Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos © Ilson Lisboa J. H. MIZUNO 2019 Revisão: José Silva Sobrinho Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG) L769c Lisboa, Ilson. As 5 técnicas empíricas de estudar para provas e concursos / Ilson Lisboa. – Leme (SP): JH Mizuno, 2019. 192 p. : 14 x 21 cm Inclui bibliografia ISBN 978-85-7789-439-0 1. Método de estudo – Sínteses, compêndios, etc. I. Título. CDD 371.3 Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422 Nos termos da lei que resguarda os direitos autorais, é expressamente proibida a reprodução total ou parcial destes textos, inclusive a produção de apostilas, de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, reprográficos, de fotocópia ou gravação. Qualquer reprodução, mesmo que não idêntica a este material, mas que caracterize similaridade confirmada judicialmente, também sujeitará seu responsável às sanções da legislação em vigor. A violação dos direitos autorais caracteriza-se como crime incurso no art. 184 do Código Penal, assim como na Lei n. 9.610, de 19.02.1998. O conteúdo da obra é de responsabilidade do autor. Desta forma, quaisquer medidas judiciais ou extrajudiciais concernentes ao conteúdo serão de inteira responsabilidade do autor. Todos os direitos desta edição reservados à J. H. MIZUNO Rua Prof. Mário Zini, 880 – Cidade Jardim – CEP: 13614-230 – LEME/SP Fone/Fax: (19) 3571-0420 Visite nosso site: www.editorajhmizuno.com.br e-mail: atendimento@editorajhmizuno.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil DIÁLOGO DE UM CONCURSEIRO COM OS SEUS GENITORES Filho! Oh, Meu Dileto Filho! Aonde vais assim tão cedo? O que procuras perambulando pela casa inteira sempre no mesmo horário? Às 5 horas da manhã? Há meses que eu e a sua mãe observamos essa sua inquietação diária. O que te aflige? Oh, meu Filho querido! As tuas antemanhãs ainda numa forte penumbra e numa escuridão que antecedem o pleno amanhecer e o brilhar do pôr do sol estão cheias de mistérios que nos têm trazido preocupações, por não sabermos exatamente do que se trata e que a tua mãe e eu compartilhamos de todo o silêncio. Já é madrugada e lá estás, incontinente, astuto, concentrado e sempre sozinho. Oh! Meu Filho Amado! Não te fechas em copas! Porque na Vida tudo é passageiro. Não sofra sozinho e não te martirizes por nada neste Mundo! Somos os teus genitores que interpelam Você querendo ajudá-lo. Compartilhe as tuas angústias e desabafa com os teus “Velhos Pais”, que tanto te Amam. Pai! Mãe! Desculpas! Perdoa este teu filho errante. É perceptível que o meu silêncio involuntário trouxe sofrimento aos Senhores e os incomodou por mais de anos a fio. Eu não quis provocar turbulências em tuas noites. Nas muitas madrugadas, o que eu fazia era acordar e estudar para os concursos. A minha dedicação assídua aos estudos na calada da noite buscava a evolução dos conteúdos com a certeza de um futuro promissor e de uma carreira brilhante. Reconheço que queimei uma das etapas importantes, que é “A da Redoma Positiva”, a “5ª das 7 Pílulas que ajudam os Concurseiros a passarem nos concursos”, que em essência ensina o valor incontestável que é o de nossos FAMILIARES estarem presentes em todos os estágios e etapas de nossa preparação aos concursos, sejam eles públicos ou vestibulares. Sempre apoiando, incentivando, valorizando e nos proporcionando Amor. Luz de Nossas Vidas! Sangue de Nosso Sangue! Nosso Iluminado! Filho Primogênito. Nós, os teus pais, não temos palavras para descrever, neste exato momento, a imensa alegria e o enorme orgulho que sentimos por ti. É algo Fantástico essa tua disciplina e o teu foco nos estudos! Veio à tona neste instante aquele inesquecível e incomparável sentimento que eu e a tua mãe nutrimos pela tua pessoa há muito tempo, quando nasceste. Queremos abençoar esta nova profissão: “A Profissão de Concurseiro”, e abraçar a causa de todos aqueles que se habilitam a estudar para os concursos públicos e para os vestibulares. Rogar a Deus para abrir a inteligência dos candidatos a cada prova que fizerem com vistas a mantê-los sempre serenos e dispostos a desembaraçar a todas as questões. E, com Fé, ratificar o nosso apoio incondicional na condição de família para que todos vocês, Concurseiros, tenham a convicção da aprovação e a obstinação pelo sucesso. Um Forte Abraço deste Professor! Professor ILSON LISBOA Escrito em 14/05/2017 Dedicatória Eu dedico este livro aos considerados: Davi e Déborah, meus amados e queridos filhos. Fabrícia, por cuidar dos meus filhos. Iracema Ferreira Lisboa, minha adorável mãe. João Lisboa dos Santos, meu adorável pai. Iracélia, irmã. João Ilton, irmão. Inara, irmã. Ivison, irmão. Íslon, irmão. Iruene, irmã. Edvan, irmão (in memoriam). Raíssa, sobrinha. Victor, sobrinho. Cauan, sobrinho e afilhado. Sofia, sobrinha. Sarah, sobrinha. Arthur, sobrinho. Amanda, sobrinha. Nayara, sobrinha. Nágila, sobrinha. Matheus, sobrinho. Ismael, sobrinho. Cunhados, Cunhadas, Primos, Primas, Tios, Tias, Familiares, Parentes, Amigos, Alunos, Colegas, Professores, Concurseiros. Ilson Lisboa Agradecimentos Primeiro, agradeço a Deus pelos meus dois filhos, Davi e Déborah, por estarem sempre por perto me enchendo de carinho, esperança e muito amor. Agradeço a Fabrícia, por cuidar dos meus dois filhos, proporcionando-lhes afeto, amor e muito carinho. Agradeço à amiga Rosane Bastos, competente professora de Português, pelos ensinamentos, consideração e por toda a ajuda profissional que me deste. Agradeço aos competentes Max Abreu e Thalles Alves, por me ajudarem com a capa, com as tabelas gráficas e ilustrações do livro. Agradeço ao amigo e professor Maurício Alves, por ler a obra antecipadamente e me ajudar com uma criteriosa correção de português. Agradeço a todos os meus colegas do TRE-MG, principalmente, Diógenes Neto, Rita, Chris, Helen, José Geraldo, Absair, Fernanda e Marden Pastor, por me incentivarem. Agradeço ao SITRAEMG, pelo constante amparo, e a alguns dos membros pelo incentivo, são eles: Igor Yagelovic, Célio Izidoro, Lobato, Daniel, Sandro, Vilma, Efraim. Agradeço aos meus tios Zizi e Geraldo, pelo carinho, consideração e pelas mãos que me estenderam num momento decisivo de minha vida. Agradeço ao meu saudoso irmão, Edvan (Van), in memoriam, por me conduzir em meus primeiros dias de aula na Escola Estadual Pio XII, em Januária (MG), minha terra natal. Agradeço aos amigos Claudinho Almeida, Àlisson Lisboa e Zé Geraldo, e aos Januarenses, Montes-clarenses e Norte-mineiros por me incentivarem como professor e educador. Agradeço à minha irmã, Inara Lisboa, pela sensibilidade e pelos incentivos em busca de progresso e dias melhores para todos. Agradeço, imensamente, aos concurseiros, vestibulandos, leitores e compartilhadores dos meus trabalhos, aulas, palestras, seminários, projetos das páginas das redes sociais, YouTube, Facebook, Instagram, E-mail, site do Associados Pré-Concursos, do PAUTA JURÍDICA Preparatórios, e do Orientando os Concurseiros nas Redes Sociais. Agradeço, em especial, aos meus amados genitores, Dona Iracema Ferreira Lisboa e o Senhor João Lisboa dos Santos, por me gerarem, me criarem, me educarem e me conduzirem pelo caminho do bem. Ilson Lisboa Prefácio Com profundidade e de maneira bem objetiva, este livro aborda e ensina de forma esclarecedora cinco técnicas de estudar, maneiras práticas e didáticas de qualquer pessoa que irá se submeter a provas em geral e prestar concursos públicos, aprender para aplicar no dia a dia da preparação, bem como nas situações reais que se apresentarem com vista a obterem resultados expressivos e decisivos. O livro é um facilitador para todos os candidatos que farão provas e concursos, por ensinar, detalhadamente, “As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos” e, ainda, nortear os caminhos que os interessados precisarão trilhar para alcançaremas suas metas previamente estabelecidas e a atingirem os seus objetivos com o devido louvor. Esta obra será bastante útil e bem explorada pelo público que faz provas e presta concursos, tanto quanto as outras criações e projetos do professor Ilson Lisboa, que são idealizados e construídos por ele usando sua larga experiência e da sua facilidade em criar métodos didáticos e técnicas agregadoras de estudar, para facilitar o aprendizado e a preparação de estudantes, concurseiros e professores. Além dos instrumentos didáticos construídos para a aplicação prática, que vão tomando forma e tendo vida própria por se apresentarem simples e fáceis de serem utilizados pelas pessoas, facilitando o aprendizado, “As 5 Técnicas” saltam aos olhos daqueles que estudam utilizando-as, porque fazem os candidatos sentirem-se seguros com o progresso de seus estudos quando percebem que os conteúdos, os assuntos e os temas abordados em cada disciplina estão evoluindo e prosperando a passos largos. Por isso, recomendo a leitura atenta deste livro para todos aqueles que querem aprender as “5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos”, seja de qualquer nível de escolaridade, do fundamental, médio ou superior, principalmente, concurseiros, estudantes, vestibulandos, professores, educadores, mães e pais, e demais interessados que se submeterão