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MEDIAÇÃO SÍNCRONA Começaremos em instantes! João Gabriel Bernardo Leandro • Doutorado em Ciências Farmacêuticas (UFRJ) com período sanduíche na Université Laval (Québec, Canada). • Mestrado em Ciências Farmacêuticas (UFRJ). • Especialização em Nutrição Clínica (UFRJ). • Graduação em Nutrição (UVA). AULA 4 BIOQUÍMICA GERAL E METABÓLICA Unidade 2 – Metabolismo de biomoléculas: • Anabolismo e catabolismo lipídeos. • Anabolismo e catabolismo carboidratos. U3 Bioenergética Relações energéticas entre as vias catabólicas e anabólicas: ● As vias catabólicas disponibilizam energia química na forma de ATP, NADH, NADPH e FADH2. ● Esses transportadores de energia são usados em vias anabólicas para converter precursores pequenos em macromoléculas celulares. U3 Bioenergética ● Embora só determinadas células do nosso corpo sejam capazes de produzir glicose, todas elas são capazes de oxidá-la, tamanho é o sucesso na adaptação fisiológica do ser humano e de vários outros seres vivos para obtenção de energia a partir da glicose. ● Na glicólise uma molécula de glicose é degradada em uma série de reações catalisadas por enzimas, gerando duas moléculas de um composto de três átomos de carbono, o piruvato. ● Durante as reações sequenciais da glicólise, parte da energia livre da glicose é conservada na forma de ATP e NADH. GLI CÓLI SEGLICOSE ATP U3 Glicólise U3 Glicólise U3 Glicólise As duas fases da glicólise: ● Para cada molécula de glicose que passa pela fase preparatória, duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato são formadas; as duas passam para a fase de pagamento. ● O piruvato é o produto final da segunda fase da glicólise. ● Para cada molécula de glicose, dois ATP são consumidos na fase preparatória e quatro ATP são produzidos na fase de pagamento, dando um rendimento líquido de dois ATP por molécula de glicose convertida em piruvato. U3 Glicólise Reações irreversíveis da glicose: ● 1ª reação: Hexocinase ● 3ª reação: Fosfofrutocinase 1 (PFK-1) ● 10ª reação: Piruvato-cinase (PK) U3 Gliconeogênese ● A gliconeogênese é uma via metabólica que ocorre exclusivamente nos tecidos renal e hepático em situações de jejum prolongado e hipoglicemia. ● Moléculas de 2, 3 ou 4 carbonos são o ponto de partida para uma sequência de reações químicas que consomem ATP para produzir glicose. Essas moléculas podem ser o piruvato, o oxalacetato ou o glicerol. U3 Destinos do piruvato Glicose 2 Piruvato 2 Acetil-CoA 2 Lactato Ciclo de Krebs 2 CO2 glicólise (10 reações sucessivas) Hipóxia ou condições anaeróbicas condições aeróbicas lactato- desidrogenase piruvato desidrogenase U3 Ciclo de Krebs ● O ciclo do ácido cítrico (também chamado de ciclo de Krebs e de ciclo do ácido tricarboxílico) é uma via catabólica central e praticamente universal por meio da qual os compostos derivados da degradação de carboidratos, gorduras e proteínas são oxidados a CO2, com a maior parte da energia da oxidação temporariamente armazenada nos transportadores de elétrons FADH2 e NADH. ● Durante o metabolismo aeróbico, esses elétrons são transferidos ao O2, e a energia do fluxo de elétrons é capturada na forma de ATP. U3 Ciclo de Krebs Reações do ciclo do ácido cítrico: ● Os átomos de carbono sombreados em cor salmão são aqueles derivados do acetato da acetil-CoA durante a primeira rodada do ciclo; estes não são os carbonos liberados na forma de CO2 durante a primeira rodada. ● Observe que, no succinato e no fumarato, o grupo de dois carbonos derivado do acetato não pode mais ser especificamente indicado; como succinato e fumarato são moléculas simétricas, C- 1 e C-2 são indistinguíveis de C-4 e C-3. ● As setas em vermelho mostram onde a energia é conservada pela transferência de elétrons ao FAD ou NAD+ formando FADH2 ou NADH + H+. ● As etapas 1, 3 e 4 são essencialmente irreversíveis na célula; todas as outras etapas são reversíveis. ● O nucleosídeo trifosfatado produzido na etapa 5 pode ser tanto ATP quanto GTP, dependendo da isoenzima de succinil-CoA-sintase que está catalisando a reação. U3 Ciclo de Krebs A produção energética final no ciclo de Krebs para cada molécula de acetil-CoA é: ● 2 CO2 ● 1 GTP ● 3 NADH ● FADH2 Glicólise + (2) Krebs: ● 6 CO2 ● 2 GTP ● 8 NADH ● 2 FADH2 U3 Ciclo de Krebs Regulação do fluxo dos metabólitos a partir do complexo da PDH durante o ciclo do ácido cítrico em mamíferos: ● O complexo da PDH é inibido alostericamente quando as razões [ATP]/[ADP], [NADH]/[NAD+] e [acetil-CoA]/[CoA] estão elevadas, indicando um estado metabólico com energia suficiente. Quando essas razões decrescem, o resultado é a ativação alostérica da oxidação do piruvato. ● A velocidade do fluxo pelo ciclo do ácido cítrico pode ser limitada pela disponibilidade dos substratos da citrato- sintase, do oxalacetato e da acetil-CoA, ou de NAD+, o qual é exaurido pela conversão a NADH, retardando as três etapas de oxidação dependentes de NAD+. A inibição por retroalimentação por succinil-CoA, citrato e ATP também diminui a velocidade do ciclo pela inibição de etapas iniciais. ● No tecido muscular, o Ca2+ estimula a contração e, como mostrado aqui, estimula o metabolismo gerador de energia para repor o ATP consumido durante a contração. U3 Ciclo de Krebs Papel do ciclo do ácido cítrico no anabolismo: ● Intermediários do ciclo do ácido cítrico são desviados como precursores de muitas vias biossintéticas. ● Em vermelho aparecem quatro reações anapleróticas que repõem os intermediários do ciclo que foram esgotados (ver Tabela 16-2). U3 Próxima aula: ● Unidade 3: ○ Fosforilação oxidativa. ● Unidade 4: ○ Sinalização hormonal. Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Bioenergética Bioenergética Glicólise Glicólise Glicólise Glicólise Gliconeogênese Destinos do piruvato Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Ciclo de Krebs Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19
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