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Psicodram� ● Moreno nasceu na Romênia e morou por um longo tempo na Áustria e Estados Unidos. Veio de família judia. 1908: volta a Viena para estudar medicina na Universidade de Viena. Se interessou pelo teatro. ● 1921: fundou o Teatro Vienense da Espontaneidade, experiência que constituiu a base de suas ideias da Psicoterapia de Grupo e do Psicodrama. Cria o "Jornal Vivo", lançando as raízes do sociodrama. Trabalha com pacientes de um hospital psiquiátrico usando o Teatro da Espontaneidade, criou o Teatro Terapêutico - o Psicodrama Terapêutico. ● 1917-1920: colabora com uma revista existencialista e expressionista. 1925: emigrou para os EUA. Dois anos depois fez apresentação da teoria na Europa. ● 1931: início verdadeiro da Psicoterapia de Grupo. ● 1949: casa com Zerka Toeman. ● O psicodrama pertence à perspectiva fenomenológica-existencial. Retoma a poesia como modo de saber fazer. ● Plano experimental = plano ontológico. Encena situações sociais e pessoais. Todas questões existenciais podem ser trazidas para o drama. ● Teatro grego antigo como base. - ● Psicodrama é parte da socionomia. ● Socionomia: estudo do grupo e suas relações. 1. Sociometria - visa medir as relações entre os membros do grupo, evidenciando as preferências e evitações presentes nas relações grupais. Utiliza, como método, o teste sociométrico. Descrição das relações que se dão no grupo. Dinâmicas e atividades, utilizadas em recrutamento e seleção, treinamento de colaboradores; 2. Sociodinâmica - se interessa pela dinâmica de grupo e utiliza, como método, roleplaying. Interventivo. Se usa em empresas com toda sua hierarquia; 3. Sociatria: busca tratar as relações grupais e utiliza 3 métodos (o sociodrama, a psicoterapia de grupo e o psicodrama). ● Psicodrama: técnica psicoterápica cujas origens se acham no teatro, psicologia e sociologia. Seu núcleo é a dramatização. Representa o ponto decisivo da passagem do tratamento individual para o tratamento em grupos, para o tratamento com métodos de ação. ● 4 momentos criativos: 1. Religioso filosófico (até 1920); 2. Teatral e terapêutico (1921-1924); 3. Sociológico e grupal (1925-1941); 4. Organização e consolidação (1942-1974). Aula dia 25/08 01 . Religioso Filosófico (até 1920): 4 anos de idade: brincando de ser Deus. - Hassidismo (1750): corrente do Judaísmo que reinterpreta a Torá, concebendo um Deus mais acessível e menos temível. Desconstruiu a dicotomia entre o sagrado e o profano - Existencialismo:O protesto de Kierkegaard (1813-1855), o “psicodramatista frustrado”. - A filosofia do encontro de Buber (1878-1965), um “eu” que não sai do livro para encontrar o “tu”. - O princípio da espontaneidade de Bergson (1859-1941), que não encontra lugar de nascimento. - Fenomenologia existencial e “existencialismo intelectual”: - A crítica de Husserl (1859-1938) ao modelo tradicional de ciência. - A noção de “ser-no-mundo” e “ser-com” de Heidegger (1889-1976). - A condenação à liberdade de Sartre (1905-1980). - Seinismo – Existencialismo heróico e sua superação:O conhecimento só tem sentido quando aliado à existência. Trabalho com refugiados, com crianças nos parques de Viena, com prostitutas. - Conceitos que surgiram nesse momento: - Espontaneidade: capacidade de responder adequadamente (autenticamente) a uma situação nova ou antiga. - Criatividade: produção que dá sentido à espontaneidade. Ambas são inerentes ao ser humano e as crianças são seu modelo. - Conserva Cultural: uma obra de arte, um livro, uma teoria.Infelizmente, acaba se tornando estereotipia em vez de estimular a criatividade. - Revolução Criadora: o resgate da espontaneidade. Não deixar-se levar pelo comodismo tecnológico. - O momento: é o instante (Augenblick) heideggeriano, o Kairós próprio da espontaneidade (autenticidade). - O aqui e agora: é o mesmo conceito da Gestalt-terapia, o qual acaba desconsiderando o conceito freudiano de transferência. - Encontro: experiência existencial de perceber o outro e experienciá-lo. É relação em que há envolvimento. - Tele: sentimento e conhecimento da situação concreta de outras pessoas sem julgamento moral negativo. Fundamento de todas as relações sadias e elemento essencial de todo método eficaz em psicoterapia. Aula 15/09 02. Teatral e Terapêutico (1921-1924): o nascimento do psicodrama científico (experimentação) : afastamento dos poetas escritores e aproximação do teatro com adultos . O desapontamento do dia 1 de abril de 1921 : o palco, o tronco, a coroa e a plateia - Crítica ao materialismo econômico de Marx , ao materialismo psicológico de Freud e ao materialismo tecnológico do navio a vapor, do avião e da bomba atômica. Todos eles tem medo (quase ódio) do self criativo e espontâneo - O teatro espontâneo (Stegreiftheater): lugar protegido para expressar-se , pesquisa e experimentar a espontaneidade, solução para uma revolução criadora, onde o palco seria redondo no meio da plateia. Esta se transformaria em atores e os atores seriam autores , sem