a exames, provas, e concursos públicos. Inara Ferreira Lisboa (Pedagoga, Professora, Educadora, Especialista em Libras, Gestora Escolar e de Cursos Preparatórios para Concursos Públicos) Apresentação Coube a mim, com orgulho, a enorme responsabilidade da apresentação desta obra-prima elaborada pelo Coaching dos Concursos Públicos, professor Ilson Lisboa. É um livro construído e moldado com o tempero da sua genialidade singular. Ainda mais, se tratando desta obra em particular, que tem em sua conjuntura e estrutura uma dose substancial de exatidão, experiência, conhecimento, talento e criatividade, que seguramente transformaram-se em ensinamentos que serão utilizados e desfrutados pelos estudantes, professores e pelos concurseiros, ao longo de uma vida inteira. As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos, sendo uma forma aprimorada e bem aperfeiçoada de estudar e se preparar, foram construídas com o objetivo de servirem aos candidatos e às candidatas, visando a preencherem três decisivos pontos, quais sejam, eficiência, eficácia e efetividade. Individualmente, as cinco técnicas são apresentadas para os candidatos numa linguagem simples, direta e objetiva, e com uma clareza didática que envolve e encanta qualquer leitor ou leitora. Essas pontuais técnicas ganham ainda mais adeptos à proporção que vão sendo aprendidas e aplicadas, afinal é um dos instrutivos trabalhos do professor Lisboa. O que é surpreendente é que todas elas nasceram das observações empíricas do professor, da sua sensibilidade em perceber as muitas carências dos estudantes e de tentar resolvê-las, especialmente essa da grande maioria não possuir uma maneira adequada de estudar com a certeza de que terão resultados significativos e efetivos através das maneiras que eles empreendem os seus estudos durante a preparação. Todos, concurseiros, vestibulandos, estudantes e leitores, encontrarão neste livro cinco maneiras facilitadoras de estudar para provas e concursos, com sabedoria, coerência e objetividade, principalmente porque foram estruturadas para simplificar, organizar e alavancar o desempenho individual de cada candidato e candidata, além de buscar maximizar e potencializar os conteúdos das matérias estudadas por eles. Por fim, apresento-lhes “As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos”, com as seguintes recomendações, de explorarem ao máximo para aplicá-las em todas as situações e oportunidades que surgirem. 1ª. Técnica do Ciclo Gradual de Estudo; 2ª. Técnica Empírica do Quadrante de Estudo; 3ª. Técnica Empírica da Harmonização das Disciplinas; 4ª. Técnica Empírica da Jornada Única de Estudo; 5ª. Técnica Empírica de Estudar por Resolução de Questões. Iracema Ferreira Lisboa (Genitora do Prof. Ilson Lisboa. Educadora há mais de 40 anos, Pedagoga, Professora, Ex-Diretora Escolar, Gestora de Curso Preparatório para Concursos Públicos) Objetivo O nosso objetivo é apresentar e recomendar este livro aos leitores em geral, concurseiros, estudantes, professores e alunos, como sendo a obra que irá auxiliá-los a estudar, a aprender e também a fixar os conteúdos das disciplinas de maneira simples, organizada e bem produtiva, com inteligência e sabedoria. Porque é certo que agregará eficiência, eficácia e efetividade em tudo que será estudado e aprendido durante a preparação que os conduzirá à obtenção de sucesso com a aprovação nas provas e nos concursos públicos, ao utilizarem “As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos”. Para estreitar a parceria, colocamo-nos à disposição para críticas, sugestões, dicas, elogios, comentários, contatos e propostas que venham a somar a este nosso trabalho. Contatar através dos endereços: Facebook: /ProfessorIlsonLisboa YouTube: /ProfessorIlsonLisboa Instagram: @ilsoncfl Site: www.associadospreconcursos.com.br E-mail: ccoachpersonalizado@gmail.com O autor O Autor ILSON CARLOS FERREIRA LISBOA •Bacharel em Ciências Econômicas, pela Universidade Estadual de Montes Claros (MG) – UNIMONTES •Bacharel em Direito, pela Faculdade Santo Agostinho – FADISA •Pós-Graduado em Direito Eleitoral e Processual Eleitoral – CEUCLAR/SP •Servidor Efetivo do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) •Professor Universitário •Professor da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES (2005) •Professor da Oficina de Direito Eleitoral, das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros-MG / FIP-MOC (2011) •Professor de Cursos Preparatórios para concursos públicos (desde 1994) •Coaching Personalizado de candidatos a concursos públicos •Coaching Personalizado de candidatos ao exame da OAB - 1ª e 2ª fases •Fundador do Associados Pré-Concursos, criado no ano de 1990 •Palestrante, em seminários e cursos sobre concursos públicos •Professor de várias disciplinas da área do direito, como, Constitucional, Administrativo, Eleitoral, Direitos Humanos, Civil, Regimentos, Estatutos •Atuou como funcionário e Coordenador da CAPESESP-CAPESAÚDE, no Polo Norte de Minas, com sede na cidade de Montes Claros-MG (1994-2001) •Desenvolveu a função de Coordenador de Eventos na Fundação de Apoio ao Desenvolvimento de Ensino Superior – FADENOR (2005) •Criador, instalador e Coordenador do HU EM CASA (2003-2006), serviço de Internação Domiciliar (Home Care), do Hospital Universitário Clemente de Faria, da Universidade Estadual de Montes Claros-MG (UNIMONTES) •Autor e Palestrante do Projeto Direito e Cidadania nas Escolas, que no ano de 2016 foi selecionado e concorreu à 13ª Edição do Prêmio INNOVARE, maior premiação jurídica do Brasil, destinada a reconhecer práticas inéditas que contribuem para a celeridade do judiciário e que beneficiam a sociedade. Participou de mais de 57 concursos com aprovação em mais de 21 certames públicos, de todos os níveis de escolaridade: fundamental, médio e superior. Exemplos: •Banco do Brasil (2 vezes), BEMGE (1 vez), Banco do Nordeste (1 vez), Caixa Econômica Federal (1 vez), Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG (1 vez), CAPESESP/CAPESAÚDE (1 vez), Receita Estadual (2 vezes), Receita Federal (2 vezes), Oficial da Polícia Militar de Minas Gerais - CFO (1 vez), Polícia Rodoviária Federal (1 vez), Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais – TRTMG (1 vez), Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais – TREMG (1 vez), Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG (3 vezes), Ministério Público Estadual de Minas Gerais – MPMG – cargo administrativo (1 vez), Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES (1 vez), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (1 vez), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais – EMATER/MG (1 vez),Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA (1 vez), Ministério Público Estadual de Minas Gerais – Promotor de Justiça (1 vez), Magistratura Estadual – Juiz de Direito Substituto do Estado da Bahia – TJ/BA (1 vez), Magistratura Federal – Juiz Federal da 1ª Região (1 vez). Idealizador: •Das 7 Pílulas que Ajudam os Concurseiros a Passarem nos Concursos. •Das 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos: •1ª) Técnica do Ciclo Gradual de Estudo; •2ª) Técnica Empírica do Quadrante de Estudo; •3ª) Técnica Empírica da Harmonização das Disciplinas; •4ª) Técnica Empírica da Jornada Única de Estudo; •5ª) Técnica Empírica de Estudar por Resolução de Questões. •Das 3 Fórmulas de Medição da Evolução do Estudo. •Do Termômetro de Medição da Evolução do Estudo. •Do Projeto “Orientando os Concurseiros nas Redes Sociais”. Facebook: /ProfessorIlsonLisboa YouTube: /ProfessorIlsonLisboa Instagram: @ilsoncfl Site: www.associadospreconcursos.com.br E-mail: ccoachpersonalizado@gmail.com Sumário INTRODUÇÃO Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4 Capítulo 5 CAPÍTULO 1 Técnica do Ciclo Gradual de Estudo Figura 1 - Representação da Técnica do Ciclo Gradual de Estudo ou Técnica- Mãe 1.1. Indicativos para aplicação dos quatro ciclos de estudo 1.1.1. Tempo Mínimo para se dedicar ao estudo empregando o 1º Ciclo 1.1.2. Tempo Médio para se dedicar ao estudo empregando o 2º Ciclo 1.1.3. Tempo Razoável para se dedicar ao estudo empregando o 3º Ciclo 1.1.4. Tempo Máximo para se dedicar ao estudo empregando o 4º Ciclo 1.2. Tabela Completa da Técnica do Ciclo Gradual de Estudo 1.3. Exemplos de Aplicação da Técnica do Ciclo Gradual de Estudo 1.3.1. Caso Marden Jarbas Pastor 1.3.2. Caso Ana Júlia 1.3.3. Caso Davi Carlos 1.3.4. Caso Déborah Evellyn 1.3.5. Caso Keury Pingo Luy CAPÍTULO 2 Técnica Empírica do Quadrante de Estudo Figura 2 – Representação da Técnica Empírica do Quadrante de Estudo 2.1. Esquema Explicativo dos Quatro Quadrantes de Estudo 2.2. Exemplos de Aplicação da Técnica Empírica do Quadrante de Estudo 2.2.1. Direito Constitucional: Constituição Federal de 1988, preâmbulo e artigos 1º, 2º e 3º 2.2.2. Direito Administrativo: licitação e suas modalidades 2.2.3. Direito Penal: texto explicativo sobre concurso de crimes 2.2.4. Português: aula explicativa sobre colocação pronominal 2.2.5. Conhecimentos Gerais: o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) CAPÍTULO 3 Técnica Empírica da Harmonização das Disciplinas Figura 3 – Representação da Técnica Empírica da Harmonização