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HISTÓRIA
Pernambuco Republicano
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer 
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o 
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230519286803
DANIEL VASCONCELLOS
Daniel Vasconcellos é pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade 
Darwin (2013). Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas 
- UNIPAM (2003). Possui mais de 15 anos de experiência em docência nas áreas de 
História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia Científica, no Ensino Médio, 
Superior e em preparatório para vestibulares e concursos. Atua como professor 
concursado da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para douglas eduardo - 10971430403, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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HistóRia
Pernambuco Republicano
Daniel Vasconcellos
SUMÁRIO
Pernambuco Republicano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Voto de Cabresto e Política dos Governadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
República Oligárquica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Pernambuco sobre a Interventoria de Agamenon Magalhães (1937-1945) . . . . . . . 9
Movimentos Sociais e Repressão durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985) 
em Pernambuco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Processo Político em Pernambuco (2001-2015) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Mapas Mentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
 
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Pernambuco Republicano
Daniel Vasconcellos
PERNAMBUCO REPUBLICANOPERNAMBUCO REPUBLICANO
iNtRODUÇÃOiNtRODUÇÃO
Olá, meu(minha) querido(a) aluno(a)! Tudo bem?
Bem-vindo(a) novamente.
Na aula anterior tratamos da escravidão em Pernambuco. Inclusive, a divisão do conteúdo 
proposto pela banca enumerava a “Herança afrodescendente em Pernambuco” como último 
tópico a ser estudado. Você há de se recordar que tratamos dessa temática no último 
tópico da aula anterior. Isso porque, pedagogicamente falando, fica muito mais fácil para 
você compreender a função social das práticas culturais afrodescendentes se o fizermos 
logo depois de discutirmos as modalidades de resistência das populações negras contra a 
escravidão, tendo em vista que as manifestações culturais afrodescendentes apresentam 
as versões dos próprios agentes históricos como meio de preservação da memória da 
escravidão no Brasil.
Antes de seguirmos, chamo atenção para que revisite os mapas mentais das aulas 
anteriores. É muito importante que você os estude para manter “funcionando” os links 
cognitivos que criamos.
Nesta aula, vamos tratar de Pernambuco no seu período republicano, com destaque 
para os seguintes tópicos:
• Voto de Cabresto e Política dos governadores;
• Pernambuco sob a interventoria de Agamenon Magalhães;
• Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1985) em 
Pernambuco;
• Processo político em Pernambuco (2001-2015).
Para falarmos do voto do cabresto e da política dos governadores, primeiro faz-se 
necessário que contextualizemos novamente, tratando da passagem da Monarquia para a 
República, gênese da criação de um sistema eleitoral corrupto.
Ocorre que, a partir de 1870, a monarquia de D. Pedro II começou a definhar. Vamos 
então analisar os três principais motivos para queda da monarquia e a Proclamação da 
República:
a) Questão Religiosa:
Você, meu(minha) querido(a), há de se recordar do regime de Padroado. A igreja era 
submetida ao Estado desde o início da colonização e D. Pedro II tinha autoridade para aprovar 
ou não uma ordem do Papa. Em 1872, uma Bula Papal proibia a participação de membros 
ligados à maçonaria na vida religiosa da Igreja. Acontece que D. Pedro II era maçom. Quando 
D. Vidal e D. Macedo, bispos de Olinda e de Belém, resolveram seguir as ordens do Papa Pio 
IX, o imperador ordenou que fossem presos. Foram libertos em 1875, mas já estava feito 
o estrago a imagem do Império.
 
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Pernambuco Republicano
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Hoje, meios de comunicação são utilizados por lideranças políticas para propagar seus 
ideais e valores. Meu(minha) querido(a), no século XIX, era a Igreja Católica a instituição 
responsável por “fazer propaganda” para a monarquia brasileira. Entretanto, diante da 
ruptura, todo o clero da Igreja começou a fazer propaganda contrária a D. Pedro II, 
fazendo com que a população criasse um sentimento de aversão ao imperador e tudo que 
a monarquia representava.
Para resumir: a ruptura com a Igreja fez com que o Império perdesse seu apoio ideológico.
b) Questão Abolicionista:
Já tratamos do movimento abolicionista. Vejamos agora como ela contribuiu para a 
queda da monarquia. Ocorre que, diante da pressão internacional pelo fim da escravidão, 
a própria aristocracia rural começou a inflacionar o preço dos escravos na expectativa de 
que o governo pagasse uma indenização quando a previsível abolição acontecesse.
Entretanto, o governo brasileiro libertou os escravos, mas não indenizou os proprietários. 
Resultado: a aristocracia escravagista começou a sonegar tributos, retirando o 
sustentáculo financeiro do Império. Uma grave crise tomou conta do governo, já debilitada 
pelos altos gastos com a Guerra do Paraguai (1864-1870).
c) Questão Militar:
A Guerra do Paraguai (1864-1870) foi o maior conflito armado internacional ocorrido 
na América do Sul. O Paraguai foi destruído pela Tríplice Aliança, composta por Brasil, 
Argentina e Uruguai.
A principal instituição brasileira responsável pela vitória na guerra foi o Exército. Contudo, 
era a marinha quem recebia as maiores verbas e privilégios do governo. Isso despertou um 
sentimento de despeitopor parte do alto escalão do exército brasileiro.
Além disso, em 1883, aumentou a oposição entre governo e exército. Oficiais ficaram 
extremamente insatisfeitos em função do projeto de revisão da aposentadoria dos militares.
Soma-se a isso, a influência da Escola Militar, em que as ideias do positivismo de Auguste 
Comte ganhavam adeptos. De acordo com essa corrente filosófica, uma República forte, 
centralizada e orientada por princípios racionais, representava o melhor dos sistemas 
de governo a ser seguido. Além da Escola Militar, muitos chefes militares passaram a fazer 
campanha contra o Império através de jornais.
Assim, diante dos boatos de que o visconde de Ouro Preto, chefe do gabinete de governo, 
pretendia dissolver o Exército, nos dias 14 e 15 de novembro, um grupo de militares liderado 
por Marechal Deodoro impôs o golpe a Dom Pedro II. Estava proclamada a República.
Resumindo: O império, que já havia perdido seu sustentáculo ideológico e econômico, 
agora perdia sua base de apoio militar.
A Republica proclamada em 1889, de início, foi governada por Militares, no que se 
convencionou chamar de República de Espada (1889-1894). O governo dos marechais deu 
lugar ao governo civil a partir de 1894, iniciando o que chamamos República Oligárquica.
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VOtO DE CaBREstO E POLÍtiCa DOs GOVERNaDOREsVOtO DE CaBREstO E POLÍtiCa DOs GOVERNaDOREs
REPÚBLiCa OLiGÁRQUiCaREPÚBLiCa OLiGÁRQUiCa
Caro(a) aluno(a), se fossemos analisar a República Oligárquica com profundidade, 
acabaríamos fugindo do foco para o concurso da Polícia Militar de Pernambuco, por isso, tentei 
resumir o máximo possível de informações necessárias para que faça uma excelente prova.
Oligarquia é uma palavra de origem grega e significa “governo de poucos”. Como o próprio 
nome diz, a República Oligárquica (1894-1930) foi um período da história do Brasil em 
que as oligarquias cafeeiras de São Paulo (Partido Republicano Paulista) e as oligarquias 
produtoras de leite de Minas Gerais (Partido Republicano Mineiro) dominaram a cena política 
brasileira por possuírem a maioria do eleitorado do país. Daí a nomenclatura usual: Política 
do café-com-leite.
Os presidentes indicados por estes dois partidos se revezaram na presidência da República 
até a Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas no poder.
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Contudo, foi necessária a criação de mecanismos para que garantissem a eleição dos 
candidatos escolhidos pelos dois grupos. Vamos a eles:
• Política dos Governadores: foi um acordo político firmado durante o período da 
República Velha (1889-1930), com o objetivo de unir os interesses dos políticos 
locais ao governo federal, a fim de garantir o controle do poder político.
• Coronelismo: Para que a política dos governadores funcionasse, era preciso a garantia 
dos votos necessários. Nesse sentido, poder político local era exercido por um coronel. 
