tese de que essa garantia do emprego está condicionada à dispensa sem justa causa ou arbitrária, o que não ocorreu no caso. A trabalhadora foi admi- tida grávida pela GRCON Soluções em Informática, empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli), em 1º/11/2016, para prestar serviços por prazo determinado à Nestlé Brasil Ltda. em São Paulo (SP), e o encerramento do contrato se deu na data prevista, 29/1/2017. Na reclamação trabalhista, ela disse que, apesar de saber da gravidez, a empresa a despediu “em total desrespeito à estabilidade provisória” desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, prevista no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT, artigo 10, inciso II, alínea “b”). O juízo de primeiro grau deferiu a indenização correspondente aos salários do período de estabilidade, com fundamento no item III da Súmula n. 244 do TST, que reconhece o direito mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado. No entanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP) excluiu a parcela da condenação. Ao destacar que o contrato por prazo determinado se encerrou na data prevista, o TRT aplicou sua própria tese jurídica de que, nessa circunstância, a empregada gestante não tem direito à garantia provisória de emprego. O relator do recurso de revista da auxiliar administrativa, ministro Ale- xandre Ramos, assinalou que há conflito entre a Súmula n. 244 e a tese de repercussão geral firmada pelo STF (Tema 497). Para o ministro, a decisão do STF é clara ao eleger dois pres- supostos da estabilidade da gestante: a anterioridade da gravidez à terminação do contrato e O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm#adct 29 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela a dispensa sem justa causa. No seu entendimento, o conceito de estabilidade diz respeito à impossibilidade de terminação do contrato de trabalho por ato imotivado do empregador, “não afastando que o contrato termine por outras causas, em que há manifestação de vontade do empregado, como no caso do pedido de demissão ou nos contratos por prazo determinado e no contrato de trabalho temporário”.Nesses casos, segundo o relator, “a manifestação de vontade do empregado já ocorreu no início do contrato”. O ministro ressaltou, ainda, que a tese fixada pelo STF, em sistemática de repercussão geral, deve ser aplicada pelos demais órgãos do Poder Judiciário. A decisão foi unânime. O PULO DO GATO A decisão do STF é clara ao eleger dois pressupostos da estabilidade da gestante: a anteriori- dade da gravidez à terminação do contrato e a dispensa sem justa causa. O conceito de estabi- lidade diz respeito à impossibilidade de terminação do contrato de trabalho por ato imotivado do empregador. • Súmula n. 265: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 265 do TST: ADICIONAL NOTURNO. ALTERAÇÃO DE TURNO DE TRABALHO. POSSIBILIDADE DE SUPRESSÃO. A transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito ao adicional noturno. O adicional noturno, assim como o adicional de insalubridade e de periculosidade, é o que se chama de salário condição, que só se justifica diante das situações adversas, seja como ambiente insalubre, perigoso ou noturno, que prejudicam a saúde e a integridade física do obreiro. Dessa feita, as mudanças para ambientes saudáveis ou diurnos representam vanta- gens para o trabalhador e, com isso, as diferenças de valores podem ser retiradas. • Súmula n. 276: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 276 do TST: AVISO-PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO. O direito ao aviso- -prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. No caso do aviso-prévio, tem-se a modalidade trabalhada ou indenizada. Nos dois casos, é um direito do trabalhador de forma irrenunciável. Da mesma forma, se o obreiro pede de- O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 30 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela missão, deve fornecer o aviso-prévio ao seu empregador, salvo se comprovar que obteve novo emprego. Assim, o aviso-prévio é direito das duas partes na relação, porém é renunciável quan- do se trata do empregador. Além disso, é relativo, pois, se houver aquisição de novo emprego, tem-se a situação peculiar de dispensa da obrigação do aviso-prévio. Destaca-se ainda outro entendimento sumulado relevante para as provas: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 305 do TST: FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO. INCIDÊNCIA SOBRE O AVISO-PRÉVIO. O pagamento relativo ao período de aviso-prévio, trabalhado ou não, está sujeito a contribuição para o FGTS. • Súmula n. 291: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 291 do TST: HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habi- tualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indeniza- ção correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. No caso de horas extras, se houver habitualidade no seu recebimento, gera uma expecta- tiva ao trabalhador dos valores a mais continuamente. Com isso, entende-se como habituali- dade o período de, no mínimo, um ano recebendo horas extras continuamente. Sendo assim, o empregador até pode retirar a jornada extraordinária, mas precisa pagar uma indenização ao obreiro que compreende o valor referente a 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcial- mente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. Destaca-se, ainda, que as horas extras geram reflexos sobre todas as ver- bas do contrato de emprego. • Súmula n. 331: JURISPRUDÊNCIA Súmula n. 331 do TST: CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE. I - A con- tratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo direta- mente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei n. 6.019, de 03.01.1974). II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal. https://www.grancursosonline.com.br https://www.grancursosonline.com.br 31 de 66www.grancursosonline.com.br Noções da Prova da OAB DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO Maria Rafaela não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei n. 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiá- ria do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. V - Os entes integran- tes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obri- gações da Lei n. 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A alu- dida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral. Essa súmula será objeto de nova análise do TST, diante do atual entendimento do STF: O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional a Lei da Terceirização (Lei n. 13.429/2017), que permitiu a terceirização de atividades-fim das empresas urbanas. Por maio- ria de votos, foram julgadas improcedentes cinco Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 5685, 5686, 5687, 5695 e 5735) que questionavam as mudanças nas regras de terceirização de trabalho temporário introduzidas pela lei. O julgamento foi realizado na sessão virtual en- cerrada no dia 15/6/2020. Segundo o ministro relator, Gilmar Mendes, num cenário de etapas produtivas cada vez mais complexo, agravado pelo desenvolvimento da tecnologia e pela cres- cente especialização dos agentes econômicos, torna-se praticamente impossível definir, sem ingerência do arbítrio e da discricionariedade, quais atividades seriam meio e quais seriam fim. Ele considera que a modernização das relações trabalhistas é necessária para aumentar a oferta de emprego e assegurar os direitos constitucionais, como a garantia contra despedida arbitrária, o seguro-desemprego, o fundo de garantia do tempo de serviço e o salário mínimo, entre outros. “A rigor, o artigo 7º da Constituição não tem vida própria, depende do seu suporte fático: o trabalho”, afirmou. “Sem trabalho, não há falar-se em direito ou garantia trabalhista. Sem trabalho, a Constituição Social não passará de uma carta de intenções”. Na terceirização, a regra é a responsabilização subsidiária. Somente em situações de fraude, é que seria possí- vel a responsabilização solidária. O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para
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