ensaios nem falas memorizadas, mas sim improvisadas. - Dificuldades : público não aberto à experiência; crítica ao desfecho harmonioso; cenas que se desfazem ao não “davam certo”; desconfiança da plateia sobre a veracidade da espontaneidade dos atores ; diminuição da audiência; não rentabilidade financeira; desistência de atores . Surgimento do teatro terapêutico e o caso bárbara-george - Catarse psicodramática , cena catártica e purificação que atua tanto na plateia como no ator. deixar ser a dor - Aristóteles e sua obra Poética . - A catarse no meio dramático ignorado por Freud. - O teatro da espontaneidade : obra que marca a transição de estilo religioso para cientifico ( experimental) - Necessidades de sair do anonimato e assumir a paternidade em relação ao psicodrama - A invenção do gravador de voz após um sonho. A ajuda de seu cunhado, o engenheiro Franz Lornitzo. Mudança para os Estados Unidos. Aula dia 22/09-Sociológico e grupal Aula dia 29/09 Organização e consolidação (1942-1974) -Estruturação, ênfase na validação como método psicoterapêutico e científico. Criação de associações, produção intelectual, muita resistência dos psiquiatras de psicanálise. Organização da sociometria sistematização do psicodrama: 5 instrumentos, 3 etapas e diversas técnicas - Instrumentos da psicodrama 01- o palco/cenário 02-o sujeito/paciente/ator/protagonista 03-o diretor/terapeuta 04-o ego-auxiliar/assistente terapêutico 05-o público /plateia Etapas do Psicodrama 01- aquecimento: construção do continente existencial para que o protagonista exponha seu drama. Aquecimento é marcado pelo movimento 02-Dramatização: exposição do drama e do conflito.Momento da criação. Uma caixa de surpresas.O lugar das possibilidades do ser 03- Compartilhar: assentamento das emoções; fechamento do trabalho realizado; a experiência do protagonista e grupalização; o diretor analisa aquilo que apareceu na cena, sem interpretações psicanalíticas 04- Processamento: recurso didático utilizado apenas em casos de estudo do psicodrama. Análise intelectual do percurso, discussão sobre etapas anteriores, o agir do diretor , a atuação dos egos-auxiliares , as técnicas utilizadas, etc. Aula dia 06/10 1959 “Fundamentos do Psicodrama”->Moreno brusca convalidar o Psicodrama como Daseinanalyse Contexto 1. social 2. grupal-> de quem participa 3. dramatico -> contexto do sujeito 3 Etapas 1. aquecimento : inespecifico (1 para todos) e especifico (protagonista) 2. Dramatização : (ato e atitude postural) separação das duas cadeiras no palco . Actina out terapêutico ( exposição do drama e do conflito ) ou espaço , acting ou tempo . Acting out e memória corporal 3. Compartilhar / Comentarios ou análise (do diretor) -Papel : forma de funcionamento que o indivíduo assume no momento específico em que reage uma situação específica -> psicossomáticos (necessidades básicas ) , sociais ( complementares ) e psicodramáticos ( fantasiae imaginação) Aula dia 20-10 Técnicas clássicas do Psicodrama São numerosas e estão relacionadas as fases da matriz de identidade , lugar virtual e físico onde uma pessoa nasce ,porp A matriz de identidade prove, pois a criança do alimento físico , psíquico e social , A ela cabe a fundamental tarefa de transmitir a herança cultural do grupo a que pertence o indivíduo e de prepará-la para sua posterior incorporação na sociedade. Porém todos essas referências podem ser ressignificadas no decorrer de nossa existência O conceito de papel Crítica ao filósofo e psicólogo americano George Herbert Mead, o qual estudou os papéis , mas apenas no plano teorético Papel e “a forma de funcionamento que o individuo assume no momento especifico em que reage a uma situação especifica na qual outras pessoas ou objetos estao envolvidos “ As 3 formas de papeis Papeis Psicossomaticos : comportamentos relacionados a necessidades basicas (comer, dormir ,defecar) Papéis sociais : comportamentos relacionados à organização social. Muitas vezes esses papéis são complementares (professor/aluno;motorista/passageiro; médico ?paciente Papéis Psicodramáticos : comportamentos relacionados a fantasia e imaginação Feto=protagonista Mãe: primeiro ego- auxiliar Preparação para o parto = aquecimento Nascer = dramatização Nascimento = catarse de integração Nascimento diferente de trauma Técnicas clássicas do psicodrama Técnica do duplo (desdobramento do eu ) e a primeira fase da matriz : como o bebe alguém tem que dizer ,mas não consegue se expressar .O diretor ou ego-auxiliar fala pela pessoa ajuda a nomear sentimentos e a pessoa pode concordar ou não Solilóquio: no caso de usar essa técnica intercalada num diálogo, convém advertir o protagonista de que, cada vez que a utilize, incline a cabeça, para que seu interlocutor compreenda que o que está sendo dito não entra na conversação. O solilóquio pode ser utilizado por qualquer das personagens em jogo, mesmo pelo diretor. Aula dia 27/10 Aula dia 17/11-psicodrama público e direção de grandes grupos
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