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Doença Renal Consed Taxa de filtração glomerular Presença de alteração no RIM -redução da taxa de filtração glomerular -albuminúria Pode haver progressão da doença conforme o declínio da TFG e aumento da albuminúria Classificação baseada na TFG ajuda a guiar as estratégias terapêuticas e e & ⑰ 3 + 3 meses · Estadiamento: 3 ⑧ * As terapias renais substitutivas são: 1. Hemodiálise 2. Diálise peritonial 3. Transplante renal Taxa de filtração glomerular: Existe duas formas de avaliar a TFG: -TFG medida: clareamento de determinada substância do plasma -TFG estimada: uso de formulas Ureia não é um bom marcador de TFG e a deve ser utilizado Clearence de TFG: superestima TFG ou seja não e o método mais preciso O exame inicial e a USG de rins e vias urinárias que pode identificar alterações anatômicas e alterações de cronicidade As alterações de cronicidade caracterizam a doença renal crônica, secundaria a qualquer etiologia, sendo as 3 principais características para identificar o grau de cronicidade: -rins de tamanho reduzido: decorrente do parênquima renal normal por tecido de fibrose -aumento da ecogenicidade -redução da espessura cortical: esclerose de glomérulos, que são estruturas funcionantes ressponsaveis pela filtração glomerular S . Exames de Imagem: * * - · Alteraçõeslaboratoriois As principais funções do rim inclui manejo de fluidos e eletrólitos, alem da produção de hormônio, conforme a perda renal evolui, os sintomas se tornam mais intensos. -Anemia: Hemoglobina: <13g Normo-normo O principal fator e o menor estimulo a eritropoese pela deficiência relativa de eritropoetina -ferritina aumenta e índice de saturação diminui Pode iniciar no estágio 3 -Distúrbios hidroeletrliticos: DRC cursa com: hiperpotassemia, hiperfosfatemia, acidose metabólica e sintomas de uremia As primeiras complicações da DRC são anemia e hipertensão 1. Hipertensão arterial 2. Diabetes Mellitus 3. Glomerulonefrite crônica 4. DRP A principal causa de DRC no Brasil e a HAS, seguido de diabete Mellius Hipertensão arterial -pode ser tanto causa como consequência HAS como causa de DRC: -A PAS e transmitida aos glomérulos e provoca hipertensão glomerular o que contribui para acelerar o dano renal -a exposição prolongada a altos níveis pressóricos promove a alteração dos vasos sanguíneos * - * ⑳ & menoseno ⑧ · Etiologia: ea re ↳ DRC como causa da HAS: -devido à redução de massa total dos néfrons -aumentada retenção de sódio e água -hiperatividade do SNS -ativação só sistema renina angiotensina aldosterona Mas como sei qual veio primeiro: historia + exames complementares HAS causa DRC: -doença de longa data: <10 anos -descontrole da PA, continua elevada mesmo com uso de diversos hipertensivos + má aderência -pode haver lesão de órgãos alvos: Fundo de olho: retinopatia hipertensiva ECG: sobrecarga do ventrículo esquerdo Ecocardiograma: hipertrofia do ventrículo esquerdo -Exame de urina e negativo -Rim reduzidos de tamanho Diabetes Mellitus -o descontrole glicêmico provoca danos endoteliais -aumento da pressão glomerular -hiperfiltraçao glomerular: Levando a perda de proteína-albuminúria-primeira manifestação clinica Proteinúria elevada Disfunção renal RIM: Sem hematuria Retinopatia diabética Proteinúria nefrótica A principal causa de mortalidade da DRC e a doença cardiovascular ↳ men * * * ee * A * e ⑳ ⑧ O Manejo da Hipertensão arterial -lembrar que ela pode atuar como fator de risco para o inicio e progressão da DRC e do aumento do risco cardiovascular ou seja o controle pressóricos e um dos principais pilares do manejo da DRC Mas como vou definir o risco cardiovascular no paciente com DRC? -DRC a partir do estágio 3 -taxa de filtração glomerular <60/ml/min -Albuminúria a partir de 30 mg/g de creatinina urinaria Existem medidas farmacológicas e não farmacológicas: Medidas não farmacológicas: -redução da ingesta de sal: <2g de sódio por dia -cessar tabagismo -manter peso corporal adequado -realizar atividades físicas Medidas farmacológicas: -segue os princípios básicos do tratamento geral da HAS -uso de IECA ou BRA (enalapril ou losartana) caso haja proteinúria -se não houver proteinúria, podemos utilizar qualquer droga, desde que haja controle pressóricos adequado As drogas de primeira linha para o controle pressórico são: diuréticos tiazidicos (hidrocloratiazida, indapamida), bloqueadores do canal de cálcio, IECA ou BRA Manejo da Nefropatia Diabética -Controle glicêmico e uso de medicações especificas Metformina: dose limitada a 2g/dia com TFG entre 35-40 ml/min e suspender se TFG <30ml/min Trocar tiazidicos por diurético de alça se TFG <30ml/min IECA ou BRA: HAS+proteinúria · tratamento conservador- ·eare * 8é - -quando o tratamento conservador falha em evitar a progressão a DRC ou o paciente descobre a doença em fases avançadas, a única alternativa é a terapia de substituição renal -são empregadas em pacientes que possui DRC avançada e o rim não e capaz de lidar com a hipervolemia à perda da função renal, são elas: 1. Hemodiálise 2. Diálise peritoneal 3. Transplante renal