das Disciplinas 3.1. Grupos das disciplinas (matérias) 3.2. Justificando a Harmonização das Disciplinas em cada Jornada 3.3. Regra de Harmonização das disciplinas utilizando os GRUPOS 3.3.1. Tabela da Manhã 3.3.1.1. Aplicação Prática da Regra de Harmonização das Disciplinas na Jornada da Manhã (indicativos) 3.3.2. Tabela da Tarde 3.3.2.1. Aplicação Prática da Regra de Harmonização das Disciplinas na Jornada da Tarde (indicativos) 3.3.3. Tabela da Noite 3.3.3.1. Aplicação Prática da Regra de Harmonização das Disciplinas na Jornada da Noite (indicativos) 3.4. Técnica Empírica da Harmonização das Disciplinas com as matérias encaixadas nas três jornadas do dia (manhã, tarde e noite) 3.4.1. Tabela da 1ª Opção 3.4.1.1. Disciplinas Encaixadas na 1ª Opção 3.4.1.1.1. Tabela com as Disciplinas Encaixadas na 1ª Opção 3.4.2. Tabela da 2ª Opção 3.4.2.1. Disciplinas Encaixadas na 2ª Opção 3.4.2.1.1. Tabela com as Disciplinas Encaixadas na 2ª Opção 3.4.3. Tabela da 3ª Opção 3.4.3.1. Disciplinas Encaixadas na 3ª Opção 3.4.3.1.1. Tabela com as Disciplinas Encaixadas na 3ª Opção 3.4.4. Tabela da 4ª Opção 3.4.4.1. Disciplinas Encaixadas na 4ª Opção 3.4.4.1.1. Tabela com as Disciplinas Encaixadas na 4ª Opção 3.4.5. Tabela da 5ª Opção 3.4.5.1. Disciplinas Encaixadas na 5ª Opção 3.4.5.1.1. Tabela com as Disciplinas Encaixadas na 5ª Opção CAPÍTULO 4 Técnica Empírica da Jornada Única de Estudo Figura 4 – Representação da Técnica Empírica Da Jornada Única de Estudo 4.1. Exemplos de Aplicação da Técnica Empírica da Jornada Única de Estudo 4.1.1. 1º Caso: jornada da manhã com 2 horas disponíveis para estudar 4.1.1.1. Aplicação do 1º Caso com as 2 horas disponíveis 4.1.1.1.1. Disciplinas Encaixadas no 1º Caso 4.1.2. 2º Caso: jornada da tarde com 3 horas disponíveis para estudar 4.1.2.1. Aplicação do 2º Caso com as 3 horas disponíveis 4.1.2.1.1. Disciplinas Encaixadas no 2º Caso 4.1.3. 3º Caso: jornada da noite com 4 horas disponíveis para estudar 4.1.3.1. Aplicação do 3º Caso com as 4 horas disponíveis 4.1.3.1.1. Disciplinas Encaixadas no 3º Caso 4.1.4. 4º Caso: jornada da noite com 5 horas disponíveis para estudar 4.1.4.1. Aplicação do 4º Caso com as 5 horas disponíveis 4.1.4.1.1. Disciplinas Encaixadas no 4º Caso 5.1.5. 5º Caso: jornada da manhã com 6 horas disponíveis para estudar 5.1.5.1. Aplicação do 5º Caso com 6 horas disponíveis 5.1.5.1.1. Disciplinas Encaixadas no 5º Caso CAPÍTULO 5 Técnica Empírica de Estudar por Resolução de Questões Figura 5 – Representação da Técnica Empírica de Estudar por Resolução de Questões 5.1. Identificação das Questões 5.2. Tipos de Questões 5.3. Quadros Indicativos dos Quatro Tipos de Questões 5.3.1. Quadro Indicativo das Questões Viciadas (QV) 5.3.2. Exemplos de Questões Viciadas (QV) 5.3.3. Quadro Indicativo das Questões Inéditas (QI) 5.3.4. Exemplos de Questões Inéditas (QI) 5.3.5. Quadro Indicativo das Questões Adaptadas (QA) 5.3.6. Exemplos de Questões Adaptadas (QA) 5.3.7. Quadro Indicativo das Questões Comentadas (QC) 5.3.8. Exemplos de Questões Comentadas (QC) 5.4. Esquema de Aplicação Prática da Técnica Empírica de Estudar por Resolução de Questões REFERÊNCIAS ÍNDICE ALFABÉTICO REMISSIVO Introdução Talvez este livro, “As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos”, pela sua importância e aplicabilidade, tenha sido aquele que o professor Ilson Lisboa, com toda a sua experiência de anos de dedicação ao seu fiel e exigente público dos concursos, quis fazer e elaborar para premiar os seus leitores, alunos e seguidores, com uma instrutiva e diferenciada obra-prima. No livro, o nosso Coaching dos Concursos Públicos reuniu e introduziu três significativos pontos que passaram a ser os autênticos pilares de toda a sua obra: eficiência, eficácia e efetividade, que patentearam cada uma das 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos, uma vez que estes três ingredientes, sendo marcas, estão contidos em todas as cinco técnicas idealizadas pelo professor Lisboa. A presteza individual de cada uma das “5 Técnicas”, com efetividade, sempre aparece quando são aprendidas e aplicadas na prática pelos candidatos, que dão os seus testemunhos e afirmam que após adotarem e utilizarem no seu Plano de Preparação Diário (PPD) “As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos” conseguiram gloriosamente organizar os estudos e potencializar o aprendizado. Certamente, as conquistas dos concurseiros, estudantes e de todos aqueles que passarem a adotar e a aplicar “As 5 Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos” superarão as expectativas, porquanto aprender e utilizar tão valorosas técnicas passou a ser uma praxe, que seguramente atenderá pessoas e candidatos de todos os níveis de formação e de escolaridade, seja do fundamental, do médio ou do superior, com graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado ou pós-doutorado. Capítulo 1 A denominada Técnica-Mãe” ou “Técnica do Ciclo Gradual de Estudo” faz a abertura do Capítulo 1. Nela encontra-se a maneira didática e organizada dos quatro ciclos de estudo que foram idealizados pelo professor Ilson Lisboa com o intuito de estabelecer parâmetros simples e progressivos para qualquer pessoa empreender os seus estudos empregando as horas mínimas e máximas necessárias à preparação. Através desta técnica aprende-se a empregar cada um dos quatro ciclos de estudo usando os indicativos propostos, ou seja, sempre que o assunto ouo tema exigir; a depender da quantidade ou do volume do conteúdo a ser estudado de uma matéria, o(a) candidato(a) terá a devida noção e tirocínio para qual o ciclo ele(a) deverá canalizar para estudar e se preparar, com adequação, produtividade e eficácia. Indiscutivelmente, os quatro ciclos de estudo organizam didaticamente e ainda mentalmente todas as ações previamente planejadas pela pessoa. E, num segundo momento, proporciona segurança quando na prática o(a) candidato(a), ao imprimir o seu ritmo de estudo, percebe claramente que a evolução está ocorrendo e que a aplicação diária dessa metodologia de estudo lhe confere resultados significativos. Ainda neste primeiro capítulo apresenta-se cada um dos quatro ciclos de estudo, a saber: 1º Ciclo de 15’ minutos; 2º Ciclo de 30’ minutos; 3º Ciclo de 45’ minutos; 4º Ciclo de 60’ minutos. Eles são os responsáveis por toda a engrenagem da “Técnica do Ciclo Gradual de Estudo”, que prioritariamente tem a função de organizar os estudos e de mostrar os principais indicativos de aplicação prática dessa técnica. Seguindo o script, conheça, na sequência desse primeiro capítulo, os principais indicativos para empregar na prática cada um dos quatro ciclos de estudo que fazem essa “Técnica do Ciclo Gradual de Estudo” engrenar e ser efetiva. 1º Ciclo de 15 minutos de estudo - Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos pequenos (que tenham de uma a quatro laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de duas a quatro laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de baixa complexidade) •Resolução de questões de múltipla escolha (de cinco a dez questões) •Exercícios e questões matemáticas (de cinco a dez questões) •Questões escritas e dissertativas (de duas a quatro questões) •Temas e assuntos em geral (que sejam curtos e breves) 2º Ciclo de 30 minutos de estudo - Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos pequenos e médios (que tenham até seis laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de quatro a dez laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de média complexidade) •Resolução de questões de múltipla escolha (de dez a quinze questões) •Exercícios e questões matemáticas (de dez a quinze questões) •Questões escritas e dissertativas (de quatro a oito questões) •Redação (de 15 a 30 linhas) •Temas e assuntos em geral (que sejam administráveis em 30 minutos) 3º Ciclo de 45 minutos de estudo - Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos médios e grandes (que tenham até dez laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de dez a quinze laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de média e alta complexidades) •Resolução de questões de múltipla escolha (de quinze a vinte questões) •Exercícios e questões matemáticas (de quinze a vinte questões) •Questões escritas e dissertativas (de cinco a dez questões) •Redação (de 15 a 40 linhas) •Temas e assuntos em geral (que sejam administráveis em 45 minutos) 4º Ciclo de 60 minutos de estudo - Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos médios e grandes (que tenham até quinze laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de quinze a vinte laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de média e alta complexidades) •Resolução de questões de múltipla escolha (de vinte a vinte e cinco questões) •Exercícios e questões matemáticas (de vinte a vinte e cinco questões) •Questões escritas e dissertativas (de seis a doze questões) •Redação (de 15 a 50 linhas) •Temas e assuntos em geral (que sejam administráveis em 60 minutos) Capítulo 2 Há, no roteiro do capítulo 2, a “Técnica Empírica do Quadrante de Estudo”, ou a denominada “Técnica do Aprofundamento dos Conteúdos”, conforme intitula e descreve uma legião de concurseiros, estudantes e professores. Esse exigente público passa a descrever a efetividade desta técnica depois que ele a conhece na prática como sendo um método eficaz de estudar os conteúdos das disciplinas para fazer as provas e prestar os concursos públicos. A técnica estimula os candidatos a estudarem os conteúdos das disciplinas com essa metodologia eficaz para alcançarem êxito, principalmente ao estabelecerem os quatro passos que o(a) concurseiro(a) precisa seguir para executá-la com exatidão. Descrevendo a estruturação da Técnica do Aprofundamento dos Conteúdos, conheça abaixo cada um dos quatro quadrantes que perfaz toda a sua engrenagem com os indicativos propostos para as situações que se apresentarem. 