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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SISTEMAS ISOSTÁTICOS ATIVIDADE AVALIATIVA A4 ALUNA: MARIANA VEIGA PINHEIRO MATRICULA: 1190103991 PROFESSOR: ANTONIO CARLOS DA FONSECA SARQUIS RIO DE JANEIRO DEZEMBRO/2023 CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SISTEMAS ISOSTÁTICOS ATIVIDADE AVALIATIVA A4 PARTE 1 RIO DE JANEIRO DEZEMBRO/2023 PROCESSO DE PROJETO O processo de projeto é uma etapa fundamental em diversas áreas, como arquitetura, engenharia, design etc. Em primeiro lugar, o processo de projeto é uma abordagem estruturada que permite organizar ideias, definir metas, alocar recursos e estabelecer um plano de ação. Isso é essencial para evitar a improvisação e a tomada de decisões precipitadas, contribuindo para a eficiência e eficácia do projeto. Outro ponto importante é a capacidade do processo de projeto de promover a criatividade e a inovação. Essa abordagem criativa é essencial para o desenvolvimento de produtos, serviços e soluções que atendam às necessidades do mercado e superem as expectativas dos consumidores. Além disso, o processo de projeto é um meio de garantir a qualidade. Ao definir critérios de avaliação e realizar revisões sistemáticas durante o projeto, é possível manter os padrões de qualidade desejados. Isso é crucial para garantir a satisfação do cliente e a competitividade no mercado. Por fim, o processo de projeto é um facilitador da comunicação e colaboração. Ele envolve equipes multidisciplinares que trabalham juntas para atingir um objetivo comum. O processo de projeto desempenha um papel essencial na concretização de ideias e na obtenção de resultados bem-sucedidos em uma ampla variedade de áreas. Portanto, investir no aprimoramento e na aplicação eficaz do processo de projeto é fundamental para indivíduos, equipes e organizações que buscam inovação e excelência. EMPREENDEDORISMO O empreendedorismo é um motor do crescimento econômico. É a capacidade de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Empreendedores criam empresas, gerando empregos e estimulando a atividade econômica. Além disso, eles impulsionam a concorrência, o que, por sua vez, leva a uma maior eficiência e inovação nas empresas já estabelecidas. O empreendedorismo também desempenha um papel crucial na promoção da inovação. Empreendedores frequentemente introduzem novos produtos, serviços e modelos de negócios no mercado. Além disso, o empreendedorismo pode ser um agente de mudança social. Muitos empreendedores direcionam seus esforços para resolver problemas sociais, como acesso à educação, saúde e sustentabilidade ambiental. No entanto, é importante reconhecer que o empreendedorismo não está isento de desafios. Muitos empreendedores enfrentam obstáculos, como falta de financiamento, burocracia excessiva e incerteza. Em conclusão, o empreendedorismo é um pilar fundamental para o crescimento econômico, a inovação e o progresso social. Empreendedores desempenham um papel vital na construção de economias dinâmicas e na solução de desafios contemporâneos. LAJE COGUMELO A laje cogumelo, também conhecida como laje fungo, é uma inovação arquitetônica que tem ganhado destaque nas construções modernas. Trata-se de um tipo de estrutura que se diferencia das tradicionais lajes planas, pois sua forma se assemelha a um cogumelo, com uma coluna central que se estende para suportar a carga da estrutura. É um tipo de laje que se apoiada diretamente pelos pilares, ou seja, sem vigas. A laje cogumelo oferece várias vantagens em relação às lajes planas convencionais. A principal delas é a sua capacidade de vencer vãos maiores sem a necessidade de vigas de sustentação intermediárias, o que permite espaços mais amplos e flexíveis. Ela também apresenta uma execução mais fácil da forma e da armação, reduz o pé direito, facilita a passagem