Apesar da patente no nome, não era um militar. Tratava-se de um mandatário, 
geralmente um grande proprietário de terras, que controlava a dinâmica política na 
sua região em função da dependência econômica da população local. A economia local 
era altamente dependente da atividade do coronel, que obrigava seus “dependentes” 
a votarem nos candidatos que ele indicasse. É própria das pequenas cidades do 
interior e configura uma forma de mandonismo em que uma elite, personificada 
pelo proprietário rural, controla os meios de produção, detendo o poder econômico, 
social e político local. O coronelismo foi a base de toda a estrutura que garantia a 
manutenção das elites agrárias no governo da República.
http://humbertoalmeida.com.br/wp-content/uploads/2008/07/jpg
• Voto de Cabresto: a Constituição de 1891 estipulava o voto aberto. Assim, os coronéis 
obrigavam seus “dependentes” a votarem em seus candidatos. Aqueles que tentavam 
desobedecer eram punidos, perdendo seus empregos ou não conseguindo vender, 
ou prestar algum serviço para o Coronel.
• Curral eleitoral: Os coronéis negociavam seu apoio e os votos necessários aos 
candidatos que negociavam com ele. Ofereciam seu curral eleitoral em troca de favores.
• Comissão Verificadora: Se mesmo diante da dominação coronelista os candidatos 
dos coronéis não fossem selecionados, uma Comissão Verificadora de Poderes tinha 
autoridade para não diplomar o candidato eleito.
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O primeiro Governador Pernambucano eleito foi José Simeão Oliveira. Durante a República 
Oligárquica, Pernambuco vivenciou a decadência continuada da aristocracia rural com 
o deslocamento da liderança econômica do país para a região Sudeste. Nesse sentido, 
merece destaque a Hecatombe de Garanhuns: a disputa política violenta entre famílias 
do patriarcado rural e urbano de Pernambuco, que terminou com o deslocamento do poder 
político para as elites urbanas.
Ao final da década de 1920, o PRM(Partido Republicano Mineiro) rompeu com o PRP 
(Partido Republicano Paulista), por desavenças na escolha do sucessor às eleições de 1929. 
As disputas políticas levaram à Revolução de 30, que conduziu Getúlio Vargas ao poder.
001. 001. (TJSC/SC/ASSISTENTE SOCIAL/2ª EDIÇÃO/2009) Em relação ao Período Republicano 
do Brasil, assinale a única alternativa INCORRETA:
a) A Proclamação da República foi um movimento eminentemente elitista que ocorreu sem 
luta e sem a participação direta das camadas populares.
b) A fase em que os militares ocuparam a liderança política do país também ficou conhecida 
como a República da Espada.
c) Entre as medidas tomadas pelo Governo Provisório, instalado logo após a Proclamação da 
República, podemos citar a extinção da vitaliciedade do Senado e a decretação da expulsão 
da Família Real do Brasil.
d) O coronelismo foi um dos mais característicos fenômenos sociais e políticos da República 
Velha.
e) A supremacia de Minas Gerais e do Rio de Janeiro na política nacional ficou conhecida 
como política do café com leite, uma referência aos principais produtos destes estados e 
à alternância dos seus representantes no poder.
Querido(a)!!! Muito fácil né?! Minas Gerais dividiu com São Paulo a supremacia na política do 
café com leite, não com o Rio de Janeiro. Essa questão é muito interessante: não é preciso 
que você saiba tudo sobre o período da República Velha (1889-1930) para resolvê-la, apenas 
o básico sobre a política do café com leite.
Letra e.
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OLiGaRQUias EM PERNaMBUCO Na REPÚBLiCa VELHa
Com rápida ascensão, nos anos finais do Império, a oligarquia Rosa e Silva produziu 
decisiva inscriçãono debate político do período que consolidou a maneira pelas quais as 
relações de poder se desenvolveram na Primeira República. No cenário nacional, o Senador 
pernambucano conduziu o Parlamento na reforma eleitoral de 1904. Porém, mesmo inserindo 
positivas inovações, a nova lei eleitoral assegurou a continuidade de bases regulatórias 
excludentes e elitistas que alimentavam o tranquilo domínio dos partidos maioritários.
Em sua terra, a rede político-partidária guiada pelo conselheiro Rosa e Silva controlou a 
administração pública estadual, desde 1896. Desta forma, obtinha condições para atender 
clientes urbanos e coronéis que, em troca de cargos e outros favores, hipotecavam seus 
serviços, os votos de seus dependentes, participavam das fraudes eleitorais e, sobretudo, 
controlavam possíveis rebeliões dos opositores.
Um cenário que sofrera ruptura na primeira disputa ao executivo estadual vivenciada 
por Rosa e Silva. Isto porque, mesmo vencendo nas urnas, teve de aceitar a diplomação do 
general Emídio Dantas Barreto como governador em Pernambuco para o quadriênio de 1911 
a 1915. Ao abordar a mais sangrenta eleição da Primeira República, cujas cenas terríveis 
chamaram a atenção da imprensa brasileira e internacional, evidenciaram-se a tecnicidade 
da campanha oposicionista e atuação de grupos até então marginalizados.
Aquele que fora um dia aclamado como “o Napoleão do Norte”, Francisco Rosa e Silva, 
acabou derrotado não apenas pela união da coligação partidária oposicionista estadual 
e as tropas do Exército, mas pela ação decisiva de mulheres (ainda que desprovidas do 
direito de voto) e pobres vendedores de jornais (formadores do temido “batalhão dos 34 
pés descalços”).
PERNaMBUCO sOBRE a iNtERVENtORia DE aGaMENON PERNaMBUCO sOBRE a iNtERVENtORia DE aGaMENON 
MAGALHÃES (1937-1945)MAGALHÃES (1937-1945)
Querido(a), Agamenon Magalhães foi o interventor indicado por Getúlio Vargas para o 
estado de Pernambuco. Por isso, mais uma vez, é preciso que contextualizemos:
Getúlio Vargas assumiu a presidência da República de forma provisória. Vamos dividir 
a chamada Era Vargas (1930-1945) didaticamente em três fases:
a) Governo Provisório (1930-1934): Getúlio foi postergando o quanto pôde aquele que 
deveria ser um governo provisório. Diante dessa postura, eclodiu em São Paulo a Revolução 
Constitucionalista de 1932. São Paulo, principal prejudicado politicamente na Revolução de 
30, exigia uma Assembleia Nacional Constituinte e a realização de eleições. Getúlio cedeu 
e convocou a assembleia que apresentou a constituição em 1934.
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b) Governo Constitucional (1934-1937): A constituição estabelecia que Vargas 
continuaria no poder até 1938, quando aconteceriam novas eleições. Entretanto, em 1935 
aconteceu a Intentona Comunista, uma tentativa de golpe socialista para tomar o estado 
brasileiro. Em 1937, Getúlio Vargas inventa a existência de uma nova intentona e usa esse 
discurso para dar um golpe e institui a ditadura do Estado Novo.
c) Estado Novo (1937-1945): Estava instalada a Ditadura. No plano político internacional, 
Vargas era simpatizante dos estados fascistas europeus. Montou um governo nacionalista, 
xenofóbico, anticomunista e antissemita. Chegou a cooperar com Hitler, deportando militantes 
socialistas judeus, como no caso de Olga Benário, morta nos campos de concentração nazistas. 
Entretanto, Vargas acabou negociando com os Estados Unidos sua posição na Segunda 
Guerra Mundial, ficando ao lado das potências democráticas. A contradição evidente de uma 
ditadura fascista em apoiar as democracias na Guerra acabou contribuindo para queda do 
Estado Novo em 1945. É nesse contexto do Estado Novo que analisaremos a interventoria 
de Agamenon Magalhães.
Agamenon Magalhães era um entusiasta da Revolução de 30 e apoiou Vargas desde 
o início de seu governo. Por isso sua indicação. Agamenon procurou promover a unidade 
social e política, dialogando com as elites pernambucanas.
Agamenon Magalhães ao lado de Getúlio.
Ao mesmo tempo, promoveu o controle dos meios de comunicação através da censura. 