1º QUADRANTE: Fazer a leitura seca do tópico que você selecionou (texto, lauda, lei, capítulo, artigo, inciso, alínea, resenha, período, memorial, ou da aula, videoaula assistida etc.). 2º QUADRANTE: Fazer o fichamento concomitante dos principais pontos que você julgar importante à medida que fizer a leitura do conteúdo ou assistir à aula ou à videoaula. 3º QUADRANTE: Reescrever manualmente ou digitar toda a parte do conteúdo que você fichou, isso, excluindo ou até acrescentando palavras, frases e novas informações que julgar instrutivas no contexto. 4º QUADRANTE: Elaborar e responder de duas a dez possíveis questões de cada tópico trabalhado e que você selecionou e reescreveu de tudo aquilo que foi fichado durante o estudo empreendido. Esta é a técnica que o público dos concursos afirma ser do aprofundamento dos conteúdos, porque ensina a estudar os conteúdos que requerem leitura, assimilação e entendimento sempre com muita plenitude, propriedade e facilidade de fixação de todos os assuntos estudados. Aqueles que utilizam essa técnica recomendam aplicá-la em qualquer situação que requeira estudar e se preparar, tanto para provas quanto para concursos, especialmente, em textos, laudas, leis, capítulos, artigos, incisos, alíneas, resenhas, memoriais, períodos, aulas de vídeos, mídias, celulares, videoaulas e aulas de televisão. Capítulo 3 Trata-se daquele capítulo que ensina os candidatos a fazerem com critério e sabedoria o casamento das disciplinas que eles precisarão estudar para aprender e responder às provas, com maior adequação e coerência, visando empreender os estudos para obter eficiência e produtividade. Com o objetivo de facilitar ainda mais a identificação e a localização de cada matéria, ou seja, de cada uma das disciplinas dentro dos seus respectivos grupos, no bojo deste capítulo 3 estão inseridas essas matérias que a propósito são aquelas mais conhecidas pelo público e também mais incidentes nas provas e concursos em geral. Saibam que essa é a “Técnica Empírica da Harmonização das Disciplinas”, ou “Técnica das Disciplinas Casadas”, pelo fato de ela ser alicerçada, edificada e moldada por oito GRUPOS DISCIPLINARES. Conheça todos eles nas tabelas abaixo. GRUPOS DAS DISCIPLINAS (MATÉRIAS) BÁSICA 1. Português 2. Redação 3. Informática 4. Conhecimentos Gerais EXATA 1. Matemática 2. Raciocínio Lógico 3. Física 4. Química DIREITO ESSENCIAL 1. Direito Constitucional 2. Direito Administrativo 3. Lei nº 8.112/1990 DIREITO ESPECIAL 1. Direito Civil 2. Direito Penal 3. Direito do Trabalho 4. Direito Processual Civil 5. Direito Processual Penal 6. Direito Processual do Trabalho DIREITO COMPLEMENTAR 1. Direitos Humanos 2. Direito Ambiental 3. Direito Previdenciário 4. Direito Tributário 5. Direito Empresarial 6. Direito Internacional 7. Direito do Consumidor 8. Filosofia do Direito REGIMENTO 1. Legislações 2. Estatutos (ECA, ÉTICA etc.) 3. Resoluções 4. Regimentos ESCOLAR 1. História 2. Geografia 3. Biologia 4. Inglês ESPECÍFICA 1. Economia 2. Administração 3. Contabilidade 4. Enfermagem Para ilustrar, apresentam-se abaixo CINCO OPÇÕES que servem de referência para os candidatos que forem se submeter a qualquer concurso. Lembrem-sede que este rol das disciplinas de cada GRUPO é exemplificativo. Outras disciplinas poderão ser incluídas no rol à medida que a pessoa julgar adequada a sua inclusão em cada um dos OITO GRUPOS. Para isso é crucial conhecer a disciplina para encaixá-la corretamente no GRUPO mais adequado. O que é decisivo nessa técnica, para efetivar uma harmonização (casamento) coerente e favorável das disciplinas que o candidato ou a candidata precisará estudar, é organizá-las pelos grupos e estabelecer os quatro ciclos de estudo. Através da tabela abaixo, ensina-se neste terceiro capítulo a empregar a “Regra de Harmonização das Disciplinas”, utilizando os OITO GRUPOS com as respectivas disciplinas (matérias) para todas as jornadas (manhã, tarde, noite). Tabela exemplificativa demonstrando a Jornada da Manhã (Grupos e Disciplinas) Capítulo 4 Na íntegra, este capítulo 4 mostra-nos a “Técnica Empírica da Jornada Única de Estudo”, que prioriza uma parcela considerável de pessoas que, por possuírem apenas uma jornada do dia para se dedicarem aos estudos e à preparação, mesmo assim se dedicam com força ao propósito de prestarem as provas e os concursos. A utilização desta técnica corrobora para os interessados estudarem com afinco e com a certeza de que atingirão resultados expressivos, se com efetividade eles aproveitarem as horas que terão disponíveis nesta jornada única e específica do dia de estudo. Portanto, empregar com eficiência as horas disponíveis será decisivo. Também, outros três fatores são fundamentais neste formato de preparação, quais sejam: INTENSIDADE DO ESTUDO, RITMO PROGRESSIVO e ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO ESTUDADO, para que a técnica possa proporcionar resultados condizentes com a sua formatação, que basicamente exige da pessoa volume de estudo. Acrescenta-se que dois itens são os responsáveis pela adequada engrenagem e funcionalidade desta técnica: o primeiro é utilizar diariamente pelo menos três dos quatro ciclos de estudo, de 15’, 30’, 45’, e 60’ minutos, para estudar as matérias. Ou seja, empregar três de qualquer um dos quatro ciclos no seu PPD (Plano de Preparação Diário) independentemente de ele ser tempo mínimo ou razoável, médio ou máximo. O segundo é selecionar as disciplinas por três graus de dificuldades: grau de dificuldade um, grau de dificuldade dois, grau de dificuldade três, porque assim a pessoa distribuirá organizadamente as horas disponíveis de estudo (mínimas e máximas), proporcionalmente ao seu grau de dificuldade em cada matéria, de cada grupo que for selecionado para dar marcha à sua preparação. Capítulo 5 Das cinco instrutivas “Técnicas Empíricas de Estudar para Provas e Concursos”, fecha-se o capítulo 5 com aquela que pela sua obrigatoriedade prática e necessidade didática todos os candidatos às provas, aos exames e aos concursos a aplicam e a utilizam com frequência e assiduidade, porque efetivamente ela proporciona fixação do aprendizado teórico e promove o exercício prático dos assuntos. Uma marca desta “Técnica Empírica de Estudar por Resolução de Questões” é a estipulação dos quatro ciclos de estudo para todos os casos, esclarecendo sempre que se a pessoa for estudar por resolução de questões usando esta técnica, recomenda-se empregar todos os quatro ciclos da “Técnica-Mãe” ou da “Técnica do Ciclo Gradual de Estudo”, que são de 15’, 30’, 45’, ou de 60’ minutos. Fechando a estruturação desta técnica, apresentam-se abaixo as duas maneiras de empregá-la, para que se tenha a correta engrenagem e a sua eficácia prática. Na primeira, o(a) candidato(a) simplesmente resolve as questões sem recorrer aos seus respectivos conteúdos e fontes para certificar-se de seu acerto, e assim consolidar o conhecimento que está sendo apresentado na questão trabalhada. Confia-se integralmente na informação da questão que está sendo apresentada. Na segunda, resolve-se a questão apresentada e, posteriormente, recorrem-se às fontes (livros, apostilas, constituição, leis, compêndios e aos professores) para ratificar o que foi apresentado na questão. Neste caso, fecha-se um aprendizado completo, uma vez que a veracidade da questão é confirmada através das fontes, que foram todas checadas. Para concluir este último capítulo, conheça e aprenda abaixo os significados das questões e as informações didáticas que agregam valor e instruem os candidatos quanto ao uso adequado dessa valorosa “Técnica Empírica de Estudar por Resolução de Questões”. Identificação das Questões Tipos de Questões (Q.V) Questões Viciadas (Q.I) Questões Inéditas (Q.A) Questões Adaptadas (Q.C) Questões Comentadas Tipos de Questões (Q.V) Questões Viciadas: São aquelas que já foram cobradas em determinado concurso e que caiu no domínio público para serem aproveitadas e estudadas abertamente. (Q.I) Questões Inéditas: São aquelas elaboradas para servirem de testes não oficiais e que jamais foram cobradas em qualquer concurso oficial. (Q.A) Questões Adaptadas: São aquelas reelaboradas da abstração de parte de outras questões para servirem de base dos assuntos e temas e serem trabalhadas como testes. (Q.C) Questões Comentadas: São aquelas em que o seu inteiro teor é tecnicamente comentado por um profissional específico ou por professor que domina o assunto ou o tema. Capítulo 1 Técnica do Ciclo Gradual de Estudo ¹ A “TÉCNICA