de tubulações de instalações, flexibiliza o arranjo de alvenarias e/ou divisórias. Também, a laje cogumelo é eficaz na redução do consumo de concreto, pois utiliza menos material em comparação com outras soluções estruturais. No entanto, a adoção da laje cogumelo também apresenta desafios. A sua complexidade de design e construção pode exigir um conhecimento técnico especializado, e a sua manutenção pode ser mais complicada do que as lajes tradicionais. Além disso, a laje cogumelo pode ser mais sensível a deformações e recalques, o que requer um planejamento estrutural cuidadoso. Em resumo, a laje cogumelo é uma inovação arquitetônica que oferece benefícios significativos em termos de design e sustentabilidade. A sua implementação bem-sucedida exige uma compreensão aprofundada de engenharia e construção. VIGA PAREDE A viga parede é uma inovação importante no campo da engenharia civil e da arquitetura, que tem desempenhado um papel fundamental na sustentação e estabilidade de edifícios. Este elemento estrutural combina a função de uma viga com a de uma parede, proporcionando inúmeras vantagens na construção. A viga parede é uma estrutura que se estende verticalmente, geralmente ao longo de paredes de edifícios, paredes de reservatórios, entre outras aplicações. Ela é projetada para suportar cargas verticais, como o peso do edifício e as cargas de vento e terremotos, oferecendo resistência e rigidez à estrutura. Vigas- parede são elementos constituídos de chapa de concreto fletidos em relação ao seu plano médio. A NBR 6118 define uma viga-parede como sendo aquela em que a relação entre o vão e a altura (L/h) é inferior a 2, no caso de vigas biapoiadas, e inferior a 3, no caso de vigas contínuas. Além disso, a viga parede é eficaz na distribuição das cargas de maneira uniforme, contribuindo para a estabilidade e segurança do edifício. Com tudo, a viga parede também apresenta desafios, como a necessidade de um projeto estrutural cuidadoso para garantir que ela atenda aos requisitos de carga e resistência. Ela oferece uma economia de espaço significativa, contribui para a estabilidade do edifício e permite uma maior flexibilidade no design arquitetônico. No entanto, seu uso bem-sucedido requer conhecimento técnico especializado e um projeto estrutural sólido. Portanto, sua aplicação deve ser considerada com base nas especificidades de cada projeto. AS OBRAS CIVIS EM USINAS HIDRELÉTRICAS As obras civis em usinas hidrelétricas representam um setor fundamental da engenharia civil e da geração de energia. Estas obras são caracterizadas por sua complexidade e impacto significativo tanto no campo da construção como no setor energético. As usinas hidrelétricas desempenham um papel crucial na produção de energia elétrica. Através da conversão da energia potencial da água em eletricidade, elas contribuem para a matriz energética de muitos países, fornecendo eletricidade limpa e renovável. Essas usinas não apenas atendem às demandas de energia, mas também desempenham um papel fundamental na redução da emissão de gases de efeito estufa, contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas. As obras civis em usinas hidrelétricas envolvem a construção de barragens, estruturas de contenção de água, condutos forçados, casas de força e muito mais. A construção de usinas hidrelétricas não está isenta de críticas. Elas podem ter impactos ambientais significativos, alterando ecossistemas aquáticos e terrestres e afetando comunidades locais. As obras civis em usinas hidrelétricas são um componente essencial da infraestrutura de energia global. Portanto, o desenvolvimento de usinas hidrelétricas requer não apenas engenharia avançada, mas também responsabilidade ambiental e social. OBRAS DE CONTENÇÃO As obras de contenção representam um conjunto de estruturas fundamentais na engenhariacivil, desempenhando um