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ii MATERIAL SUPLEMENTARMATERIAL SUPLEMENTAR PARA ACOMPANHARPARA ACOMPANHAR IINTRODUÇÃONTRODUÇÃO ÀÀ R ROBÓTICAOBÓTICA AANÁLISENÁLISE, C, CONTROLEONTROLE, A, APLICAÇÕESPLICAÇÕES Segunda EdiçãoSegunda Edição Saeed Benjamin Niku,Saeed Benjamin Niku, Ph.D., P.E.Ph.D., P.E. Professor do Departamento de Engenharia MecânicaProfessor do Departamento de Engenharia Mecânica Da California Polytechnic State UniversityDa California Polytechnic State University San Luis ObispoSan Luis Obispo Tradução e Revisão TécnicaTradução e Revisão Técnica SérgiSérgio Gio Gilberlberto to TTaboadaaboada Docteur Ingénieur Docteur Ingénieur École École Nationale SupérNationale Supér ieure de ieure de l’Aéronautique et l’Aéronautique et de l’Espace, de l’Espace, TToulouse, oulouse, FrançaFrança Professor Professor Associado II Associado II do Centro Federal do Centro Federal de Educação Tde Educação Tecnológica Ceecnológica Celso Suckow da lso Suckow da Fonseca (CEFETFonseca (CEFET-RJ)-RJ) iiii O Material Suplementar contém apresentações com texto e ilustrações, manual de soluções,O Material Suplementar contém apresentações com texto e ilustrações, manual de soluções, programa SimulationX com tutorial que podem ser usados como apoio para o livroprograma SimulationX com tutorial que podem ser usados como apoio para o livro INTRODUÇÃO À ROBÓTICA – ANÁLISE, CONTROLE, APLICAÇÕESINTRODUÇÃO À ROBÓTICA – ANÁLISE, CONTROLE, APLICAÇÕES , 2, 2aa EDIÇÃO, EDIÇÃO, 2013. O acesso aos materiais suplementares desta edição está sujeito ao cadastramento no site2013. O acesso aos materiais suplementares desta edição está sujeito ao cadastramento no site da LTC LIVROS TÉCNICOS E da LTC LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS EDITORA LTDA.CIENTÍFICOS EDITORA LTDA. Materiais Suplementares traduzidos do material original:Materiais Suplementares traduzidos do material original: – – Ilustrações da obra em formato de apresentação (acesso Ilustrações da obra em formato de apresentação (acesso restrito a docentes);restrito a docentes); – – Manual de soluções para todos os exercícios do livro-textManual de soluções para todos os exercícios do livro-texto (acesso restrito a docentes);o (acesso restrito a docentes); – – Tutoriais do SimulationsX disponíveis para Tutoriais do SimulationsX disponíveis para download explicando passo a passo comodownload explicando passo a passo como utilizar o programa (acesso livre).utilizar o programa (acesso livre). Material Suplementar compilado do site que acompanha a Material Suplementar compilado do site que acompanha a edição original:edição original: – – Lecture PowerPoint Slides arquivos em formato de apresentação para uso Lecture PowerPoint Slides arquivos em formato de apresentação para uso em sala deem sala de aula, em inglês (acesso restrito a docentes);aula, em inglês (acesso restrito a docentes); – – SimulationX progSimulationX programa multidisciplirama multidisciplinar, em inglês, para simulações de projetos, análisenar, em inglês, para simulações de projetos, análisess e otimização de sistemas e otimização de sistemas complexos desenvolvidos numa única plataforma. Versão paracomplexos desenvolvidos numa única plataforma. Versão para teste (acesso livre).teste (acesso livre). Material Suplementar traduzido do material original:Material Suplementar traduzido do material original: INTRODUCTION TO ROBOTICS: ANALYSIS, CONTROL, APPLICATIONS,INTRODUCTION TO ROBOTICS: ANALYSIS, CONTROL, APPLICATIONS, SECOND EDITIONSECOND EDITION Copyright © 2011 by John Wiley & Copyright © 2011 by John Wiley & Sons, Inc.Sons, Inc. All Rights Reserved. This translation published under license All Rights Reserved. This translation published under license with the original publisherwith the original publisher John Wiley & Sons Inc.John Wiley & Sons Inc. ISBN: 978-0470-60446-5ISBN: 978-0470-60446-5 Material Suplementar compilado do site que acompanha a Material Suplementar compilado do site que acompanha a edição original:edição original: INTRODUCTION TO ROBOTICS: ANALYSIS, CONTROL, APPLICATIONS,INTRODUCTION TO ROBOTICS: ANALYSIS, CONTROL, APPLICATIONS, SECOND EDITIONSECOND EDITION Reprinted by permission of John Wiley & Reprinted by permission of John Wiley & Sons, Inc. Copyright © 2011 by Sons, Inc. Copyright © 2011 by John Wiley &John Wiley & Sons, Inc. All Rights Reserved.Sons, Inc. All Rights Reserved. ISBN: 978-0470-60446-5ISBN: 978-0470-60446-5 Obra publicada pela Obra publicada pela LLTC Editora:TC Editora: INTRODUÇÃO À ROBÓTICA – ANÁLISE, CONTROLE, APLICAÇÕES, 2INTRODUÇÃO À ROBÓTICA – ANÁLISE, CONTROLE, APLICAÇÕES, 2 aa EDIÇÃO EDIÇÃO Direitos exclusivos para a língua portuguesaDireitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2013 byCopyright © 2013 by LTCLTC ____ Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial NacionalUma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Capa: RDC Publishing Group Sdn BhdCapa: RDC Publishing Group Sdn Bhd Imagem de Capa: Alexey Dudoladov/iStockphoto.Imagem de Capa: Alexey Dudoladov/iStockphoto. Editoração Eletrônica: R.O. MouraEditoração Eletrônica: R.O. Moura iii Sumário Tutorial 1 – Introdução 1 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico 13 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores 28 Tutorial 4 – Evaporador Superaquecedor 46 Tutorial 6 – Crie um Modelo Mecânico Multicorpo 53 Tutorial 10 – Máquinas Virtuais 61 Tutorial 16 – Interface OPC em SimulationX 76 Tutorial 17 – Introdução ao Modelica® Edition 81 Tutorial 18 – Exporte Modelos SimulationX para NI LabVIEW 90 Tutorial 19 – Exportação de Modelos SimulationX para NI VeriStand 106 Tutorial 20 – Exportação de modelos para CarSim, BikeSim, TruckSim 133 Tutorial 22 – Cossimulação com CarSim, BikeSim, TruckSim 146 iv Tutoriais do SimulationX 1 Tutorial 1 – Introdução • Visão Geral da InterfaceGráfica do Usuário • Trabalhando comexemplos simples de modelos • Criando seu própriomodelo • Realizando uma simulação • Observação dos resultados Objetivo Neste tutorial, vamos guiá-lo passo a passo para o trabalho com Simu- lationX. Usando exemplos simples de modelos você irá adquirir as habilidades necessárias para a modelagem em SimulationX. Com base em um oscilador de duas massas, explicamos a estrutura de um modelo. Você pode repetir isso facilmente em seu próprio computador. Muitas ações podem ser realizadas de várias maneiras. Nesta introdução, geralmente apenas uma delas é demonstrada e usada. Interface Gráfica do Usuário (GUI)1 A área de trabalho do SimulationX pode ser subdividida em dife- rentes janelas e zonas (Figura 1). A barra da biblioteca oferece acesso aos tipos de elementos insta- lados. Para maior clareza, os tipos de elementos são subdivididos em bibliotecas (grupos). Na exibição em árvore, os tipos de elementos e as bibliotecas são mostrados de acordo com a sua hierarquia. Os tipos de elementos na vista de biblioteca são representados por símbolos, que são administrados em pastas. Dentro da biblioteca “Favoritos” você pode criar seus próprios grupos. Assim como no Windows, os links são criados arrastando e soltando os tipos de elementos e as bibliotecas. Em “Favoritos” você pode copiar, mover e excluir sub-bibliotecas e links. 1 Sigla a partir do termo em inglês Graphical User Interface (GUI). (N.T.) Figura 1: Interface Gráfica do Usuário Barra de Menu Barra de Biblioteca Barra de TarefasVista do Modelo Gerenciador da Janela de Resultados Explorador do Modelo Área de Saída 2 Tutorial 1 – Introdução A vista do modelo serve para a representação gráfica da estrutura e para a modificação do modelo de simulação, cujos componentes são elementos e conexões. Os elementos têm conectores que podem ser ligados entre si através de uma conexão, que pode ser ramificada de forma arbitrária, ou seja, você pode vincularmais de dois conectores à mesma conexão. Existem diferentes tipos de conectores, como os conectores mecânicos (lineares e rotativos), hidráulicos e elétricos, bem como entradas e saídas de sinal. Somente conectores do mesmo tipo podem ser ligados uns aos outros. Cada conector possui um nome não ambíguo no que diz respeito ao elemento correspondente. Estes nomes podem ser visíveis através do menu “View/ Pin Labels”. Elemento Conexão Conexão Mola1 Massa1 Amortecedor1 Figura 2: Componentes O explorador de modelos oferece acesso às propriedades dos componentes de um modelo de simulação. A hierarquia de elementos e de classes do modelo é representada em uma árvore. Os parâmetros e os resultados de um componente selecionado são mostrados em uma tabela, onde podem ser modificados. Parâmetros Resultado Figura 3: Explorador de modelos Mensagens, avisos e erros são registrados na área de saída. Estas mensagens são atribuídas a dife- rentes categorias (por exemplo, simulação, arquivo). O conteúdo do bloco de saída pode ser salvo, exportado como texto e impresso. Figura 4: Área de saída Tutoriais do SimulationX 3 Trabalhando com Modelos de Exemplo Com a instalação de SimulationX você recebeu também uma coleção de modelos de exemplo. É possível abrir esses modelos, alterar parâmetros e realizar simulações. Você vai encontrar os modelos de exemplo no diretório ...\SimulationX3.o\Samples\... Existem vários subdiretórios para as diferentes bibliotecas, tais como, por exemplo, • ...\SimulationX 3.o\Samples\Mechanics\... para mecânica (geral) • ...\SimulationX 3.o\Samples\Pneumatics\... para pneumática • ...\SimulationX 3.o\Samples\Hidraulics\... para hidráulica etc. a) Abrindo um Arquivo de Modelo Para abrir um arquivo de modelo, clique no botão ou selecione “File/Open ...”