Para tanto, utilizou-se do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) criado por Getúlio.
Durante a Segunda Guerra, Recife recebeu a presença de forças militares norte-
americanas, prevista no acordo realizado por Getúlio com os Estados Unidos.
Agamenon Magalhães deflagrou uma verdadeira guerra contra o Cangaço. O Cangaço foi 
um movimento de banditismo social, um movimento social marginal fruto do coronelismo 
enraizado no nordeste brasileiro. Seu principal líder, Lampião, foi morto em 1938.
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O interventor perseguiu seus principais críticos, comunistas, prostitutas, afro-brasileiros 
e homossexuais. Realizou um plano de erradicação de mocambos (moradias insalubres) e 
acabou recebendo, pela forma como conduziu isso, duras críticas de ninguém menos que 
Gilberto Freyre e do escritor Manoel Bandeira.
Em 1945, Agamenon deixou o governo de Pernambuco e continuou na vida pública.
De 1946 a 1964, temos um breve período de democracia. Por não ser cobrado no edital 
da banca, daremos um salto no tempo e estudaremos a Ditadura Militar de 1964.
002. 002. (UPENET/IAUPE/PM-PE/POLICIAL MILITAR-PM/SOLDADO/2018) “Ciente da importância 
política de Pernambuco, Vargas apontou como interventor no estado precisamente o maior 
desafeto do governador deposto, Agamenon, figura de sua maior confiança, empossado 
no dia 2 de dezembro de 1937...”
(SOUZA NETO, José Maria. Sonhos de Nabucodonosor: um ensaio sobre Estado Novo e propaganda em 
Pernambuco).
Sobre o período da Interventoria de Agamenon Magalhães em Pernambuco, é CORRETO 
afirmar que
a) seguindo o que ocorria nacionalmente, a interventoria de Agamenon fazia do primeiro 
de maio uma das datas mais comemoradas, instando trabalhadores e donos de fábricas a 
marcharem juntos, como forma de demonstrar o sentimento cooperativista.
b) o Recife, já em finais da década de 30 havia praticamente erradicado a pobreza; era agora 
a “Veneza americana”, onde seus habitantes podiam usufruir das comodidades e facilidades 
de uma cidade moderna.
c) durante o período que Magalhães esteve à frente do governo estadual, uma verdadeira 
expulsão da pobreza teve lugar nas áreas centrais da cidade. Os moradores dos famosos 
mocambos foram remetidos para casas doadas pelo Estado. A mentalidade é que tanto 
ricos como pobres deveriam ser beneficiados igualmente pelo governo.
d) apesar da censura que existia nos meios de comunicação nacional, em Pernambuco, os 
jornais praticamente não sofreram com tais medidas. Existia uma verdadeira admiração 
pela administração de Agamenon, o que resultava em poucas críticas ao seu governo.
e) nesse período, houve um esforço por parte do governo para introduzir a cultura popular 
como traço característico do povo de Pernambuco. Para isso, foram criadas exposições 
artísticas, em que se apresentavam a arte popular, bem como a Liga Carnavalesca, visando 
incluir as camadas médias e as elites no “brinquedo” do povo.
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a) Certa. Agamenon Sérgio de Godói Magalhães tornou-se interventor federal no estado de 
Pernambuco, em substituição ao governador Carlos de Lima Cavalcanti, seu antigo aliado, a 
quem acusara de conivência com o levante comunista deflagrado em novembro de 1935 em 
Recife por membros da Aliança Nacional Libertadora (ANL). A interventoria de Agamenon 
fazia do primeiro de maio uma das datas mais comemoradas, instando trabalhadores e donos 
de fábricas a marcharem juntos, como forma de demonstrar o sentimento cooperativista.
b) Errada. Havia uma grande desigualdade social em Recife nos anos de 1930.
c) Errada. À frente do governo pernambucano, implementou políticas de estímulo à produção 
de alimentos e à formação de cooperativas de pequenos produtores. Criou, ainda, a Liga 
Social contra o Mocambo, órgão encarregado de enfrentar o problema de moradia da 
população de baixa renda, a sua política seguiu o que ocorria nacionalmente.
d) Errada. Seguidor de Getúlio Vargas, adotou a vertente da política nacional do período 
do Estado Novo, uma ditadura com caráter fascista.
e) Errada. Existia no período um discurso racista. Apesar de ter criado a Liga Social contra 
o Mocambo, órgão encarregado de enfrentar o problema de moradia da população de 
baixa renda, a sua política seguiu o que ocorria nacionalmente, tendo sua atuação político-
administrativa caracterizada pela forte perseguição aos grupos afro-religiosos. Medidas 
de controle social foram adotadas, onde a máquina estatal e instituições sociais passaram 
a ser utilizadas como instrumentos na manutenção de regime.
Letra a.
MOViMENtOs sOCiais E REPREssÃO DURaNtE a MOViMENtOs sOCiais E REPREssÃO DURaNtE a 
DITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985) EM PERNAMBUCODITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985) EM PERNAMBUCO
Querido(a), a Ditadura Militar (1964-1985) foi um período de grande truculência do estado 
para a manutenção da ordem estabelecida. Os militares tomaram o poder diante de um 
cenário de grande instabilidade política, tanto internamente, quanto internacionalmente, 
graças à Guerra Fria.
Acusando o presidente João Goulart de governar usando preceitos comunistas, 
deflagraram um golpe de estado que acabou com as eleições diretas para presidente da 
República.
Novamente, é necessário que contextualizemos para, em seguida, voltar nosso foco aos 
acontecimentos mais relevantes do período em Pernambuco. Nesse sentido, didaticamente, 
resumi a Ditadura Civil-Militar (1964-1985) por mandato dos generais presidentes:
Castelo Branco (15/04/1964 a 15/03/1967):
• Cassações políticas;
• Fim da eleição direta para presidente e criação do bipartidarismo (ARENA – Aliança 
Renovadora Nacional e MDB – Movimento Democrático Brasileiro);
• Limitação de direitos constitucionais;
• Suspensão da imunidade parlamentar.
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Arthur da Costa e Silva (15/3/1967 a 31/8/1969):
• Ato Institucional n. 5 (AI-5). Instituiu a perda de mandatos de parlamentares contrários 
aos militares, intervenções ordenadas pelo presidente nos municípios e estados e 
também a suspensão de quaisquer garantias constitucionais que eventualmente 
resultaram na institucionalização da tortura, comumente usada como instrumento 
pelo Estado;
• Política econômica voltada para o combate da inflação e expansão do comércio exterior;
• Investimentos nos setores de transporte e comunicações;
• Reforma administrativa.
Junta Governativa Provisória (31/08/1969 a 30 de outubro de 1969):
• Formada pelo ministro do Exército Aurélio de Lira Tavares, pelo ministro da Marinha 
Augusto Rademaker e pelo ministro da Aeronáutica Márcio Melo.
Emílio Garrastazu Médici (30/10/1969 a 15/3/1974):
• Repressão política. “Anos de Chumbo”: exílios, tortura, prisões, desaparecimento de 
pessoas, combate aos movimentos sociais e censura.
• “Milagre Econômico”: forte crescimento do PIB graças a empréstimos e investimentos 
em infraestrutura de energia;
• Propaganda patriótica associada à Copa do Mundo de 1970.
Ernesto Geisel (15/03/1974 a 15/03/1979):
• Propôs a abertura política desde que fosse “lenta, gradual e segura”;
• Aumentou o mandato de presidente de 5 para 6 anos;
• Pacote de abril (1977): mudanças nas regras para as eleições de 1978, com o objetivo 
de barrar o crescimento do partido de oposição (MDB);
• Criação do senador biônico (eleito indiretamente);
• Alta da inflação e dívida externa;
• Restauração do habeas corpus e fim do AI-5.
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João Baptista Figueiredo (15/03/1979 a 15/03/1985):
• Início da transição para o sistema democrático;
• Restabelecimento do pluripartidarismo;
• Crise econômica, greves e protestos sociais;
• Restabelecimento das eleições diretas para governadores dos estados.