papel crucial na prevenção de deslizamentos de terra, enchentes e outros desastres naturais. Estas estruturas são projetadas para conter maciços de solo, água ou até mesmo rejeitos. garantindo a estabilidade de encostas, barragens, margens de rios e outras áreas suscetíveis a movimentos de massa. Elas são dimensionadas para suportar pressões laterais e sobrecargas, evitando desta forma a ruptura dos maciços pelo seu peso próprio ou por carregamentos externos. Em áreas propensas a deslizamentos de terra ou enchentes, a construção de estruturas de contenção é uma medida preventiva que visa minimizar riscos. Isso é particularmente relevante em locais com grande densidade populacional. Além disso, as obras de contenção desempenham um papel vital na conservação do meio ambiente. Elas ajudam a evitar a erosão do solo, protegem ecossistemas sensíveis e mantêm a qualidade da água em rios e lagos. Isso contribui para a sustentabilidade ambiental e a preservação da biodiversidade. No entanto, a construção de obras de contenção pode ser complexa e dispendiosa, exigindo planejamento detalhado, projeto de engenharia e materiais específicos. Além disso, é necessário considerar os impactos ambientais e sociais das obras de contenção, buscando equilibrar a segurança e a preservação. BARRAGENS As barragens são estruturas que têm desempenhado um papel significativo na engenharia civil e no fornecimento de água, energia e controle de enchentes ao longo dos anos. Elas são construções que retêm água em reservatórios, criando benefícios substanciais, mas também gerando controvérsias em relação aos seus impactos ambientais e sociais. As barragens desempenham um papel essencial na garantia do abastecimento de água para inúmeras comunidades. Elas permitem o armazenamento de água, regulando o fluxo de rios e fornecendo água para o consumo humano, agricultura e indústria, principalmente em regiões sujeitas a secas. Também, as barragens são vitais para a geração de energia hidrelétrica, uma fonte de energia renovável que desempenha um papel importante na redução das emissões de gases de efeito estufa. A construção de barragens muitas vezes resulta na inundação de grandes áreas de terra, o que pode ter impactos significativos nos ecossistemas locais e nas comunidades que dependem da terra para seu sustento. Além disso, há preocupações sobre a segurança das barragens, uma vez que falhas ou vazamentos podem levar a desastres. Com isso, a discussão sobre barragens deve se concentrar na busca por um equilíbrio entre a necessidade de recursos hídricos e energia e a proteção do meio ambiente e das comunidades afetadas. Isso pode ser alcançado através de projetos de engenharia responsáveis, avaliações de impacto ambiental e medidas para minimizar os efeitos negativos. BIBLIOGRAFIA 3 Erros que podem levar ao fracasso de obras de contenção. Disponível em: https://www.vpaequipamentos.com.br/blog/3-erros-que-podem-levar-ao- fracasso-de-obras-de contencao#:~:text=Obras%20de%20conten%C3%A7%C3%A3o%20s%C3 %A3o%20estruturas,pr%C3%B3prio%20ou%20por%20carregamentos%20 externos. Acesso em: 15 nov. 2023. A IMPORTÂNCIA das barragens para a sociedade e a comunidade no entorno. Disponível em: https://blog.brkambiental.com.br/importancia-das- barragens/#:~:text=As%20barragens%20oferecem%20diversos%20benef% C3%ADcios,o%20turismo%20e%20a%20navega%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 15 nov. 2023. BOCK, Maiquel. Veja quais são as etapas para construção de uma Hidrelétrica. 2018. Disponível em: https://www.hidroenergia.com.br/blog/veja-quais-sao-as-etapas-para- construcao-de-uma-hidreletrica/. Acesso em: 15 nov. 2023. CONSTRUÇÃO da Usina Hidrelétrica de Itaipu – uma jornada épica. 