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PROCESSO DE EXECUÇÃO FEITO

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Universidade Veiga de Almeida 
Aluno: Gabriel Manges Coelho 
Matrícula:20191102977 
 
 
CASO 01: A sentença proferida pelo Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca 
de Varre e Sai condenou a empresa CELL LTDA a pagar a USB S/A indenização 
por danos materiais decorrentes da quebra de um contrato. O valor da 
indenização seria apurado em liquidação por procedimento comum. 
 
Houve a interposição de recurso de apelação, porém a sentença foi 
confirmada pelo Tribunal de Justiça, transitando em julgado. 
 
A USB S/A requereu fosse procedida a liquidação, tal como definida na 
sentença. O juiz entendeu por autorizar a realização da liquidação, porém 
considerou que melhor seria que liquidação se desse por arbitramento, pois mais 
apropriada ao fim pretendido. 
 
A CELL LTDA alegou que a modalidade de liquidação estava fixada na 
sentença, a qual teria transitado em julgado, produzindo coisa julgada, e não 
poderia ser modificada. Disse, ainda, que a liquidação deveria ser por 
procedimento comum, pois pretendia alegar e provar fatos novos que 
comprovariam que ela não era a culpada pela quebra do contrato e pelos danos 
materiais em que fora condenada. 
 
As alegações e o objetivo da CELL LTDA encontram amparo no 
ordenamento jurídico? 
 
A liquidação sua ocorrência quando já houve sentença condenatória, ao que 
pese, sobre as alegações da CELL LTDA, requerendo liquidação por 
procedimento comum, para provar com novos fatos que não foi responsável pela 
quebra de contrato, nos moldes do § 4° do art. 509 do CPC/15, não possui 
amparo jurídico, já que na liquidação de sentença o objetivo é a concretização 
do objeto da ação nos casos onde não foi possível a formulação de pedido 
líquido e certo, e tendo ocorrido trânsito em julgado, de acordo o que dispõe o 
art. 508 do CPC/15, não será possível a discussão de mérito. Todavia, a 
sentença dada pelo juiz para liquidar a sentença por meio de arbitramento, 
também fora equivocada, uma vez que USB S/A requereu que a liquidação 
continuasse tal como fora definida (sumula 344 STJ) em sentença, não 
ofendendo a coisa julgada cabendo ao juiz deferir ou indeferir o requerimento 
para a devida apuração de valores, como indica o § 2° do art. 509 do CPC. Deste 
modo a liquidação deverá ser realizada por procedimento comum, nos moldes 
do art. 511 do CPC/15. 
 
CASO 02: Em uma ação de indenização por danos morais foi proferida a 
sentença condenado o Réu ao pagamento de R$ 20.000,00. Houve apelação, a 
qual foi recebida no duplo efeito. 
 O autor requereu o cumprimento provisório de sentença e o juiz dispensou a 
apresentação de caução. 
O executado alegou e comprovou que a dispensa da caução poderia resultar em 
manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação, pois era notório 
que o exequente não detinha bens para ressarcir o executado, caso sobreviesse 
decisão que modificasse ou anulasse a sentença objeto da execução. O juiz 
manteve a dispensa. 
 
O processamento do cumprimento provisório de sentença foi 
regular? 
 
Tendo em vista que o recurso teve duplo efeito, nos termos do art. 1.012 § 2º do 
CPC, o apelado poderá pleitear o cumprimento provisório imediatamente após o 
anúncio da sentença. No entanto, de acordo com os artigos 3º e 4º do mesmo 
Código, isso não exclui a possibilidade de aumentar o efeito da suspensão. 
Portanto, a execução provisória da sentença desistiu da apresentação do 
depósito, embora não tenha abordado a cláusula do art. Levando em 
consideração as evidências de graves riscos levantados pelo devedor em 
relação à referida renúncia, o parágrafo único do artigo 521 do CPC. Nesse 
sentido, conforme o art. 520 IV, do CPC, tendo em vista que o presente caso não 
demonstrou a existência das hipóteses previstas no art. 520 IV, não é norma 
manter a execução provisória da sentença para dispensar a garantia. 521 CPC, 
então o título está isento. Portanto, de acordo com o artigo 1º, o réu apresentou 
reclamação interna. 1.021 e seu § 1º, CPC, a decisão proferida em apelação.

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