Vários movimentos sociais eclodiram no país na luta pelo fim da Ditadura e a repressão 
foi violenta e enérgica. Em Pernambuco não foi diferente.
Miguel Arraes foi deposto do cargo de Governador de Pernambuco em 1964, por realizar 
reformas consideradas comunistas pelos generais: forçou usineiros e donos de engenho 
a estender o salário-mínimo aos trabalhados rurais, além de dar apoio à sindicatos e às 
Ligas Camponesas. Foi eleito pelo Partido Social Trabalhista (PST) com apoio do Partido 
Comunista Brasileiro (PCB) derrotando o candidato João Cleofas da UDN.
Os militares cercaram o Palácio das Princesas (sede do governo) e impuseram a Miguel 
Arraes a seguinte escolha: renunciar ou ser deposto e preso. Acabou encarcerado no Décimo 
Quarto Regimento de Infantaria do Recife e, depois, encaminhado para a ilha de Fernando 
de Noronha onde ficou por 11 meses. Ainda seria transferido para outras prisões até que 
foi liberto em 25 de maio de 1965. Se exilou na Argélia, foi julgado à revelia em 1967 e 
condenado a 23 anos de prisão pelo crime de subversão.
Miguel Arraes.
Desde 1946, após a queda de Getúlio, os trabalhadores rurais começaram a se organizar 
em associações para promover a reforma agrária e buscar atender outras demandas. As 
chamadas Ligas Camponesas, representaram os interesses dos trabalhadores rurais. Em 
Pernambuco, Francisco Julião foi um dos principais articuladores desses movimentos. 
Acabou exilado do país.
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Em 1954, na região de Vitória do Santo Antão, foi criada a Sociedade Agrícola e 
Pecuária de Plantadores de Pernambuco (SAPPP). Formada por aproximadamente 1200 
trabalhadores rurais, o objetivo era auxiliar os camponeses com despesas funerárias e formar 
uma cooperativa de crédito. As ações da SAPPP conquistaram muitos adeptos no nordeste 
brasileiro, inclusive com repercussão internacional: investigações dos militares indicaram 
ajuda financeira de Cuba às Ligas Camponesas. Para os militares, essas associações eram 
centros de propagação das ideias socialistas. Durante o Regime Militar foramperseguidos, 
presos ou assassinados.
003. 003. (UPENET/IAUPE/PM-PE/POLICIAL MILITAR-PM/SOLDADO/2018) No dia 1 de abril de 
1964, o Brasil começava a vivenciar uma história que se estenderia até 1985, período esse 
denominado de ditadura, ditatorial ou ainda anos de “chumbo”; desse modo, desenvolver-
se-ia, assim, uma história de lutas de confrontos diretos e indiretos. Essas lutas se davam 
no intuito de sobrepor o poder que o Estado exercia sobre a população através de um 
governo opressor, evidenciando os constantes combates urbanos, que se davam na forma 
explícita de repressão.
(http://www.sul2013.historiaoral.org.br/resources/anais/2/1267925985_ARQUIVO_Artigocompletoase-
renviadoaoXEncontroNacionaldeHistoriaOral.pdf).
Em relação a esse tema, assinale a alternativa CORRETA.
a) Dom Hélder Câmara, à frente da Arquidiocese de Recife e Olinda, adotou uma postura 
imparcial em relação ao regime civil-militar instaurado em 1964. Ele fazia parte de setores 
da Igreja Católica que buscavam se aproximar do regime, já que este defendia os ideais 
cristãos.
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b) Durante muito tempo relacionada aos militares, a morte obscura do padre Henrique foi 
investigada pela Comissão da Verdade e por alguns historiadores. Foi concluído, entretanto, 
que os militares não tiveram envolvimento nesse episódio, contrariando, assim, a historiografia 
marxista.
c) Politicamente alheia às transformações e perturbações políticas que aconteciam, as 
camadas populares, assim como ocorreu no episódio da Proclamação da República, assistiram 
atônita à ruptura democrática.
d) Francisco Julião (1965-1969), considerado por muitos como um dos mais radicais líderes 
de esquerda no período pré-1964, no Brasil, dirigente das Ligas Camponesas e deputado 
socialista, foi exilado para o México em 1965.
e) Após as investigações iniciadas pela inteligência das forças armadas, vários ex-integrantes 
das ligas camponesas foram presos sob a acusação de serem guerrilheiros. De fato, documentos 
da época comprovam a ida de vários deles para Cuba, onde receberam treinamento militar.
Francisco Julião, após ter seu mandato de Deputado, foi exilado no México em 1965. Antes 
disso, teve intensa participação política no movimento Ligas Camponesas.
Letra d.
A insatisfação de vários setores da sociedade brasileiras culminou no surgimento de 
movimentos de guerrilha armada, praticando assaltos e sequestros a fim de promover a 
liberdade de presos políticos do Regime Militar. Dentre elas podemos destacar o MR-8, o 
Var Palmares e a ALN.
Podemos dizer que, em grande medida, o início dos confrontos entre militares e 
guerrilheiros se deu graças ao atentado a bomba ocorrido no Aeroporto de Guararapes, 
no Recife, em 25 de julho de 1966. O principal alvo do atentado seria o general Arthur da 
Costa e Silva, futuro presidente do Brasil, que era aguardado em Recife para um evento da 
Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE.
Uma bomba relógio foi deixada em uma mala no saguão do aeroporto minutos antes 
da chegada da comitiva de Costa e Silva. Um guarda-civil viu o objeto no local e tentou 
transportá-lo, achando que seria algo esquecido. A bomba detonou matando o jornalista 
Edson Régis de Carvalho e o almirante reformado Nelson Gomes Fernandes.
As investigações levaram a acusação de Raimundo Gonçalves Figueiredo, militante da 
Ação Popular (AP). Além dele, Alípio de Freitas teria sido o mentor. Em 2013, a Comissão 
Estadual da Memória e da Verdade, Dom Helder Câmara, apontou Edinaldo Miranda e Ricardo 
Zarattini como inocentes da acusação de prestar suporte na ação.
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Jornal do Comércio, 26 de julho de 1966.
O principal órgão de repressão no período foi o DOPS-PE, Departamento de Ordem Política 
e Social de Pernambuco. Realizava atividades de vigilância social, prevenção e repressão ao 
comunismo através de inquéritos sobre crimes de “subversão” e ações políticas contrárias 
ao Regime Militar. Muitos foram os presos, torturados e assassinados nos porões do DOPS.
O grande ícone pernambucano da luta contra o autoritarismo foi Dom Hélder Câmara. 
Indicado para arcebispo de Olinda e Recife em 12 de março de 1964, implantou um governo 
colegiado na diocese, organizada em pastorais. Criou o Movimento Encontro de Irmãos, o 
Banco da Providência e a Comissão de Justiça e Paz. Além disso, fortaleceu as comunidades 
eclesiais de base.
Sua resistência ao Regime Militar acabou lhe rendendo o apelido de “Arcebispo Vermelho”. 
Foi censurado pelos militares, mas continuou realizando publicações no exterior. Em 1984, 
renunciou ao cargo de arcebispo, aos 75 anos.
004. 004. (UPENET/IAUPE/PMPE/2016) “Pena! Com tudo isso de 1964, matou a nossa liderança 
camponesa toda. O que foi encontrado de cadáveres, de corpos na estrada entre Caruaru 
e Campina Grande, inclusive mutilados para ninguém conhecer quem era […] pouca gente 
sobrou daquele tempo no campo, pouquíssima gente. Sobrou quem a gente escondeu, uma 
parte, uns que resistiram porque eram fortes, como Joaquim Camilo, que eu te falei, mas 
Zé Eduardo e Gessino tiveram que se ausentar, mas o resto... Manoelzinho sumiu, ninguém 
sabe aonde foi que acabou Manoelzinho. Ele era aqui da Mirueira, trabalhava aqui nesse 
Litoral Norte todo; Igarassu, Goiana, Paulista.”