. Após a abertura, a estrutura do modelo será exibida na vista do modelo e no explorador de modelos e algumas janelas de resultados com curvas de resultados já calculadas aparecem. b) Alteração dos Parâmetros Se o modelo já foi simulado, você deve primeiro reiniciar a simulação clicando no botão ou selecionando “Simulation/Reset”. Agora você pode dar um clique duplo em qualquer símbolo de um elemento, a fim de abrir a caixa de diálogo de parâmetros. Para cada parâmetro em SimulationX, você pode inserir valores numéricos constantes, expressões matemáticas ou condições lógicas. Para obter informações detalhadas sobre os elementos (parâmetros, variáveis de resultado, suposições e cálculos) você pode pressionar o botão “Help” ( ). O sistema de ajuda online aparecerá, fornecendo as informações necessárias. Para digitar números nos campos de parâmetros, primeiro selecione a unidade desejada e digite o valor numérico. O valor do parâmetro será convertido automaticamente se você alterar a unidade depois. Você pode impedir a conversão pressionando a tecla Shift durante a seleção de unidade. Figura 5: Caixa de diálogo de parâmetros 4 Tutorial 1 – Introdução Para salvar os resultados da simulação para apresentação posterior, você deve ativar o atributo protocolo ( ) para os valores de resultados desejados. Figura 6: Caixa de diálogo de variáveis de resultado Na página “General”, na janela de propriedades, você pode mudar o nome do elemento, atri- buir um comentário e ajustar a posição da etiqueta do elemento na vista do modelo (Figura 7). Figura 7 Janela de propriedades Feche a caixa de diálogo de parâmetros com o botão fechar ( ) ou clicando fora da janela de diálogo. c) Executando uma Simulação Inicie a simulação clicando no botão ou selecionando “Simulation/Start”. A simulação será executada até o tempo de parada especificado. Você pode observar o tempo de simulação atual no canto inferior direito (Simulation Time: 1.00000000 s). Para alterar o valor predefinido do tempo de parada, abra o painel de controle de simulação, selecionando “Simulation/Transient Settings ...”. Agora você pode editar os parâmetros de simulação (“tStop”, por exemplo). Tutoriais do SimulationX 5 d) Abrindo uma Janela de Resultados Se você tiver ativado o atributo protocolo ( ) para valores de resultados antes de executar a simulação, agora você pode traçar estes resultados como diagramas y = f (t). Você pode abrir uma janela de resultados clicando com o botão direito do mouse em um elemento e selecio- nando o valor de resultado desejado a partir do menu pop-up. Se nenhum valor de resultado estiver disponível para um elemento, nenhum protocolo de atri- buto foi ativado ( ) O trabalho com janelas de resultados é descrito na sequência. Criando o seu próprio modelo Agora vamos desenvolver o modelo inicialmente mencionado “Oscilador de Duas Massas”. Os passos individuais são explicados e mais detalhes se encontram nos capítulos que se seguem. Ao criar o seu próprio modelo, você deve sempre começar com um novo arquivo (botão ou menu “File/New”). Em seguida, faça o seguinte: a) Selecionando Elementos Vamos agora montar o nosso primeiro modelo simples – o “oscilador de duas massas”. Para colocar um novo elemento usando Arrastar & Soltar na exibição do modelo, faça o seguinte: 1. Encontre o tipo de elemento correspondente na árvore da barra de biblioteca. 2. Clique com o botão esquerdo do mouse sobre a entrada na árvore e mantenha-o pressio- nado. 3. Com o botão esquerdo pressionado, mova o ponteiro do mouse para a posição na vista de modelo em que o novo elemento deve ser inserido. 4. Ao soltar o botão do mouse, o elemento é criado na posição desejada no modelo. 6 Tutorial 1 – Introdução Você pode simplificar o posicionamento dos elementos ativando a opção “Snap to grid” (menu “Elements”). Para colocar vários elementos de um tipo na vista do modelo, você pode repetir o proce- dimento anterior. Exemplo de aplicação: Selecione duas massas (massa1, massa2) e um elemento mola-amortecedor (MolaAmor- tecedor1) da biblioteca “Linear mechanics” e coloque-os na vista do modelo. Figura 8: Barra biblioteca e modelo Os elementos do modelo podem ainda ser manipulados, isto é, eles podem ser deslocados, girados e espelhados. Este elemento é selecionado por um clique do mouse. Agora, ele pode ser deslocado com o botão esquerdo do mouse pressionado para um novo local na vista do modelo. Por meio das ferramentas você pode controlar a rotação do elemento e com você pode alternar sua direção entre horizontal e vertical. Assim, você pode organizar os elementos na posição e direção desejadas para conectá-los. b) Conectando Elementos O próximo passo é conectar os elementos para obter a estrutura de modelo desejada. Para criar uma conexão entre dois conectores, você pode fazer o seguinte: 1. Coloque o ponteiro do mouse sobre o conector a partir do qual você deseja desenhar a nova conexão. A mudança do ponteiro do mouse, ass im como a mudança da cor do conector, indica que você está tocando o conector. 2. Pressione o botão esquerdo do mouse e mova o ponteiro do mouse para o conector alvo da nova ligação, mantendo o botão pressionado. Tutoriais do SimulationX 7 3. Quando você soltar o botão do mouse, a conexão será criada. Você pode cancelar a criação de uma nova ligação a qualquer momento liberando o botão do mouse sobre uma região vazia na vista do modelo ou usando a tecla de escape (ESC). O encaminhamento de uma conexão será determinado automaticamente, mas uma mudança de caminho é possível a qualquer instante. Para fazer isto, mova o mouse sobre uma conexão enquanto pressiona a tecla Alt. O ponteiro do mouse mostra em que direção você pode mover o segmento selecionado da linha de conexão. Para melhorar a clareza do modelo, você também pode ramificar conexões. Assim, você pode criar conexões entre conectores livres e conexões existentes em ambas as direções. Exemplo de aplicação: Conecte as duas massas com o elemento mola-amortecedor de acordocom a seguinte estrutura. Figura 9: Estrutura do modelo Observe que você pode conectar apenas elementos do mesmo domínio físico (por exemplo, uma mola mecânica não irá se conectar a um regulador de pressão hidráulico). Simula- tionX impede automaticamente a criação de tal conexão. c) Como Selecionar um Elemento Um elemento é escolhido por um clique do mouse. Uma vez selecionado, será opticamente acentuado por uma moldura. Elementos individuais podem ser selecionados também pela seleção do item correspondente no explorador de modelos. 8 Tutorial 1 – Introdução Como Selecionar Vários Elementos Para selecionar vários elementos, existem duas possibilidades: 1. Desenhe um quadro em torno dos respectivos elementos. 2. Um elemento pode ser acrescentado à seleção atual pressionando a tecla Shift e clicando com o mouse sobre o elemento. A remoção de um elemento a partir da seleção é realizada da mesma maneira. d) Introduzindo Parâmetros Para poder trabalhar com nosso modelo, primeiro temos que inserir os parâmetros do elemento desejados. Selecione o componente (elemento ou conexão) que você deseja editar, seja na vista de modelo ou na vista de árvore do explorador de modelos. Um componente selecionado na vista de modelo também é selecionado na vista de árvore do explorador de modelos e vice-versa. Para o componente selecionado, os parâmetros relacionados e as variáveis de resultados são mostrados em duas tabelas. Para a edição de um item, clique no campo desejado da tabela. Agora você pode editar o conteúdo do campo ou escolher um item na lista de seleção correspondente. Enquanto o campo é editado, o parâmetro correspondente não é atualizado. A transferência do novo valor para o parâmetro ocorre somente após a conclusão e validação da entrada. Para a realização da entrada, há as seguintes possibilidades: • Mude para outra linha com as chaves do cursor ↗ e ↙ ou clique sobre o novo campo • Pressione a tecla Return • Mude o foco para outra janela, por exemplo, clicando na vista do modelo. As modificações podem ser desfeitas utilizando o botão Undo ou o menu “Edit/Undo”. Para alternar o atributo de protocolo de uma variável de resultado, clique no símbolo cor- respondente na coluna de protocolo ( ). O valor atual de uma variável de resultado não pode ser alterado. No entanto, a unidade de medida em que a variável deve ser mostrada pode ser alterada. Tutoriais do SimulationX 9 Exemplo de aplicação: Insira os seguintes parâmetros: Tabela 1: Parâmetros dos elementos Massa m 250 g massa1 Deslocamento Inicial x0 5 mm massa2 Massa m 2 kg Rigidez do Contato k 1 N/mmMolaAmortecedor1 Amortecimento do Contato b 2 Ns/m Você pode fazer isso usando a caixa de diálogo de Propriedade de um elemento (clique duas vezes sobre ele) ou usando o explorador de modelos. Clicando em um elemento aparecem seus parâmetros no explorador de modelos. Então, na parte superior do explorador de modelos (veja a Figura 10), os parâmetros estarão acessíveis para alteração e, na parte inferior, as variáveis de resultado podem ser acessadas. Figura 10: Parâmetros da massa1 no explorador de modelos Observe que sempre se usa um ponto (e não vírgula!) como separador decimal. Além disso, você ativa os atributos de protocolo para as variáveis de resultados que podem ser registradas, para que possam ser traçadas durante ou após a simulação. Ative atributos de protocolo para as variáveis de resultados a seguir: • massa1 Deslocamento (x) • massa2 Deslocamento (x) • MolaAmortecedor1 Força Interna (Fi) • MolaAmortecedor1 Diferença de Deslocamento (dx) e) Execução da Simulação Com o modelo de amostra preparado, você pode realizar todos os cálculos implementados em SimulationX: • Simulação no modo transitório • Cálculo do equilíbrio • Análise do modelo linear (frequências naturais e modos de vibração) 