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APS CLINICA COMPLEMENTAR

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Hiperparatireoidismo renal secundário em cão jovem 
 
 
O hiperparatireoidismo renal secundário é o tipo de hiperparatireoidismo 
mais comumente encontrado em cães de idade avançada e dificilmente 
encontrado em animais jovens. 
Para um animal jovem apresentar doenças renais deve-se levar em 
consideração a pré disposição genética do animal em questão e a possibilidade 
do enfermiço ter tido o acometimento do sistema renal devido a agentes 
infecciosos ou químicos que levariam ao desenvolvimento da enfermidade. 
Raças como dálmatas e Lhasa Apso tem o caracter hereditário para doença 
renal levando a previsibilidade da porcentagem das raças a desenvolver a 
patologia ainda jovens. 
O hiperparatireoidismo renal secundário é um dos principais 
mecanismos envolvidos na progressão da IRC causando a perda da função 
renal e retenção de fósforo levando a hipocalcemia e déficit de vitamina D. As 
alterações metabólicas são responsáveis pelo desenvolvimento do 
hiperparatireoidismo renal secundário comumente vistos nos casos de IRC. È 
válido ressaltar que em animais jovens as alterações patológicas ocorrem 
enquanto os ossos ainda estão em desenvolvimento causando o 
desenvolvimento de anormalidades esqueléticas. 
Por fim, O diagnóstico laboratorial do hiperparatireoidismo renal 
secundário se da através de hemograma, bioquímico sérico, exame de urina e 
de imagem como radiografia e ultra-sonografia, o tratamento é conservativo, de 
suporte e sintomático com o intuito de minimizar as alterações fisiopatológicas 
e da redução da função renal. 
 
 
 
 
 
 
 
Questionário 
 
 
1- Em um paciente com hiperparatireoidismo secundário renal, 
esperamos encontrar os seguintes aspectos radiográficos: 
a- Diminuição da radiopacidade óssea dos ossos do crânio, com maior 
evidencialização 
dos dentes. 
b- Aumento da radiopacidade da lâmina dura. 
c- Diminuição generalizada da radiopacidade óssea, com presença de 
dentes 
flutuantes. 
d- Aumento da radiopacidade óssea dos ossos do crânio, com presença 
de mandíbula 
de borracha. 
e- Osteólise (áreas focais de radiotransparência) em maxilas, com 
aumento de volume 
de partes moles adjacentes. 
 
2- Qual dos aspectos NÃO se encaixam no hiperparatireoidismo 
secundário renal: 
a- Diminuição da radiopacidade dentária. 
b- Perda de definição da lâmina dura. 
c- Dentes ficam mais evidentes. 
d- Uma das manifestações clínicas pode ser a mandíbula de borracha. 
e- O paciente pode apresentar aumento de volume junto a face. 
 
3- A anemia por diminuição de ERITROPOETINA pode ser classificada 
quanto a morfologia e grau de regeneração como: 
a) Macrocítica, hipocrômica e não regenerativa 
b) Microcítica, hipocrômica e regenerativa 
c) Normocítica, hipocrômica e não regenerativa 
 d) Normocítica, normocrômica e não regenerativa 
 e) Normocítica, Normocrômica e regenerativa

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