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O personagem que relata a história acima era médico, membro do Partido Comunista e das 
Ligas Camponesas e concedeu entrevista no ano de 2011 à equipe de Pesquisadores da 
Universidade Federal de Pernambuco, integrantes do Projeto Marcas da Memória. Em relação 
aos movimentos sociais e à repressão durante a Ditadura Civil-Militar em Pernambuco, 
assinale a alternativa CORRETA.
a) Além dos camponeses, que estavam integrados em algumas associações classistas, 
trabalhadores urbanos, profissionais liberais e até membros da igreja católica também 
participaram da resistência contra as tropas governamentais.
b) Por mais que haja depoimentos versando sobre a violência empregada pelo governo, 
quase nada foi provado contra os militares. A falta de um número maior de provas acaba 
ratificando a versão de que, em Pernambuco, o regime civil-militar foi moderado.
c) A resistência ao golpe e à ditadura civil-militar ficou restrita ao meio rural, não sendo 
possível se verificarem focos de resistência nas zonas urbanas. Dentre as suas principais 
causas, destaca-se a pouca influência que o Partido Comunista possuía no Recife e em 
sua região metropolitana, bem como a falta de organização da sociedade para ações de 
resistência, fossem elas individuais ou coletivas.
d) Ao contrário do que aconteceu no restante do país, em Pernambuco, não houve qualquer 
ingerência do regime civil-militar no sistema educacional recém-modificado pelo então 
governador Miguel Arraes. Pelo contrário, percebendo a importância das transformações 
realizadas por Arraes e Paulo Freire, os militaresderam continuidade ao trabalho, percebendo 
as estratégias do Movimento de Cultura Popular como benéficas para o senso crítico dos 
cidadãos.
e) Um dos personagens mais destacados das Ligas Camponesas foi Francisco Julião, 
personagem fulcral para a repressão dos militares contra os camponeses, uma vez que 
ele acabou traindo seus companheiros em troca da sua liberdade e permanência no Brasil, 
após 1964.
Querido(a), como vimos, variados setores da população pernambucana participaram da 
resistência ao autoritarismo do Regime Militar. Além das Ligas Camponesas, membros da 
Igreja e da sociedade urbana de Pernambuco estiveram envolvidos.
Letra a.
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PROCESSO POLÍTICO EM PERNAMBUCO (2001-2015)PROCESSO POLÍTICO EM PERNAMBUCO (2001-2015)
Meu(minha) amigo(a), em 1985 chega ao fim o Regime Militar. Em 1988 é Promulgada a 
Constituição, também chamada de “Constituição Cidadã”, por elencar direitos e garantias 
sociais significativas. Em 1989 tivemos a nossa primeira eleição para Presidente da Nova 
República.
Em 1994 o Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso elaborou o Plano Real, 
que acabaria com a inflação e permitir estabilidade econômica ao País. Fernando Henrique 
se tornaria presidente da República em 1995. Eleito para dois mandatos, deixou a 
presidência em 2003.
É nesse contexto que voltaremos nosso olhar novamente para Pernambuco. Entenda, 
meu(minha) querido(a), a seguir você terá um resumo dos acontecimentos relevantes em 
cada mandato dos governadores de Pernambuco entre 2001 e 2015. Assim economizaremos 
tempo e manteremos a objetividade.
a) Jarbas Vasconcelos – PMDB (1999-2003/2003-2006):
Jarbas Vasconcellos governou por dois mandatos. Entre suas principais realizações está 
a criação do Governo nos municípios, que promoveu a descentralização política, enquanto 
levava o governo estadual aos municípios a fim de atender demandas regionais.
Jarbas Vasconcelos.
Com o processo de privatizações de empresas do estado, gerou 1 bilhão de dólares 
que permitiram investimentos em infraestrutura como o Complexo Portuário de Suape. 
Com aplicação de tecnologia de ponta para o funcionamento da atividade portuária, atraiu 
investimentos de diversos setores da economia. Construiu a BR232, o Estaleiro Atlântico 
Sul e realizou obras em barragens e adutoras do interior.
A obra mais controversa realizada durante o período em que era governador foi a 
Refinaria Abreu e Lima (Rnest). Envolvida nas investigações da “Lava Jato”, foi estimada 
em 2,3 bilhões de dólares, mas teve seu custo final superfaturado na casa dos 20,1 bilhões.
Deixou o governo em 2006, quando da sua candidatura a uma cadeira no senado federal, 
que foi bem-sucedida.
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b) José Mendonça – PFL (2007):
Vice-governador, assumiu o governo quando Jarbas Vasconcellos se candidatou a 
Senador. Criou o programa Universidade Democrática que permitiu o acesso 100% gratuito 
à universidade de Pernambuco. Também investiu na construção de quadras poliesportivas 
através do programa Jovem Campeão.
José Mendonça.
Apesar de governar apenas um ano, criou a Ação Integrada Pela Segurança Pública, 
promovendo um conjunto de ações e medidas para melhoria da segurança pública no estado.
c) Eduardo Campos – PSB (2007-2011/2011-2014):
Neto do ex-governador Miguel Arraes, aquele mesmo que foi deposto e preso pelos 
militares, Eduardo Campos foi eleito pelo PSB em 2006 e em 2010. Antes, foi deputado 
federal por três vezes e ministro da Ciência e Tecnologia. Seu governo foi marcado por 
investimentos em setores sociais.
Eduardo Campos.
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No campo da Educação, investiu 350 milhões na reestruturação física das escolas, 
construiu outras 147 e forneceu computadores aos professores da rede pública de ensino 
para sua melhor capacitação. Também aumentou em cinco vezes as verbas destinas ao 
Funcultura (programa do governo de fomento às atividades culturais).
Construiu casas populares e reduziu a taxa de energia elétrica das famílias de baixa 
renda. Na saúde, construiu 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
No terreno da segurança pública conseguiu diminuir o índice de homicídios através do 
“Programa Pacto pela Vida.”
Em 2014, se candidatou à Presidência tendo Marina Silva como vice. Durante a campanha 
acabou morto em um acidente trágico: no dia 13 de agosto de 2014, quando viajava do Rio 
de Janeiro a Guarujá, o jato que tripulava caiu em um bairro residencial de Santos.
d) João Soares de Lyra (2014):
Vice de Eduardo Campos, governou Pernambuco durante um ano.
e) Paulo Câmara (2015-2019):
Foi Secretário de Administração e Secretário da Fazenda durante a administração 
de Eduardo Campos. Foi envolvido em polêmicas por nomear os filhos do ex-governador 
Eduardo Campos para cargos na estrutura do estado. Isso acabou gerando muitos protestos 
por parte da classe artística do estado.
Paulo Câmara.
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005. 005. (FUNRIO/IFBA/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/2016) A campanha para as eleições 
presidenciais brasileiras de 2014 teve um momento trágico. O candidato do PSB à presidência 
morreu após a queda, em um bairro residencial em Santos, do jato particular em que viajava. 
Seu nome era
a) Eduardo Campos.
b) Leonel Brizola.
c) Antonio Palocci.
d) Jarbas Vasconcelos.
e) Antônio Carlos Magalhães.
Querido, muito fácil não é verdade? Eduardo Campos morreu em um acidente de avião em 13 
de agosto de 2014, quando estava em campanha eleitoral para a presidência da República.
Letra a.
Meu(minha) querido(a) aluno(a), sinto-me realizado em poder contribuir com a sua 
caminhada para o ingresso no serviço público. Tenho certeza de que conseguimos desenvolver 
todo o conteúdo necessário, de maneira otimizada, para a sua aprovação.
Lembre-se de revisitar os mapas mentais e fazer todos os exercícios, eles foram separados 
com muito carinho. Continuarei dando suporte do fórum e ficarei na torcida para que esteja 
tranquilo no dia da prova, porque o conteúdo sei que assimilou.
Ah, não se esqueça de avaliar nossas aulas.
Caminhar sem conhecer o passado, é andar no escuro!
Um grande abraço,
Professor Daniel Vasconcellos
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RESUMORESUMO
Crise do Império:• Questão Religiosa;
• Questão Militar;
• Questão Abolicionista.
