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Aula 12_PRÁTICAS MECÂNICAS

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PRÁTICAS MECÂNICAS DE 
CONSERVAÇÃO DE SOLO
Manejo e Conservação do Solo e da Água 
Agronomia
PRÁTICAS DE CARÁTER MECÂNICO
• São aquelas em que se recorre a estruturas artificiais (obras de 
engenharia) mediante a disposição adequada de porções de 
terra, com a finalidade de quebrar a velocidade de escoamento 
da enxurrada e facilitar a infiltração de água no solo.
• Quando utilizadas de forma adequada, resultam em efetivo 
controle da erosão, que, por sua vez, resulta na manutenção e 
mesmo no aumento da produtividade da cultura.
• Elas são projetadas e construídas para conter a água da 
enxurrada, propiciando sua infiltração ou escoamento seguro.
• DENTRE AS MAIS INDICADAS TEM-SE:
Distribuição racional dos caminhos e estradas
Cultivo em nível (contorno)
Cordões de pedra
Subsolagem ou escarificação
Bacias ou caixas de retenção de água
Mulching vertical
TERRACEAMENTO e Canais Escoadores
1. Distribuição Racional dos Caminhos e Estradas
• É uma pratica básica na conservação do solo e água, pois 
muitas medidas a serem tomadas se fundamentam na correta 
disposição das estradas.
• Quando bem planejadas, construídas e conservadas, facilitam 
o desenvolvimento da atividade agrícola e ainda ajudam no 
controle da erosão.
• Quando as estradas são dispostas em linha reta, as culturas 
ficam, quase sempre, com ruas “a favor da água”, contribuindo 
para as perdas de solo por erosão.
• Para resolver ou minimizar esses problemas, deve-se fazer a 
distribuição racional dos caminhos, colocando-os ao máximo 
próximo ao contorno.
ALGUMAS RECOMENDAÇÕES:
• As estradas ou carreadores principais devem ser locados e construídos em 
nível, com largura de 5 a 6 m e uma ligeira inclinação (0,05%) no sentido do 
barranco. 
• Os carreadores que fazem a ligação entre os nivelados devem ser, sempre 
que possível, inclinados e desencontrados, com 3 a 4 m de largura.
• A distância entre os carreadores varia em função da declividade e da 
cultura, e normalmente são locados a partir das niveladas básicas.
• As niveladas são marcadas a cada 20 ou 30 m no terreno, numeradas a 
partir do topo.
• Sobre as niveladas pares é que são construídos os carreadores, ficando, 
portanto, um carreador a cada 40 ou 60m.
• Os carreadores em pendente (no sentido do declive) devem ser 
distanciados de 70 a 100 m.
• Se houver necessidade, construir bacias de retenção ao longo de uma 
estrada longa e em morro abaixo.
2. Cultivo em Nível (Contorno)
• São realizados com o objetivo de reduzir a erosão, bem como 
facilitar tratos culturais, é uma pratica básica e muito simples 
de controle a erosão.
• Todas as operações de preparo de solo e cultivo são realizadas 
no sentido transversal à pendente (cortando o declive), 
seguindo curvas de nível.
• O cultivo em nível dificulta o percurso livre da enxurrada, 
diminuindo a velocidade e a Ec e aumentando a infiltração de 
água no solo.
• Tanto as culturas anuais como as perenes, inclusive pastagens 
e reflorestamento, devem ser implantadas e conduzidas em 
nível ou contorno.
• Deve ser utilizado combinado com outras 
práticas, principalmente quando a área 
apresenta declive maior que 4%.
• A efetividade dos cultivos em nível diminui:
– Dos solos argilosos para os arenosos;
– A medida que a declividade aumenta; e
– Das culturas mais densas para as menos densas.
• Nos cultivos em contorno, inicialmente são marcadas as curvas de nível 
para servirem de guia no traçado das linhas das plantas. 
• Estas então são marcadas paralelamente as niveladas básicas e segundo 
Marques citado por Bertoni e Lombardi neto (1999), podem seguir os 
métodos:
• Limites de comprimento de rampa e declividade para o plantio em contorno. 
Esses limites não são fixos e podem variar, dependendo do tipo de solo.
• A aplicação do plantio em contorno e em nível, principalmente em cultivos 
perenes, pode acarretar o aumento de linhas mortas e, com isso, a perda da 
área útil do terreno. No entanto essa perda não ultrapassa 4% área de 
topografia irregular.
Execução dos cultivos em nível
1. Marcação das niveladas básicas;
2. Prepara-se o solo em nível ou contorno;
3. Plantio das culturas, anual ou perene, 
também em contorno.
3. Cordões de pedra, barragens de pedra...
• É uma prática adaptada à pequena propriedade, 
logicamente naquelas localizadas em áreas com pedras 
soltas aflorando à superfície (Neossolos Litólicos, 
Plintossolos Pétricos/Regolíticos). 
• Além de ajudar no controle da erosão, reduz a velocidade 
de escoamento das águas das chuvas e possibilita o 
aproveitamento da área, antes cheia de pedras. 
• Sua construção consiste na abertura de um canal, 
geralmente em nível, onde as pedras vão sendo 
empilhadas.
• Diminuição do fluxo de água em voçorocas...
4. Subsolagem e escarificação
• Objetivo de aumentar a taxa de infiltração de água no solo.
• Subsolagem é realizada com um subsolador: 50-80 cm de 
profundidade;
• Escarificação é realizada com um escarificador numa 
profundidade menor (20-30 cm);
• Observar a umidade do solo para realização dessas 
operações;
• Deve-se ter o cuidado de após a realização da subsolagem 
ou escarificação, não utilizar arados de disco ou grades, pois 
estes podem comprometer todo o serviço realizado 
anteriormente de descompactação.