DO CICLO GRADUAL DE ESTUDO” é realmente “uma metodologia simplificada que organiza os estudos”, ditando proporcionalmente as horas mínimas e máximas que o(a) candidato(a) deverá disponibilizar para estudar e evoluir os conteúdos das disciplinas com presteza e objetividade. Chamada de “TÉCNICA-MÃE” pelo público dos concursos e também por estudantes que a utilizam e a empregam exatamente por exercer a importante função de distribuir as “Horas de Estudo” em todo o PPD (Plano de Preparação Diário), que é construído pelo(a) candidato(a) para estudar e dar a marcha progressiva à preparação. A engrenagem desta simples e organizada “TÉCNICA DO CICLO GRADUAL DE ESTUDO” está na aplicação precisa e didática dos QUATRO CICLOS DE ESTUDO, que foram previamente estabelecidos para ditar em minutos o tempo de estudo mínimo, médio, razoável e máximo em cada momento específico da(s) jornada(s) escolhida(s). O estabelecimento dos QUATRO CICLOS DE ESTUDO, para ser empregado somente o escolhido ou empregar conjuntamente todos os demais quando convier, fechará com exatidão a operacionalização desta eficiente técnica. Todas as vezes que se chegar ao limite de 60 minutos do último ciclo referencial poderá repeti-lo ou repeti-los, para empregá-los quantas vezes julgar necessário. Esse mesmo raciocínio deverá ser utilizado para todos os ciclos que compõem essa Técnica do Ciclo Gradual de Estudo, ou seja, (1º, 2º, 3º, 4º). Conclui-se que a referida “TÉCNICA DO CICLO GRADUAL DE ESTUDO” foi idealizada e construída tomando-se por base quatro referenciais em minutos, que definem pontualmente a estrutura padrão da técnica para organizar e nortear os estudos, sendo o 1º Ciclo de 15 minutos, o 2º Ciclo de 30 minutos, o 3º Ciclo de 45 minutos e o 4º Ciclo de 60 minutos. CRONOLOGIA DOS CICLOS DE ESTUDO 1º Ciclo: 15 minutos (tempo mínimo definido para a pessoa se dedicar ao estudo) 2º Ciclo: 30 minutos (tempo médio definido para a pessoa se dedicar ao estudo) 3º Ciclo: 45 minutos (tempo razoável definido para a pessoa se dedicar ao estudo) 4º Ciclo: 60 minutos (tempo máximo definido para a pessoa se dedicar ao estudo) Figura 1 - Representação da Técnica do Ciclo Gradual de Estudo ou Técnica-Mãe 1.1 Indicativos para aplicação dos quatro ciclos de estudo 1.1.1 Tempo Mínimo para se dedicar ao estudo empregando o 1º Ciclo 1º Ciclo: 15 minutos de estudo Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos pequenos (que tenham de uma a quatro laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de duas a quatro laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de baixa complexidade) •Resolução de questões de múltiplaescolha (de cinco a dez questões) •Exercícios e questões matemáticas (de cinco a dez questões) •Questões escritas e dissertativas (de duas a quatro questões) •Temas e assuntos em geral (que sejam curtos e breves) 1.1.2 Tempo Médio para se dedicar ao estudo empregando o 2º Ciclo 2º Ciclo: 30 minutos de estudo Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos pequenos e médios (que tenham até seis laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de quatro a dez laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de média complexidade) •Resolução de questões de múltipla escolha (de dez a quinze questões) •Exercícios e questões matemáticas (de dez a quinze questões) •Questões escritas e dissertativas (de quatro a oito questões) •Redação (de 15 a 30 linhas) •Temas e assuntos em geral (que sejam administráveis em 30 minutos) 1.1.3 Tempo Razoável para se dedicar ao estudo empregando o 3º Ciclo 3º Ciclo: 45 minutos de estudo Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos médios e grandes (que tenham até dez laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de dez a quinze laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de média e alta complexidades) •Resolução de questões de múltipla escolha (de quinze a vinte questões) •Exercícios e questões matemáticas (de quinze a vinte questões) •Questões escritas e dissertativas (de cinco a dez questões) •Redação (de 15 a 40 linhas) •Temas e assuntos em geral (que sejam administráveis em 45 minutos) 1.1.4 Tempo Máximo para se dedicar ao estudo empregando o 4º Ciclo 4º Ciclo: 60 minutos de estudo Aplicar e utilizar em: •Leitura e estudo de textos médios e grandes (que tenham até quinze laudas) •Leitura e estudo de artigos (que contenham de quinze a vinte laudas) •Aulas ministradas através das tecnologias (vídeos, mídias, celulares, tvs, outros) •Matérias exatas e conteúdos matemáticos (de média e alta complexidades) •Resolução de questões de múltipla escolha (de vinte a vinte e cinco questões) •Exercícios e questões matemáticas (de vinte a vinte e cinco questões) •Questões escritas e dissertativas (de seis a doze questões) •Redação (de 15 a 50 linhas) •Temas e assuntos em geral (que sejam administráveis em 60 minutos) 1.2 Tabela Completa da Técnica do Ciclo Gradual de Estudo Disciplinas: 1*Português e Redação, 2*Conh. Gerais, 3*Noções de Direito, 4*N. Direito Administrativo, 5*Direitos Humanos, 6*Lei nº 8.112/1990. 1.3 Exemplos de Aplicação da Técnica do Ciclo Gradual de Estudo 1.3.1 Caso Marden Jarbas Pastor Dentro de 90 dias, o candidato Marden Jarbas Pastor irá se submeter a um concurso público de etapa única, que exigirá o ensino médio (2º grau completo). As disciplinas que serão cobradas neste certame, com os seus respectivos números de questões, são: Língua Portuguesa (20), Matemática (10), Estatística (5), Conhecimentos Gerais (5), Noções de Direito Constitucional (10), Noções de Direito Administrativo (10). Para organizar a preparação deste candidato, elaborou-se o seu Plano de Preparação Diário (PPD) empregando a Técnica- Mãe, ou “Técnica do Ciclo Gradual de Estudo”, com o objetivo de ele progredir nos estudos através de uma distribuição equânime e coerente da quantidade de horas mínimas, médias, razoáveis e máximas necessárias para aprender e reter os conteúdos estudados durante o período de preparação. Caso Marden Jarbas Pastor 1.3.2 Caso Ana Júlia A candidata Ana Júlia, dentro de 120 dias, irá prestar o exame nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB –1ª fase). Se aprovada nesta fase deverá posteriormente fazer a 2ª etapa. Para tanto serão cobradas na fase inicial (80) questões das seguintes disciplinas: Direito Administrativo (6), Direito Ambiental (3), Direito Civil (6), Direito Constitucional (6), Direito do Consumidor (4), Direito do Trabalho (6), Direito Empresarial (4), Direitos Humanos (3), Direito Internacional (4), Direito Penal (6), Direito Processual Civil (6), Direito Processual penal (6), Direito Processual do Trabalho (6), Direito Tributário (5), Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (3), Ética Profissional (3), Filosofia do Direito (3). Elaborou-se o PPD (Plano de Preparação Diário) de Ana Júlia empregando a “Técnica do Ciclo Gradual de Estudo”, com vistas a organizar toda a sua preparação, principalmente estabelecendo as horas necessárias que ela necessitará para estudar, aprender e assimilar os conteúdos de todas as matérias para lograr êxito em ambas as fases (1ª e 2ª). Caso Ana Júlia 1.3.3 Caso Davi Carlos O concurso público ao qual Davi Carlos irá se submeter exige o ensino superior completo em qualquer área do conhecimento e acontecerá daqui a 90 dias; terá duas etapas: a primeira cobrará 60 questões com prova objetiva para responder e, na segunda, o candidato precisará escrever uma redação dissertativa de até 30 linhas com o tema previamente indicado. As disciplinas e a quantidade de questões da primeira fase do concurso que serão cobradas, respectivamente, são: Língua Portuguesa (15), Matemática (5), Raciocínio Lógico (5), Conhecimentos Gerais (5), Lei nº 8.112/1990 (6), Direitos Humanos (6), Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (6), Noções de Direito Constitucional (6), Noções de Direito Administrativo (6). Para organizar a sua preparação, construiu-se o seu PPD (Plano de Preparação Diário) com base na Técnica do Ciclo Gradual de Estudo, que dita as horas mínimas, médias, razoáveis e máximas necessárias para estudar e evoluir os conteúdos com o objetivo de o candidato obter resultados expressivos e sagrar-se vitorioso. Caso Davi Carlos 1.3.4 Caso Déborah Evellyn A candidata Déborah Evellyn fará um concurso público para ocupar uma vaga de Médica Oncologista de um grande Hospital do País. O certame terá somente uma prova com 20 questões objetivas e 5 questões abertas para responder no mesmo dia sobre as seguintes disciplinas: Português, Lei nº 8.112/90, Legislação do SUS, específicas da área de Oncologia. Elaborou-se o seu PPD (Plano de Preparação Diário), totalmente edificado pela Técnica do Ciclo Gradual de Estudo, para organizar a sua preparação e estabelecer as horas necessárias para empreender os estudos dos conteúdos que serão cobrados no certame e conquistar a vaga em disputa. Caso Déborah Evellyn 1.3.5 Caso Keury Pingo Luy O concurso da Polícia Militar passou a ser ainda mais disputado depois que começou a exigir dos candidatos o nível superior de formação em qualquer área. Sabendo disso, a candidata Keury Pingo Luy intensificou os estudos para fazer a prova deste concurso, que acontecerá dentro