10 Tutorial 1 – Introdução Vamos nos restringir à simulação no modo transitório. A Figura 11 mostra a janela de controle de simulação. Você abre a caixa de diálogo do painel de controle de simulação utilizando o menu “Simulation/Transient Settings”. Figura 11: Janela de propriedades “Simulação” Agora você pode iniciar a simulação através do menu “Simulation/Start” ou com o botão na barra de ferramentas. A computação ocorre até o tempo de parada dado. O valor padrão para o tempo de parada é 1s. Você pode alterar esse valor em “Simulation/Transient Settings”. f) Abrindo uma Janela de Resultados Vamos agora apresentar os resultados da simulação. Símbolos de protocolo ativados podem ser arrastados para a vista do modelo ou uma janela de resultado já aberta. Para isso, clique no símbolo de protocolo e mova-o para o local desejado, mantendo o botão pressionado. Ao soltar o botão, o protocolo de resultado é mostrado tanto em uma nova janela como em uma janela de resultado existente. Exemplo de aplicação: Criamos uma exibição do resultado para a variável massa1.x em um diagrama y = f (t). Para abrir a janela de resultado adequada, utilize o procedimento Arrastar & Soltar descrito acima. Selecione o elemento “Massa1” na vista de modelo com um clique do mouse. No explorador de modelos, as variáveis de resultados disponíveis são exibidas. Você clica no atributo de protocolo para o deslocamento de “Massa1” com o botão esquerdo do mouse e o arrasta para a vista de modelo. Ao soltar o botão do mouse, a janela de resultado torna-se visível. Tutoriais do SimulationX 11 Figura 12: Janela de resultado para “massa1.x” Exemplo de aplicação: Agora vamos adicionar a variável de resultado “massa2.x” à janela de resultado já existente. Para isso, selecione o elemento “massa2” na vista do modelo e arraste o símbolo de atributo de protocolo para o deslocamento para a janela de resultado existente. A janela mostra agora duas curvas. Figura 13: Janela de resultados com duas curvas Gostaríamos de mostrar a diferença de deslocamento (dx) do elemento mola-amortecedor (MolaAmortecedor1) sobre a força interna do elemento (diagrama y(x)). Nós já ativamos os atributos de protocolo correspondentes; portanto, os resultados foram armazenados durante a simulação. Agora você cria uma janela de resultado comum contendo dx e Fi (como descrito acima para o deslocamento da massa). O gráfico do resultado é alternado para o modo y(x) pressionando o botão na barra de ferramentas da janela de resultados. Você verá a curva, como mostrado na Figura 14, e pode trocar os dois eixos pressionando o botão . 12 Tutorial 1 – Introdução Figura 14: Janela de resultado com uma representação y(x) Agora é possível manipular o modelo. Você pode reiniciar a simulação com o botão , aplicar parâmetros ou alterações estruturais no modelo e começar a simulação novamente. Ao reiniciar, todas as curvas de resultado são excluídas. Nota: Se você quiser preservar uma curva de resultado, você pode congelá-la com o botão antes de reiniciar. Assim, a curva continua visível e você pode observar diretamente os efeitos das alterações de parâmetros comparando o novo resultado com a curva congelada. ITI SimulationX para modelagem e análise de sistemas heterogêneos Use as possibilidades de ITI SimulationX para uma solução de problemas rápida e eficiente, bem como durante a avaliação e otimização de sistemas técnicos: • Estudos de parâmetros automaticamente (botão ou menu Analysis/Variants Wizard ...) • Análise de sistemas lineares: Analise Frequências naturais e Modos de Vibração de seu sistema (botão ou menu Analysis/Natural Frequencies...) • Análise de sistemas lineares: Análise de Entrada-Saída (botão ou menu Analysis/Input-Output Analysis) • Amplie elementos existentes (botão ou menu Elements/Derive) • Criação de Compostos (botão ou menu Elements/Summarize) • Use o TypeDesigner/FluidDesigner para criar seus próprios tipos de elementos e fluidos • Implemente seus próprios algoritmos específicosdo usuário • Cossimulação • Exportação de código • Simulação de estado estacionário 13 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Objetivo Neste tutorial, você criará um modelo para uma unidade de cilindro hidráulico simples, que é controlada por uma válvula de controle proporcional direcional. Em um primeiro passo, você criará um sistema em Malha Aberta, o que significa que não há realimentação da posição real do cilindro para a válvula de controle. Em uma segunda etapa, a posição do cilindro é medida e comparada com o sinal de comando de posição, de modo a criar um sistema em Malha Fechada. O objetivo do circuito é elevar (ou baixar, respectivamente), a massa da carga na direção vertical de acordo com o sinal de comando da válvula de controle proporcional direcional. Para a alimentação de pressão, simplesmente usamos uma bomba de deslocamento constante, acionada a uma velocidade constante e ligada a uma válvula de alívio de pressão. A vantagem deste sistema é a sua estrutura simples. Obviamente, mostra uma eficiência muito fraca, uma vez que uma grande quantidade de energia é consumida pelo fluxo através da válvula de alívio. Supõe-se que você está familiarizado com a funcionalidade básica do SimulationX. Portanto, por favor, consulte o “Tutorial 1: Intro- dução” para uma introdução geral sobre como selecionar elementos das bibliotecas, como conectá-los e introduzir os parâmetros, como executar uma simulação e como abrir janelas de resultados. Parte 1: Sistema em Malha Aberta Crie o modelo SimulationX da unidade de cilindro hidráulico de acordo com a Figura 1. Use os elementos contidos na Tabela 1. Você pode alterar o texto e a posição da etiqueta de cada objeto, clicando duas vezes em um elemento e selecionando “General / Name ...”. É necessário escrever o nome sem espaços em branco (por exemplo, “UnidadeCilindro”). Ao conectar os elementos uns com os outros, você deve se lem- brar que em SimulationX você só pode conectar as portas de ele- mentos do mesmo tipo. A massa do êmbolo do cilindro não está incluída no objeto cilindro. Portanto, é necessário modelar a massa do pistão, ligando um elemento “Massa” (Library MechanicsLinear MechanicsMass) ao cilindro. Ela representa a massa do êmbolo e a massa de carga ao mesmo tempo. Para cortar uma ligação já existente, clique sobre ela e pressione “Del”. O caminho de uma conexão será determinado automaticamente, mas a alteração do caminho é possível a qualquer momento. Para fazer isso, mova o mouse sobre uma conexão, enquanto pressiona a tecla Alt. O ponteiro do mouse mostra em que direção você pode mover a linha de conexão selecionada. • Modelagem multidomínio • Desenvolvimento demodelos simples a estendidos • Controle de estruturas deunidades de cilindro • Análise dos resultados emelhoria de comportamento • Estudos de parâmetros 14 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Figura 1: Estrutura do modelo da Unidade de Cilindro em Malha Aberta Tabela 1: Elementos necessários para o circuito da Figura 1 Número de Elementos Nome da Biblioteca Nome do Elemento Símbolo 1 Hydraulics/ Actuators cilindroDif1 1 Hydraulics/ Actuators motorBomba1 1 Hydraulics/ Basic Elements volume1 1 Hydraulics/Valves/ Pressure Valves valvulaAlivioPressao1 1 Hydraulics/ Basic Elements tanque1 (continua) Tutoriais do SimulationX 15 Tabela 1: Elementos necessários para o circuito da Figura 1 Número de Elementos Nome da Biblioteca Nome do Elemento Símbolo 1 Hydraulics/ Valves/Proportional Directional Control Valves valvulaPropDif1 1 Mechanics/ Linear Mechanics massa1 1 Mechanics/ Linear Mechanics fonte1 1 Mechanics/ Rotational Mechanics ajuste1 1 Signal Blocks/ Signal Source curva1 Depois de ter conseguido criar a estrutura do modelo de acordo com a Figura 1, você tem que inserir os parâmetros para os elementos e ativar o atributo de protocolo para as variáveis que você pretende representar graficamente após a simulação. Como quase todos os elementos têm parâ- metros padrão, você só tem que introduzir os parâmetros que são diferentes dos valores padrão. A Tabela 2 apresenta uma visão geral sobre esses parâmetros. Algumas das caixas de diálogo de parâmetros têm mais de uma página. Tabela 2: As definições de parâmetros para os elementos contidos na Tabela 1 Elemento Entrada de Parâmetro Cilindro (cilindroDif1) Página de Diálogo “Geometry”: • Ajuste o Curso Máximo do Cilindro para 400 mm • Ajuste o “Dead Volume” nas Portas A e B para 1 dm3 (primeiro selecione a unidade apropriada e depois introduza o valor) • Ajuste a “Transformation of Piston Housing” para -200 mm A transformação de coordenadas dxh de -200 mm significa que o deslocamento da “Massa” é zero quando o curso do cilindro é 200 mm. Isto coloca o centro de massa na metade do curso do pistão. Página de Diálogo “Friction”: (continuação) (continua) 16 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Tabela 2: As definições de parâmetros para os elementos contidos na Tabela 1 Elemento Entrada de Parâmetro Página de Diálogo “Results 2”: • Ative os atributos de resultados Massa (massa1) • Ajuste a massa em 100 kg • Ajuste o deslocamento da massa em zero • Ative os atributos de protocolo ForçaGravidade (fonte1) • Ajuste a força para (massa1.m*9.81) N Observe que em SimulationX você pode introduzir valores constantes assim como expressões aritméticas ou booleanas, variáveis e funções para qualquer parâmetro. No caso acima, a expressão considera a força da gravidade em massa1.m (100) kg. Ao usar o elemento “External Force”, você deve decidir se conecta o lado esquerdo ou o direito ao elemento mecânico (isto é, massa). No nosso caso, conectamos o lado esquerdo da força à massa (veja Figura 1). Isto significa que a força agirá