2021. Disponível em: https://celere-ce.com.br/grandes-obras-da- engenharia/construcao-usina-hidreletrica-de-itaipu/. Acesso em: 15 nov. 2023. CONTENÇÕES. Disponível em: https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/contencoes- conceito/#:~:text=O%20objetivo%20da%20etapa%20de,que%20aumentaria %20a%20press%C3%A3o%20interna. Acesso em: 15 nov. 2023. CORRÊA, Gabriel; ALVES, Rondineli. Estudo Comparativo Entre Laje Cogumelo E Laje Maciça Convencional. 2021. Disponível em: https://dspace.doctum.edu.br/bitstream/123456789/3863/1/Gabriel%20Corr %C3%AAa%20e%20Rondineli%20Alves.pdf. Acesso em: 15 nov. 2023. EMPREENDEDORISMO. Disponível em: https://g4educacao.com/glossario/significado-empreendedorismo. Acesso em: 15 nov. 2023. EMPREENDEDORISMO: o que é, significado, desafios e tipos. Disponível em: https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a- z/empreendedorismo/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20empreendedoris mo%3F,e%20criar%20um%20novo%20empreendimento. Acesso em: 15 nov. 2023. ENTENDA de uma vez por todas o que é projeto de processos. Disponível em: https://nerus.com.br/blog/processos/o-que-e-projeto-processo/. Acesso em: 15 nov. 2023. ESPINHA, Roberto Gil. 5 etapas de um projeto: saiba quais são e o que se faz em cada uma delas. 2020. Disponível em: https://artia.com/blog/etapas-de-um-projeto/. Acesso em: 15 nov. 2023. GERSCOVICH, Denise M S. Estruturas de Contenção - Muros de Arrimo. Disponível em: http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf. Acesso em: 15 nov. 2023. GHIZZI, Felipe. Como Funciona a Laje Cogumelo. 2021. Disponível em: https://ghizzi.eng.br/blog/como-funciona-a-laje-cogumelo/. Acesso em: 15 nov. 2023. LAJE Nervurada Cogumelo – Como e quando usar?. 2018. Disponível em: https://atex.com.br/pt/laje-nervurada-cogumelo-como-e-quando- usar/#:~:text=Esse%20tipo%20de%20estrutura%20%C3%A9,a%203%20va gas%20de%20garagem. Acesso em: 15 nov. 2023. O QUE é empreendedorismo?. 2023. Disponível em: https://www.sebrae- sc.com.br/blog/o-que-e-empreendedorismo. Acesso em: 15 nov. 2023. PROCESSO de Projeto em Engenharia. Disponível em: https://wiki.sj.ifsc.edu.br/index.php/Processo_de_Projeto_em_Engenharia. Acesso em: 15 nov. 2023. QUAIS são os tipos de barragens que existem?. Disponível em: https://www.iberdrola.com/quem-somos/nossa-atividade/energia- hidreletrica/tipos-barragens. Acesso em: 15 nov. 2023. SALGADO, Mônica Santos. Gestão do processo de projeto. Disponível em: http://www.fau.ufrj.br/wp-content/uploads/2018/08/para-o-site-20182- GPPFAUUFRJ-rev2.pdf. Acesso em: 15 nov. 2023. TIPOS de lajes de concreto: vantagens e desvantagens. 2022. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889035/tipos-de-lajes-de-concreto- vantagens-e- desvantagens#:~:text=Laje%20Cogumelo&text=As%20lajes%20tipo%20cog umelo%20s%C3%A3o,material%20inerte%2C%20formando%20lajes%20n ervuradas. Acesso em: 15 nov. 2023. VIGA parede. Disponível em: https://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/vp/vigaparede1.pdf. Acesso em: 15 nov. 2023. VIGA-PAREDE. Disponível em: https://docs.tqs.com.br/Docs/PrintAllReport/176950357?language=pt- BR#:~:text=As%20vigas%20com%20dimens%C3%B5es%20normais,do%2 0comportamento%20da%20viga%20esbelta. Acesso em: 15 nov. 2023. VIGAS-PAREDE biapoiada e contínua em modelos de bielas e tirantes: entenda cada caso. Disponível em: https://blog.ofitexto.com.br/engenharia- civil/vigas-parede-biapoiada-e- continua/#:~:text=Vigas%2Dparede%20s%C3%A3o%20elementos%20cons titu%C3%ADdos,no%20caso%20de%20vigas%20cont%C3%ADnuas. Acesso em: 15 nov. 2023. VOCÊ sabe quais são as etapas para construção de uma hidrelétrica?. Disponível em: https://www.enebrasenergia.com.br/quais-sao-as-etapas- construcao-hidreletrica/. Acesso em: 15 nov. 2023. CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SISTEMAS ISOSTÁTICOS ATIVIDADE AVALIATIVA A4 PARTE 2 RIO DE JANEIRO DEZEMBRO/2023 Propostas De Intervenção No Âmbito Da Sustentabilidade Socioambiental Proposta de Intervenção 1: Infraestrutura de