de 120 dias e terá 40 questões. Na primeira fase, o certame exigirá dos concorrentes as seguintes disciplinas: Língua Portuguesa e Redação, Direito Constitucional, Direito Penal, Noções de Direito Penal Militar, Legislação Extravagante, Direitos Humanos, Noções de Estatística. As provas serão objetivas e dissertativas, de caráter eliminatório e classificatório, com duração de 4 horas. Montou-se o seu “Plano de Preparação Diário - PPD”, para a preparação desta 1ª fase do concurso, empregando a “Técnica do Ciclo Gradual de Estudo”, com o objetivo de evoluir e progredir os conteúdos estabelecendo as horas necessárias para estudar e aprender com vistas à aprovação. Caso Keury Pingo Luy Capítulo 2 Técnica Empírica do Quadrante de Estudo ² A maior parte das pessoas que estudam para provas e concursos não tem orientação de como se preparar e, muito menos, instrução sobre técnicas empíricas, procedimentos, dicas, macetes e comportamentos que favorecem para uma correta e eficiente preparação. É comum ouvir dos candidatos que o edital do concurso foi lançado e o tempo disponibilizado para estudar até o dia do exame é pouco, levando-se em consideração o denso conteúdo programático de matérias que precisam ser estudadas até a data da prova. São conteúdos extensos e, principalmente,compostos por leis que em particular requerem leitura atenciosa e um minucioso entendimento dos assuntos para que se tenha uma efetiva aplicação; de fato, muitas demandas para empreender em tempo recorde. Para facilitar a dinâmica de estudar com racionalidade e eficiência, o autor desta obra, Professor Ilson Lisboa, ao longo dos anos de experiência desenvolveu a “TÉCNCIA EMPÍRICA DO QUADRANTE DE ESTUDO”, que durante anos ele utiliza e ensina às pessoas que estudam para provas e se preparam para concursos. O público dos concursos afirma que essa didática e eficiente técnica é a “TÉCNICA DO APROFUNDAMENTO DOS CONTEÚDOS”, porque ensina a estudar os conteúdos que requerem leitura, entendimento e assimilação, sempre com muita propriedade e facilidade de retenção e fixação de todos os temas e assuntos propostos. Recomenda-se a aplicação desta “TÉCNICA EMPÍRICA DO QUADRANTE DE ESTUDO”, em “textos”, “laudas”, “leis”, “capítulos”, “artigos”, “incisos”, “alíneas”, “resenhas”, “memoriais”, “períodos”, “aulas tradicionais”, e em “aulas ministradas através de tecnologias que utilizam vídeos, mídias, celulares e demais recursos desta natureza”, especialmente, textos, leis e videoaulas. Figura 2 – Representação da Técnica Empírica do Quadrante de Estudo 2.1. Esquema Explicativo dos Quatro Quadrantes de Estudo Na sequência, ilustra-se e explica-se detalhadamente cada um dos quatro quadrantes, que perfaz a denominada “TÉCNICA DO APROFUNDAMENTO DOS CONTEÚDOS”, ou a chamada “TÉCNICA EMPÍRICA DO QUADRANTE DE ESTUDO”. O esquema é bem didático, principalmente porque é descrito em cada quadro, o que deverá ser feito pela pessoa para que a apresentada Técnica Empírica do Quadrante de Estudo seja efetivada e consagrada na prática. 1º QUADRANTE Fazer a leitura seca do tópico que você selecionou (texto, lauda, lei, capítulo, artigo, inciso, alínea, resenha, período, memorial, ou da aula, videoaula assistida etc. 3º QUADRANTE Reescrever, manualmente, ou digitar toda a parte do conteúdo que você fichou, isso, excluindo ou até acrescentando palavras, frases e novas informações que julgar instrutivas no contexto. 2.2. Exemplos de Aplicação da Técnica Empírica do Quadrante de Estudo A partir deste ponto serão apresentados alguns casos que demonstrarão na prática toda a engrenagem e a aplicabilidade da “Técnica Empírica do Quadrante de Estudo”. Atente-se para o que orienta e instrui cada um dos quadrantes (1º, 2º, 3º, 4º). 1º Caso 2.2.1. Direito Constitucional: Constituição Federal de 1988, preâmbulo e artigos 1º, 2º e 3º 1º QUADRANTE Fazer a leitura seca do tópico que você selecionou (texto, lauda, lei, capítulo, artigo, inciso, alínea, resenha, período, memorial, ou da aula, videoaula assistida etc. Preâmbulo Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil. Título I – Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 2º QUADRANTE Fazer o fichamento concomitante dos principais pontos que você julgar importante à medida que fizer a leitura do conteúdo ou assistir a aula ou videoaula. Preâmbulo Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil. Título I – Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária; II – garantir o desenvolvimento nacional; III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 3º QUADRANTE Reescrever, manualmente, ou digitar toda a parte do conteúdo que você fichou, isso, excluindo ou até acrescentando palavras, frases e novas informações que julgar instrutivas no contexto. 1.Trata-se de contexto histórico e político da Constituição Federal de 1988, a conhecida Constituição cidadã, que teve aprovação em 27 de julho de 1988, através da Assembleia Nacional Constituinte presidida pelo então Deputado Federal Ulysses Guimarães. 2.Preâmbulo é o texto introdutório, uma apresentação que as constituições possuem e trazem como abertura. É uma espécie de prefácio, já que explica a essência dos pontos centrais do texto principal. 3.A finalidade do preâmbulo é retratar os principais objetivos do Texto Constitucional, enunciando os princípios constitucionais mais valiosos, assim como as ideias essenciais que nutriram todo aquele processo de criação da constituição à época. 4.Nós, representantes do povo brasileiro (são os congressistas da época, 487 deputados federais e 72 senadores, num total de 559 membros que, oficialmente, instalaram no dia 01 de janeiro de 1987 aquela marcante Assembleia Nacional Constituinte. A título de informação, esse número de congressistas é menor que os atuais 513 deputados federais e 81 senadores porque, na época, o Brasil tinha apenas 22 estados mais o Distrito Federal. Três novos foram transformados em estados apenas em 1988. São eles: Amapá, Roraima e Tocantins). 5.reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático (o objetivo era escrever uma nova constituição para o país que atendesse aos anseios do povo naquele momento e com foco na democracia e com a participação popular. Tanto, que ao longo dos trabalhos a Assembleia Constituinte recebeu propostas de emendas populares e de instituições civis e organizadas que totalizaram mais de 120 propostas de emendasconstitucionais nas mais diversas áreas, reunindo cerca de 12 milhões de assinaturas de brasileiros). 6.destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça (neste ponto são anunciados os princípios constitucionais que a Carta Magna deverá assegurar a todo cidadão brasileiro). 7.como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos (elevam-se valores supremos e desejáveis para a sociedade brasileira com aquela recém-aprovada Constituição e, com o desejo ratificado de que ela seja fraterna, pluralista e sem preconceitos). 8.fundada na harmonia social (que a Constituição seja efetiva e tenha as suas bases fundadas na harmonia e na satisfação do povo brasileiro). 9.e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias (compromisso pautado na ordem interna e internacional sempre com soluções pacíficas das diferenças e das controvérsias que envolvam outras nações para que o respeito impere, a paz prevaleça e o povo brasileiro não entre em guerras). 10.promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil (os congressistas aprovam a nova Constituição quando promulgam o documento na íntegra e ainda clamam pela proteção de Deus no final). Dois pontos do preâmbulo merecem considerações e esclarecimentos: 1º) Quando o povo do Brasil é lembrado como sendo os verdadeiros detentores do poder e das decisões na Carta Magna, ou seja, da importância da consideração do povo brasileiro como titular da Constituição. Confirma- se que o povo é o titular do Poder Constituinte Originário, do Poder de criação de uma nova Constituição. Chega-se a essa conclusão porque a tarefa de criação de uma nova constituição somente se procede a partir da atuação em reunião dos representantes do povo que, reunidos em uma grande Assembleia, denominada de Assembleia Nacional Constituinte, discutem e definem o seu texto final. O mais importante é registrar que todo o poder emana do povo, conforme reza a própria Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu parágrafo único, artigo 1º. 2º) O outro ponto está no final do preâmbulo, na passagem que diz ter sido criada a Constituição “sob a proteção de Deus”. Esta afirmação gerou discussões, uma vez que vivemos num país sobre regime “laico”, ou seja, de várias manifestações religiosas. Neste contexto o STF (Supremo Tribunal Federal) pacificou a questão com o Rel. Ministro Carlos Velloso, na ADI Nº 2076/AC, DJ 08.08.2003, com a seguinte solução: entendeu que o preâmbulo constitucional não tem força de uma norma ou normativa pura, porque, simplesmente, representa um texto situado muito mais no terreno da Política do que do Direito. Por fim, embora respeitável para muitos, a referência a Deus, ou à “Divindade”, tal afirmação poderia entrar em choque com a separação entre Estado e Religião. Por isso, para pacificar e esclarecer, ficou decidido que o que possui teor obrigatório são as demais partes da Constituição, respeitando-se o Estado Laico presente na Lei Suprema. 