contra o sentido positivo de movimento da massa. As pequenas setas vermelhas indicam o sentido positivo da coordenada do elemento (massa), o sentido positivo da coordenada da força é indicado pelas setas brancas grandes. • Ative os atributos de protocolos para a força: Bomba (motorBomba1) Página de Diálogo “Geometry”: • Ajuste o volume de deslocamento em 50 cm3 Página de Diálogo “Friction”: (continuação) (continua) Tutoriais do SimulationX 17 Tabela 2: As definições de parâmetros para os elementos contidos na Tabela 1 Elemento Entrada de Parâmetro Página de Diálogo “Leakage”: Página de Diálogo “Results2” • Ative os atributos de protocolo para o fluxo na porta A Motor (ajuste1) Página de Diálogo “Parameters”: • Selecione o tipo “Rotational Speed” • Selecione primeiro a unidade “rpm” e depois o valor da velocidade de rotação • Ative os atributos de protocolo para “Torque” e “Power” ValvulaAlivio (valvulaAlivioPressao1) Ative os atributos de protocolo para as variáveis de resultados “Pressure Drop”, “Volume Flow” e “Power Dissipation” ValvulaControle Proporcional (valvulaPropDir1) Página de Diálogo “Stroking”: • Na caixa de seleção “Stroke Signal”, selecione “Normalized Signal” Observe que “Normalized Signal” significa que a gama válida para o sinal de entrada deve ser de -1 a +1. Em um sinal de entrada de zero, a válvula estará na sua posição central. Página de diálogo “Dinamics”: • Desligue a caixa de seleção para a dinâmica da válvula (continuação) (continua) 18 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Tabela 2: As definições de parâmetros para os elementos contidos na Tabela 1 Elemento Entrada de Parâmetro Página de diálogo “Q-y-Function”: • Na caixa de seleção “Type of Edges”, selecione “Identical Edges” • Defina o fluxo por mudança de Curso em (60 l/min). Altere a unidade para (l /min)/ - em primeiro lugar Nota: Um valor de 60 (l/min)/ - significa que teremos um fluxo de 60 l/ min a uma queda de pressão de 35 bar (em umaextremidade única) para o curso completo de abertura da válvula. Página de diálogo “Results”: • Ative os atributos de protocolo para o “Relative Valve Stroke” • Ative os atributos de protocolo para o fluxo nas portas A & B • Ative os atributos de protocolo para “Power Dissipation” A dissipação de energia permite que você investigue a eficiência global do seu sistema. SinalControle (curva1) Diálogo “Parameters”: • Selecione “Simulation Time t [s]” • Clique no botão “Edit” para abrir a caixa de diálogo para “Input of Values”. • Selecione a quantidade e os rótulos para os eixos, usando o botão “Properties” na barra de ferramentas. (continuação) (continua) Tutoriais do SimulationX 19 Tabela 2: As definições de parâmetros para os elementos contidos na Tabela 1 Elemento Entrada de Parâmetro Na janela “Properties” você deve digitar os comentários e as quantidades para os eixos. Insira para o eixo X o tempo de simulação e para o eixo Y como comentário “Sinal de Saída” e quantidade - “Quantidades Básicas / Amplitude Relativa”. • Insira os seguintes dados e clique em OK quando terminar: Você também pode carregar dados existentes de arquivos ASCII ou clicar duas vezes diretamente no gráfico à direita. Alternativamente, você pode usar outros elementos a partir da biblioteca “S ignal Sources”. • Ative os atributos de protocolo para a variável de resultado “Signal Output”. VP (volume1) Página de diálogo “Parameters”: • Defina o volume em 1 dm3 Observe que os volumes não são necessários em SimulationX. No entanto, um volume da bomba de zero resultaria em uma variação de pressão infinitamente rápida, o que não é realista. Página de diálogo “Results”: • Ative os atributos de protocolo para a pressão (continuação) 20 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Deixe as configurações de simulação como padrão. Depois de ter introduzido os parâmetros do modelo, você pode executar a simulação e observar os resultados. A Figura 2 mostra alguns dos resultados da simulação. Você também pode alterar o fluido hidráulico, clicando duas vezes na conexão e selecionando um líquido. O padrão é “HLP 46”, um óleo mineral com um com- portamento de viscosidade de acordo com a norma ISO VG 46. O sinal de controle indica as características especificadas. Se o sinal de curso para a válvula é negativo, a bomba é ligada à porta A do cilindro, ou seja, a massa da carga é levantada. O fluxo das Portas A e B da válvula é, em certa medida, proporcional ao sinal de curso. Uma vez que temos um cilindro diferencial, o fluxo apresenta um comportamento assimétrico. O fluxo máximo positivo não pode exceder 50 l/min, que é o fluxo da bomba. A pressão no volume “VP” não pode ser superior a 100 bar, que é a pressão de ajuste para a válvula de descarga. Na abertura negativa completa da válvula de controle, a pressão da bomba “VP” cai para 32 bar, uma vez que a bomba não pode fornecer fluxo suficiente. A velocidade do pistão é proporcional ao fluxo na válvula. À medida que a pressão da bomba decai de 100 bar a 32 bar, a velocidade também diminui ligeiramente. Quando a válvula de controle é fechada, o êmbolo oscila devido à compressibilidade do óleo. Figura 2: Resultados de simulação para a unidade de cilindro em malha aberta Tutoriais do SimulationX 21 É possível manipular o modelo de simulação, a fim de melhorar o desempenho da unidade de malha aberta do cilindro (não se esqueça de reiniciar o modelo antes de fazer modificações!). Algumas mudanças interessantes no comportamento do sistema serão óbvias, se você • alterar a pressão de ajuste pSet na válvula de alívio de 100 bar a 200 bar, e • utilizar uma válvula de controle proporcional menor (ou seja, alterar o “Flow per Change of Stroke” de 60 (l/min) para 20 (l/min) Especialmente com a última modificação, a pressão da bomba permanecerá constante, já que a demanda de fluxo do cilindro está diminuída. Figura 3: Pressão e características de velocidade melhoradas com uma válvula de controle menor 22 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Parte 2: Adicionando um Acumulador Figura 4: Modelo de estrutura modificado com acumulador Você agora vai adicionar um acumulador ao sistema, a fim de compensar as exigências de fluxo breves do cilindro, as quais excedem o fluxo da bomba. Antes de você fazer isso, redefina o parâmetro “Flow per Change of Stroke” da válvula de controle proporcional de 20 (l/min) para 60 (l/min) e ajuste a pressão na válvula de alívio para 100 bar. Para adicionar o acumulador ao modelo, execute os seguintes passos: • Reinicie o modelo de simulação. ( ) • Exclua o volume VP. • Abra a biblioteca de “Hydraulics” (Accessories and Sensors) e ligue o “Hydropneumatic Accumulator” de acordo com a Figura 4: Tabela 3: Parâmetros do acumulador Accu (acumuladorl) Página de diálogo “Construction 1”: • Defina o tipo de construção como “Bladder Accumulator (vertical)” (continua) Tutoriais do SimulationX 23 Tabela 3: Parâmetros do acumulador • Defina o volume de gás do acumulador em 5 dm3 • Defina a “Pre-Fill Pressure” em 80 bar • Defina o volume morto no lado do óleo em 100 cm3 Página de diálogo “Operating Conditions”: • Defina a “Initial Oil Pressure” em 100 bar Página de diálogo “Results 1”: • Ative os atributos de protocolo para “Oil Pressure” • Ative os atributos de protocolo para “Volume Flow of Oil” • Ative os atributos de protocolo para “Gas Pressure” • Ative os atributos de protocolo para “Gas Volume” Se você executar a simulação, encontrará que o cilindro atinge o seu ponto final depois de 0,3 s. Neste momento, a velocidade do êmbolo começa a oscilar com uma frequência muito elevada, por causa da alta rigidez final de parada do cilindro. Figura 5: Velocidade melhorada com o acumulador Agora seria possível adaptar a rigidez e o amortecimento da parada final do cilindro à força do cilindro e do pistão e à massa da carga. No entanto, em vez disso, você vai transformar o sistema em uma unidade de cilindro em malha fechada. (continuação) 24 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Parte 3: Sistema em Malha Fechada Para muitas aplicações industriais, uma unidade de cilindro em malha aberta não é suficiente. Sistemas em malha fechada são usados em tais casos. Você pode facilmente aumentar o exemplo dado da unidade de cilindro para torná-la uma unidade em malha fechada. Adicione os novos objetos, como mostrado na Figura 6 e na Tabela 4. Figura 6: Unidade de cilindro em malha fechada Tabela 4: Novos objetos necessários para o sistema em malha fechada Objeto Biblioteca Parâmetros Sensor (sensor1) Mechanics Nenhum ErroPistao (soma1) Signal Blocks • Defina as mudanças de sinal como a seguir (continua) Tutoriais do SimulationX 25 Tabela 4: Novos objetos necessários para o sistema em malha fechada Objeto Biblioteca Parâmetros Observe que, para o controle do processo, devemos comparar o deslocamento real com o deslocamento dado. • Ative os atributos de protocolo para o sinal de saída Ganho (p1) Signal Blocks / Linear Signal Blocks padrão Como próximo passo, você deve adaptar a tabela de dados para o sinal de comando a partir de uma quantidade relativa (-) a um sinal de deslocamento (mm). Para fazer isso, abra o diálogo de parâmetro para o objeto de modelo “CommandSignal” e proceda da seguinte forma: • Abra a janela do editor de curva clicando no botão “Editar” na caixa de diálogo “Parâmetros” • Edite a unidade, clicando no botão “Properties” Defina a quantidade do sinal de saída como deslocamento: Adapte os valores da tabela para um máximo de 100 mm: Feche a janela do editor de curvas com OK. (continuação) 26 Tutorial 2 – Unidade de Cilindro Hidráulico Agora você terminou a introdução de parâmetros e podemos executar a simulação. Você alterou um sinalde comando para um