Drenagem Sustentável Uma intervenção fundamental na promoção da sustentabilidade socioambiental após desastres naturais, como inundações e alagamentos, é a implementação desistemas de drenagem sustentável. Isso envolve a construção de infraestruturas, como jardins de chuva, pavimentos permeáveis e sistemas de drenagem natural, que ajudam a gerenciar as águas pluviais de forma mais eficaz. Esses sistemas reduzem a sobrecarga nas redes de drenagem convencionais, minimizando o risco de enchentes. Além disso, promovem a infiltração da água no solo, contribuindo para a recarga de aquíferos e a restauração de ecossistemas naturais. Essa intervenção não apenas ajuda a recuperar áreas afetadas por inundações, mas também contribui para a redução de futuros desastres, tornando as cidades mais resistentes aos impactos das chuvas intensas. Proposta de Intervenção 2: Uso de Barragens de contenção O uso de barragens em desastres naturais no âmbito da sustentabilidade socioambiental refere-se à aplicação das barragens como uma medida de gestão de riscos e mitigação de impactos causados por eventos naturais, como enchentes, inundações, secas e deslizamentos de terra. Esse uso busca equilibrar a necessidade de controle de água e a geração de energia com a proteção dos ecossistemas e o bem-estar das comunidades afetadas. Aqui estão alguns pontos-chave dessa abordagem: 1. Controle de Enchentes e Inundações: Barragens podem ser projetadas para regular o fluxo de rios e minimizar inundações, armazenando água durante períodos de chuvas intensas e liberando-a gradualmente. Essa capacidade de controle de enchentes pode proteger áreas urbanas e agrícolas de danos causados por inundações. 2. Geração de Energia Limpa: Muitas barragens são usadas para a geração de energia hidrelétrica, uma fonte renovável e de baixa emissão de carbono. Isso contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a mitigação das mudanças climáticas. 3. Abastecimento de Água: Barragens também podem ser uma fonte crucial de abastecimento de água para comunidades, agricultura e indústria, ajudando a garantir o acesso à água mesmo em períodos de seca. 4. Avaliação de Impacto Ambiental e Social: Para garantir a sustentabilidade socioambiental, a construção de barragens deve ser precedida de avaliações rigorosas de impacto ambiental e social. Isso envolve a consideração dos efeitos nas comunidades locais, ecossistemas e na qualidade da água. 5. Manutenção e Monitoramento Constantes: A gestão responsável de barragens requer manutenção regular, monitoramento da segurança estrutural e prontidão para ações de resposta a emergências em caso de riscos. Isso é crucial para prevenir desastres relacionados a barragens. Portanto, o uso de barragens em desastres naturais, quando abordado com consideração pela sustentabilidade socioambiental, pode ser uma solução valiosa para o controle de riscos, a promoção da resiliência e a proteção dos ecossistemas, desde que seja acompanhado de boas práticas de engenharia e gerenciamento. Proposta de Intervenção 3: Restauração de Ecossistemas Ripários Outra intervenção importante é a restauração de ecossistemas ripários, como florestas ciliares e vegetação nas margens de rios e lagos. Esses ecossistemas desempenham um papel crítico na prevenção de desastres relacionados a estiagens e secas, ao manter a umidade do solo e regular o fluxo de água. A restauração de áreas ripárias envolve o plantio de espécies nativas, a redução de práticas de desmatamento e a criação de áreas de preservação ambiental ao longo de corpos d'água. Isso contribui para a recuperação de ecossistemas degradados, a preservação da biodiversidade e a prevenção de secas severas. Essas intervenções de engenharia visam não apenas à restauração após desastres naturais, mas também à mitigação de futuros eventos, promovendo a resiliência social, ambiental