11.Título I – Dos Princípios Fundamentais (é a partir deste ponto que a Constituição da República Federativa do Brasil apresenta os princípios fundamentais que a nortearão). 12.A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: (este é o caput do artigo 1º, da CRFB 1988. Nele é confirmada a formação da República Federativa do Brasil pela força da união inquebrantável dos seus entes, formados pelos Estados, Municípios e Distrito Federal, que constitui o Estado Democrático de Direito e que tem cinco princípios como fundamentos). 13.e tem como fundamentos (na sequência os cinco princípios a seguir são os referidos fundamentos): I – a soberania (o povo brasileiro como o verdadeiro e autêntico detentor do poder de decisão através de seus representantes constituídos); II – a cidadania (é um conjunto de direitos que possibilitam à pessoa a participar ativamente da vida política e do governo de seu povo. As ações e os comportamentos dos cidadãos são totalmente centrados nos bons costumes e nas leis regimentares que harmonizam o convívio político e social); III – a dignidade da pessoa humana (é o princípio máximo do estado democrático de direito uma vez que constitui um valor moral e espiritual inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse preceito); IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (este inciso destaca os valores sociais proporcionados pelo trabalho e pela livre iniciativa de criar e inovar); V – o pluralismo político (é o direito das várias representações políticas defenderem através de suas legendas partidárias as suas bandeiras e os seus projetos políticos). 14.Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição (é ratificado neste parágrafo único da CF/88 que o povo é que exerce o poder ao votar de maneira direta e universal para escolher os seus dirigentes, e também por intermédio destes seus representantes eleitos e constituídos, que podem votar e escolher em nome do próprio povo que o elegeu). 15.São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, (neste artigo 2º da constituição são explicadas a independência dos três poderes e a importância deles serem harmônicos entre si); o Legislativo (compete legislar, fazer as leis); o Executivo (que executa, que realiza as leis) e o Judiciário (é o poder do Estado que tem a importante função judiciária da administração da Justiça na sociedade, através do cumprimento de normas e leis judiciais e constitucionais). 16.Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil (são elencados os quatro objetivos fundamentais desejados pela República Federativa do Brasil neste art. 3º da CF/88). São eles: I – construir uma sociedade livre, justa e solidária (a edificação da sociedade deve pautar-se de valores que os cidadãos desfrutem de liberdade, justiça e solidariedade); II – garantir o desenvolvimento nacional (todos os brasileiros buscando garantir através do trabalho e de ações consolidadas o desenvolvimento do país); III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais (são itens que toda a sociedade brasileira e os representantes do povo devem incessantemente buscar fazer para melhorar e igualar a condição de vida de todos os cidadãos do Brasil); IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (neste objetivo é fundamental a promoção do bem de todos, sendo brasileiro ou não. Isso, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e de quaisquer outras formas de discriminação ao ser humano). Consagram-se os Direitos Humanos ao enumerar todos estes princípios na CRFB/1988. 4º QUADRANTE Elaborar e responder de duas a dez possíveis questões de cada tópico trabalhado e que você selecionou e reescreveu de tudo aquilo que foi fichado durante o estudo empreendido. 1. O que é o Preâmbulo Constitucional e qual a sua finalidade na Carta Magna de 1988? R: Preâmbulo é o texto introdutório, uma apresentação que as constituições possuem e trazem como abertura. É uma espécie de prefácio, já que explica a essência dos pontos centrais do texto principal. A finalidade do preâmbulo é retratar os principais objetivos do Texto Constitucional, enunciando os princípios constitucionais mais valiosos e as ideias essenciais que nutriram a criação da constituição naquela época. 2. Os congressistas quando se reuniram em Assembleia Nacional Constituinte no ano de 1988 buscaram instituir um Estado Democrático que fosse destinado a assegurar alguns valores supremos em função de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos. Cite estes importantes valores supremos elencados no preâmbulo constitucional.R: São eles, o exercício dos direitos sociais, a liberdade, a segurança, o bem- estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça. 3. Marque (V) verdadeiro ou (F) falso para os princípios fundamentais (art. 1º, CF/88). (F)-supremacia total; (F)-devoção Jurídica; (F)-república; (V)-a soberania; (V)-a cidadania; (V)-a dignidade da pessoa humana; (F)-princípios gerais; (V)-os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (F)-independência nacional; (V)-o pluralismo político; (F)-a não intervenção; (F)-a iniciativa popular; (F)-a diplomacia. 4. Interprete e escreva com o seu entendimento o que reza o parágrafo único, do artigo 1º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. R: Que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição do Brasil. Ratifica-se que o povo brasileiro é que exerce o poder ao votar de maneira direta e universal para escolher os seus dirigentes e que é também por intermédio destes representantes do povo que foram eleitos que podem votar e escolher em nome do próprio povo que os elegeram. 5. Seguindo o artigo 2º, da CF/88, identifique e conceitue os três Poderes da União. R: Legislativo: compete legislar, fazer as leis. Executivo: que executa, que realiza as leis. Judiciário: Possui a importante função judiciária da administração da Justiça na sociedade, através do cumprimento de normas e leis judiciais e constitucionais. 6. Nas opções abaixo marque (V) verdadeiro ou (F) falso para distinguir e identificar aqueles que constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. (F) prevalência dos Direitos Humanos; (F) igualdade entre os Estados; (V) construir uma sociedade livre, justa e solidária; (V) garantir o desenvolvimento nacional; (F) solução pacífica dos conflitos; (V) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (F) defesa da Paz; (F) repúdio ao terrorismo e ao racismo; (V) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 2º Caso 2.2.2. Direito Administrativo: licitação e suas modalidades 1º QUADRANTE Fazer a leitura seca do tópico que você selecionou (texto, lauda, lei, capítulo, artigo, inciso, alínea, resenha, período, memorial, ou da aula, videoaula assistida etc. Licitação e suas modalidades Licitação é um procedimento administrativo vinculado, de observância obrigatória, salvo exceções legalmente previstas, por meio do qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa dentre as apresentadas pelos interessados para a provável celebração de um contrato que atenda aos interesses públicos. Possui também um caráter instrumental, pois serve como meio para o alcance de um fim: a realização de um contrato. A licitação aparece prevista constitucionalmente nos artigos 22, XXVII; 37, XXI; 173, §1º, III e 175. A lei geral disciplinadora das licitações é a Lei nº 8.666/1993 (Estatuto Geral das Licitações) e a Lei nº 10.520/2002 (que regulou a licitação na modalidade de pregão). Tem por objeto, além da seleção da melhor proposta para a Administração, a contratação de obras, serviços (inclusive de publicidade), compra, alienação, concessão, permissões e locações quando realizada com terceiros. São obrigados a licitar, além dos órgãos da administração direta (União, Estados, Distrito Federal, Municípios), os integrantes da administração indireta (autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, consórcios públicos), os fundos especiais e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Ademais, as obras, serviços, compras e alienações realizadas pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Tribunal de Contas também regem-se pelas normas da Lei nº 8.666/93, no que couber, nas três esferas administrativas. Modalidades de Licitação A Lei nº 8.666/93, em seu art. 22, prevê 5 (cinco) modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Cumpre anotar que o § 8º, do art. 22, veda a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas, o que não impediu, porém, a publicação da Lei nº 10.520/02, que criou mais uma modalidade de licitação: o pregão. Em verdade, como cabe à União fazer as normas gerais de licitação (art. 22, XXVII, da CRFB/88) e tratando-se o pregão de modalidade (norma geral) aplicável a todos os entes, a sua criação é constitucional, ainda que em sua origem, por via de sucessivas medidas provisórias aplicadas exclusivamente à União, não o fosse. Concorrência: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. É a modalidade mais complexa e, por isso, adequada para as contratações de grande vulto, que exigem