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A2 Processo Penal Especial - Gabriel Manges

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NOTA DA PROVA: 
CURSO: DIREITO DISCIPLINA: PROCESSO PENAL 
ESPECIAL 
PROFESSORA: RENATA 
GRANHA 
ASSINATURA DO(A) 
ALUNO(A): 
NOME: GABRIEL MANGES COELHO 
DATA: 22.06.2022 TURMA - noite MATRÍCULA: 20191102977 
INSTRUÇÕES DA PROVA 
1. PROVA OBJETIVA SEM QUALQUER TIPO DE CONULTA – 1,0 PONTO CADA ACERTO 
2. PROVA SUBJETIVA COM CONSULTA SOMENTE À LEGISLAÇÃO SECA – ATÉ 2,0 PONTO CADA UMA 
3. A ÚLTIMA QUESTÃO SUBJETIVA É OPTATIVA E RECEBERÁ ATÉ 1,0 PONTO EXTRA NA PROVA 
PARA O ALUNO QUE REALIZAR 
 
1. Acerca de nulidades, recursos e habeas 
corpus, assinale a opção correta à luz do 
entendimento dos tribunais superiores. 
a) É nula a sentença proferida de forma oral na 
audiência e registrada em meio audiovisual sem 
a juntada aos autos da transcrição integral. 
b) A nulidade decorrente da ausência de 
intimação, pessoal ou por diário oficial, da data 
de julgamento do recurso pode ser arguida a 
qualquer tempo. 
c) A intimação pessoal da Defensoria Pública 
quanto à data de julgamento de habeas 
corpus só é necessária se houver pedido 
expresso para a realização de sustentação 
oral. 
d) O habeas corpus não é admitido para 
impugnar as medidas cautelares de natureza 
criminal diversas da prisão por não haver ofensa 
ou ameaça à liberdade de locomoção. 
e) Admite-se habeas corpus contra decisão que 
apenas autoriza visita pelo parlatório, negando o 
direito de familiar de preso internado em unidade 
prisional de ter encontro direto. 
 
2. Eventual irregularidade na informação acerca 
do direito de permanecer em silêncio ao sujeito 
capturado em flagrante delito é causa de: 
a) inexistência do ato jurídico; 
b) nulidade absoluta; 
c) nulidade relativa; 
d) anulabilidade; 
e) irregularidade. 
 
3. Dos recursos abaixo arrolados qual é, em 
regra, o de uso exclusivo da defesa? 
a) Apelação. 
b) Recurso em sentido estrito. 
c) Embargos infringentes. 
d) Todas as respostas acima estão incorretas. 
 
4. Qual é o recurso cabível no caso do magistrado 
não receber a denúncia ou a queixa? 
a) Apelação. 
b) Correição parcial. 
c) Recurso em sentido estrito. 
d) Habeas corpus. 
 
5. O recurso terá efeito regressivo quando: 
a) transferir para instância superior do 
conhecimento de determinada questão. 
b) funcionar como condição suspensiva de 
eficácia de decisão, que não pode ser executada 
até que ocorra o seu julgamento. 
c) estender os demais corréus a decisão proferida 
em seu julgamento. 
d) possibilitar a retratação ao prolator da 
decisão, que pode alterá-la ou revogá-la 
inteiramente. 
 
6. A revisão dos processos findos será admitida: 
I - quando a sentença condenatória for contrária 
ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos 
autos; 
II - quando a sentença condenatória se fundar em 
depoimentos, exames ou documentos 
comprovadamente falsos; 
III - quando, após a sentença, se descobrirem 
novas provas de inocência do condenado ou de 
circunstância que determine ou autorize 
diminuição especial da pena. 
IV - A revisão poderá ser requerida somente 
antes da extinção da pena. 
a) Somente uma está correta 
b) Somente duas estão corretas 
c) Três estão corretas 
d) Todas estão corretas 
 
 
 
 
 NOTA DA PROVA: 
CURSO: DIREITO DISCIPLINA: PROCESSO PENAL 
ESPECIAL 
PROFESSORA: RENATA 
GRANHA 
ASSINATURA DO(A) 
ALUNO(A): 
NOME: GABRIEL MANGES COELHO 
DATA: 22.06.2022 TURMA - noite MATRÍCULA: 20191102977 
 