e econômica. Elas representam soluções sustentáveis para enfrentar os desafios que desastres naturais apresentam às comunidades e ao meio ambiente. CURSO DE ENGENHARIA CIVIL SISTEMAS ISOSTÁTICOS ATIVIDADE AVALIATIVA A4 PARTE 3 RIO DE JANEIRO DEZEMBRO/2023 QUESTÃO 1° QUESTÃO 2° Toda peça estrutural, seja pilar, viga, lajes etc., são submetidas a esforços solicitantes externo e internos. Quando uma peça estrutural é submetida externamente a cargas que atuam na direção do eixo longitudinal da estrutura, tais como, as reações de apoio horizontais ou componentes horizontais de cargas concentradas, causando tração ou compressão na estrutura, resultará em que tipo de esforço interno? Justifique a sua resposta Resposta: Quando uma peça estrutural é submetida a cargas que atuam na direção do eixo longitudinal da estrutura, como reações de apoio horizontais ou componentes horizontais de cargas concentradas, isso pode resultar em esforços internos de tração ou compressão. Esses esforços internos são conhecidos como esforços axiais. 1. Tração (Tensão): Se a peça estrutural está sujeita a cargas que tendem a alongá-la, isso cria uma força de tração interna. Em outras palavras, as moléculas na seção transversal da peça estão sendo puxadas, e a peça está sujeita a um esforço de tração. Esse tipo de comportamento é comum em elementos como cabos, cordas ou partes inferiores de vigas. 2. Compressão: Se as cargas estão agindo na direção que tende a encurtar a peça, isso resulta em uma força de compressão interna. Nesse caso, as moléculas na seção transversal da peça estão sendo comprimidas. Pilares, por exemplo, são frequentemente projetados para resistir a esforços de compressão. Assim, as cargas externas que atuam na direção do eixo longitudinal da estrutura resultam em esforços internos de tração ou compressão, dependendo da natureza dessas cargas. Essa compreensão é fundamental para o projeto eficiente e seguro de estruturas, pois permite que os engenheiros dimensionem os materiais de maneira apropriada para resistir aos esforços internos gerados. QUESTÃO 3° Uma viga bi-apoiada com 4m de comprimento possui um esforço cortante dado pela equação Q(x) = 26/3 –4x –x²/8, onde x a distância do apoio mais à esquerda até a seção em questão. Sabendo que a viga não possui nenhuma carga momento aplicada, determine a equação que melhor representa o carregamento uniformemente distribuído q em função de x. Resposta: Para determinar a equação que representa o carregamento uniformemente distribuído q(x) em função de ( x ) a partir do esforço cortante Q(x), é necessário calcular a derivada de Q(x) em relação a ( x ). O carregamento uniformemente distribuído q(x) é a derivada primeira de Q(x) em relação a ( x). Dada a função de esforço cortante Q(x) = 26/3 - 4x – x²/8, vamos calcular a derivada primeira q(x): q(x) = dQ(x)/dx q(x) = -4 – x/4 Portanto, a equação que melhor representa o carregamento uniformemente distribuído q(x) em função de ( x ) é: q(x) = -4 – x/4 QUESTÃO 4° QUESTÃO 5° QUESTÃO 6° Sabemos que um corpo se encontra em equilíbrio quando a resultante das forças que atuam nesse corpo é nula. Baseando-se nessa evidência, responda o que se pede: a) O que é equilíbrio estável – exemplifique: Em um equilíbrio estável, o corpo retorna à sua posição original após ser perturbado. Isso significa que, se o corpo for deslocado de sua posição de equilíbrio, as forças restauradoras agirão para trazê-lo de volta a essa posição. Um exemplo clássico é uma bola em um vale. Se a bola é deslocada ligeiramente de seu ponto mais baixo (posição de equilíbrio), a força gravitacional age como uma força restauradora, trazendo-a de volta ao equilíbrio. b) O que é equilíbrio instável – exemplifique: Em um equilíbrio instável, o corpo não retorna à sua posição original após ser perturbado; em vez disso, ele se afasta ainda mais de sua posição