maior rigor em sua formalidade e ampla divulgação (art. 22, § 1º, do Estatuto Geral das Licitações). Tomada de Preços: É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art. 22, § 2º, do Estatuto). Convite: Com conceito previsto no art. 22, § 3º, da Lei nº 8.666/93, o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. Concurso: Segundo o art. 22, § 4º, da Lei nº 8.666/93, o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico (art. 13, § 1º, da Lei nº 8.666/93) mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na Imprensa Oficial com antecedência mínima de 45 dias. Com natureza diversa das demais modalidades estudadas, o concurso visa à escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, como por exemplo, a escolha de um hino para uma cidade, a escolha de um projeto, o que demonstra o seu inevitável subjetivismo, como já apontado. Note-se também que ao concurso não se aplica nenhum tipo de licitação estipulado no art. 45 do Estatuto licitatório, pois aqui o vencedor receberá um prêmio ou remuneração. A Lei de licitações não prevê nenhum procedimento para o concurso, fixando apenas o prazo mínimo para recebimento das propostas, que é de 45 dias. O art. 52, por sua vez, salienta que deve ter regulamento próprio que indicará: a) A qualificação exigida dos participantes; b) As diretrizes e a forma de apresentação do trabalho; c) As condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos. Leilão: É a modalidade de licitação prevista no art. 22, § 5º entre quaisquer interessados, que tem por objetivo: a) A venda de bens móveis inservíveis para a administração, ou b) A venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou c) A alienação de bens imóveis, prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Assim como o concurso, a Lei nº 8.666/93 não estabelece um procedimento específico, prevendo somente que o leilão possa ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administração, procedendo-se na forma da legislação pertinente. Pregão: Modalidade prevista na Lei nº 10.520/02 para qualquer ente da Federação, o pregão é utilizado qualquer que seja o valor da contratação para a aquisição de bens e serviços comuns (aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuaisno mercado), tendo como tipo de licitação que será sempre o menor preço. O Decreto nº 3.555/2000 teve por finalidade regulamentar o pregão na forma presencial. Isso porque o art. 2º, § 1º, da Lei nº 10.520/2002, possibilitou a realização do pregão na forma eletrônica (utilizando recursos de tecnologia da informação), que foi objeto de regulamentação novamente no âmbito da União, pelo Decreto nº 5.450/2005, onde, inclusive, em seu art. 4º, determinou como obrigatória a modalidade de pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, sendo preferencial a utilização na forma eletrônica (no mesmo sentido expôs o art. 1º, do Dec. nº 5.504/2005). Consulta: Esta modalidade (é cabível à União estabelecer normas gerais de licitação, art. 22, XXVII, da CRFB/1988). Surgiu em nossa legislação por advento da Lei nº 9.472/1997, artigos 55 e 58, aplicável somente à ANATEL, sendo posteriormente ampliada para todas as Agências Reguladoras na Lei nº 9.986/2000, pelo art. 37. 2º QUADRANTE Fazer o fichamento concomitante dos principais pontos que você julgar importante à medida que fizer a leitura do conteúdo ou assistir a aula ou videoaula. Licitação e suas modalidades Licitação é um procedimento administrativo vinculado, de observância obrigatória, salvo exceções legalmente previstas, por meio do qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa dentre as apresentadas pelos interessados para a provável celebração de um contrato que atenda aos interesses públicos. Possui também um caráter instrumental, pois serve como meio para o alcance de um fim: a realização de um contrato. A licitação aparece prevista constitucionalmente nos artigos 22, XXVII; 37, XXI; 173, § 1º, III e 175. A lei geral disciplinadora das licitações é a Lei nº 8.666/1993 (Estatuto Geral das Licitações) e a Lei nº 10.520/2002 (que regulou a licitação na modalidade de pregão). Tem por objeto, além da seleção da melhor proposta para a Administração, a contratação de obras, serviços (inclusive de publicidade), compra, alienação, concessão, permissões e locações quando realizada com terceiros. São obrigados a licitar, além dos órgãos da administração direta (União, Estados, Distrito Federal, Municípios), os integrantes da administração indireta (autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, consórcios públicos), os fundos especiais e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Ademais, as obras, serviços, compras e alienações realizadas pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Tribunal de Contas também regem-se pelas normas da Lei nº 8.666/93, no que couber, nas três esferas administrativas. Modalidades de Licitação A Lei nº 8.666/93, em seu art. 22, prevê 5 (cinco) modalidades de licitação: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão. Cumpre anotar que o § 8º, do art. 22, veda a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas, o que não impediu, porém, a publicação da Lei nº 10.520/02, que criou mais uma modalidade de licitação: o pregão. Em verdade, como cabe à União fazer as normas gerais de licitação (art. 22, XXVII, da CRFB/88) e tratando-se o pregão de modalidade (norma geral) aplicável a todos os entes, a sua criação é constitucional, ainda que em sua origem, por via de sucessivas medidas provisórias aplicadas exclusivamente à União, não o fosse. Concorrência: É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. É a modalidade mais complexa e, por isso, adequada para as contratações de grande vulto, que exigem maior rigor em sua formalidade e ampla divulgação (art. 22, § 1º, do Estatuto Geral das Licitações). Tomada de Preços: É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação (art. 22, § 2º, do Estatuto). Convite: Com conceito previsto no art. 22, § 3º, da Lei nº 8.666/93, o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das propostas. Concurso: Segundo o art. 22, § 4º, da Lei nº 8.666/93 o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico (art. 13, § 1º, da Lei nº 8.666/93) mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias. Com natureza diversa das demais modalidades estudadas, o concurso visa à escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, como por exemplo, a escolha de um hino para uma cidade, a escolha de um projeto, o que demonstra o seu inevitável subjetivismo, como já apontado. Note-se também que ao concurso não se aplica nenhum tipo de licitação estipulado no art. 45 do Estatuto licitatório, pois aqui o vencedor receberá um prêmio ou remuneração. A Lei de licitações não prevê nenhum procedimento para o concurso, fixando apenas o prazo mínimo para recebimento das propostas, que é de 45 dias. O art. 52, por sua vez, salienta que deva ter regulamento próprio que indicará: a) A qualificação exigida dos participantes; b) As diretrizes e a forma de apresentação do trabalho; c) As condições de realização do concurso e os prêmios a serem concedidos. Leilão: É a modalidade de licitação, prevista no art. 22, § 5º, entre quaisquer interessados, que tem por objetivo: a) A venda de bens móveis inservíveis para a administração, ou b) A venda de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou c) A alienação de bens imóveis, prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Assim, como o concurso, a Lei nº 8.666/93 não estabelece um procedimento específico, prevendo somente que o leilão possa ser cometido a leiloeiro oficial ou a servidor designado pela Administração, procedendo-se na forma da legislação pertinente. Pregão: Modalidade prevista na Lei nº 10.520/02 para qualquer ente da Federação, o pregão é utilizado qualquer que seja o valor da contratação para a aquisição de bens e serviços comuns (aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado), tendo como tipo de licitação que será sempre o menor preço. O Decreto nº 3.555/2000 teve por finalidade regulamentar o pregão na forma presencial. Isso porque o art. 2º, § 1º, da Lei nº 10.520/2002 possibilitou a realização do pregão na forma eletrônica (utilizando recursos de tecnologia da informação), que foi objeto de regulamentação novamente no âmbito da União, pelo Decreto nº 5.450/2005, onde, inclusive, em seu art. 4º, determinou como obrigatória a modalidade de pregão para a aquisição de bens e serviços comuns, sendo preferencial a utilização na forma eletrônica (no mesmo sentido expôs o art. 1º, do Dec. nº 5.504/2005). Consulta: A modalidade de licitação consulta (é cabível à União estabelecer normas gerais de licitação, art. 22, XXVII, da CRFB/1988) surgiu em nossa legislação por advento da Lei nº 9.472/1997, artigos 55 e 58, aplicável somente à ANATEL, sendo posteriormente ampliada para todas as Agências Reguladoras na Lei nº 9.986/2000, pelo art. 37. 3º QUADRANTE Reescrever, manualmente, ou digitar toda a parte do conteúdo que você fichou, isso, excluindo ou até acrescentando palavras, frases e novas informações que julgar instrutivas no contexto. Licitação: é um procedimento administrativo
Compartilhar