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Lucas Oliveira Massari RA: 1220100251 Karina Shinohara de Souza RA: 1220100166 CASO CLÍNICO 1 Lucas (nome fictício), 28 anos, apresentou níveis elevados de triglicérides, colesterol e glicemia em seus exames laboratoriais. O paciente seguiu as recomendações de seu médico e inseriu em sua rotina reeducação alimentar e prática de atividades físicas. Em seu retorno à consulta, os exames laboratoriais já tinham apresentado melhora. Porém, o paciente relatava dor muscular intensa nos membros inferiores, superiores e região abdominal, principalmente. 1– Qual a condição clínica do paciente? O paciente lesão no tecido muscular devido ao acumulo de ácido lático, isso acontece ao realizar exercício físico extremo sem a rápida hematose para suprir a demanda por oxigênio 2– Explique, bioquimicamente, o mecanismo das dores musculares do paciente Na ausência de oxigênio para suprir a demanda energética, as células irão realizar fermentação lática, transformando piruvato em lactato (ácido lático). O acúmulo de ácido lático irá produzir as dores musculares. CASO CLÍNICO 2 Ana (nome fictício), 22 anos, relatou ao médico que sentia-se fraca e estava perdendo peso, apesar da polifagia. Poliúria também foi relatada. A paciente relatou mudanças de humor e nervosismo que não eram características de sua personalidade. A própria paciente associou os sinais e sintomas ao recente estresse do processo de ingresso na faculdade, que juntou-se à perda de um ente querido. Após cuidadosa anamnese e exames complementares, a paciente foi diagnosticada com Diabetes tipo 1. 1– Explique para a paciente o que é diabetes tipo 1 em linguagem acessível, mas que preserve fielmente o mecanismo biológico. A glicose não consegue ser metabolizada, ou seja, existe um acumulo de glicose no sangue. 2– Qual a explicação bioquímica para esta condição? As células beta não produzem o hormônio insulina. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. QUESTÕES 1) O que significa “glicemia”? Quais são as taxas de normalidade, hiperglicemia e hipoglicemia? • Glicemia normal (70-99 mg/dL) • Hiperglicemia (Acima de 100 mg/dL) • Hipoglicemia (Abaixo de 70 mg/dL) 2) Explique a ação glicemiadora dos hormônios pancreáticos? A Insulina atua como hormônio hipoglicemiador, ou seja, reduz os níveis de glicose no sangue. O Glucagon atua como hormônio hiperglicemiador, ou seja, aumenta os níveis de glicose no sangue. 3) Relacione as vias metabólicas e o hormônio glicemiador ativado. a) Vias Hipoglicemiadoras: Respiração celular; Glicogênese; Via das Pentoses; Lipogênese. b) Vias Hiperglicemiadoras Glicogenólise e Gliconeogênese. 4) Caracterize uma situação de hiperglicemia e uma de hipoglicemia. Hiperglicemia após uma refeição; Hipoglicemia em jejum. 5) Defina cada uma das vias metabólicas abaixo: a) Respiração celular É a via de degradação da glicose no interior das células (citoplasma/mitocôndria) liberando ATP. b) Glicogênese Via de síntese do glicogênio hepático e muscular a partir de moléculas excedentes de glicose. c) Glicogenólise Via de degradação do glicogênio liberando moléculas de glicose d)Gliconeogênese ou Neoglicogênese É a via de síntese da nova glicose a partir de substancias não glucídicas (que não são açucares) e) Glicólise Primeira etapa de quebra da glicose que ocorre no citoplasma formando duas moléculas de piruvato f) Via das Pentoses É uma via oxidativa (de quebra da glicose) que forma pentoses, açucares de cinco carbonos e NADPH g) Lipólise Via de quebra dos lipídeos no tecido adiposo h) Lipogênese Via de síntese de lipídeos no tecido adiposo a partir de moléculas excedentes de glicose i) Proteólise É a vida de quebra/degradação de proteínas
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