de equilíbrio. Um exemplo comum é uma bola colocada notopo de uma colina. Se a bola for deslocada ligeiramente para um lado, ela continuará a se afastar da posição de equilíbrio, descendo a colina. c) O que é equilíbrio indiferente – exemplifique: No equilíbrio indiferente, o corpo permanece em qualquer posição para a qual é deslocado, sem experimentar forças restauradoras ou perturbadoras significativas. Um exemplo seria uma bola em repouso em uma superfície horizontal lisa. Se a bola for deslocada lateralmente, ela permanecerá na nova posição sem ser afetada por forças que a empurrem de volta ou a afastem mais. QUESTÃO 7° Faça uma pesquisa sobre a estrutura da Ponte Rio-Niterói, utilizando suas próprias palavras. Nessa questão você deverá contar fatos relevantes, que motivaram a construção da Ponte, detalhando a sua construção, o vão central, a logística, funcionamento do canteiro de obras. É desejável a utilização de figuras explicativas. Busque curiosidades a respeito da construção da ponte e tudo mais que achar importante. (A questão deverá ter no mínimo 15 páginas em word, fonte Arial 12 e espaço simples). PONTE RIO-NITERÓI A Ponte Rio-Niterói (cujo nome oficial é Presidente Artur da Costa e Silva) é a principal ligação entre as cidades do Rio de Janeiro, Niterói e o interior do Estado, sobretudo a região dos Lagos e o litoral norte fluminense. Antes da obra, o acesso para Niterói e munícipios vizinhos só era possível via mar ou através de uma viagem terrestre de mais de 100 km, que passava pelo município de Magé. Trajetos antes da construção da ponte Rio-Niterói Considerada a mais importante estrutura protendida (técnica utilizada para aumentar a resistência do concreto) das Américas, com mais de 2.150 quilômetros de cabos no seu interior e uma das 15 maiores do mundo por conta de seu comprimento, largura e altura dos pilares e das fundações submersas cravadas em rocha, no fundo da baía Em 1875, Dom Pedro II chegou a contratar o engenheiro inglês Hamilton Lindsay-Bucknall para realizar estudos sobre a viabilidade de uma obra de grande porte – a primeira ideia era construir um túnel. Porém, o projeto não foi para frente. Uma inauguração simbólica da obra, ocorreu em 9 de novembro de 1968, contou com a presença da Rainha da Grã- Bretanha, Elizabeth II e de sua alteza real, o Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo. A apresentação oficial do projeto da Ponte Rio-Niterói aconteceu no dia 14 de novembro de 1968, na Escola de Engenharia da Universidade Católica de Petrópolis (UCP). Placa referente a visita da Rainha Elizabeth II Sua construção começou, efetivamente, em janeiro de 1969 e, depois de cinco anos, a Ponte Rio-Niterói foi inaugurada em 4 de março de 1974. Com 13,29 km de extensão, sendo 8,83 km deles sobre a água, seu vão central é o maior em viga reta contínua do mundo, com 300 metros de comprimento e 72 metros de altura, totalizando 1.152 vigas. Uma estrutura de aço apoia a de concreto e asfalto da Rio-Niterói. Os engenheiros responsáveis pelo projeto da ponte de concreto foram Antônio Alves de Noronha Filho e Benjamin Ernani Diaz. O da ponte de aço foi o norte- americano James Graham. Toda a estrutura das obras teve sua fabricação na Inglaterra em módulos que chegaram ao Brasil por transporte marítimo. Essa importação foi bastante difícil, devido ao movimento que havia na Baía de Guanabara. Ponte Rio-Niterói em construção A construção da ponte Rio-Niterói possuiu diversos desafios, mas os principais foram: Concretagem submersa de elementos delgados (tubulões de 1,8m de diâmetro) em meio agressivo (água do mar); Substituição do processo de montagem da superestrutura metálica (comum na época) por um esquema ousado que consistia na montagem das vigas através de segmentos pré-fabricados de até 5 mil tf. Para superar esses desafios, a construção desse marco brasileiro