República Oligárquica:
• Política dos Governadores;
• Política do café-com-leite: PRM + PRP;
• Coronelismo;
• Voto de Cabresto;
• Comissão verificadora;
• Convênio de Taubaté;
• Movimento operário: imigrantes, ideologias anarquistas, comunistas, socialistas e 
sindicais. Greve Geral de 1917;
• Tenentismo;
• Oligarquia de Francisco Rosa e Silva em Pernambuco.
Era Vargas:
• Tornou obrigatória a disciplina de “Educação Moral e Cívica” nas escolas;
• Institui um novo valor cambial: o cruzeiro;
• Concepção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Vale do Rio Doce;
• Criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) para controlar rádios e 
jornais e do Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), em 1938, para 
fortalecer a máquina pública e a burocracia e fiscalizar os governos estaduais;
• Controle dos sindicatos;
• Implementação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) em 1943, garantindo 
vários direitos aos trabalhadores;
• Criação da Justiça do Trabalho, da carteira de trabalho, salário mínimo, descanso 
semanal remunerado, jornada de trabalho de oito horas e regulamentação do trabalho 
feminino de menores de idade;
• Criação do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que mais adiante, em 1953, se 
tornaria a Petrobras;
• Criação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco e da Fábrica Nacional de Motores 
(FNM);
• Decreto do Código Penal e do Código de Processo Penal Brasileiro.
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Interventoria de Agamenon Magalhães:
• Procurou promover a unidade social e política;
• Censura através do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) criado por Getúlio;
• Guerra ao Cangaço;
• Plano de erradicação dos mocambos.
Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura Civil-Militar em Pernambuco:
• Miguel Arraes foi deposto do cargo de governador. Se exilou na Argélia;
• Ligas Camponesas;
• Francisco Julião. Exilado;
• 1200 trabalhadores rurais. Cooperativa de Crédito;
• Acusados de receber ajuda financeira de Cuba;
• Atentado a bomba ocorrido no Aeroporto de Guararapes, no Recife, em 25 de julho 
de 1966;
• Dom Hélder Câmara (Arcebispo Vermelho). Indicado para arcebispo de Olinda e Recife 
em 12 de março de 1964, implantou um governo colegiado na diocese, organizada 
em pastorais. Criou o Movimento Encontro de Irmãos, o Banco da Providência e a 
Comissão de Justiça e Paz. Além disso, fortaleceu as comunidades eclesiais de base.
Processo político em Pernambuco (2001-2015):
• Jarbas Vasconcelos – PMDB (1999-2003/2003-2006): Privatizações. Investimentos 
em infraestrutura como o Complexo Portuário de Suape, BR232, o Estaleiro Atlântico;
• José Mendonça – PFL (2007): o programa Universidade Democrática, Ação Integrada 
Pela Segurança Pública;
• Eduardo Campos – PSB (2007-2011/2011-2014): investimentos em setores sociais, 
educação, saúde e segurança. Candidato à presidência, faleceu no dia 13 de agosto 
de 2014 em um acidente de avião;
• João Soares de Lyra (2014): Vice de Eduardo Campos, governou Pernambuco durante 
um ano.
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MAPAS MENTAISMAPAS MENTAIS
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Daniel Vasconcellos
Jarbas Vasconcelos 
(1999-2006)
José Mendonça 
(2007)
Eduardo Campos 
(2007-2014)
Paulo Câmara
(2015-2019)
Privatizações;
Infraestrutura;
Refinaria Abreu e 
Lima envolvida na 
operação Lava Jato 
da Polícia Federal.
U n i v e r s i d a d e 
Democrática;
Ação Integrada Pela 
Segurança Pública.
Educação;
Saúde (UPAs);
Casas populares;
Redução da Taxa de 
Energia Elétrica;
Programa Pacto 
Pela vida.
Polêmica indicação 
dos filhos de Eduardo 
Campos para cargos 
no governo.
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QUESTÕES DE CONCURSOQUESTÕES DE CONCURSO
001. 001. (UPENET/IAUPE/PMPE/2009) Em 10 de novembro de 1937, Getúlio Vargas deu o golpe 
de Estado, iniciando o governo ditatorial, que ficou conhecido como “Estado Novo”. Sobre 
esse período do Governo Vargas, analise as afirmativas abaixo.
I – No âmbito econômico, as principais características foram o impulso à industrialização, 
o nacionalismo, o protecionismo e a intervenção do Estado na economia.
II – Foi instaurado, no país, o estado de emergência, que autorizava o governo a invadir 
casas, prender pessoas, julgá-las sumariamente e condená-las.
III – Para a conquista da simpatia popular, o governo implantou o pluripartidarismo, pôs 
fim à repressão aos sindicatos, permitindo aos operários participação no programa “A Voz 
do Brasil”.
IV – Com a indicação do escritor Graciliano Ramos, autor de “Os Sertões”, para o Ministério 
da Educação, o governo objetivava a colaboração dos intelectuais brasileiros.
Está CORRETO o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
002. 002. (UPENET/IAUPE/PMPE/2016) Segundo a historiadora Graça Ataíde, no seu livro 
A construção da Verdade Autoritária, a “...vigilância e o controle sobre a imprensa em 
Pernambuco garantiam ao Estado a propaganda e o doutrinamento político... utilizando-
se da persuasão e do doutrinamento diário, a Folha da Manhã, veiculava, por meio de suas 
mensagens, valores que compunham a ideologia estado-novista”.(ALMEIDA, M. das G. A. A., A construção da Verdade Autoritária. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2001. p. 
181.)
Em relação aos valores e à ideologia defendidos pelo Estado Novo, do qual Agamenon 
Magalhães, ao nível estadual, era um de seus maiores representantes, assinale a alternativa 
CORRETA.
a) Igualdade, Liberdade Política, Xenofobismo, Anticomunismo.
b) Liberdade Política, Igualdade, Estado Mínimo, Descentralização Política.
c) Anticomunismo, Educação Libertária, Xenofilismo, Nacionalismo.
d) Estado Mínimo, Educação Libertária, Xenofilismo, Antissemitismo.
e) Nacionalismo, Xenofobismo, Anticomunismo, Antissemitismo.
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003. 003. (INSTITUTO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE CATANDUVA/BIBLIOTECÁRIO/2016) 
“A compra pela brasileira Petrobrás de uma refinaria de petróleo levantou suspeitas de 
superfaturamento e evasão de divisas na negociação. Em 2006, a Petrobras pagou US$ 
360 milhões por 50% da refinaria. O valor é muito superior ao pago um ano antes pela 
belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões. Em 2008, a Petrobras e a Astra Oil 
se desentenderam e uma decisão judicial obrigou a estatal brasileira a comprar a parte 
que pertencia à empresa belga. Assim, a aquisição da refinaria acabou custando US$ 1,18 
bilhão à petroleira nacional, mais de 27 vezes o que a Astra teve de desembolsar.”
A refinaria citada no texto é:
a) Pasadena, nos Estados Unidos da América.
b) Pasadena, no México.
c) Repsol, nos Estados Unidos da América.
d) Refinaria Abreu e Lima, no Nordeste.
004. 004. (UPENET/IAUPE/PMPE/2009) O Ato Institucional Número 5 (AI-5), um dos mais terríveis 
instrumentos normativos lançados pelo Regime Militar, foi extinto no governo de
a) João Batista de Figueiredo.
b) Humberto de Alencar Castelo Branco.
c) Emílio Garrastazu Médici.
d) Ernesto Geisel.
e) José Sarney.
005. 005. (INSTITUTO MACHADO DE ASSIS/PREF. DE MATIAS OLÍMPIO-PI/PROFESSOR/2016) A 
República Velha, ou Primeira República, é o nome dado ao período compreendido entre a 
Proclamação da República, em 1889, e a eclosão da Revolução de 1930. Todas as afirmações 
sobre a primeira república estão corretas, EXCETO.
a) A República da Espada abrange os governos dos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano 
Peixoto. Foi durante a República da Espada que foi outorgada a Constituição que iria nortear 
as ações institucionais durante a Primeira República.
b) O período República da Espada foi marcado por crises econômicas, como a do Encilhamento, 
e por conflitos entre as elites brasileiras, como a Revolução Federalista e a Revolta da Armada.
c) A República Oligárquica foi marcada pelo controle político exercido sobre o governo 
federal pela oligarquia açucareira mineira e pela elite rural paulista, na conhecida “política 
do café com leite”.
d) Foi no período da República Oligárquica que ainda se desenvolveu mais fortemente o 
coronelismo, garantindo poder político regional às diversas elites locais do país.