s inal de posição. Isso significa um comporta- mento diferente do anterior, porque agora você controla a posição e não o sinal para a Válvu- laControleProporcional (ProportionalControlValve). Mostra o resultado do deslocamento do pistão em relação ao valor do sinal de comando. Pode-se observar que o sinal do ganho está bom, mas o valor de 1 é muito pequeno. Figura 7: Resultados de simulação para a unidade de cilindro em malha fechada com um ganho de 1 Assim, vamos aumentar o ganho do bloco de sinal “Gain” de 1 para 30: Se executar a simulação novamente, você observará que o desempenho melhorou consideravelmente. No entanto, se você abrir a janela de resultado para a velocidade da massa, você vai ver que o sistema tende a ser instável. Figura 8: Resultado da simulação com um ganho de 50 Se tal efeito ocorre, na realidade, o ganho deve ser reduzido. No entanto, em seu modelo, você negligenciou o comportamento dinâmico da válvula de controle. Portanto, você tem que incluir a dinâmica da válvula editando os parâmetros da “ProportionalControlValve”: Tutoriais do SimulationX 27 Tabela 5: Novos parâmetros de “ProportionalControlValve” ProportionalControlValve • Ative a dinâmica da válvula: • Defina a “Natural Frequency” não amortecida em 18 Hz e a “Damping Ratio” em 0.8: Se executar a simulação novamente com a dinâmica da válvula incluída, você observará que o sistema apresenta agora um comportamento estável – veja a Figura 9. Você pode manipular o modelo de simulação a fim de incluir nela outros efeitos físicos (por exemplo, atrito ou vazamento no cilindro) ou para otimizar a estratégia de controle (por exemplo, substituindo o simples bloco P-Gain por um bloco PID). Alternativamente, a ferramenta de otimização incluída poderia ser usada para encontrar os valores ótimos para o controlador. Figura 9: Um comportamento estável da velocidade da massa com um ganho de 50 com a dinâmica da válvula incluída no modelo Finalmente, vamos retomar alguns pontos sobre os benefícios deste tutorial: • Você aprendeu como construir modelos de sistemas de acionamento hidráulico em SimulationX. A maioria dos elementos tem parâmetros padrão e opções escaláveis (por exemplo, atrito e vazamento do cilindro). • Blocos de sinal em SimulationX (por exemplo, fontes de sinal) podem ser adaptados para o seu propósito em termos de quantidades físicas, unidades e nomes dos parâmetros e quantidades de resultado. Tabelas de dados complexas podem ser inseridas ou mesmo importadas de arquivos externos. • SimulationX é uma ferramenta para simulação de sistemas intuitivas, já que modelos com mistura de domínios físicos (mecânica, hidráulica e controles, por exemplo) podem ser criados muito rapidamente. • A abordagem orientada a objetos de SimulationX permite que você modifique a estrutura do modelo dado muito facilmente e o adapte às novas tarefas e especificações. • O modelo SimulationX assemelha-se claramente à estrutura do circuito do sistema hidráulico. Isto significa que você pode se concentrar em sua tarefa de engenharia em vez de pensar sobre o fundo matemático de seu sistema. Além disso, outros engenheiros podem facilmente voltar a usar e entender os seus próprios modelos. 28 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores Objetivo Este tutorial vai levar você passo a passo para um modelo de grupo motopropulsor de complexidade variável. Inicialmente será formado um modelo de motor simples que, então, será ampliado para conter componentes básicos do grupo motopropulsor (embreagem, engre- nagens, rodas), a massa do carro e as resistências de condução, para simular processos como a partida do carro da velocidade zero. O terceiro passo de refinamento conduz a um modelo que permite a simulação de diferentes tipos de fenômenos de vibração da caixa de câmbio. Uma perspectiva de outras possibilidades de desenvolvi- mento de modelos mais detalhados é dada. Supõe-se que você está familiarizado com a funcionalidade básica do SimulationX. Portanto, consulte o “Tutorial 1: Introdução” para uma intro- dução geral sobre como selecionar elementos das bibliotecas, como conectá-los e introduzir os parâmetros, como executar uma simu- lação e como abrir janelas de resultados. Parte 1: Simulação de Aceleração do Veículo 1. Modelagem do Motor Para acelerar um veículo, um modelo muito simples de motor será suficiente. Normalmente, um motor é descrito em termos do torque em função da velocidade do motor. Crie o modelo SimulationX mostrado na Figura 1. Figura 1: Modelo Simples de Motor Para girar um elemento do modelo, selecione o elemento com o botão esquerdo do Mouse e escolha “Rotate Left” ou “Rotate Right” no menu “Elements”. Você também pode usar os botões para esta operação. • Modelagem fácil decomponentes de grupo motopropulsor • Observação de resultados • Ampliação de modelos • Análise dos resultados comvariação dos parâmetros • Influência de diversosparâmetros Tutoriais do SimulationX 29 Para alterar a etiqueta de um elemento, clique duas vezes sobre ele para abrir a janela de pro- priedades. Use a página de diálogo “General” para editar o nome. Aqui você também tem a possibilidade de posicionar a etiqueta em relação ao objeto. Tabela 1: Elementos contidos no modelo de motor Número de Elementos Nome da Biblioteca Nome do Elemento Função Símbolo 1 Mechanics / Rotational Mechanics Inércia Inércia do volante, da embreagem e do eixo de entrada da caixa de velocidades. Elemento para aplicação do torque do motor e para a medição da velocidade do motor 1 Mechanics / Rotational Mechanics Torque externo Torque dependente da velocidade do motor 1 Mechanics / Rotational Mechanics Sensor Medição da velocidade do motor (Sensor do volante) 1 Signal Blocks / Signal Sources Curva Característica velocidade-torque 1 Signal Blocks f (x) Recipiente para um parâmetro de modelo, que pode ser mudado e é usado em diversos elementos do modelo Depois de ter conseguido criar a estrutura do modelo de acordo com a Figura 1, você deve inserir os parâmetros para os elementos e deve ativar os atributos de protocolos para as variáveis de resultado que você deseja traçar após a simulação: Tabela 2: Entrada de parâmetros Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros InitialSpeed Em “Initial Speed” define-se um parâmetro modelo, que deverá ser facilmente acessível e que pode ser utilizado em diferentes elementos do modelo na simulação. Como a função-elemento só tem uma quantidade base, temos que definir o valor usado por uma string . Isto determina a unidade do parâmetro. • Defina a função f(x) em 800 rpm (continua) 30 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores Tabela 2: Entrada de parâmetros Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros Observe que você pode adicionar uma unidade a um parâmetro sem unidade anexando o nome da unidade entre aspas simples. • Ative o atributo de protocolo para a Saída de Sinal Volante • Defina o parâmetro “Moment of Inertia” como 0,35 kgm2 − um valor típico para um motor de carro de passageiros • Introduza uma referência para o parâmetro F do elemento “InitialSpeed” (InitialSpeed.F) para a velocidade inicial de rotação do volante • Ative o atributo de protocolo para “Rotational Speed” e altere a unidade de medida para “rpm” EngineTorque • Atribua o torque da fonte ao seu sinal de entrada inserindo o nome da entrada (in1) Torque_ characteristic • Ajuste o “Reference Value” em “Input x”, a fim de tornar o resultado (torque) dependente da entrada (velocidade do motor) • Abra a janela de curva clicando no botão Edit • Defina um nome para o intervalo e o domínio da curva, bem como os domínios físicos e unidades de medida correspondentes cl icando no botão “Properties” (continuação)(continua) Tutoriais do SimulationX 31 Tabela 2: Entrada de parâmetros Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros • Selecione para x “Mechanics (Rotary)/Rotary Velocity” com uma unidade “rpm” e o nome “Speed” • Selecione para y “Mechanics (Rotary)/Torque” com uma unidade “Nm” e o nome “Torque” • Insira os seguintes valores • Ative o atributo de protocolo para “Signal Output” Agora você está pronto para realizar o teste de funcionamento do seu motor. Para vê-lo trabalhando, abra a janela de resultados para a velocidade do volante (selecione “Result Curve.../Rotational Speed” no menu de contexto do objeto do volante) e inicie a simulação. É possível ver o aumento de velo- cidade até atingir o máximo de 5000 rpm definidos na característica de torque (veja Figura 2). Figura 2: Partida do motor de 800 rpm até o máximo de 5000 rpm (continuação) 32 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores 2. Modelagem do grupo motopropulsor Você pode agora avançar para o restante do veículo − caixa de câmbio (com engrenagens fixas), engrenagens de eixos, rodas, massa do carro e resistência de condução devida à resistência do ar e ao atrito de rolamento. Primeiro reinicie sua simulação e então construa o seu modelo de grupo motopropulsor, como mostrado na Figura 3. Figura 3: Modelo de grupo motopropulsor completo Tabela 3: Os seguintes novos objetos estão contidos no modelo Número de Elementos Nome da Biblioteca Nome do Objeto Função Símbolo 1 Mechanics / Rotational Mechanics Atrito Rígido Modelagem da embreagem 2 Mechanics / Rotational Mechanics Marcha Relações de transmissão para a marcha selecionada e a engrenagem diferencial 1 Mechanics / Rotational Mechanics Transformação Rotacional Linear As Rodas 1 Mechanics / Linear Mechanics Massa A massa do carro 2 Mechanics / Linear Mechanics Força externa Resistência de condução − resistência do ar e atrito das rodas Você pode renomear os objetos como de costume. Em seguida, os novos modelos de objetos são