aconteceu em diferentes etapas. Inicialmente, tubos foram cravados no fundo do mar. Depois de concretados, estes tubos passaram a ser a sustentação da ponte. O processo de fundação da ponte começou nas ilhas flutuantes, ao fincar-se uma camisa metálica no fundo do mar. Um tubo de ar comprimido retirava a água do interior da camisa. Então, um tubo metálico era introduzido dentro da camisa, junto com uma armação de ferro. Posteriormente, o tubo era preenchido de concreto. Com a secagem, a camisa metálica era retirada e a tubulação ficava presa no fundo do mar. Com a concretagem dos tubos – no mínimo dez para cada pilar –, uma laje e as saias de concreto que uniam as tubulações eram montadas. Dentro da estrutura, ferragens eram montadas e a caixa era preenchida de concreto, formando a base do pilar. Os pilares eram feitos de concreto com um conjunto de formas deslizantes. A cada hora, 28cm eram concretados. O topo dos pilares era preparado com borracha e aço que servia de apoio para as aduelas. A aduela de apoio pré-moldada era assentada na base superior do pilar, com o uso de uma treliça. As outras aduelas eram coladas, uma a uma, a cada 400m uma aduela de rótula era colada para formar uma junta de dilatação para suportar as deformações da ponte. A montagem das aduelas avançava na direção do Rio para Niterói e de Niterói para o Rio, encontrando-se nos três vãos centrais. Nesse trecho, entre os quatro pilares mais altos, estruturas metálicas que vieram da Inglaterra foram utilizadas. Construção dos pilares da ponte Mais de trinta pessoas perderam a vida durante as obras da Ponte Rio- Niterói, de acordo com jornais da época. Entretanto, muitos pesquisadores afirmam que o número de mortos é bem maior. Operários comemoram a colocação do último vão da ponte, em 1973 Diariamente, o fluxo de veículos pela via é cerca de 150 mil, num tempo de trajeto estimado em 13 minutos e passagem de cerca de 400 mil pessoas. Somente em 2022 cruzaram a Ponte 54 milhões de veículos. Para aumentar a capacidade, as seis faixas de rolamento originais foram remodeladas, de forma que entrasse mais uma fila de veículos para cada lado. Até o início dos anos 2000, era comum que a ponte fosse interditada em dias de ventos fortes, que provocavam oscilações de mais de um metro para cima e para baixo. Porém, com a instalação do sistema de Atenuadores Dinâmicos Sincronizados (ADS), isso deixou de ser problema. O ADS é um conjunto de molas e contrapesos em aço que totalizam 120 tf, distribuídos simetricamente no meio dos caixões do vão central. Com isso, as oscilações da estrutura reduziram em 80%. . Estrutura da ponte atualmente . Curiosidades sobre a ponte BIBLIOGRAFIA 49 anos da Ponte Rio-Niterói: confira curiosidades sobre a rodovia. 2023. Disponível em: https://www.ecorodovias.com.br/noticias/49-anos-da-ponte-rio- niteroi-confira-curiosidades-sobre-a-rodovia/. Acesso em: 30 nov. 2023. CONSTRUÇÃO da ponte Rio-Niterói: levantamentos quantitativos. 2020. Disponível em: https://educacivil.com/construcao-da-ponte-rio-niteroi- levantamentos-quantitativos/. Acesso em: 30 nov. 2023. DIAS, Renata. História da construção da Ponte Rio-Niterói. 2022. Disponível em: https://conexao.grupohct.com.br/2022/11/25/historia-da-construcao-da- ponte-rio-niteroi/. Acesso em: 30 nov. 2023. GUIMARÃES, Luciana. Ponte Rio-Niterói: patrimônio brasileiro. 2023. Disponível em: https://www.construcaolatinoamericana.com/news/ponte-rio- niteroi-patrimonio-brasileiro/8026426.article. Acesso em: 30 nov. 2023. PONTE Rio-Niterói. 2023. Disponível em: https://www.ecoponte.com.br/institucional/a-ecoponte. Acesso em: 30 nov. 2023. PONTE Rio-Niterói: história, desafios e curiosidades da construção. 2021. Disponível em: https://celere-ce.com.br/grandes-obras/ponte-rio-niteroi- construcao/. Acesso em: 30 nov. 2023.
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