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006. 006. (UDESC/VESTIBULAR/2010) Tradicionalmente o termo República Velha foi cunhado 
para identificar o período que vai de 1889 a 1930. Sobre as características deste período 
e outras questões subjacentes, assinale V (verdadeiro) para as proposições verdadeiras e 
F (falso) para as falsas.
I – ( ) Os dois primeiros governos da recém inaugurada República brasileira eram militares.
II – ( ) Com o novo regime, surgiram divergências tanto no meio militar quanto no civil. No 
meio civil, as disputas ocorriam, sobretudo, no campo ideológico entre três correntes: 
liberalismo, jacobinismo e positivismo.
III – ( ) Pode-se afirmar que os governos do período conhecido como República Velha 
implementaram medidas sociais de grande alcance, beneficiando a sociedade brasileira 
como um todo e visando acabar com as desigualdades sociais do país.
IV – ( ) O Brasil da chamada República Velha era um país, sobretudo, rural; a agricultura 
permanecia como principal atividade econômica.
V – ( ) Durante o período denominado República Velha, paulistas e mineiros se alternaram 
na Presidência da República; este revezamento ficou conhecido como “política do café com 
leite”.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo.
a) F – V – V – F – V.
b) V – V – F – V – V.
c) V – F – F – V – V.
d) V – V – F – V – F.
e) V – V – V – V – V.
007. 007. (FUVEST/VESTIBULAR/2009) Em um balanço sobre a Primeira República no Brasil, Júlio 
de Mesquita Filho escreveu:
“... a política se orienta não mais pela vontade popular livremente manifesta, mas pelos 
caprichos de um número limitado de indivíduos sob cuja proteção se acolhem todos quantos 
pretendem um lugar nas assembleias estaduais e federais”
(A crise nacional, 1925.)
De acordo com o texto, o autor:
a) critica a autonomia excessiva do poder legislativo.
b) propõe limites ao federalismo.
c) defende o regime parlamentarista
d) critica o poder oligárquico.
e) defende a supremacia política do sul do país.
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008. 008. (ENEM/2014) O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização 
de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de 
estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, 
dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas 
nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional.”
CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1987 (adaptado).
Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido 
de:
a) governar com a adesão popular.
b) atrair o apoio das oligarquias regionais.
c) conferir maior autonomia às prefeituras
d) democratizar o poder do governo central.
e) ampliar a influência da capital no cenário nacional.
009. 009. (ENEM/2011) Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias 
paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de 
ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi 
feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram 
as discussões e um grande desacerto final.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).
A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo 
de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um 
processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-
nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.
TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 
(adaptado).
Para a caracterização do processo político durante a Primeira República,utiliza-se com 
frequência a expressão Política do Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a 
seguinte ressalva a sua utilização:
a) A riqueza gerada pelo café dava à oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos 
à presidência, sem necessidade de alianças
b) As divisões políticas internas de cada estado da federação invalidavam o uso do conceito 
de aliança entre estados para este período.
c) As disputas políticas do período contradiziam a suposta estabilidade da aliança entre 
mineiros e paulistas
d) A centralização do poder no executivo federal impedia a formação de uma aliança 
duradoura entre as oligarquias.
e) A diversificação da produção e a preocupação com o mercado interno unificavam os 
interesses das oligarquias.
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010. 010. (PUC-MG/VESTIBULAR/2006) O estado “autoritário e militarista que se instalou no 
pós-64 não permitia qualquer mobilização ou qualquer sinal de vida combativo por parte 
movimento operário”. Tendo em vista esse Estado, assinale a opção INCORRETA:
a) A sua preocupação era manter o controle social através de mecanismos de repressão e 
coerção.
b) A eleição de diretorias autênticas para os sindicatos era proibida com rigor.
c)Incentivava a prática de uma política assistencialista com o objetivo de controlar os 
operários.
d) O seu objetivo era despolitizar a classe operária, obrigando os desobedientes a lutar na 
clandestinidade.
e) O silêncio imposto à classe operária foi mantido com a aquiescência de suas principais 
lideranças.
011. 011. (UFRS/VESTIBULAR/2011) Em agosto de 1969, quando o presidente Costa e Silva 
adoeceu gravemente, ficando impedido de exercer o governo, o poder foi
a) devolvido ao grupo político civil rival do governo Goulart, que havia apoiado o Golpe de 
1964.
b) passado ao vice-presidente civil Pedro Aleixo, que reabriu o Congresso Nacional, fechado 
pelo AI5.
c) delegado ao Congresso Nacional, até a eleição do general Médici para um novo mandato.
d) equilibrado entre a ARENA e o MDB, que passaram a exercer o poder de forma colegiada.
e) exercido por uma Junta Militar das três armas, devido à desconfiança dos militares em 
relação aos civis.
012. 012. (FAAP/VESTIBULAR/2011) O Ato Institucional n. 5, editado durante o governo do General 
Costa e Silva, permitiu a esse presidente da República, entre outras medidas:
a) convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.
b) criar novos ministérios e empresas estatais.
c) decretar o recesso parlamentar e promover cassações de mandatos e de direitos políticos.
d) contratar maiores empréstimos no exterior.
e) promover uma reformulação do sistema partidário.
013. 013. (FUVEST/VESTIBULAR/2008) A vitória do Brasil na Copa do Mundo de 1970
a) não teve qualquer repercussão no campo político, por se tratar de um acontecimento 
estritamente esportivo.
b) alentou o trabalho das oposições que deram destaque à capacidade do povo brasileiro 
de realizar grandes proezas.
c) propiciou uma operação de propaganda do governo Médici, tentando associar a conquista 
ao regime autoritário.
d) favoreceu o projeto de abertura do general Geisel, ao criar um clima de otimismo pelas 
realizações do governo.
e) alcançou repercussão muito limitada, pois os meios de comunicação não tinham a eficácia 
que têm hoje.
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014. 014. (CEFET-AL/IF-AL/PROFESSOR/HISTÓRIA/2013) A era Vargas foi marcada por períodos 
conturbados e contraditórios, assim, podemos afirmar que no período Vargas ocorreu:
a) O primeiro empréstimo ao governo brasileiro, configurando-se como o início da formação 
da dívida externa brasileira.
b) No governo Vargas, a capoeira foi reconhecida e transformada em esporte nacional.
c) A fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB) foi um dos momentos marcantes do 
governo Vargas.
d) No governo Vargas, ocorreu a condecoração de “Grã Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro 
do Sul”, ao argentino e um dos líderes da revolução cubana, Ernesto (Che) Guevara.
e) Foi no período Vargas, que tivemos a criação do ensino superior no Brasil, com a instituição 
da Universidade do Rio de Janeiro.
015. 015. (FGV/SME-SP/PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO/HISTÓRIA/2016) 
“Comecemos pela expressão ‘República Oligárquica’. Oligarquia é uma palavra grega que 
significa governo de poucas pessoas, pertencentes a uma classe ou família. De fato, embora 
a aparência de organização do país fosse liberal, na prática, o poder foi controlado por um 
reduzido grupo de políticos em cada Estado.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1995, p. 61.
Assinale a opção que caracteriza corretamente um dos mecanismos próprios da ordem 
oligárquica brasileira na Primeira República.
a) Com a política dos governadores, o governo estadual passou a sustentar os grupos 
dominantes em cada estado, em troca de apoio eleitoral para o Executivo federal.
b) Com a aliança entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, detentores das maiores bancadas no 
Congresso no período, as oligarquias do Centro-Sul garantiram o controle do Executivo e 
do Legislativo federais.
c) Com o coronelismo, controlou-se o eleitorado no campo, incorporado ao processo político 
pelo fim do critério censitário, e garantiu-se a hegemonia das oligarquias rurais regionais, 
interferindo no processo eleitoral.
d) Com a criação de um novo ator político – os governadores, eleitos a partir das máquinas 
estaduais –, os estados aprofundaram o federalismo e combateram o coronelismo, visto 
como sobrevivência arcaica da ordem imperial.
e) Com o pacto federativo, acirraram-se as hostilidades existentes entre Executivo e 
Legislativo, criando a disputa entre São Paulo e Minas Gerais pela presidência da República.