Redução abrupta da função renal que acontece por dias ou semanas como consequente complicações da redução da eliminação de água e eletrólitos Aumento abrupto da creatinina sérica >0,3mg/dL e relação ao valor nasal em 48 horas ou aumento >50% do valor da creatinina basal em 7 dias ou redução do debito urinário <0,5 ml/kg/h por 6 horas Classificação de KDIGO: Quanto maior a elevação da creatinina mais intensa é a redução do debito urinário, maior a classificação KDIGO KDIGO I: -Creatinina sérica: >0,3mg/dL em 48 horas ou 1,5-1,9xCr basal -Debito urinário: 0,5ml/k/h por 6-12 horas KDIGO II: -Creatinina Sérica: ela dobrou 2,0-2,9 x Cr basal -Debito urinário: diurese reduzida, <0,5ml/kg/h por >12 horas KDIGO III: -Creatina sérica: >3x Cr basal, Cr >44mg/dL e inicio de terapia substitutiva -debito urinário: <0,3mL/kg/h por 24 horas, anúria por >12 horas · Indicações terapia renal substitutiva & - · DEFINI950 ↳ ⑳ ⑧ ⑧ Pré renal: -principal causa de LRA na comunidade e mais frequente Definição: é secundaria a estados de hipoperfusao renal transitória levando a alterações hemodinâmica Etiologia: decorre de perdas violências: sangramento, grandes áreas de queimadura, diarreia, vômito, suor excessivo ou edução da inglesa hídrica Alterações hemoodiamicas que ocorrem pelos seguintes mecanismos: insuficiência cardíaca, sepse, uso de anti-inflamatórios ou hipercalcemia Fisiopatológia: -células tubulares preservadas e são capazes de aumentar a reabsorção de água e sódio tentando restaurar a volemia -urina com baixo conteúdo de sódio e agua, levando à redução da fração de excreção de sódio e concentração urinaria -aumento da reabsorção passiva de ureia, uma vez que há reabsorção de ureia em conjunto com sódio no túbulo proximal Tratamento: -correção causa base -hidratação com cristaloide Alterações laboratoriais: -fração de excreção do sódio <1% -sódio urinário: <20mmol/L -relação ureia/creatinina: >49 -cilindros hialinos -osmolaridade urinaria: >1020 -Oligúria, boca seca, sede, hipotensão-sinal de desidratação " . Etiologia: ↳ * me * me ⑧ ⑳ * een Ten ene Renal: -são secundárias a alterações que ocorrem primariamente no rim, podendo fretar qualquer estrutura que compõe o rim 1. Vasos: de grande e de pequeno calibre -Causas: estenose da artéria renal, trombose da veia renal, lesões microvasculares e embolia por colesterol 2. Glomérulo: síndromes glomerulares representantes das lesões do glomérulo 3. Túbulo interstício: nefrite intersticial e necrose tubular aguda Vamos falar um pouco sobre a mais importante: necrose tubular aguda Necrose tubular aguda (NTA): -Definição: lesão prolongada das células tubulares, que leva a necrose celular -Etiologia: isquemia renal ou nefrotoxicidadeMecanismos de isquemia renal são: hipoperfusao tecidual, anemia severa,hipotensão prolongada, estresse cirúrgico Nefrotoxicidade: acusada por agentes exógenos como medicamentos e uso de contraste -fisiopatológia: lesão estrutural do parênquima renal. Esses túbulos se encontram diretamente lesionados, impossibilitando a capacidade absoluta e assim tendo uma excreção de solutos elevada e uma urina diluída Tratamento: -correção da causa base -recuperação da função renal ocorre de 2 a 4 semanas. Porém pode haver dano permanente da função renal Alterações laboratoriais: -cilindros granulosos -relação creatinina/ureia: <20 -fração de ejeção da urina: >35% -sódio urinário: >20mmol/L * ·ne ⑰ - & 8 A ene ene Pensee Pós renal É o subtipo menos comum Definição: -disfunção renal decorrente da obstrução da via urinaria nas suas diferentes porções Quadro clinico: -dor lombar decorrente da distensão do sistema coletor -redução acentuada do debito urinário -urina I: hematuria sem dismórfico eritrocitário + proteinúria tubular -Fase de recuperação pode estar associada a poliúria Fisiopatologia: -obstrução a fluxo tubular causa aumento da pressão intratubular retrograda e consequentemente diminuição da taxa de filtração glomerular -disfunção renal ocorre em obstrução bilateral ou unilateral em rim único Diagnóstico: -exame de imagem com dilatação das estruturas urológicas -Tamanho renal: diferença de tamanho em obstruções crônicas unilaterais -evidência de fator obstrutivo Tratamento: -reversão da causa base -tempo de obstrução relaciona-se ao prognóstico: lesão do parênquima renal pode tornar irreversível se houver demora de resolução ou seja, tempo é rim Alterações estruturais: proteinúria ou doença renal policística Estadiamento pela TFG: estágios 3 e 4 2 & * * · * * - TF6 E ->90 NORMAL / ELEVADA 60-89 REDUCO LEVE DRC # a 45-59 REDUO LEVEA MODERADA #b 30-44 REbuO MODERADAAGRAVE # 15-29 REDULO GRAVE V -15 FALENCIA RENAL Tratamento conservador da DRC Medidas não farmacológicas: ingestão de sódio< 2g/dia+ingestão de proteínas+ cessar tabagismo+ perda de peso+realizar atividades físicas+evitar drogas nefrotoxicicas Hipertensão: -Alvo: PA<130x80 se DRC se dialise -Restrição salina+ uso de IECA ou BRA se proteinúria DM: -ALVO: hemoglobina glicada<7% -Corrigir doses de antidiabético de acordo com a função renal PROTEINÚRIA: Uso de IECA ou BRA <1g/24 horas en