parametrizados. Tutoriais do SimulationX 33 Tabela 4: Entrada de parâmetros Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros Embreagem • Neste elemento de atrito rotativo, o torque no estado de deslizamento e o torque necessário para romper com o estado adesivo devem ser especificados. O torque de liberação deve ser maior do que o torque máximo entregue pelo motor, de modo que o configuramos em 300 Nm. O torque de des - lizamento é definido para um valor menor. Escolha 100 Nm a fim de torná-lo tão grande quanto o torque do motor na velocidade inicial (800 rpm). Assim, a velocidade do motor se mantém constante até que a embreagem esteja completamente fechada. • Ative o atributo de protocolo para a variável de resultado “State of Friction”, a fim de observar o comportamento do elemento de embreagem durante a simulação. Caixa de Câmbio • Em “Gearbox”, a relação de transmissão para a marcha selecionada tem que ser dada. Selecionamos o transformador de maneira que a relação de engrenagens seja calculada como a relação entre as velocidades de rotação (o tipo é “Gear Ratio om1/om2”): Os índices correspondem aos respectivos conectores. O conector com a seta vermelha é o conector 1. Supondo que o carro tem uma relação de transmissão de 3,32 (83 e 25 dentes) em primeira marcha, o seguinte é inserido no diálogo de parâmetro: Diferencial • A relação de engrenagens diferencial é selecionada da mesma forma como a relação de engrenagem da caixa de câmbio. Use a relação 4, que é razoável para uma engrenagem diferencial. Roda • Aqui devemos especificar a translação do movimento de rotação do sistema de transmissão para o movimento de translação do carro. Esta transformação é realizada nas rodas. Quanto às engrenagens, a relação da velocidade na conexão de translação (ligada à massa do carro) para a velocidade da conexão rotativa (ligada ao diferencial) deve ser determinada. Esta é a razão entre a circunferência da roda (em metros) e o ângulo correspondente (em radianos), isto é, o raio da roda. Selecionando um raio 0,35 m, o seguinte deve ser inserido: (continua) 34 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores Tabela 4: Entrada de parâmetros Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros Observe que no nosso arranjo (Figura 3), a roda é construída “ao contrário”; o conector 2 aponta para o lado do motor, o conector 1 para a massa. MassaCarro • O carro deve ter uma massa de 1400 kg, o que é inserido na caixa de diálogo de parâmetros do elemento CarMass Os valores iniciais para o deslocamento e a velocidade devem ser definidos como zero (e fixados utilizando o pino azul para evitar que o calculador o altere durante o cálculo do valor inicial), a fim de simular uma forma com velocidade e deslocamento iniciais de zero. • Ative os protocolos de atributos para os valores dos resultados “Velocity” e “Acceleration” e defina a unidade de medida de velocidade em km/h. ArrastoAr • Ao se mover, um carro mantém duas forças de resistência importantes: a resistência do ar e o atrito de rolamento. A resistência do ar é ca lculada como C d = 0,31 - coeficiente de resistência do ar, A = 2,2 m2 - área projetiva do carro, - densidade do ar, ν - velocidade do veículo A fórmula acima pode ser digitada diretamente no parâmetro para a força. Uma propriedade especial é explorada a fim de obter a velocidade necessária para o cálculo do arrasto do ar. O SimulationX fornece as variáveis de estado do movimento (deslocamento, velocidade, aceleração) como qualquer outro pa - râmetro ou variável do sistema. Usando o nome do elemento corre spondente, eles podem ser acessados. No nosso modelo de exemplo, usamos a velocidade CarMass.v. Ao digitar os valores, observe que todos eles devem ser dados em unidades de base do SI (que é o caso aqui) AtritoRolamento • A segunda resistência de condução é a força resultante do atrito de rolamento, que é praticamente constante ao longo de intervalos largos da velocidade do veículo. É calculado como (continuação) (continua) Tutoriais do SimulationX 35 Tabela 4: Entrada de parâmetros Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros γ R = 0,01 - coeficiente de atrito de rolamento (estrada de asfalto), m = 1400kg - massa do carro, - Gravidade. Novamente temos que introduzir todos os valores em suas unidades de base SI Nesta etapa, salve o modelo para que você possa reutilizá-lo na parte 2 do tutorial. Agora os testes de aceleração podem ser realizados. Abra as janelas de resultados para o estado do atrito da embreagem, a velocidade de massa do carro e a aceleração da massa do carro. Defina o “Stop Time” da simulação (Menu “Simulation/Settings”) em 5 s e selecione “Start” para começar a simulação. Você vai ver as curvas mostradas nas Figuras 4 e 5. As curvas então são exibidas em quatro janelas. A fim de formar telas comuns, clique no marcador colorido da curva na legenda (canto superior direito do gráfico), arraste-o para a janela de destino (outra exibição do resultado), e solte-o ao liberar o botão do mouse. Figura 4: Estado da embreagem e velocidade do motor A velocidade do motor se mantém constante até que a embreagem esteja completamente fechada. Como você fez o torque de deslizamento tão grande quanto o torque inicial do motor, o torque do motor é totalmente utilizado para a aceleração do carro através da embreagem de atrito e, assim, o motor permanece a uma velocidade constante. Depois que a embreagem é engatada, o carro acelera até que a velocidade máxima do motor seja atingida. A Figura 5 mostra a aceleração do carro da velocidade zero a cerca de 50 km/h. Na fase inicial, a embreagem está patinando e o carro acelera com aceleração constante. Com a embre- agem fechada, a aceleração cai inicialmente, uma vez que não só a massa do veículo, mas também a inércia do volantetêm de ser aceleradas agora (o motor ganha velocidade). A aceleração para quando a velocidade do motor atinge o seu máximo. (continuação) 36 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores Figura 5: Velocidade e aceleração do carro Em seguida, você vai observar a aceleração em marchas mais altas. Como na vida real, as marchas superiores são apenas selecionadas com o veículo em movimento a uma velocidade elevada, de modo que uma velocidade inicial tem de ser aplicada à massa do carro. Para simular esta acele- ração, altere os seguintes parâmetros: Tabela 5: Mudanças de parâmetros Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros Gearbox • Suponha que você está agora em 4a marcha, por exemplo, com uma relação de marchas de 0,97: CarMass • Você vai fazer o carro começar a 100 km/h − não se esqueça de mudar a unidade de medida adequadamente. Agora reinicie a simulação, defina o “Stop Time” da simulação (Menu “Simulation/Settings”) em 30 s e selecione “Start” para começar a simulação novamente. Figura 6: Velocidade e aceleração do carro quando se muda de marcha a 100 km/h Tutoriais do SimulationX 37 Como seria de esperar, a aceleração é menor do que no primeiro exemplo, com a baixa velo- cidade. Uma vez que a velocidade máxima para a marcha é atingida (aqui 170 km/h), a acele- ração cessa. A última experiência realizada com este exemplo é o estudo da influência de arrasto do ar. Antes de começar, congele as curvas de velocidade e aceleração, pressionando o botão na barra de ferramentas das janelas de resultados. Tabela 6: Agora, a resistência do ar é aumentada Modelo de Objeto Entrada de Parâmetros Resistência de condução (Arrasto do ar) • Mude o coeficiente de resistência do ar para um valor significativamente maior. Usamos 0,36 como exemplo Depois de reiniciar a simulação, é possível observar o impacto do aumento da resistência do ar − uma aceleração um pouco menor, o que faz com que a velocidade máxima seja alcançada quase 2s depois. Figura 7: Comparação entre diferentes coeficientes de resistência de ar Parte 2: Simulação de Ruídos da Caixa de Câmbio Na segunda parte do tutorial, vamos voltar nossa atenção para um problema mais especializado − a análise de ruídos da caixa de câmbio. Existem dois tipos de ruído na caixa de velocidades, que devem ser estudados aqui • Chocalhar de dentes • Gemido dos dentes da caixa de câmbio sob carga. O estudo desses efeitos requer um maior detalhe no modelo. Primeiro você tem que usar outro modelo de motor. Os ruídos na caixa de câmbio são excitados pela irregularidade da rotação do motor, que é causada pelas mudanças no torque do cilindro durante a compressão e a 38 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores combustão. Para os ruídos da caixa de velocidades você precisa de um modelo que incorpore folga nas engrenagens (responsável pelo chocalhar) e considere a rigidez e a articulação da engre- nagem (a articulação da engrenagem pode excitar frequências mais elevadas no sistema, que pode ser audível como gemido na caixa de câmbio). 1. Simulação do chocalhar de dentes Você começa a partir do modelo salvo anteriormente na Parte 1 e substitui alguns de seus componentes. Antes de começar você pode fechar as janelas de resultados, a fim de arrumar seu espaço de trabalho. Além disso, primeiro reinicie a simulação, para que você possa editar o seu mo- delo. Rearranje o modelo original (mostrado na Figura 3) de tal forma que se obtenha o novo modelo mostrado na Figura 8. Suponha que a caixa de câmbio é de uma fase (isto é, só existe uma relação de engrenagem entre a entrada da caixa de câmbio e os eixos de saída), como é utilizado em veículos com tração dianteira, por exemplo. Figura 8: Modelo de grupo motopropulsor refinado Os seguintes elementos novos aparecem no modelo: Tabela 7: Novos elementos Número de Elementos Nome da Biblioteca Nome do Objeto Função Símbolo 1 Power Transmission/ Motors and Engines Motores de Combustão O modelo do motor descreve a influência do processo de combustão em cada cilindro do torque fornecido por funções típicas normalizadas. 