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016. 016. (FGV/PREFEITURA DE SALVADOR-BA/PROFESSOR/HISTÓRIA/2019) A imagem a seguir 
retrata a queima de café em Santos, no litoral de São Paulo, patrocinada pelo governo 
Vargas, no início dos anos 1930.
Sobre a crise cafeeira no Brasil dos anos 1930, assinale a afirmativa correta.
a) Foi o desdobramento de uma crise econômica mundial provocada pelo crash da Bolsa 
de Nova Iorque.
b) Motivou a introdução de técnicas industriais no setor cafeeiro.
c) Manteve a alta burguesia cafeeira ilesa, ao longo da crise econômica.
d) Resultou no aumento da demanda por café brasileiro, no mercado internacional.
e) Foi desencadeada por pressão dos EUA, interessados em exportar seu café para o mercado 
internacional.
017. 017. (IBFC/PMPB/SOLDADO/2018) “A década de 1950 marca um período de transição tanto 
na sociedade brasileira quanto na nordestina e na paraibana. [...] É nesse contexto de 
mudanças que nasce e se consolida o movimento das Ligas Camponesas.”
TARGINO; MOREIRA; MENEZES, 2011.
Sobre este movimento social do campo, assinale a alternativa incorreta:
a) As Ligas Camponesas se originaram no Engenho da Galileia (Pernambuco) e em 1958 foi 
fundada a Liga Camponesa de Sapé, primeira da Paraíba.
b) As Ligas Camponesasna Paraíba tiveram amplo apoio da Igreja Católica, do Sistema 
Judiciário, da Secretaria de Segurança Pública e dos latifundiários locais.
c) A ousadia dos camponeses paraibanos despertou a ira dos latifundiários da época, em 
1962 o líder da Liga de Sapé, João Pedro Teixeira, foi assassinado.
d) As Ligas Camponesas tiveram como finalidades: acabar com o analfabetismo rural através 
de criação de escolas; prestar assistência técnica agrícola; assistência jurídica para casos 
de exploração do trabalhador rural, entre outras.
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018. 018. (ESPCEX/2019) Ideias republicanas estavam presentes entre os brasileiros há tempos. 
No século XVIII, inspiraram movimentos contra o domínio português. Em 1870, um grupo 
de políticos lançou, no Rio de Janeiro, o Manifesto Republicano. Os seguintes episódios, 
ocorridos na segunda metade do século XIX, abalaram o Império Brasileiro. Considerando 
os seguintes fatos:
I – Questão Militar.
II – Questão de Fronteiras.
III – Questão Religiosa.
IV – Questão da Cisplatina.
V – Questão Abolicionista.
Assinale abaixo a alternativa em que todas as proposições estão corretas no que se refere 
às questões que contribuíram para o fim do período Imperial Brasileiro.
a) I e II.
b) I, II e III.
c) I, III e V.
d) III, IV e V.
e) IV e V.
019. 019. (FGV/SME-SP/PROFESSOR DE ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO/HISTÓRIA/2016)
Charge do caricaturista Belmonte in https://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_charges
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A charge mostra o Presidente Getúlio Vargas em situações distintas durante a década de 
1930. A respeito das incertezas e mudanças do quadro político dessa década, com base na 
charge, analise as afirmativas a seguir.
I – O primeiro quadro (1931) faz referência à aproximação entre os interesses centralizadores 
do Governo Provisório e o tenentismo, como exemplificado pela nomeação de Juarez Távora 
para o governo de São Paulo.
II – O segundo quadro (1935) faz referência aos dois polos opostos que dinamizavam o 
quadro político depois de promulgada a Constituição de 1934: a Aliança Nacional Libertadora 
(ANL) e a Ação Integralista Brasileira (AIB).
III – O terceiro quadro (1937) faz referência ao fechamento do Congresso, à criação do Estado 
Novo e à unificação dos partidos políticos, sob a legenda da Ação Integralista Brasileira (AIB).
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
020. 020. (CESPE/PM-AL/SOLDADO/2012) No período compreendido entre os anos de 1889 e 
1930, vigeu no Brasil a Primeira República, cujo colapso foi oficializado pela Revolução de 
1930, a qual deu origem à Era Vargas (1930-1945). O regime republicano instituído no Brasil, 
surgido de um golpe de Estado protagonizado por militares do Exército, foi caracterizado 
por muitos como a negação do próprio conceito de República. Entre os aspectos mais 
característicos dessa primeira etapa da República brasileira incluem-se
a) a facilidade de acesso à educação formal e o reduzido número de analfabetos.
b) a redução drástica do poder decisório das oligarquias estaduais e o surgimento de novos 
partidos políticos.
c) o voto a descoberto — um direito exclusivo de homens — e as recorrentes fraudes 
eleitorais.
d) a inexistência de manifestações políticas do segmento militar e o surgimento dos 
primeiros sindicatos.
e) a acentuada participação da sociedade no processo político e a redução das desigualdades 
sociais.
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021. 021. (UFPR/VESTIBULAR/2016) Segundo a historiadora Regina da Luz Moreira, “o retorno 
dos contingentes da FEB precipitou (...) a queda de Vargas em 1945”.
(CPDOC. Disponível em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/FEB>).
Assinale a alternativa que justifica a declaração acima, relacionando a atuação do Brasil, por 
meio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), na Segunda Guerra Mundial com o primeiro 
governo de Getúlio Vargas (1930-1945).
a) Ao lutar pela democracia e contra os fascismos na Europa com a FEB, o governo de Vargas 
perdeu apoio interno ao manter regime autoritário.
b) Ao lutar pela democracia e derrotar os fascismos na Europa, os pracinhas conquistaram 
apoio popular para derrubar a ditadura de Vargas.
c) Ao derrubar o regime franquista na Espanha, os soldados brasileiros inspiraram a população 
a lutar por eleições, após 15 anos de Estado Novo.
d) Ao derrotar os fascistas na Batalha de Monte Castelo na Itália, a FEB conquistou o apoio 
norte-americano para derrubar a ditadura de Vargas.
e) Ao lutar pela libertação dos povos europeus, o governo brasileiro esgotou seus recursos 
financeiros no Exército, precipitando a queda de Vargas.
022. 022. (AOCP/INESS/PROFESSOR DE HISTÓRIA/2009) O capitalismo mundial configurava-se, 
desde a Revolução Industrial (século XVIII), como um sistema de “divisão internacional do 
trabalho”, articulado entre países centrais e periféricos em que os primeiros forneciam 
produtos manufaturados em troca de matérias-primas de origem mineral ou animal, 
produzidas nos países dependentes. O Brasil se inseriu nesse sistema como país de economia 
periférica, supridor de produtos primários, através dos quais se obtinham as divisas 
necessárias à importação dos produtos destinados a atender à demanda interna.
Assinale a alternativa correta.
a) A partir do século XX, o café, face às condições favoráveis de produção, demanda e 
concorrência, passou a ser cada vez mais predominante na pauta de exportações, atingindo 
o auge na década de 20, quando participava com cerca de 70% da receita de exportações.
b) Durante a República Velha, o poder político se concentrou nas mãos das oligarquias 
agroexportadoras. Com a política do café com leite, o Brasil conseguia articular uma economia 
essencialmente agrária, conciliando as culturas de subsistência, produção não-exportável, 
que ultrapassava os limites do necessário.
c) Nesse período, o setor artesanal e fabril, essencialmente destinado a atender à demanda 
de bens de consumo pelos assalariados, em pouco tempo tornou-se artigo voltado, também, 
a exportação, atendendo a uma grande demanda em razão da qualidade do algodão brasileiro.
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d) A economia brasileira voltada para o mercado externo caracterizava-se como um 
segmento do capitalismo europeu. Uma situação confortável em razão do financiamento e 
comercialização da produção

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