5. Mulching vertical
• É uma prática recente, desenvolvida e testada por pesquisadores da UFSM 
e da EMBRAPA Trigo, Passo Fundo (RS).
• Surgiu na tentativa de reduzir a erosão e, principalmente, o escoamento 
superficial, em áreas de PD, onde os terraços foram retirados ou não foram 
construídos, com uma estrutura que exigisse o revolvimento mínimo do 
solo.
• É constituído por sulcos com dimensões de 7,5 a 9,5 cm de largura por 40 
cm de profundidade, dispostos em nível, ou seja, perpendicularmente ao 
declive do terreno, assim como os terraços em nível.
• Os sulcos são preenchidos com palha ou restos culturais (mulching), 
especialmente gramíneas ou outro material que se decomponha mais 
lentamente, compactados superficialmente para evitar o desmoronamento 
das paredes do sulco, mantendo-o aberto.
• EFEITOS:
– Reduz risco de erosão;
– Aumenta taxa de infiltração;
– Reduz velocidade da enxurrada;
– Reduz perdas de insumos;
– Reduz risco de poluição;
– Aumenta o volume de água armazenada no perfil de solo.
3
6
,5
 c
m
• ALGUNS RESULTADOS
– Argissolo Vermelho Amarelo, em Santa Maria-RS, evidenciaram que a 
adoção do MULCHING reduziu em 52% a taxa do escoamento superficial; 
contribuiu para reduzir em 77% as perdas médias de M.O. presente nos 
sedimentos carreados pela enxurrada. (Nishijima e Righes, 1987).
– Em Passo Fundo, em solo Latossolo Vermelho, manejado sob PD estudos 
relativos a esse potencial indicaram que o mulching vertical, além de 
retardar, consideravelmente, o tempo de início da enxurrada, reduziu, 
em até 54%, a intensidade do deflúvio superficial, quando chuvas de 111 
mm/h foram simuladas em parcelas experimentais com 22 m de 
comprimento.
– Para chuvas de intensidade inferior a 70 mm/h, o mulching vertical, com 
espaçamentos de até 10 m, proporcionou controle total da enxurrada 
(Herbes et al., 2004).
• Considerando a adoção do PD em mais de 75% da área agrícola da 
região de clima subtropical úmido do Brasil, da qual 40%, 
aproximadamente, denotam presença de erosão hídrica em 
consequência do abandono de práticas conservacionistas de 
manejo de enxurrada, o mulching vertical poderá se constituir em 
tecnologia eficaz para controle de erosão hídrica no SPD e assumir 
posição de destaque altamente sintonizada com os anseios de uma 
agricultura sustentável.
6. Bacias de Captação e Retenção de Águas Pluviais 
(barraginhas)
• São estruturas construídas no terreno, em forma de bacia, caixa ou 
terraço, utilizadas no controle de enxurradas e da erosão do solo.
• Tem com função captar as enxurradas, propiciando a infiltração da água 
acumulada no pequeno lago,formado pela bacia e a retenção dos 
sedimentos carreados.
•  custo de implantação – necessidade da participação de órgãos do 
governo.
• Benefícios:
– Evitar que as enxurradas provoquem danos no terreno, as bacias promovem a 
recarga do lençol d´água e a manutenção de nascentes e demais corpos d
´água.
– Conter sedimentos e outras substâncias carreadas na enxurrada (terra, adubo, 
agrotóxico, esterco, outros), as bacias de captação protegem os corpos d´água 
do assoreamento e da contaminação.
– Conservar estradas, contribuindo para a retenção do cascalho carreado pelas 
enxurradas.
• Levantamento Topográfico
• O trabalho inicia com o levantamento 
topográfico da estrada, identificando os 
divisores de água de maneira a direcionar a 
água da enxurrada para as bacias de 
retenção, a serem locadas em função do 
declive e dimensionadas em função do 
volume a ser armazenado.
• Cálculo de espaçamento entre bacias
EH = 45,18 x K x D-0,42
– Em que: EH = espaçamento entre bacias, em m; K = fator de resistência do 
solo à erosão, adimensional; D = declividade, em %.
• Cálculo do volume de água captado nos trechos de estradas
VT = EH x L x I 
– Em que: EH = espaçamento entre bacias, em m; L = largura da estrada, em 
m; I = intensidade da chuva em 24h, em m.
• Cálculo do volume da bacia de captação de água
VB = π x P² (R – (P/3)
– Em que: P = profundidade da bacia, em m; R = raio da bacia, em m; 
– O volume total (VT) é igual ao volume da bacia (VB).
– VT = VB
• Cálculo da profundidade e do raio da bacia 
de captação de água 
– Deduções:
• Sen (45°) = 0,707
• Cos (45°) = 0,707
• Relação R/P = 0,707/(1 – 0,707) = 2,41
• Maior inclinação do talude = 100%
• Talude = 1/1
P = (VB/6,52)1/3 
– Em que: P = profundidade, em m; VB = volume, 
em m³:
R = 2,41 x P
– Em que: R= raio, em m; P= profundidade, em m.
• Construção
– Devem ser construídas após o termino do período das águas
– Utiliza pá carregadeira
• Posicionamento
– Deverão ser locadas em série ou em paralelos;
– Estradas com ate 10% de declive serão utilizadas bacias em 
paralelo;
– Estradas que possuem acima de 10% de declive ou em situações 
especiais, a locação devera ser em série
– Sempre que possível, construir em ambos os lados
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	PRÁTICAS DE CARÁTER MECÂNICO
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	1. Distribuição Racional dos Caminhos e Estradas
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	2. Cultivo em Nível (Contorno)
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	3. Cordões de pedra, barragens de pedra...
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	4. Subsolagem e escarificação
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	5. Mulching vertical
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