2 Signal Blocks f (x) Provisão dos sinais do pedal do acelerador e do pedal de embreagem a serem alimentados no motor e na embreagem. 1 Power Transmission/ Couplings and Clutches Disco de Embreagem Embreagem seca de disco único operada por pedal (continua) Tutoriais do SimulationX 39 Tabela 7: Novos elementos Número de Elementos Nome da Biblioteca Nome do Objeto Função Símbolo 1 Mechanics/ Rotational Mechanics Inércia Inércia do disco de embreagem e da entrada da caixa de câmbio; elemento auxiliar para conectar os dois elementos – Embreagem e Caixa de Câmbio 1 Power Transmission/ Transmission Elements Engrenagem Modelo detalhado de um contato de engrenagem incluindo rigidez, amortecimento e folga Você pode renomear os novos objetos como você quiser; na sequência, eles serão chamados pelos nomes mostrados na Figura 8. Como de costume, o modelo deve ser parametrizado − os novos componentes devem ser adaptados e alguns dos existentes devem ser modificados. As modificações necessárias são listadas na tabela seguinte: Tabela 8: Entrada de parâmetros para o elemento modelo Elemento de Modelo Entrada de Parâmetros Motor • Para a parametrização do motor, você precisa saber a potência nominal, a velocidade nominal e o número de cilindros. Os valores nominais aparecem nos pontos de máxima potência de saída do motor. A partir da característica de torque utilizada anteriormente, é possível calcular a curva de potência simplesmente multiplicando a velocidade do motor pelo torque. Não se esqueça de converter a rotação do motor para unidades de rad/s antes do cálculo!! Observa-se que a potência máxima é atingida a 4500 rpm e é de cerca de 99 kW. O motor deve ter 4 cilindros. Então você insere na página de diá- logo de parâmetros 1: Note-se que a limitação a 5000 rpm usada no modelo simples era um pressuposto arbitrário sobre o controle do motor e o elemento motor usado aqui funciona até uma velocidade mais elevada. A fim de alcançar o mesmo comportamento, um controle de velocidade máxima pode ser implementado. Para os experimentos realizados na sequência, isso não é essencial e, portanto, pode ser omitido. Na página de diálogo parâmetros 2: • Defina o torque do motor para 0,35 kgm2 (antes no volante) (continuação) (continua) 40 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores Tabela 8: Entrada de parâmetros para o elemento modelo Elemento de Modelo Entrada de Parâmetros • Relacione a velocidade inicial com “InitialSpeed.F” PedalAcelerador O comportamento do elemento do motor é controlado por um sinal normalizado entre 0 (ausência de sinal de aceleração) e 1 (aceleração total). Você irá executar a nossa experiência com aceleração total, ou seja, um 1 é inserido no diálogo parâmetro: Embreagem Para a parametrização da embreagem, você seleciona os valores típicos de uma embreagem de veículos de passageiros, que corresponde à produção de torque do motor. A embreagem deve ser do tipo seca de disco único, ou seja, com duas superfícies de atrito. Ajustes razoáveis para os restantes parâmetros são: – Diâmetro externo: 220 mm – Diâmetro interno: 130 mm – Coeficiente de atrito estático: 0,8 (este é maior do que os valores típicos, mas não queremos que a embreagem deslize devido a picos de torque, uma vez que esteja fechada) – Valor de atrito deslizante: 0,2 – Força de pressão: 8000 N Todos os outros valores permanecem com suas configurações padrão, como indicado na janela de parâmetros. Os parâmetros são definidos na seção “Parameters” da janela: AtuadorEmbreagem Assim como o motor, a embreagem é acionada por um sinal normalizado − 0 para abertoe 1 para fechado. Se o sinal mudar de 0 para 1, a embreagem fecha automaticamente, controlada pela configuração do parâmetro “Force Engaging Time” da embreagem (nós o deixamos na configuração padrão). A fim de permitir que o motor ganhe um pouco de velocidade antes de a embreagem ser fechada, você troca o sinal de atuação em 0,1s. A maneira mais fácil de executar isto é a exploração de uma expressão lógica. A expressão se t > 0,1 então 1 senão 0 elegantemente define um sinal, que começa em 0 e muda o seu valor para 1 no tempo 0,1s. Isto é inserido no diálogo de parâmetros do sinal de bloqueio. (continua) (continuação) Tutoriais do SimulationX 41 Tabela 8: Entrada de parâmetros para o elemento modelo Elemento de Modelo Entrada de Parâmetros Engrenagens_Embreagem • Defina o parâmetro “Moment of Inertia” para 0,01 kgm2 (representando o disco de embreagem e as peças do motor do lado da caixa de velocidades, mas sendo principalmente um nó auxiliar): • Verifique se “Velocidade Inicial” é definida como zero: CaixaCambio • Neste modelo de objeto, você pode definir uma série de parâmetros e tem uma variedade de opções conforme a rigidez, o amortecimento e o enga ja- mento de dentes são especificados. Para o nosso experimento simples, deixe todos os parâmetros em seus valores padrão exceto para o número de dentes para as duas rodas de engrenagem e as folgas. Estes números são selecionados, de modo a resultar exatamente na mesma relação de engrenagens utilizada para a primeira marcha no modelo na Parte 1 do tutorial: – No de dentes, Roda 1:25 – No de dentes, Roda 2:83 Além disso, especifique uma folga de 0,1 mm • Certifique-se de que “Consideration of Stiffness Change” não esteja marcada. Esta opção será usada em uma experiência posterior. • Agora vá para a página “Results” da janela de parâmetros e ative o atributo de protocolo para as forças normais nas superfícies dos dentes Diferencial • O objeto caixa de velocidades detalhado se comporta como um verdadeiro conjunto de engrenagens. Por conseguinte, o eixo de saída roda em sentido inverso em relação ao eixo de entrada. Este não foi o caso no modelo de veículo simples, ou seja, com a nova configuração, o veículo se moveria para trás na verdade. Como a resistência do ar e as configurações de resistência ao rolamento só funcionam para um movimento para frente, é necessário compensar o sentido inverso de rotação. (continuação) (continua) 42 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores Tabela 8: Entrada de parâmetros para o elemento modelo Elemento de Modelo Entrada de Parâmetros Isto é convenientemente realizado no diferencial, alterando o sinal da relação de engrenagens MassaCarro • Certifique-se de que você redefiniu a velocidade inicial do carro para zero (ela pode ter outro valor a partir de experiências anteriores) e que os atributos de protocolo de velocidade e aceleração estão habilitados Agora você está pronto para executar a simulação. Para este conjunto, defina o tempo de parada da simulação em 5 s e o “Min. Output Step...” (dtProtMin) em 0,0001 s. Isso irá assegurar que componentes de maior frequência sejam exibidas corretamente também. Abra as janelas de resultados para a “Rotatory Speed” do motor e das forças dos dentes da caixa de câmbio. Depois de executar a simulação, você vai ver os resultados exibidos nas Figuras 9 a 10. É claramente visível que a velocidade do motor aumenta, até que a embreagem comece a fechar. Em seguida, a velocidade é reduzida novamente até que a embreagem esteja completa- mente fechada, quando o carro começa a se mover devido ao torque de atrito transmitido pela embreagem. Uma vez que a embreagem esteja completamente fechada, todo o conjunto acelera. Examinando as forças nos dentes, observa-se que há uma força normal à esquerda e sobre a superfície direita do dente. Como existe uma folga na caixa de velocidades, isso significa que as engrenagens chocalham. O chocalhar começa primeiro após a embreagem fechar e, em seguida, mostra uma ressonância a cerca de 2700 rpm, que cessa com velocidades do motor acima de 3300 rpm. Figura 9: Velocidade do volante (continuação) Tutoriais do SimulationX 43 Vamos agora dar uma olhada no processo de chocalhar. Para isso, mova o marcador na legenda de uma das janelas de força para a outra, a fim de formar uma exibição conjunta das duas forças. Depois amplie a visão de modo que você possa ver uma seção na faixa de ressonância. Clique na lupa e amplie a visão da área desejada ou escolha a opção “Settings” de diálogo, vá para a janela “X-axis”, desmarque a opção “Automatic Scaling”, insira 1,8 s e 1,83 s como valores “Min” e “Max” e defina o número de “Ticks” como 3. Agora você vê as curvas mostradas na Figura 12. Obviamente, as engrenagens estão em contato (isto é, há uma força normal) de forma intermitente. No meio existe um período no qual as engrenagens rodam umas em relação às outras e não existem forças normais, pois não há contato. Figura 10: Força normal na superfície direita do dente (lado de acionamento) Figura 11: Força normal na superfície esquerda do dente Figura 12: Forças normais com maior resolução, mostrando o chocalhar dos dentes 44 Tutorial 3 – Simulação de Grupo Motopropulsor e de Veículos Automotores Analisando o período dos sinais de força (os picos se repetem com 11 ms de distância uns dos outros), você pode identificar facilmente as razões para o chocalhar dos dentes. Como você tem um motor de quatro cilindros, há duas ignições por revolução. A cerca de 2800 rpm, esses impulsos aparecem com uma frequência de 93 Hz e, portanto, estão a cerca de 11 ms de di stância um do outro. Você pode medir pontos da curva (e, portanto, períodos neste exemplo), selecionando a curva desejada na legenda (ela é marcada com um triângulo) e clicando com o botão esquerdo no diagrama sem deixar de pressionar. Aparece uma cruz com a mesma coordenada x do ponteiro do mouse e é colocada sobre a curva. As