PROVA SUBJETIVA – questões valendo até 2,0 cada uma 
1. Em 03 de outubro de 2021, na cidade de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, Lauro, 33 anos, que é 
obcecado por Maria, estagiária de uma outra empresa que está situada no mesmo prédio em que fica o seu 
local de trabalho, não mais aceitando a rejeição dela, decidiu que a obrigaria a manter relações sexuais 
com ele, independentemente da sua concordância. Confiante em sua decisão, resolveu adquirir arma de 
fogo de uso permitido, considerando que tinha autorização para tanto, e a registrou, tornando-a regular. 
Precisando que alguém o substituísse no local do trabalho no dia do crime, narrou sua intenção criminosa 
para José, melhor amigo com quem trabalha, assegurando-lhe que comprou a arma exclusivamente para 
ameaçar Maria a manter com ele conjunção carnal, mas que não a lesionaria de forma alguma. Ainda 
esclareceu a José, que alugara um quarto em um hotel e comprara uma mordaça para evitar que Maria 
gritasse e os fatos fossem descobertos. Quando Lauro saía de casa, em seu carro, para encontrar Maria, 
foi surpreendido por viatura da Polícia Militar, que havia sido alertada por José sobre o crime prestes a 
acontecer, sendo efetuada a prisão de Lauro em flagrante. Em sede policial, Maria foi ouvida, afirmando, 
apesar de não apresentar documentos, que tinha 17 anos e que Lauro sempre manteve comportamento 
estranho com ela, razão pela qual tinha interesse em ver o autor dos fatos responsabilizado criminalmente. 
Após receber os autos e considerando que o detido possuía autorização para portar arma de fogo, o 
Ministério Público denunciou Lauro apenas pela prática do crime de estupro qualificado, previsto no Art. 
213, §1º c/c Art. 14, inciso II, c/c Art. 61, inciso II, alínea f, todos do Código Penal. O processo teve 
regular prosseguimento, mas, em razão da demora para realização da instrução, Lauro foi colocado em 
liberdade. Na audiência de instrução e julgamento, a vítima Maria foi ouvida, confirmou suas declarações 
em sede policial, disse que tinha 17 anos, apesar de ter esquecido seu documento de identificação para 
confirmar, apenas apresentando cópia de sua matrícula escolar, sem indicar data de nascimento, para 
demonstrar que, de fato, era Maria. José foi ouvido e também confirmou os fatos narrados na denúncia, 
assim como os policiais. O réu não estava presente na audiência por não ter sido intimado e, apesar de seu 
advogado ter-se mostrado inconformado com tal fato, o ato foi realizado, porque o interrogatório seria 
feito em outra data. Na segunda audiência, Lauro foi ouvido, confirmando integralmente os fatos narrados 
na denúncia, mas demonstrou não ter conhecimento sobre as declarações das testemunhas e da vítima na 
primeira audiência. Na mesma ocasião, foi, ainda, juntado o laudo de exame do material apreendido, o 
laudo da arma de fogo demonstrando o potencial lesivo e a Folha de Antecedentes Criminais, sem outras 
anotações. Encaminhados os autos para o Ministério Público, foi apresentada manifestação requerendo 
condenação nos termos da denúncia. Em seguida, a defesa técnica de Lauro foi intimada, em 04 de 
setembro de 2018, terça-feira, sendo quarta-feira dia útil em todo o país, para apresentação da medida 
cabível. Considerando apenas as informações narradas, na condição de advogado(a) de Lauro, Aponte a 
peça cabível, indique dispositivo de previsão e o prazo final da medida, de acordo com o CPP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NOTA DA PROVA: 
CURSO: DIREITO DISCIPLINA: PROCESSO PENAL 
ESPECIAL 
PROFESSORA: RENATA 
GRANHA 
ASSINATURA DO(A) 
ALUNO(A): 
NOME: GABRIEL MANGES COELHO 
DATA: 22.06.2022 TURMA - noite MATRÍCULA: 20191102977 
 
 
 
2. Flávio figurava como indiciado em procedimento em que se investigava a prática do crime de 
concussão. Após não mais ter disponíveis outros meios de investigação, o Ministério Público formulou 
requerimento de interceptação das conversas telefônicas de Flávio, sendo o pedido deferido pela 
autoridade judicial pelo prazo de 10 dias. No período interceptado, todas as conversas de Flávio foram 
transcritas. Em uma das conversas interceptadas, Flávio mantinha contato com seu advogado João e 
confessava a autoria do crime de concussão, solicitando orientação jurídica, sendo possível perceber que 
João não teria qualquer conhecimento anterior sobre aquela prática delitiva. A partir do teor das 
transcrições das conversas de Flávio, o Ministério Público ofereceu denúncia em desfavor do mesmo,imputando-lhe a prática do crime previsto no Art. 316 do Código Penal. Ao tomar conhecimento da 
denúncia, Flávio contata seu advogado, que tem acesso ao procedimento, inclusive ao teor das 
transcrições obtidas a partir da interceptação das conversas telefônicas. Durante a instrução, após 
requerimento do Ministério Público, o juiz determina, sem anuência do acusado e de sua defesa técnica, 
que seja realizada perícia de voz em Flávio para confirmar que ele seria um dos interlocutores da 
conversa, intimando-o para apresentar gravação a servir de paradigma para o exame. Considerando 
apenas as informações expostas, responda, na condição de advogado(a) de Flávio, ao item a seguir. Está 
correta a decisão do magistrado que determinou a realização da perícia de voz, com apresentação de 
gravação que servisse de paradigma à perícia? Justifique, fundamente e apresente a solução técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NOTA DA PROVA: 
CURSO: DIREITO DISCIPLINA: PROCESSO PENAL 
ESPECIAL 
PROFESSORA: RENATA 
GRANHA 
ASSINATURA DO(A) 
ALUNO(A): 
NOME: GABRIEL MANGES COELHO 
DATA: 22.06.2022 TURMA - noite MATRÍCULA: 20191102977 
 
3. QUESTÃO EXTRA – VALENDO 1,0 PONTO PARA QUEM DESEJAR FAZER! 
 
Os textos acima, de diferente natureza (literário, o de Guimarães Rosa; técnico-jurídico, o da petição na 
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 178), tratam das possibilidades de relação 
amorosa entre os seres humanos, da ordenação dessas relações pelo Direito, que hoje referenda as relações 
heterossexuais e nega reconhecimento às homossexuais, e do impacto desse reconhecimento, ou desse 
não reconhecimento, na autoestima das pessoas. Quais dos argumentos manejados na ADPF atuam para 
superar a rigidez da fórmula jurídica que só reconhecia a união estável entre “homem e mulher" (CRFB, 
art. 226, §3º)? 
a) O argumento da eficácia jurídica, que afirma a necessidade de o Direito refletir a sociedade. 
b) O argumento majoritário, que impõe ao Direito acompanhar o comportamento da maioria das pessoas. 
c) O argumento do positivismo jurídico, que considera a lei como moral positiva. 
d) O argumento da dignidade humana, que impõe reconhecimento da igual dignidade de todas as 
pessoas. 
e) O argumento da moral, que deve chancelar as tradições prevalecentes na sociedade.

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