coordenadas atuais do ponto são mostradas na barra de ferramentas. Movendo o mouse você obtém as coordenadas de outros pontos da curva. Este é um exemplo de comportamento indesejado de uma caixa de câmbio. Em um projeto do carro usando SimulationX, você teria visto o problema na fase inicial do projeto e teria sido capaz de tomar medidas para remediá-lo. 2. Análise do gemido da caixa de câmbio Agora você vai fazer uma mudança na caixa de câmbio, o que permite observar um outro tipo de ruído na caixa de câmbio – o gemido −, que é provocado pela engrenagem dos dentes. Para realizar esta simulação, deixe o modelo como está e mudez apenas um parâmetro: Tabela 9: Mudança de parâmetros da caixa de câmbio na página “Parameters” Elemento Entrada de Parâmetros CaixaCambio • Marque a caixa de seleção para a “Consideration of Stiffness Change” no diálogo de parâmetros Isto levará a uma rigidez que depende do número real de dentes envolvidos e do grau de envolvimento. Esta variação da rigidez é periódica com a frequência do trem de engrenagem e pode provocar vibrações no conjunto propulsor. Para a simulação, você tem que dimensionar a janela de saída (como usado na Figura 12) ao longo da direção de força. Desative o “Automatic scaling” no “Y-axis” da página de diálogo “Settings” e insira uma força máxima de 60.000 N. O número de “Ticks” tem de ser alterado para 7, em conformidade os demais dados. Reinicie a sua simulação agora e execute-a novamente. Depois de um tempo, você vai ver as curvas de força do intervalo de tempo selecionado aparecerem na janela de resultados. O resultado é apresentado na Figura 13. Obviamente, existe agora uma componente com uma frequência consideravelmente mais elevada. Medindo a distância entre os picos vizinhos encontra-se aproximadamente 0,85 ms, ou seja, 1,18 kHz como frequência fundamental. A fim de confirmar que o trem de engrenagemocasiona isto, você pode calcular a frequência de engrenagem, que é de 25 dentes por rotação do motor. Isto dá cerca de 1,18 kHz a uma velocidade do motor de 2800 rpm. Tutoriais do SimulationX 45 Figura 13: Forças normais em maior resolução mostrando o chocalhar e o gemido dos dentes Conclusão Agora você está livre para experimentar com os modelos de simulação e alterar parâmetros ou ampliar os modelos com maior detalhe. Isto pode incluir a rigidez, a inércia, o amortecimento de eixos diferentes do conjunto propulsor, a descrição do comportamento dos pneus ou um tipo detalhado de motor refletindo a inércia, a rigidez e o amortecimento do eixo de manivelas, as forças de massa do pistão e modelos para o processo de combustão. Você pode construir muitos elementos detalhados, como um eixo Cardan e vários modelos detalhados de cilindros ou motores com o TypeDesigner e estes podem ser adicionados à coleção de tipos nas biblio- tecas SimulationX. Portanto, você tem a flexibilidade de fazer o seu modelo tão detalhado conforme necessário para a sua simulação e análise de tarefas. Vamos, finalmente, retomar as metas, que deveriam ter sido alcançadas neste tutorial. • Você já sabe como construir modelos de carros e conjuntos propulsores para diferentes metas de simulação. Os elementos mais complexos do modelo geralmente vêm com um conjunto de parâmetros padrão, que muitas vezes você pode deixar inalterados. No entanto, você deve sempre pensar sobre a correção dos parâmetros que você usa, a fim de garantir que o modelo mapeia a realidade com precisão. • Você aprendeu vários métodos para parametrizar objetos - não apenas números, mas também fórmulas matemáticas e expressões lógicas. Além disso, agora você sabe como acessar outras variáveis e parâmetros, fazendo referência a quantidades correspondentes. • Você é capaz de usar blocos de sinal para tornar disponíveis múltiplas variáveis usadas , tais como parâmetros comuns de vários objetos, e você sabe como atribuir significados físicos e unidades a sinais. • Você viu que a quantidade de detalhes no modelo cresceu com a complexidade dos efeitos que eram observados. Aqui vale uma consideração em cada simulação. A crescente complexidade no modelo aumenta o tempo total de simulação. Assim, o modelo deve ser sempre apenas tão complexo quanto necessário para mapear o efeito a ser observado. • SimulationX é uma ferramenta para simulação intuitiva de sistemas, já que modelos com mistura de domínios físicos (em nossos exemplos, mecânica e sistemas de controle) podem ser construídos muito rapidamente. • A abordagem orientada a objetos de SimulationX permite que você modifique a estrutura do modelo dado muito facilmente e o adapte às novas tarefas e especificações. • Os modelos SimulationX refletem claramente a estrutura dos s istemas físicos subjacentes, para que você sempre veja o seu problema do mundo real quando olha para o modelo. 46 Tutorial 4 – Evaporador Superaquecedor Objetivo Um modelo de um permutador de calor simples em duas fases será criado como objetivo deste tutorial. Inicialmente, o modelo será criado exclusivamente para representar o comportamento físico do sistema. Na segunda etapa, os meios para realizar alguns testes serão adicionados. O objetivo do circuito é evaporar a água, em uma primeira fase, e superaquecê-la posteriormente. O sistema modelado pode ser parte de um processo de geração de energia a vapor. Supõe-se que você esteja familiarizado com a funcionalidade básica do SimulationX. Portanto, consulte o “Tutorial 1: Introdução” para uma introdução geral sobre como selecionar elementos das bibliotecas, como conectá-los e introduzir os parâmetros, como executar uma simulação e como abrir janelas de resultados. Parte 1: Sistema de Malha Aberta Crie o modelo SimulationX do evaporador superaquecedor de acordo com a Figura 1. Use os elementos e os nomes (marcador azul entre parênteses) listados na Tabela 1. Você pode alterar o texto e a posição da etiqueta de cada objeto clicando duas vezes em um elemento e selecionando “General/Name ...”. Escreva o nome sem espaços em branco (por exemplo, “superaquecedor”). Alguns elementos devem ser girados antes da ligação. Ao conectar os elementos uns com os outros, você deve lembrar que em SimulationX só é possível conectar as portas de elementos do mesmo tipo. Figura 1: Estrutura do modelo da configuração do Evaporador Superaquecedor O caminho de uma conexão será determinado automaticamente, mas a mudança do caminho é possível a qualquer momento. Para fazer isso, mova o mouse sobre uma conexão enquanto pressiona a tecla “Alt”. O ponteiro do mouse mostra em que direção você pode mover a linha de conexão selecionada. Para cortar uma ligação já existente, clique sobre ela e pressione “Del”. • Modelagem multidomínio • Análise dos resultados ebalanço de testes • Estudos de parâmetros Tutoriais do SimulationX 47 Uma vez que todos os elementos forem conectados corretamente, escolha uma conexão e clique com o botão direito sobre ela. No menu de contexto que aparece, selecione propriedades e o diálogo de propriedades será mostrado. Na aba “Fluid”, o fluido tem de ser alterado de “Air_ IDG” padrão para “Water”. Isso tem de ser feito apenas uma vez para uma conexão arbitrária, já que a informação do fluido é propagada automaticamente para todas as outras ligações dentro do circuito. Tabela 1: Elementos necessários para o circuito na Figura 1 Número de Elementos Nome da Biblioteca Nome do Elemento Símbolo 2 Thermal-Fluid Fonte de pressão (pFonte1) 1 Thermal-Fluid Transformador dinâmico (bomba) 1 Thermal-Fluid Evaporador (evaporador) 1 Thermal-Fluid Trocador de calor (superaquecedor) Depois de ter conseguido criar a estrutura do modelo de acordo com a Figura 1, você tem que inserir os parâmetros para os elementos e ativar o atributo de protocolo para as variáveis que pretende representar graficamente após a simulação. Como quase todos os elementos têm parâ- metros padrão, você só tem que introduzir os parâmetros que são diferentes dos valores padrão. A Tabela 2 apresenta uma visão geral sobre os parâmetros que você tem que inserir. Alguns dos diálogos de parâmetros têm mais de uma página. Tabela 2: Configurações de parâmetros Elemento Entrada de Parâmetro pFonte1 • Deixe todos os valores padrão como estão. Note-se que a caixa de seleção para a qualidade do vapor não é marcada porque o fluido entra no evaporador puramente líquido. (continua) 48 Tutorial 4 – Evaporador Superaquecedor Tabela 2: Configurações de parâmetros Elemento Entrada de Parâmetro Bomba • Deixe o valor padrão para o tipo de transformação: • Mude a configuração do fluxo para fluxo de massa. • Configure o fluxo de massa para 0,6 kg/min. Não se esqueça de mudar a unidade. Evaporador Na aba Global Parameter, deixe o Specification Mode padrão e configure: • Alimentação do calor para 30kW. No SimulationX, ativa-se os atributos do resultado mudando os ícones de protocolo. • Ative os atributos de protocolos para a transferência de calor do lado 1 para 2: Nas outras abas, deixe os valores padrão inalterados. Superaquecedor Na aba Global Parameter, deixe o Specification Mode padrão e configure: • Alimentação do calor para 5kW. • Ative os atributos de protocolo para a transferência de calor do lado 1 para 2: Nas outras abas, deixe os valores padrão inalterados. pFonte2 Página de diálogo “Parameters”: • Deixe a caixa de seleção “Fix pressure” como está, mas desmarque a opção “Fix temperature”. Note-se que a caixa de seleção para a qualidade de vapor também não está marcada porque o fluido vai deixar o sistema aqui, não importa em que fase. Ajuste a pressão para 8 bar. (continuação) (continua) Tutoriais do SimulationX 49 Tabela 2: Configurações de parâmetros Elemento Entrada de Parâmetro Conexao2
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